Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2008
Título: As doenças do nosso
século - As curas que a Bíblia oferece
Comentarista: Wagner dos Santos Gaby
Lição 13: Cristo, única
esperança desta geração
Data: 28 de
Setembro de 2008
TEXTO ÁUREO
“Ora, o Deus de esperança vos encha de
todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do
Espírito Santo” (Rm 15.13).
VERDADE PRÁTICA
A
esperança do cristão não é vã como a dos ímpios. Seu fundamento está nas
promessas de Deus e na fidelidade de nosso Senhor Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 13.13
As três virtudes do
cristianismo: fé, esperança e amor
Terça - 1 Pe 1.3
O crente foi gerado
para uma viva esperança
Quarta - Sl 146.5
Bem-aventurado
aquele cuja esperança está no Senhor
Quinta - Lm 3.26
Bom é ter esperança
e aguardar em silêncio a salvação do Senhor
Sexta - Rm 5.5
A esperança não
traz confusão
Sábado - Rm 8.24
A esperança que se
vê não é esperança
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 8.18-25.
18 - Porque para mim tenho por certo que as
aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há
de ser revelada.
19 - Porque a ardente expectação da criatura
espera a manifestação dos filhos de Deus.
20 - Porque a criação ficou sujeita à vaidade,
não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
21 - na esperança de que também a mesma
criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória
dos filhos de Deus.
22 - Porque sabemos que toda a criação geme e
está juntamente com dores de parto até agora.
23 - E não só ela, mas nós mesmos que temos as
primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a
saber, a redenção do nosso corpo.
24 - Porque, em esperança, somos salvos. Ora a
esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?
25 - Mas, se esperamos o que não vemos, com
paciência o esperamos.
INTERAÇÃO
Professor, chegamos ao final de mais
um trimestre. Durante esse período enfrentamos grandes desafios, educamos,
formamos opiniões, incentivamos os alunos à piedade cristã e cumprimos a nossa
missão. Deus o abençoe pelo seu esforço e dedicação neste ministério. Às vezes,
parece que estamos lutando sozinhos, ou remando contra a maré, mas há muitos
outros servos de Deus cumprindo, assim como nós, esta gloriosa missão
educacional. Não desanimes! Como recomendou Paulo ao jovem ensinador Timóteo:
“Persiste em ler, exortar e ensinar”, (1 Timóteo 4.13). No próximo trimestre
estaremos juntos mais uma vez, conforme a graça e direção de nosso Senhor Jesus
Cristo.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Descrever as esperanças desta
geração.
·
Interceder por esta geração.
·
Confiar unicamente em Cristo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
para que o aluno aprenda de modo eficiente, é necessário um conjunto de
operações didáticas. Essas ações pedagógicas incluem: 1) da parte do professor: a) domínio do assunto; b) método didático; c)
planejamento da aula; d) adequação significativa do conteúdo ministrado à
realidade do educando; e) linguagem didática; 2) da parte do aluno: a) interesse e disposição para aprender; b)
desenvolvimento das atividades sugeridas; c) empatia com o professor; 3) da parte do ambiente de
ensino: a) salas adequadas; b) disposição
da mobília; c) ambiente acolhedor; d) estímulos visuais e cognitivos.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Esperança: Ato de esperar o que se deseja.
A
palavra “esperança” está relacionada a duas virtudes do cristianismo: fé e amor
(1 Co 13.13). No Antigo e Novo Testamento, o termo procede de uma raiz cujo
significado é “esperar”, “ter expectativa”, e “aguardar”. Diz respeito à pessoa
que aguarda com fé e paciência a provisão ou a salvação do Senhor (Gn 49.18; Sl
39.7; 62.5; Is 40.31; At 24.15; Hb 10.23; 1 Pe 1.21). A explicação mais
convincente acerca da esperança está em Romanos 8.24, que diz: “Porque, em
esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o
que alguém vê, como o esperará?”.
I. AS PRETENSAS ESPERANÇAS DESTA
GERAÇÃO
1. Esperança nas riquezas (Jó 31.24;
At 16.19; 1 Tm 6.17). O homem pós-moderno tem posto sua esperança nas
incertezas dos bens materiais. Imagina que através do vil metal poderá realizar
seus sonhos, desejos e projetos. Todavia, mais cedo ou mais tarde, acaba se
deparando com problemas que não podem ser resolvidos através das riquezas; e
assim, perde o sossego e a paz (Ec 2.11,18-26). Por isso, o apóstolo Paulo
admoesta taxativamente os cristãos ricos: “Não ponham a esperança na incerteza
das riquezas, mas em Deus” (1 Tm 6.17). Atentemos para o que nos ensinam as
Sagradas Escrituras: “Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos
reverdecerão como a rama” (Pv 11.28).
2. Esperança na fraternidade humana. A
esperança de muitos humanistas, pedagogos, filósofos e líderes de ONGs está
fundamentada na educação, fraternidade, cooperação e tolerância entre as
pessoas. De fato, esses valores são elogiáveis e necessários a qualquer
civilização. Os homens devem buscar esse ideal, assim como o faz a Igreja de
Cristo através do poder do Evangelho (Rm 1.16). Porém, a esperança por uma
sociedade mais justa e menos violenta, mais humana e menos individualista não
pode ser sustentada na crença de que o homem por si mesmo seja capaz de criar
um paraíso terrestre, como inutilmente crêem os humanistas. Lembremo-nos de que
a Bíblia condena aqueles que confiam plenamente no homem em vez de confiarem em
Deus (Jr 17.5). O erro desses projetos está em colocar o homem como o centro de
todas as coisas, em vez de sujeitá-lo a Deus, como o transformador da vida
humana. Diz a Bíblia: “Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é
o Senhor” (Jr 1 7.7).
3. Esperança no desenvolvimento
sustentável. A população mundial cresceu vertiginosamente nos
últimos trinta anos. Consequentemente, o mundo tornou-se um lugar mais
industrializado e com grandes concentrações de pessoas nos centros urbanos.
Porém, o desenvolvimento econômico e industrial trouxe consequências
indesejáveis à natureza: poluição, desmatamento, efeito estufa, degelo, entre
outras calamidades. A ganância do homem esgota, a cada década, os recursos
naturais que tornam possível a existência humana na Terra. Diante desse quadro
apocalíptico, têm surgido movimentos e instituições que asseguram que a
esperança para o homem e a Terra é o desenvolvimento sustentável, isto é, o
desenvolvimento humano, industrial e tecnológico sem prejuízo ao meio ambiente.
Quando
o homem conserva e administra os recursos naturais, está obedecendo a um
mandamento divino (Gn 1.28-30; 2.20; 3.17,18). Nós, cristãos, compreendemos e
aceitamos nossas responsabilidades pessoais e coletivas quanto ao cuidado que
devemos ter com o Planeta. Todavia, tudo isso entendemos como um mandamento
divino, e não como nossa única esperança. Nossa verdadeira esperança está em
Cristo, que em breve redimirá, não apenas os filhos de Deus, mas toda a Criação
(Rm 8.19-23).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A
geração pós-moderna firma, em vão, suas esperanças nas riquezas, na
fraternidade humana e no desenvolvimento sustentável.
II. CRISTO, ESPERANÇA DESTA GERAÇÃO
Durante
este trimestre temos estudado as principais doenças que castigam este século:
ansiedade, medo, depressão, consumismo, ambição, angústia, culto ao corpo,
drogas, inversão de valores e mundanismo. Vimos que apesar das advertências
divinas, os homens continuam buscando soluções nas ciências, nas tecnologias,
nas culturas, nas ideologias e, especialmente, nas religiões. Embora não se
negue que haja certo valor intrínseco em algumas dessas soluções, se comparadas
ao que Cristo realiza espiritual, psíquica e moralmente no homem, elas não
passam de muletas. Cristo é a única solução, segura e definitiva, para este
século enfermiço!
1. Em Cristo está a libertação do
pecado (Jo 8.32,36). Há vários remédios que auxiliam no tratamento de
algumas enfermidades como a ansiedade, o estresse e a depressão, no entanto, a
cura definitiva está em Cristo. Jesus é o único que remove a causa de todos os
males, o pecado, e desfaz todas as obras do Diabo (Jo 8.36; 1 Jo 3.8). O pecado
é a origem de todo e qualquer desajuste físico, emocional ou espiritual (Rm
3.23). O homem, para ser verdadeiramente livre, precisa ser tratado e curado
definitivamente do pecado, essa doença mortal, ignorada pela ciência, não
reconhecida pela psicologia e desprezada pela educação.
2. Em Cristo está a libertação das
doenças da alma. Jesus Cristo é o único remédio eficaz contra as
doenças da alma. Ao tratar do enfermo, ele oferece: a) alívio para o oprimido e cansado (Mt 11.28,29); b) libertação para o escravo do pecado e dos vícios (Jo 8.32,36);
c) paz para o ansioso e angustiado (Mt 6.25; Jo 14.1, 27;
16.33); d) contentamento para o consumista (Mt 6.19-34); e) perdão para o pecador (1 Jo 1.7); f) certezas para o cético (Jo 3.4-21; 10.38); g) esperança para os desafortunados (Mt 5.3-12); e h) cura para os doentes (Mt 8.16,17). Jesus sara a todos,
indistintamente!
3. Em Cristo está a esperança para
esta geração. A presente geração está presa ao relativismo, ao
materialismo e às doenças emocionais, espirituais e morais. A crise é tão
profunda que as pessoas desconfiam das instituições e das autoridades públicas,
privadas e religiosas. Tateiam de um lado a outro à procura de um porto ou de
águas tranqüilas para aportar, mas encontram apenas o individualismo, a
ganância, a violência, o descaso e a opressão. Em quem confiar? Em que porto
deve o homem ancorar suas esperanças? Na filosofia? Quantas existem e mesmo
assim não se sabe em qual delas acreditar. No desenvolvimento tecnológico? Nos
homens? Estes há muito perderam os rumos da ética, misericórdia, bondade e
respeito pelo outro. Na ciência? Parece que ela serve mais aos propósitos das
grandes corporações que ao interesse dos indivíduos. No misticismo religioso?
Este se tornou irracional, incapaz de sustentar o juízo e a fé nos pêndulos de
suas doutrinas. A constatação simples e incontestável é que: O homem sem Deus vive
sem esperança ou em esperança vã (Jó 8.13; 11.20; 27.8; Ef 2.12; 1 Ts 4.13). A
única esperança para esta geração está na Pessoa bendita de nosso Senhor Jesus
Cristo, Deus único e Salvador, Todo-Poderoso (1 Tm 1.1). Ele é o “Deus de
esperança” que nos enche “de todo gozo e paz em crença, para que abundeis em
esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rm 15.13; 2 Ts 2.16). O evangelho
que pregamos é a anunciação da esperança, em Cristo, para uma geração em
desespero (Cl 1.5,23, 27).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Em
Cristo está a libertação do pecado, das doenças da alma e a esperança desta
geração.
CONCLUSÃO
Como
constatamos durante este trimestre, a sociedade em que vivemos está enferma.
Cristo é o único e eficiente remédio contra os males que adoecem as nações.
Nossa geração não precisa de mais cultura, mais tecnologia, mais filosofia e
mais ciência. Necessita sim, de Cristo Jesus nosso Senhor. “Salvai-vos desta
geração perversa” (At 2.40).
VOCABULÁRIO
Enfermiço: Que
anda sempre enfermo.
Expectativa: Esperança fundada em supostos direitos, probabilidades ou promessas.
Intrínseco: Que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio.
Expectativa: Esperança fundada em supostos direitos, probabilidades ou promessas.
Intrínseco: Que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PIPER, J.; TAYLOR,
J. A
supremacia de Cristo em um mundo pós-moderno. RJ: CPAD, 2007.
EXERCÍCIOS
1. Cite
três pretensas esperanças desta geração.
R. Nas
riquezas, na fraternidade humana e no desenvolvimento sustentável.
2. Descreva
a mensagem de Paulo àqueles que põem sua esperança nas riquezas.
R. “Não
ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus” (1 Tm 6.17).
3. Qual
a origem de toda e qualquer doença?
R. O
pecado.
4. Quem
é a única esperança para esta geração?
R. Cristo
Jesus.
5. Faça
um breve relato de sua experiência ao estudar as lições deste trimestre.
R. Resposta
pessoal. (Professor, verifique).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Apologético
“A verdade e a supremacia de Cristo
Não
há nenhuma dúvida de que a cultura contemporânea está em crise, precipitando-se
rumo à destruição. Questões que antes eram consideradas assuntos definidos
agora vêm à tona. Há cem anos, seria difícil prever um debate genuíno sobre a
natureza e a definição do casamento, a moralidade de matar-se uma criança em
meio a um processo de parto, ou se um homem é ‘religioso demais’ para
desempenhar um cargo no serviço público. No entanto, estas questões não somente
estão sendo debatidas, mas praticadas. O casamento entre homossexuais está
tendo lugar, o aborto é um procedimento comum, e os candidatos na política
regularmente sujeitam as suas convicções ao comando daqueles que os manipulam”.
(PIPER, J.; TAYLOR,
J. A
supremacia de Cristo em um mundo pós-moderno. RJ: CPAD, 2007, p.53.)
APLICAÇÃO PESSOAL
“O Senhor dará força ao seu povo; o
Senhor abençoará o seu povo com a paz” (Sl 29.11). O Senhor dá força
inigualável ao seu povo. Força que procede não da correnteza das águas, ou do
sopro forte do vento, mas da sua bondade e misericórdia. A força do Senhor
sobre você é uma bênção inaudita.
Ser abençoado pelo Senhor é ser
contemplado pela sua bondade. O Senhor lhe dá tudo o que é bom. Uma simples
brisa que sopra no rosto em pleno verão; o singelo perfume da flor na
primavera; tudo demonstra a benignidade do Senhor.
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PAZ DO SENHOR
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