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sábado, 30 de maio de 2015

Lições Bíblicas CPAD 2º Trimestre de 2007 As portas do inferno



         Lições Bíblicas CPAD  2º Trimestre de 2007

Título: Tempos Trabalhosos - Como enfrentar os desafios deste século
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima


Lição 7: As portas do inferno
Data: 20 de Maio de 2007

TEXTO ÁUREO

Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18).

VERDADE PRÁTICA

Através dos tempos, as ações malignas contra a Igreja do Senhor tem atingido muitos de seus servos, mas não prevaleceram, segundo a promessa de Jesus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - At 6.8-15
Preso por causa do evangelho


Terça - 1 Co 1.18
Loucura para os que se perdem


Quarta - Sl 37.10
O ímpio desaparecerá


Quinta - Sl 2.1-4
Deus zombará dos ímpios


Sexta - Lv 18.22
Abominação ao Senhor


Sábado - Is 10.1
Legisladores injustos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 4.1-4.

1 - E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus,
2 - doendo-se muito de que ensinassem o povo e anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos.
3 - E lançaram mão deles e os encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois era já tarde.
4 - Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.

INTERAÇÃO

Professor, nesta lição estudaremos as várias formas de ataques que a Igreja de Cristo tem sofrido durante os séculos. Vários são os “martelos” que tentam, em vão, esmagar a Noiva de Cristo. Entre eles estão alguns teólogos, governantes, religiosos e tantos outros que tentam macular a Igreja de Cristo e impedir seu crescimento. Porém, foi o Senhor Jesus quem garantiu a vitória da sua Igreja (Mt 16.18). Essa verdade é bálsamo para a vida de cada cristão. Somos parte de uma instituição divina, criada para vencer. Sigamos então avante!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Refutar os falsos ensinos do liberalismo teológico.
  • Descrever os tipos de perseguições que a Igreja tem enfrentado.
  • Explicar o porquê de a Igreja prosseguir vitoriosa.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, utilize como recurso didático o quadro abaixo. Com exceção da última coluna, reproduza o gráfico de acordo com os recursos disponíveis em sua igreja. O objetivo é apresentar o pensamento principal de cada teólogo e pedir que os alunos os refutem de acordo com as Escrituras. Somente no final, depois de ouvir a contestação do educando, é que as referências da última coluna deverão ser lidas por toda a classe.


COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave
Perseguição: Tratamento injusto e cruel infligido contra uma pessoa ou instituição.

A Igreja do Senhor Jesus Cristo, ao longo de sua história, sempre teve de enfrentar muitas perseguições. As artimanhas do inferno contra a Igreja visam frustrar o plano divino para a salvação da humanidade. Mas, felizmente, em todos os tempos, vem se cumprindo o que disse nosso Senhor em sua Palavra: “... as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

I. A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA

1. Perseguição do judaísmo (At 4.1-7). O início da perseguição dos judeus contra a igreja se deu quando Pedro e João, em o nome de Jesus, curaram um coxo de nascença que ficava esmolando à “porta do templo chamada Formosa” (At 3.2). Naquele episódio, os apóstolos foram presos (At 4.3), mas muitas pessoas creram, elevando o número dos cristãos a quase cinco mil (At 4.4). A igreja primitiva sofreu muito com as prisões, ameaças e mortes, mas nada disso impossibilitou seu extraordinário crescimento (At 5.19,29; 6.8-15).
2. Perseguições religiosas ha era pós-apostólica. Nesse período da igreja, os imperadores romanos intentaram, com crueldade, varrer o Cristianismo da face da terra. Apesar de não realizarem seus intentos malignos, a perseguição nunca cessou. Nos últimos séculos, em muitos lugares, inclusive no Brasil, os crentes em Cristo continuam sendo cruelmente perseguidos por causa do evangelho. No interior de nosso país, houve casos em que se negava pão, água e leite para filhos dos evangélicos.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

A igreja primitiva sofreu toda a sorte de perseguição, mas cresceu e se expandiu vitoriosamente.

II. A PERSEGUIÇÃO TEOLÓGICA

Abertamente, ou de maneira sutil, “as portas do inferno” vêm tentando prevalecer contra a Igreja do Senhor por meio de certos movimentos teológicos liberais.
1. Liberalismo e modernismo teológico. São movimentos teológicos liberais que conspiram contra os fundamentos doutrinários da fé cristã, esposados nas Escrituras Sagradas. Vejamos o que pensam os teólogos não-ortodoxos abaixo.
a) Friedrich Scheleiermacher (1768-1934). Teólogo alemão. Ele ensinou que “não há religiões falsas e verdadeiras. Todas elas, com maior ou menor grau de eficiência, têm por objetivo ligar o homem finito com o Deus infinito, sendo o Cristianismo a melhor delas”. A Bíblia, porém, afirma que Jesus é o único caminho.
b) Paul Tillich (1886-1965). Este teólogo alemão chegou ao ponto de dizer “Deus não existe... Deus não é um ser, mas um poder de ser. É o fundamento de todo o ser, porém, não é objetivo nem sobrenatural...”. Ele ensinava que o Deus da Bíblia é fictício. Mas a Palavra de Deus é enfática: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso” (Gn 17.1b); “Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus” (1 Sm 2.2).
c) Rudolf Bultmann (1884-1976). Para ele, a Bíblia está cheia de mitos. Conforme ensinou, pode-se crer em Jesus como Salvador, sem ter de crer em sua concepção virginal, ressurreição, ou segunda vinda.
Segundo ele, é impossível alguém crer na luz elétrica e nos avanços da Medicina e acreditar nos milagres do Novo Testamento. A Bíblia, contudo, sustenta: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem...” (1 Co 1.18,23; 2.14; 3.19).
d) Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955). Para este sacerdote jesuíta francês, o evangelho deve modernizar-se, adaptando-se aos conhecimentos científicos. Pierre foi o defensor da teoria da evolução teísta, segundo a qual Deus criou a vida, mas ela evoluiu por si mesma. No entanto, esta é a verdade que as Escrituras encerram: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Ele fez todas as coisas pelo poder de sua Palavra (Gn 1.1-28; Hb 1.1-3).
2. Conseqüências do liberalismo teológico. Este movimento traz em seu cerne outras distorções teológicas tais como a negação da infalibilidade da Bíblia, dos milagres do Novo Testamento, da concepção virginal de Jesus e, a recente “teologia aberta”, segundo a qual Deus não é onipotente nem onisciente, pois, segundo seus proponentes, não pode prever as catástrofes naturais, como as tsunamis.
Todavia, Ele é o Deus Todo-Poderoso criador dos céus e da terra. Ele fez todas as coisas e as mantém com o seu poder. Ele tudo sabe e tudo conhece. Nem o passado, nem o presente nem o futuro lhe são ocultos. Aleluia.

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Durantes os séculos, várias correntes teológicas conspiraram contra os fundamentos doutrinários da fé cristã.

III. A PERSEGUIÇÃO POLÍTICO IDEOLÓGICA

1. Durante o domínio do comunismo. Morreram mais cristãos no século XX que em todos os séculos anteriores. O comunismo foi o principal agente desses assassinatos. Só na Rússia, foram destruídas cerca de 70 mil igrejas. Mas, como afirmam as Escrituras, as portas do inferno não prevaleceram, pois o sistema comunista foi praticamente aniquilado por Deus (Dn 4.17,32; 5.21; Is 43.13).
2. A perseguição na China. O líder comunista Mao Tsé Tung, mandou queimar todas as Bíblias que fossem encontradas na China. Milhões de cristãos foram mortos. Porém, mais uma vez a Igreja saiu vencedora! Apesar de ainda haver grande perseguição naquele país, milhões de pessoas têm sido salvas por Cristo.
3. Os inimigos da Igreja são destruídos. “Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles” (Sl 2.4). Temos na Palavra de Deus a promessa de que o ímpio desaparecerá (Sl 37.10).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

No século XX, os governos comunistas, principalmente na Rússia e China, perseguiram a Igreja do Senhor, porém isso não impediu que a igreja crescesse.

IV. A PERSEGUIÇÃO LEGAL

1. Restrições e proibições legais. A Igreja também tem sido perseguida por restrições baseadas em diversas leis.
a) Leis do meio-ambiente. São normas que visam coibir os abusos no trato com o meio-ambiente de todas as formas, inclusive, quanto à poluição sonora. Aparentemente a lei é justa, mas, em muitos casos, tem sido usada para fechar igrejas, em razão dos limites da intensidade do som. Ora, enquanto essa lei restringe as igrejas, pouco é feito concernente aos pontos de venda de drogas, bares, lugares de prostituição e vadiagem.
Apesar disso, os salvos devemos andar com prudência e moderação, fazendo todas as coisas com “decência e ordem”, conforme recomenda a Bíblia, para não darmos ocasião ao adversário. Levemos em consideração o que a Bíblia ensina sobre à obediência às autoridades (Rm 13.1-7).
b) Leis que regulam a construção de templos. Estas leis têm dificultado a divulgação do evangelho e conseqüente expansão do reino de Deus. São as “portas do inferno” em ação, através de legisladores ímpios e materialistas. A Palavra de Deus nos assegura: “Ai dos que decretam leis injustas e dos escrivães que escrevem perversidades, para prejudicarem os pobres em juízo, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo...” (Is 10.1,2a).
Sabendo que o adversário tudo faz para achar ocasião contra nós, obedeçamos, pois, as leis humanas a fim de mostrarmos a superioridade das leis divinas. Afinal, somos um povo ordeiro e cumpridores de nossos deveres tanto como cidadãos dos céus como da terra.

SINOPSE DO TÓPICO (IV)

Os cristãos devem atentar para os desafios legais que procuram impedir o avanço da igreja.

V. A PERSEGUIÇÃO CULTURAL

1. Através da literatura. Escritores e intelectuais seculares, a serviço do inferno, têm feito de tudo para profanar e perverter o evangelho de Cristo.
Certo autor, de renome internacional, publicou recentemente um livro que relata uma falsa história sobre a vida sentimental de Jesus. Este livro possui o mesmo teor dos livros hereges e antibíblicos rejeitados pela igreja nos primeiros séculos do cristianismo.
2. Através de outras manifestações culturais. Além da literatura, outras manifestações culturais têm sido usadas para desqualificar e desacreditar o Cristianismo. Peças teatrais, filmes como “A Última Tentação de Cristo”, músicas, pinturas, e outras formas de expressão artística têm sido manipuladas pelo Diabo para afastar as pessoas do evangelho de Cristo.

SINOPSE DO TÓPICO (V)

A perseguição cultural manifesta-se por meio da literatura anticristã e através da indústria de entretenimento.

CONCLUSÃO

As “portas do inferno” se abrem de diversas formas através da perseguição aberta ou disfarçada, das leis, da literatura, da cultura e até da teologia liberal, que predomina em muitos seminários. Contudo, a verdadeira Igreja do Senhor Jesus Cristo, como sua Noiva, jamais se contaminará, nem será derrotada pela ação do Maligno (Ef 5.26,27).

VOCABULÁRIO

Aludir: Fazer alusão; referir-se; mencionar.
Deterioração: Ato ou efeito de deteriorar(-se); dano, ruína, degeneração.
Metáfora: Figura que muda o sentido literal para o figurado.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COLSON, C; PEARCEY, N. O cristão na cultura de hoje. RJ: CPAD, 2006.
HOLMES, A. F.
 Ética: as decisões morais à luz da Bíblia. RJ: CPAD, 2000.
PALMER, M. D. (ed.).
 Panorama do pensamento cristão. RJ: CPAD, 2001.
PEARCEY, N.
 A verdade absoluta. RJ: CPAD, 2006.

EXERCÍCIOS

1. Quando começou a perseguição à Igreja?
R. Quando um coxo foi curado à “porta chamada Formosa”.

2. Quais as correntes teológicas que são contrárias aos fundamentos da Bíblia?
R. Liberalismo e modernismo teológico.

3. Em que século os cristãos foram mais perseguidos?
R. No século XX.

4. Como se manifesta a perseguição legal?
R. Por meio de leis que procuram restringir a expansão da igreja.

5. Como se manifesta a perseguição cultural?
R. A perseguição cultural manifesta-se por meio da literatura anticristã e através da indústria de entretenimento.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

“Aceitando o Desafio
Os indivíduos não só devem tomar a decisão de ter uma fé ativa, mas a Igreja, como corpo coletivo, tem de tomar esta mesma decisão. Quando o programa de trabalho é estabelecido pela cultura popular prevalecente, a Igreja não tem a influência que deveria ter. A Igreja é a Igreja e não a cultura popular. Sua práxis deve permanecer fiel ao seu caráter.
A igreja permanece fiel ao seu caráter ao preservar sua distinguibilidade. Ela não faz nenhum favor à sociedade adaptando-se à cultura popular prevalecente, porque falha em sua tarefa justamente no ponto em que deixa de ser ela mesma. Como Hauerwas argumenta com exatidão: ‘A Igreja não tem uma ética social, mas é uma ética social, [...] na medida em que é uma comunidade que pode ser claramente distinta do mundo. Pois o mundo não é uma comunidade e não tem tal história, visto que está baseado na pressuposição de que os seres humanos, e não Deus, governam a história’.
Quando a Igreja adota uma ética moral formada pela cultura popular prevalecente, está negando sua natureza. Antes, a Igreja tem de expressar a ética social que já encarna; tem de transmitir a história de Cristo, uma história que continuamente causa impacto nas relações sociais dos seres humanos.
A igreja deve ser ela mesma pelo bem da humanidade. É o papel da Igreja servir e transformar a sociedade e suas instituições. Para realizar esta tarefa, a igreja deve ser a Igreja e não se assimilar com a cultura popular prevalecente. Só um Cristianismo que não se envergonha de ser ele mesmo pode fazer isto”.
(JOHNS, C. B.; WHITE, V. W. A ética de ser: caráter, comunidade, práxis. In: PALMER, M. D. (ed.) Panorama do pensamento cristão. RJ: CPAD, 2001, p.314.)

APLICAÇÃO PESSOAL

A função da teologia é aproximar o homem cada vez mais de Deus. Uma teoria ou doutrina teológica que afasta a criatura do Criador, ou que repugna a santidade e o caráter de Deus deve ser considerada anátema.
A arte de igual modo deve enaltecer o Deus-Oleiro, o Poeta do Universo, o Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. A arte que repugna a santidade e o caráter de Deus deve ser considerada refugo da verdadeira Arte.
O homem foi criado para amar e adorar ao Criador. Todo homem que se abdica de seu chamamento celeste e se prostra diante do paganismo, ou se esconde no ateísmo, nega a sua vocação divina.

Adoremos e reconheçamos a majestade do Criador de todas as coisas!

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