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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Subsidio (3) CPAD juvenis doutrina da adoração 14/2/2016




                  SUBSIDIO(3) CPAD JUVENIS DEVER

                            DE LOUVAR AO SENHOR

                         1 Pedro 2.5-10; Romanos 12.1.




1 Pedro 2
5 - Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
6 - Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
7 - E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina;
8 - e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
9 - Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 - vós que em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.

Romanos 12
1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

Professor, as três principais missões da Igreja no mundo são a evangelização, o ensino da Palavra de Deus e a adoração. Essa tríade representa as dimensões do relacionamento cristão: horizontal, central e vertical. A evangelização está relacionada à missão horizontal da igreja — a igreja e o mundo. O ensino das Escrituras diz respeito à missão central da igreja — a igreja e seus membros. A adoração refere-se à missão vertical da igreja — a igreja e Deus. Portanto, antes de ministrar a lição aos seus alunos, prorrompa em louvores e adoração ao nosso Deus, pois somente Ele é digno!

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, no Antigo Testamento encontramos diversos cânticos, hinos e louvores de adoração ao nome do Senhor. O livro de Salmos, por exemplo, é uma obra dedicada exclusivamente à composição hínica. O Novo Testamento também apresenta diversos cânticos primitivos que exaltavam ao Senhor Jesus Cristo (Fp 2.6-11; Cl 1.15-16). Alguns desses hinos são entoados por anjos (Lc 2.13), pessoas particulares (Lc 17.15,16; At 3.8) e grupos (At 2.46,47). No gráfico abaixo, seguem alguns cânticos famosos no Novo Testamento. Observe que na coluna da esquerda encontra-se o nome latino desses cânticos. Apresente aos alunos após a definição de adoração.

                                              
                                         INTRODUÇÃO

Palavra Chave
Adoração: O sentido original sugere o ato de inclinar-se perante alguém, a fim de reverenciar, venerar ou adorar.

Nesta lição, estudaremos a adoração como culto ao Senhor. Adoração em “espírito e em verdade”, como declarou Jesus em João 4.23,24. O apóstolo Pedro descreveu a igreja como “povo adquirido” e “povo de Deus” (1 Pe 2.9,10). O Senhor constituiu esse povo, a Igreja, para oferecer sacrifícios espirituais a Ele, diferentes daqueles anteriormente ofertados pelos filhos de Abraão, os quais perderam essa prerrogativa, por sua incredulidade e mero formalismo religioso (Mt 15.8,9).

 I. O QUE É ADORAÇÃO

1. Adorar é um ato de rendição a Deus. Nas línguas bíblicas, o sentido do termo “adoração” é chegar-se a Deus de modo reverente, submisso e agradecido, a fim de glorificá-Lo. Adorar é um ato de total rendição, gratidão e exaltação jubilosa a Deus (Sl 95.6; 2 Cr 29.30; Mt 2.11). Éo Espírito Santo que habilita o crente a adorar com profundidade e temor a Deus (Jo 4.23,24; Ef 5.18,19; 1 Co 14.15; At 10.46; Fp 3.3).
2. Adorar é um sublime ato de serviço a Deus. O servir a Deus tem relação direta com o adorar a Deus. O serviço que fazemos para Deus por amor e gratidão, sob o estímulo do Espírito Santo, é uma forma de adoração. Na verdade, como afirmou o pastor Russell Shedd: “o Senhor reivindica a totalidade do serviço dos seres a quem Ele resgatou e deu vida”.
3. Adorar a Deus requer reverência. Deus é infinitamente sublime em majestade, poder, santidade, bondade, amor e glória. Por isso, devemos adorá-Lo e servi-Lo com toda reverência, fervor, zelo, sinceridade e dedicação (Hb 12.28,29). Portanto, adoração e reverência são elementos inseparáveis em nosso culto a Deus. Adorar é também exaltar e reconhecer que Deus é o Senhor, Criador de todas as coisas (Sl 95.3-6).


II. A NATUREZA DA ADORAÇÃO

1. Adorar é uma experiência interior. No Salmo 95.6,7, o salmista convida: “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou. Porque ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas da sua mão”. Ele exalta a Deus por aquilo que Ele é e faz. E sendo Deus infinito, há muitas maneiras de adorá-Lo, conforme o Espírito Santo nos ensina e dirige. A adoração a Deus, no qual vivemos, nos movemos e existimos, é, acima de tudo, uma atitude interior do ser humano, imagem e semelhança do Criador (At 17.28). Faz parte da estrutura espiritual de quem crê, teme, ama e serve ao Eterno, a necessidade interior de adorá-Lo (Ef 1.6,12,14).
2. A adoração testifica da redenção. A Igreja tem um papel relevante no que diz respeito à obra redentora de Jesus. A Igreja não salva, mas é através dela que a salvação é difundida e recebida. O crente, que foi salvo da condenação do pecado, deve aqui viver em santidade prática, liberto do poder do pecado, e vencedor por Cristo, mediante a fé (Hb 11.17-39).
Na adoração e ministração da Palavra de Deus, a ignomínia do pecado é revelada e a necessidade de salvação é demonstrada (Sl 51.10-12,17; 32.5-7). O homem sob o poder do pecado não é capaz de avaliar o perigo eterno que aguarda aquele que é escravo do pecado. Mas, uma vez remido e salvo do pecado, o crente deseja adorar ao Senhor que o salvou (Sl 32.1,2; 34.15-22).

III. ADORAÇÃO E O SERVIÇO CRISTÃO PRESTADO A DEUS

1. Adorar e servir ao Senhor (Mt 4.10; Ap 2.19). Liturgia é o conjunto dos elementos que compõem o culto de adoração a Deus. Em 2 Co 9.12, a palavra é traduzida por “serviço”, ao referir-se à coleta que se fazia durante o culto para auxílio dos missionários e irmãos necessitados (2 Co 8; 9). A oferta apresentada como gratidão a Deus, para o sustento de sua obra, é um ato de adoração (2 Co 9.7-12). O termo também é empregado em Filipenses 2.17,30, descrevendo o “serviço da fé”, isto é, o esforço pessoal empreendido pelo servo de Cristo a favor de sua obra. Portanto, essa palavra tem uma relação direta com o culto que fazemos a Deus, seja no serviço da adoração, contribuição financeira ou realização da obra do Senhor (Mt 4.10; Jo 16.2; Hb 9.9; Ap 2.19).
O apóstolo Pedro declara que, nós, a Igreja, somos templo espiritual edificado para a glória de Deus. A Igreja é, também, “um sacerdócio santo” para oferecer sacrifícios espirituais a Deus, o que se constitui um “serviço de adoração” (1 Pe 2.5,9).

2. Adorar e estar unido a Cristo. Na adoração, a união entre Cristo e a Igreja é demonstrada na celebração da Santa Ceia do Senhor, nas figuras da “videira e seus ramos”, e da Igreja como “corpo de Cristo”.

a) A Santa Ceia (Lc 22.14-20; 1 Co 11.23-34). A Santa Ceia, com todo o simbolismo bíblico envolvido, além de celebrar a unidade e a identificação da igreja com a vida, sofrimento e glória de Jesus Cristo, promove a comunhão fraternal entre os irmãos (Jo 6.48-58). Uma maravilhosa cerimônia de adoração, instituída pelo próprio Cristo (Mt 26.25-30; Mc 14.22-26).

b) A Videira e os ramos (Jo 15.1-10). Essa alegoria descreve a união de Jesus com a sua Igreja, mediante as figuras dos ramos e do tronco (vv.3-5). Essa unidade é enfatizada na expressão: “Estai em mim, e eu, em vós” (Jo 15.4,6,7), e na palavra “permanecer” (vv.9,10,11). Permanecer diariamente nEle é a única maneira de vivermos renovados pela seiva, o Espírito Santo, que brota ininterrupto da vide (Jo 7.37-39; 8.31).

c) Corpo de Cristo (Ef 1.22,23). Assim como a vida do ramo procede da seiva da videira (Jo 15.4,5), o corpo é vivificado enquanto está unido à cabeça. Portanto, a Igreja e Cristo constituem uma unidade santa indissociável, da qual cada crente participa, se permanecer nEle.
Não precisamos de qualquer talismã ou objeto, tido como sagrado, para desfrutarmos da presença, proteção e comunhão do Senhor Jesus Cristo. Ele tem de estar presente pelo Espírito Santo, no seio da Igreja e no coração dos crentes. Essa presença dinâmica faz fluir a adoração da Igreja através de cânticos, manifestação de dons espirituais e do ensino da Palavra de Deus.

                             “Concentre-se na Eternidade

Paulo nos diz em Colossenses 3.1,2 para pensarmos ‘nas coisas que são de cima’, não naquelas que são terrenas. Afinal, como ele diz, a nossa vida ‘está escondida com Cristo em Deus’. Nosso espírito habita com Ele nos lugares celestiais; por que deveríamos ficar confortáveis na sarjeta? [...] Seguem algumas idéias para você começar sua vida de louvor. Recomendo a seleção e a prática imediata de algumas.

1. Louve a Deus através da música. Existe bastante boa música de louvor, mas minha sugestão é para que você escolha alguns bons hinos e de fato passe algum tempo ouvindo, meditando profundamente nas palavras e louvando a Deus através deles.

2. Louve a Deus através de versículos das Escrituras memorizados. Não posso recomendar a você nenhuma tarefa mais merecedora de seu tempo que aprender os grandes versículos da Bíblia memorizando-os. Uma vez que aqueles versículos estão incutidos em seu coração, tornam-se uma parte permanente de seu ser. Você recebeu do Espírito santo uma ferramenta para encorajamento em sua vida. Ele o fará recordar daqueles versículos quando você mais precisar deles.

3. Louve a Deus nos intervalos diários. Escolha pequenos intervalos em que você possa parar suas atividades e cantar baixinho, louvores a Deus ou entoá-los em voz alta. Leve consigo um Novo Testamento de bolso ou mesmo alguns dos seus versículos favoritos anotados em um cartão. Depois de algum tempo, isto não acontecerá apenas em intervalos determinados. Você estará adorando constantemente durante suas atividades diárias”.
(JEREMIAH, D. O desejo do meu coração: vivendo cada momento na maravilha da adoração. RJ: CPAD, 2006, p.224-6.)
Em Gn 22.5, Abraão ordena aos seus servos que fiquem no sopé do monte enquanto ele e seu filho adoram a Deus — Ele obedeceu. Levantou-se cedo, separou a madeira e o fogo, e pôs o altar do holocausto em ordem — Ele serviu. Por fim, após obedecer pela fé, servir mediante o rito, ele adora reconhecendo o que Deus é — Ele louva (v.14). Portanto, adoração integral inclui: obedecer, servir e louvar.
Somos desafiados a servir e adorar a Deus como fez o patriarca Abraão. A fidelidade do patriarca ao Senhor era muito maior do que a montanha da terra de Moriá. O seu amor e devoção ao Deus verdadeiro eram superiores ao amor que ele sentia pelo seu único filho.

Às vezes, adorar a Deus requer esforço e sacrifício. Quantas chuvas, frio e calor já impediram você de adorar a Deus! Outros olham para o guarda-roupa e queixam-se por terem de repetir as vestes da semana anterior e, por isso, deixam de ir à igreja adorar a Deus. Com certeza Abraão riria de situações tão banais quanto estas, uma vez que ele foi desafiado a adorar a Deus sacrificando o que ele possuía de melhor — seu filho Isaque.

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com


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