SUBSIDIO(3) CPAD JUVENIS
DEVER
DE LOUVAR AO SENHOR
1 Pedro 2.5-10;
Romanos 12.1.
1 Pedro 2
5 - Vós também, como pedras vivas, sois edificados
casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
6 - Pelo que também na Escritura se contém: Eis que
ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer
não será confundido.
7 - E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas,
para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal
da esquina;
8 - e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para
aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram
destinados.
9 - Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a
nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos
chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 - vós que em outro tempo, não éreis povo, mas,
agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora,
alcançastes misericórdia.
Romanos 12
1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus,
que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que
é o vosso culto racional.
Professor, as três principais missões da Igreja no
mundo são a evangelização, o ensino da Palavra de Deus e a adoração. Essa
tríade representa as dimensões do relacionamento cristão: horizontal, central e
vertical. A evangelização está relacionada à missão horizontal da igreja — a
igreja e o mundo. O ensino das Escrituras diz respeito à missão central da
igreja — a igreja e seus membros. A adoração refere-se à missão vertical da
igreja — a igreja e Deus. Portanto, antes de ministrar a lição aos seus alunos,
prorrompa em louvores e adoração ao nosso Deus, pois somente Ele é digno!
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, no Antigo Testamento encontramos diversos
cânticos, hinos e louvores de adoração ao nome do Senhor. O livro de Salmos,
por exemplo, é uma obra dedicada exclusivamente à composição hínica. O Novo
Testamento também apresenta diversos cânticos primitivos que exaltavam ao
Senhor Jesus Cristo (Fp 2.6-11; Cl 1.15-16). Alguns desses hinos são entoados
por anjos (Lc 2.13), pessoas particulares (Lc 17.15,16; At 3.8) e grupos (At
2.46,47). No gráfico abaixo, seguem alguns cânticos famosos no Novo Testamento.
Observe que na coluna da esquerda encontra-se o nome latino desses cânticos.
Apresente aos alunos após a definição de adoração.
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Adoração: O sentido original sugere o ato de
inclinar-se perante alguém, a fim de reverenciar, venerar ou adorar.
Nesta lição, estudaremos a adoração como culto ao
Senhor. Adoração em “espírito e em verdade”, como declarou Jesus em João
4.23,24. O apóstolo Pedro descreveu a igreja como “povo adquirido” e “povo de
Deus” (1 Pe 2.9,10). O Senhor constituiu esse povo, a Igreja, para oferecer
sacrifícios espirituais a Ele, diferentes daqueles anteriormente ofertados
pelos filhos de Abraão, os quais perderam essa prerrogativa, por sua
incredulidade e mero formalismo religioso (Mt 15.8,9).
I. O QUE É
ADORAÇÃO
1. Adorar é um ato de rendição a Deus. Nas línguas
bíblicas, o sentido do termo “adoração” é chegar-se a Deus de modo reverente,
submisso e agradecido, a fim de glorificá-Lo. Adorar é um ato de total
rendição, gratidão e exaltação jubilosa a Deus (Sl 95.6; 2 Cr 29.30; Mt 2.11).
Éo Espírito Santo que habilita o crente a adorar com profundidade e temor a
Deus (Jo 4.23,24; Ef 5.18,19; 1 Co 14.15; At 10.46; Fp 3.3).
2. Adorar é um sublime ato de serviço a Deus. O servir
a Deus tem relação direta com o adorar a Deus. O serviço que fazemos para Deus
por amor e gratidão, sob o estímulo do Espírito Santo, é uma forma de adoração.
Na verdade, como afirmou o pastor Russell Shedd: “o Senhor reivindica a
totalidade do serviço dos seres a quem Ele resgatou e deu vida”.
3. Adorar a Deus requer reverência. Deus é
infinitamente sublime em majestade, poder, santidade, bondade, amor e glória.
Por isso, devemos adorá-Lo e servi-Lo com toda reverência, fervor, zelo,
sinceridade e dedicação (Hb 12.28,29). Portanto, adoração e reverência são
elementos inseparáveis em nosso culto a Deus. Adorar é também exaltar e
reconhecer que Deus é o Senhor, Criador de todas as coisas (Sl 95.3-6).
II. A NATUREZA DA ADORAÇÃO
1. Adorar é uma experiência interior. No Salmo 95.6,7,
o salmista convida: “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do
SENHOR que nos criou. Porque ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e
ovelhas da sua mão”. Ele exalta a Deus por aquilo que Ele é e faz. E sendo Deus
infinito, há muitas maneiras de adorá-Lo, conforme o Espírito Santo nos ensina
e dirige. A adoração a Deus, no qual vivemos, nos movemos e existimos, é, acima
de tudo, uma atitude interior do ser humano, imagem e semelhança do Criador (At
17.28). Faz parte da estrutura espiritual de quem crê, teme, ama e serve ao
Eterno, a necessidade interior de adorá-Lo (Ef 1.6,12,14).
2. A adoração testifica da redenção. A Igreja tem um
papel relevante no que diz respeito à obra redentora de Jesus. A Igreja não
salva, mas é através dela que a salvação é difundida e recebida. O crente, que
foi salvo da condenação do pecado, deve aqui viver em santidade prática,
liberto do poder do pecado, e vencedor por Cristo, mediante a fé (Hb 11.17-39).
Na adoração e ministração da Palavra de Deus, a
ignomínia do pecado é revelada e a necessidade de salvação é demonstrada (Sl
51.10-12,17; 32.5-7). O homem sob o poder do pecado não é capaz de avaliar o
perigo eterno que aguarda aquele que é escravo do pecado. Mas, uma vez remido e
salvo do pecado, o crente deseja adorar ao Senhor que o salvou (Sl 32.1,2;
34.15-22).
III. ADORAÇÃO E O SERVIÇO CRISTÃO PRESTADO A DEUS
1. Adorar e servir ao Senhor (Mt 4.10; Ap 2.19).
Liturgia é o conjunto dos elementos que compõem o culto de adoração a Deus. Em
2 Co 9.12, a palavra é traduzida por “serviço”, ao referir-se à coleta que se
fazia durante o culto para auxílio dos missionários e irmãos necessitados (2 Co
8; 9). A oferta apresentada como gratidão a Deus, para o sustento de sua obra,
é um ato de adoração (2 Co 9.7-12). O termo também é empregado em Filipenses
2.17,30, descrevendo o “serviço da fé”, isto é, o esforço pessoal empreendido
pelo servo de Cristo a favor de sua obra. Portanto, essa palavra tem uma
relação direta com o culto que fazemos a Deus, seja no serviço da adoração,
contribuição financeira ou realização da obra do Senhor (Mt 4.10; Jo 16.2; Hb
9.9; Ap 2.19).
O apóstolo Pedro declara que, nós, a Igreja, somos
templo espiritual edificado para a glória de Deus. A Igreja é, também, “um
sacerdócio santo” para oferecer sacrifícios espirituais a Deus, o que se
constitui um “serviço de adoração” (1 Pe 2.5,9).
2. Adorar e estar unido a Cristo. Na adoração, a união
entre Cristo e a Igreja é demonstrada na celebração da Santa Ceia do Senhor,
nas figuras da “videira e seus ramos”, e da Igreja como “corpo de Cristo”.
a) A Santa Ceia (Lc 22.14-20; 1 Co 11.23-34). A Santa
Ceia, com todo o simbolismo bíblico envolvido, além de celebrar a unidade e a
identificação da igreja com a vida, sofrimento e glória de Jesus Cristo,
promove a comunhão fraternal entre os irmãos (Jo 6.48-58). Uma maravilhosa
cerimônia de adoração, instituída pelo próprio Cristo (Mt 26.25-30; Mc
14.22-26).
b) A Videira e os ramos (Jo 15.1-10). Essa alegoria
descreve a união de Jesus com a sua Igreja, mediante as figuras dos ramos e do
tronco (vv.3-5). Essa unidade é enfatizada na expressão: “Estai em mim, e eu,
em vós” (Jo 15.4,6,7), e na palavra “permanecer” (vv.9,10,11). Permanecer
diariamente nEle é a única maneira de vivermos renovados pela seiva, o Espírito
Santo, que brota ininterrupto da vide (Jo 7.37-39; 8.31).
c) Corpo de Cristo (Ef 1.22,23). Assim como a vida do
ramo procede da seiva da videira (Jo 15.4,5), o corpo é vivificado enquanto
está unido à cabeça. Portanto, a Igreja e Cristo constituem uma unidade santa
indissociável, da qual cada crente participa, se permanecer nEle.
Não precisamos de qualquer talismã ou objeto, tido
como sagrado, para desfrutarmos da presença, proteção e comunhão do Senhor
Jesus Cristo. Ele tem de estar presente pelo Espírito Santo, no seio da Igreja
e no coração dos crentes. Essa presença dinâmica faz fluir a adoração da Igreja
através de cânticos, manifestação de dons espirituais e do ensino da Palavra de
Deus.
“Concentre-se na Eternidade
Paulo nos diz em Colossenses 3.1,2 para pensarmos ‘nas
coisas que são de cima’, não naquelas que são terrenas. Afinal, como ele diz, a
nossa vida ‘está escondida com Cristo em Deus’. Nosso espírito habita com Ele
nos lugares celestiais; por que deveríamos ficar confortáveis na sarjeta? [...]
Seguem algumas idéias para você começar sua vida de louvor. Recomendo a seleção
e a prática imediata de algumas.
1. Louve a Deus através da música. Existe bastante boa
música de louvor, mas minha sugestão é para que você escolha alguns bons hinos
e de fato passe algum tempo ouvindo, meditando profundamente nas palavras e
louvando a Deus através deles.
2. Louve a Deus através de versículos das Escrituras
memorizados. Não posso recomendar a você nenhuma tarefa mais merecedora de seu
tempo que aprender os grandes versículos da Bíblia memorizando-os. Uma vez que
aqueles versículos estão incutidos em seu coração, tornam-se uma parte
permanente de seu ser. Você recebeu do Espírito santo uma ferramenta para
encorajamento em sua vida. Ele o fará recordar daqueles versículos quando você
mais precisar deles.
3. Louve a Deus nos intervalos diários. Escolha
pequenos intervalos em que você possa parar suas atividades e cantar baixinho,
louvores a Deus ou entoá-los em voz alta. Leve consigo um Novo Testamento de
bolso ou mesmo alguns dos seus versículos favoritos anotados em um cartão.
Depois de algum tempo, isto não acontecerá apenas em intervalos determinados.
Você estará adorando constantemente durante suas atividades diárias”.
(JEREMIAH, D. O desejo do meu coração: vivendo cada
momento na maravilha da adoração. RJ: CPAD, 2006, p.224-6.)
Em Gn 22.5, Abraão ordena aos seus servos que fiquem
no sopé do monte enquanto ele e seu filho adoram a Deus — Ele obedeceu.
Levantou-se cedo, separou a madeira e o fogo, e pôs o altar do holocausto em
ordem — Ele serviu. Por fim, após obedecer pela fé, servir mediante o rito, ele
adora reconhecendo o que Deus é — Ele louva (v.14). Portanto, adoração integral
inclui: obedecer, servir e louvar.
Somos desafiados a servir e adorar a Deus como fez o
patriarca Abraão. A fidelidade do patriarca ao Senhor era muito maior do que a
montanha da terra de Moriá. O seu amor e devoção ao Deus verdadeiro eram
superiores ao amor que ele sentia pelo seu único filho.
Às vezes, adorar a Deus requer esforço e sacrifício.
Quantas chuvas, frio e calor já impediram você de adorar a Deus! Outros olham
para o guarda-roupa e queixam-se por terem de repetir as vestes da semana anterior
e, por isso, deixam de ir à igreja adorar a Deus. Com certeza Abraão riria de
situações tão banais quanto estas, uma vez que ele foi desafiado a adorar a
Deus sacrificando o que ele possuía de melhor — seu filho Isaque.
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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PAZ DO SENHOR
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