A IMPORTANCIA DO TESTEMUNHO
CRISTÃO Mateus 5.13-16;
Romanos 12.1,2.
Mateus 5
13 - Vós sois
o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nade
mais presta, senão para ser lançar fora e ser pisado pelo homens.
14 - Vós sois
a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - nem se
acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire mas, no velador, e dá luz a
todos que estão na casa.
16 - Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Romanos 12
1 - Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 - E não vos
conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus.
I. O CRISTÃO
COMO SAL DA TERRA
1. A função
de preservar. Preservar é uma das funções primordiais do sal. Ele age como um
antisséptico natural, evitando a decomposição dos alimentos. Jesus usou a
metáfora do sal para ensinar aos discípulos, e também a nós, que devemos ter
uma atuação preservadora no mundo, onde os padrões morais são cada vez mais
baixos. Como crentes, devemos ser santos em toda a nossa maneira de agir,
pensar e falar (Mc 9.50). Nenhuma palavra torpe deve sair dos nossos lábios,
pois, conforme afirma o apóstolo Paulo em sua epístola aos Colossenses 4.6, a
nossa palavra deve ser sempre agradável e temperada com sal, para que saibamos
responder a cada um como convém.
2. A função
de temperar. O sal realça o sabor dos alimentos, porém ele deve ser usado com
equilíbrio, pois se, por um lado, uma comida sem sal é insípida, por outro, um
alimento salgado é insuportável e prejudicial à saúde. O crente deve ser como o
sal, ou seja, trazer sabor e equilíbrio à vida daqueles que estão angustiados,
deprimidos, desesperados e que não encontram solução para os seus problemas e
frustrações. Para ser sal neste mundo é necessário que o crente ore, tenha
prazer em meditar na Palavra de Deus, participe das reuniões de culto ao
Senhor, ame e demonstre esse amor ajudando ao próximo (Tg 2.14-26). Viva de
modo equilibrado e abundante na presença de Deus, pois há muitas pessoas que
precisam de você (Lc 7.31-35).
3.
Preservando e temperando o mundo. Uma sociedade deteriorada pelo pecado
necessita de crentes autênticos, santos, honrados e que testemunhem ousadamente
de Jesus (Lc 14.34,35; Cl 4.5,6). Primemos pela retidão e pela conduta ilibada
no lar, na escola, no trabalho, na vizinhança, na igreja, etc. O crente que
anda segundo a Palavra de Deus leva as pessoas ao Salvador. Há, infelizmente, os
que não entram e impedem outros de entrarem no Reino de Deus (Mt 23.13-15),
pois escandalizam a obra do Senhor e motivam os ímpios a murmurarem contra Deus
(Rm 2.24). Muitos, apesar de crentes, são irresponsáveis, preguiçosos,
desonestos, caluniadores, etc. A ética do Reino exige de nós um alto nível de
comportamento em relação ao mundo; eis o nosso supremo alvo. Somente assim a
nossa pregação tornar-se-á legitimamente eficaz.
II. O CRISTÃO
COMO LUZ DO MUNDO
1. A luz.
Assim como o sal faz a diferença na alimentação, a luz também é fundamental em
um ambiente. Certa vez, o Senhor Jesus afirmou: “Eu sou a luz, do mundo; quem
me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). A luz
simboliza clareza, transparência, conhecimento, direção e revelação divina.
Assim como a lua reflete a luz do sol, o crente deve resplandecer os raios do
“Sol da Justiça” num mundo escurecido pelas injustiças e pecado (Ml 4.2; Jo
9.5; Lc 2.32). Não podemos nos esquecer de que as trevas jamais podem
sobrepujar a luz porque quando esta chega, a escuridão desaparece (1 Jo 1.5; Jo
1.9).
2. O “Pai das
luzes”. Na Bíblia, Deus é chamado de “Pai das luzes” (Tg 1.17). Esta expressão
mostra Deus como o Criador das luzes do universo (o sol, a lua e as estrelas),
bem como o Pai de toda a iluminação espiritual. O verdadeiro cristão deve ser
luz no Senhor. Antes éramos trevas, mas agora somos luz no Senhor. E por isso
mesmo, devemos andar como filhos da luz (Ef 5.8) e como “astros no mundo” (Fp
2.15). Estar na luz indica possuir a graça plena de Deus para uma vida santa. O
cristão é como “uma cidade edificada sobre um monte”, exposto o tempo todo
perante o mundo. Somos chamados por Deus para iluminar a sociedade em que
vivemos (Mt 5.16).
3. A
manifestação da luz pelas boas obras. Ser discípulo significa difundir a luz de
Cristo. E como isto é possível? Quando apresentamos as boas obras à sociedade
onde vivemos (Mt 5.16). É através destas boas obras que a nossa luz deve
brilhar. Então, o Eterno Deus será glorificado. Você foi chamado para ser como
um farol da verdade do Evangelho. Não oculte, ou ofusque, a luz de Cristo em
sua vida, mas deixe-a resplandecer diante do mundo através daquilo que você é,
faz e diz.
III. O
TESTEMUNHO DO CRENTE
1. No campo
missionário. O mundo é o nosso campo missionário, o lugar onde a nossa fé é
provada e evidenciada mediante o que falamos e fazemos (Tg 2.14-17). Logo, a
vida cristã não deve restringir-se ao templo onde, semanalmente, reunimo-nos
para adorar a Deus. A nossa fé deve ser irradiada por intermédio de uma vida
santa e frutífera. Somos chamados a influenciar e transformar o mundo através
de Cristo Jesus (Jo 15.16; 17.18,23).
2. Em sua
comunidade. Ser sal e luz numa sociedade como a nossa implica na disposição de
falar de Cristo aos milhões que perecem por não terem aceitado ainda o
Evangelho. Quem não se entristece ao ouvir notícias de que adolescentes e
jovens morrem todos os dias devido às drogas e ao álcool? Eles precisam
desesperadamente do Evangelho. Quem não se angustia em saber que, neste exato
momento, há milhares de pessoas, no Brasil, vivendo em extrema miséria
espiritual, moral e material? E muitas destas pessoas estão morrendo ao nosso
lado. Ignorar tal realidade e não fazer nada para amenizar essa situação é
pecado: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está
pecando” (Tg 4.17 – ARA).
3. Na igreja
local. A Palavra de Deus nos ensina que a manifestação da luz de Cristo através
de nossas boas obras tem uma finalidade: Glorificar o Pai Celestial (Mt 5.16).
Quando a nossa mensagem coaduna-se às ações que praticamos, o nome do Senhor é
exaltado. Você já se perguntou o que as pessoas dizem a seu respeito e da sua
igreja local? Pense nisso!
O sal
preserva, dá sabor e equilíbrio à vida. O sal representa o nosso caráter; a luz
fala do nosso testemunho. Levemos a sério o ensino de Jesus em relação às
metáforas do sal e da luz. Sem perda de tempo, realizemos as boas obras para as
quais fomos chamados (Ef 2.10). Não podemos desperdiçar a oportunidade de
testemunhar de Cristo, iluminar o mundo e fazer o bem (Tg 4.17).
“Jesus Ensina
Sobre o Sal e a Luz
A pergunta de
Jesus: ‘Se o sal for insípido, com que se há de salgar?’ não requer uma
resposta, pois todos sabem que, uma vez que o sal se deteriora, já não pode
mais ser usado para conservar os alimentos. Assim como o sal conserva e realça
o melhor sabor dos alimentos, os crentes devem ser o sal da terra e influenciar
as pessoas positivamente. Jesus disse aos seus discípulos que se quisessem
fazer a diferença no mundo, também teriam que ser diferentes do mundo. Deus
iria considerá-los responsáveis por manter a sua ‘salinidade’ (isto é, a sua
utilidade). Devemos ser diferentes se quisermos fazer a diferença.
‘Vós sois a
luz do mundo’
Assim como o
sal faz a diferença no alimento das pessoas, a luz faz a diferença no seu
ambiente. Mais tarde Jesus explicou: ‘Eu sou a luz do mundo; quem me segue não
andará em trevas, mas terá a luz da vida’ (Jo 8.12). Os discípulos de Cristo
devem viver para Cristo, brilhando como ‘uma cidade edificada sobre um monte’,
de forma que todos possam vê-los. Deverão ser como luzes em um mundo escuro,
mostrando claramente como Cristo é. Como Jesus Cristo é a luz do mundo, os seus
seguidores devem refletir a Sua luz” (Comentário do Novo Testamento Aplicação
Pessoal. 1.ed., Vol.1., RJ: CPAD, 2009, p.38).
“Se quisermos
restaurar o nosso mundo, em primeiro lugar devemos nos libertar da noção
confortável de que o cristianismo é uma mera experiência pessoal, que se aplica
somente à vida provada de alguém. ‘Nenhum homem é uma ilha’, escreveu o poeta
cristão John Donne. Mas um dos grandes mitos de nossos dias é o de que nós
somos ilhas – que as nossas decisões são pessoais e que ninguém tem o direito
de nos dizer o que fazer nas nossas vidas particulares. Nós nos esquecemos
facilmente de que cada decisão particular contribui para o ambiente moral e
cultural em que vivemos [...]. Os cristãos são salvos não apenas de alguma
coisa (o pecado), mas também para alguma coisa (a soberania de Cristo sobre
toda a vida). A vida cristã começa com a restauração espiritual, que Deus opera
pela pregação da sua Palavra, da oração, da adoração e do exercício dos dons
espirituais em uma igreja local. Este é apenas o começo indispensável, pois
somente a pessoa redimida pode ser cheia do Espírito de Deus e pode
verdadeiramente conhecer e realizar o plano de Deus. Mas então devemos proceder
à restauração de toda a criação de Deus, o que inclui as virtudes privadas e
públicas; a vida pessoal e familiar; a educação e a comunidade; o trabalho, a
política e a lei; a ciência e a medicina; a literatura, a arte e a música. Este
objetivo redentor permeia tudo o que fizermos, porque não existe uma linha
divisória invisível entre o que é sagrado e o que é secular. Devemos trazer
‘todas as coisas’ sob a soberania de Cristo, em casa e na escola, na palestra e
na reunião de trabalho, no conselho municipal e na câmara legislativa” (COLSON,
C.; PEARCEY, N. O Cristão Na Cultura de Hoje. 1.ed., RJ: CPAD, 2006,
pp.36,37,39,40).
fonte CPAD
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