JESUS REIS DOS REIS O TODO PODEROSO
Apocalipse
19.11-19.
11
- E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele
chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
12
- E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos
diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo.
13
- E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se
chama é a Palavra de Deus.
14
- E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de
linho fino, branco e puro.
15
- E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as
regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e
da ira do Deus Todo-poderoso.
16
- E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS
SENHORES.
17
- E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as
aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus,
18
- para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos
fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de
todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.
19
- E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem
guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.
A
seguir, pergunte se elas já se cumpriram e, mediante a resposta negativa,
também pergunte quando se cumprirão. Todos deverão concluir que essas profecias
somente se cumprirão no futuro reinado literal de Cristo.
1.
As profecias falam de um tempo em que Jesus governará a Terra (Lc 1.32,33; Zc
14.9; Ml 1.11; Dn 2.44,45; 7.12-14; Ez 34.24; Is 2.2,4,9; 1 Co 15.25).
2.
As profecias falam de um tempo de glória e grandeza para Israel (Is 60 1,22;
62.4,8,12; At 1.7,15,16; Am 9.11-15).
3.
As profecias falam de um tempo em que Jerusalém será a capital do mundo inteiro
(Mq 4.2; Sf 3.13,20; Is 2.3,5; Is 60.1,3; 66.20; Zc 14.16).
4.
As profecias falam de um reinado da Igreja junto com Jesus (Ap 1.6; 5.10;
11.15).
Ao
longo desse trimestre, estudamos a identidade, os ensinamentos, as obras, os
ofícios e vários outros aspectos da vida de Jesus. Nesta última lição, nosso
estudo enfocará o Mestre nos derradeiros momentos da história da humanidade,
quando Ele colocará seus inimigos debaixo de seus pés na Vitória Final como Rei
dos reis e Senhor dos senhores.
I.
OS DÉSPOTAS DESSE MUNDO
Todos
os Impérios tiveram seu período de glória, mas entraram em declínio e acabaram
por desaparecer do cenário mundial. Dentre eles podemos destacar o Egito,
Assíria, Babilônia, Pérsia e Média, Macedônia e Roma (Ap 17.10). Em todos,
havia reis constituídos sobre províncias de vastos territórios. Nabucodonosor
foi chamado de “rei de reis” (Dn 2.37), pois dominava sobre muitos reinos.
Assim também era chamado Alexandre, o Grande, e tantos outros que poderiam ser
mencionados. Eles vieram e se foram, entretanto, o reinado de Cristo é o único
que permanece para sempre (Dn 7.14): “E o seu Reino não terá fim” (Lc 1.33).
II.
CARÁTER DO REINO DO MESSIAS
1.
“Fiel e Verdadeiro” (v.11). Jesus é chamado de Fiel e Verdadeiro, pois “julga e
peleja com justiça” (v.11). É a hora de estabelecer a verdade e a justiça
esperadas pelo povo de Deus desde a antiguidade. Assim, o Senhor cumprirá sua
promessa do rei que reinará “e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
23.5), e “julgará o mundo com retidão” (Sl 96.13). No v.13 Jesus é apresentado
como a “Palavra de Deus”, o Logos Divino que estudamos na primeira lição (Jo
1.1,14).
2.
Os diademas (v.12). Os “muitos diademas” são coroas reais que demonstram
tratar-se de um rei ímpar em toda a história da humanidade. Pilatos escreveu um
título, e o pôs em cima da cruz em três idiomas: hebraico, grego e latim, que
dizia “Jesus Nazareno, rei dos Judeus” (Jo 19.2,19,20). Era um cenário armado
pelas autoridades religiosas sob a autoridade de Roma, para um espetáculo de
escárnio e zombaria. Foi sugerido ao governador, inclusive, mudar a frase: “Não
escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse: Sou Rei dos judeus. Respondeu
Pilatos: O que escrevi, escrevi” (Jo 19.21,22). Eles não sabiam que, mesmo com
aquela zombaria, estavam anunciando uma verdade proclamada hoje em todos os
quadrantes da Terra. Eles crucificaram não apenas o Rei dos judeus, mas o Rei
dos reis e Senhor dos senhores.
3.
A “veste salpicada de sangue” (v.13). As profecias messiânicas assinaladas no
Antigo Testamento apontavam para a vinda de Jesus em duas etapas: a primeira
para realizar a obra da redenção, e a segunda, para restaurar todas as coisas,
e vencer os seus inimigos, razão pela qual as suas vestes foram vistas
salpicadas de sangue. O Mestre preenchera, como ninguém, todos os requisitos de
profeta, sacerdote e rei.
III.
A VITÓRIA FINAL
1.
A redenção. Na primeira etapa de sua vinda, Jesus fora rejeitado por sua
geração e padecera nas mãos dos pecadores, a fim de realizar a grande e sublime
obra da redenção: “como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem
formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o
desejássemos” (Is 53.2; Lc 24.46). Mas após ressuscitar, o Amado das nações
anunciou com veemência: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18).
Assim,
Jesus cumpriu cabalmente sua missão: “Está consumado” (Jo 19.30). Hoje, seu
poder é usado para a expansão do reino de Deus com a pregação do Evangelho,
pois “convém que o céu o contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos
quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio”
(At 3.21).
2.
“Reis dos reis” (v.16). Jesus não é meramente “rei de reis”, mas o Rei dos
reis. Isso significa que Ele é superior aos reis de reis; está sobre as hostes
celestes: “acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo
nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” (Ef 1.21). Na
segunda parte de sua vinda, Jesus virá em glória para restaurar o trono de Davi
(Am 9.11) e estabelecer a paz universal (Is 2.4; 9.7; 11.10). Porém, esse
domínio será exercido pela força, pois “convém que reine até que haja posto a
todos os inimigos debaixo de seus pés” (1 Co 15.25). O texto da Leitura Bíblica
em Classe descreve com clareza o cenário da Vitória Final de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
3.
“Senhor dos senhores” (v.16). O poder de qualquer rei ou líder é sempre
limitado. O poder de César, por exemplo, estava de certa forma sujeito ao
senado. Era dessa instituição, que representava os cidadãos romanos, que
procedia a força do imperador. Contudo, o senhorio de Cristo é ilimitado. Ele
não é apenas o Rei dos reis, mas também o Senhor dos senhores! Seu poder vai
além das instituições militares e políticas desse mundo. Está acima de todas as
hostes celestes.
A
presente lição revela o Senhor Jesus Cristo no epílogo da história da
humanidade, vencendo a todos os inimigos e manifestando o seu poder e a sua
glória como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Diante dele todos os joelhos
hão de dobrar-se, e toda a língua há de confessar que “Jesus Cristo é o Senhor,
para a glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
“Jesus, o Reis dos reis
‘...Rei
dos reis, e Senhor dos senhores’. Apenas dois monarcas aqui na terra tiveram um
título como este: Nabucodonosor e Artaxerxes (Ed 7.12).
Mas
a profecia nos dá ali o desconto imediato: ‘...és rei (‘de’) reis’ (Dn 2.37a).
O título, entretanto, ocorre de modo invertido referindo-se a Cristo, não como
‘rei de reis’ mas como ‘Rei dos reis’ (Ap 17.14).
O
emblema expressivo tinha caracteres tanto na sua ‘veste’ com na sua ‘coxa’.
Entre
os gregos era bastante natural um famoso guerreiro trazer sobre a sua coxa o
título a que tinha direito [...]".(SILVA, S. P. Apocalipse versículo por
versículo. RJ: CPAD, 1997, p.248.)
“E
no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos
senhores” (Ap 19.16).
Aquele
que é a Palavra Viva, também é “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. O nome
está exposto à vista de todos. Ao apóstolo Paulo já havia sido revelado que
este era o Senhor Jesus (I Tm 6.15). E o próprio João confirmou em Apocalipse
17.14 que Jesus, como “Senhor dos senhores e Rei dos reis”, venceria a todos os
adversários.
Os
crentes relembram com alegria o nascimento de Jesus numa estrebaria para
identificar-se conosco em todas as coisas. Lembramos com louvor e gratidão ter
Ele morrido por nossos pecados. Mas Deus o ressuscitou para a nossa
justificação. Agora, Ele voltará em glória. Ele já é o Rei. Todo crente que o
tem aceitado como Senhor, há de reinar com Ele.
FONTE CPAD
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PAZ DO SENHOR
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