SANTIFICAÇÃO Mateus 5.13-20.
13
— Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?
Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
14
— Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um
monte;
15
— nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e
dá luz a todos que estão na casa.
16
— Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
17
— Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas
cumprir.
18
— Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota
ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
19
— Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos
homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e
ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
20
— Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e
fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Ser
uma pessoa que faz a diferença é imprescindível em qualquer lugar. Fazer a
diferença implica ter pensamentos que tragam a solução de problemas,
perspectivas novas e crescimento em todos os aspectos, e é isso que veremos na
lição de hoje.
I.
SOU UM CIDADÃO DO REINO (Mc 1.15; Jo 3.3-5)
1.
O que é o Reino de Deus? O Reino de Deus é, de forma resumida, um ambiente em
que Deus é o soberano, o governador, aquELe que organiza todas as coisas, age
com justiça, sustenta e protege seus súditos. A Bíblia usa outra expressão, “o
Reino dos céus”, como sinônimo do Reino de Deus, distinção é que o Reino dos
céus traz a ideia de um lugar para onde vão os salvos bem-aventurados. Certa
vez, Jesus afirmou que “nem todo o que me diz; Senhor, Senhor! entrará no Reino
dos céus” (Mt 7.21). Já a expressão Reino de Deus é mais ampla, abrangendo não
apenas um lugar, mas igualmente um estado de bem-aventurança. O Reino de Deus
não tem limitação geográfica nem temporal, ou seja, ele abrange todos os
lugares e épocas, nações e etnias (Mt 8.11). Não é um reino de comidas e
bebidas, e sim de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).
2.
O que significa ter uma cidadania. Ter cidadania significa, para o mundo, ser
uma pessoa que tem o direito à liberdade, à saúde, à educação, segurança e
trabalho, vivendo de forma digna com uma série de direitos e prerrogativas,
inclusive votar em seus representantes e receber votos. Ser cidadão também
implica ter uma série de obrigações, ou seja, a cidadania oferece direitos e
exige responsabilidades. Esses mesmos conceitos podem ser aplicados aos
cidadãos do Reino de Deus: possuem direitos e têm obrigações, pois diante do
mundo corrompido em que vivemos, como cidadãos do Reino, temos uma grande
responsabilidade de representar Deus e sua Palavra.
3.
O cidadão do Reino de Deus. O cidadão do Reino de Deus, de acordo com Jesus no
Sermão do Monte, é uma pessoa que busca a realização da vontade de Deus neste
mundo, ou seja, os princípios e regras de Deus sendo aplicados nesta vida (Mt
6.10). Portanto, o cidadão do Reino de Deus busca fazer a vontade dEle neste
mundo, da mesma forma que ela já é feita nos céus.
II.
NOSSA MISSÃO EVANGELIZADORA DO REINO (At 1.8; Mt 5.13-16)
1.
Evangelizar é uma ordem de Jesus. Falar de Cristo e da salvação não é uma opção
para o cristão, e sim um mandamento. A ordem de Jesus foi para que fôssemos a
todos os lugares, próximos ou distantes, para falar de sua obra salvífica.
2.
Evangelizar com o exemplo. Uma das melhores formas de falar de Jesus é pelo
exemplo pessoal. O Evangelho exige uma fé prática. Se você é um cristão e filho
de Deus, precisa ser diferente em suas atitudes, tendo o comportamento que Deus
espera de um súdito. Nem sempre teremos a oportunidade para falar de Jesus com
todas as pessoas que nos cercam, mas o nosso exemplo e comportamento dirão
muito acerca de nossa fé. As pessoas que nos observam querem ver se o que
falamos está de acordo com o que praticamos, ou o nosso testemunho será
esvaziado.
3.
Evangelizar com sabedoria e oração. Oração e sabedoria devem fazer parte de
nossa atividade evangelística. Nem todas as pessoas serão alcançadas pelo
Evangelho da mesma forma. Por isso, é necessário usar a sabedoria para falar de
Jesus nos momentos certos, lugares certos e para as pessoas certas. E a oração
deve nos conduzir a esses lugares, ocasiões e pessoas. Antes do ato de
evangelizar, é preciso orar para que o Espírito de Deus nos conduza às pessoas
que ouvirão a sua Palavra e terão a oportunidade de, ouvindo o Evangelho,
decidirem se vão aceitá-lo ou não.
III.
MISSÃO SOCIAL (Mt 25.34-36; At 4.32-35)
1.
Assistindo os necessitados. Em nossa sociedade, não faltam pessoas
necessitadas, por uma série de motivos. A Palavra de Deus nos recomenta a que
prestemos assistência a essas pessoas, não apenas porque Deus nos ordena, mas
também porque assim poderemos demonstrar ao mundo, por meio de nossas boas obras,
o nome do Senhor sendo exaltado (Mt 5.16).
2.
Praticando a justiça e a misericórdia. Deus quer que sejamos justos e
misericordiosos em toda a nossa maneira de viver. Praticar a justiça de Deus é
viver de acordo com os padrões que Ele ordenou em nossas relações pessoais. É
justo cumprir nossas obrigações e honrar compromissos assumidos, para não
desonrar o nome do Senhor e o nosso. É certo exercer a misericórdia para com as
pessoas que nos cercam, pois praticar a justiça é uma obrigação de quem teme a
Deus, e não uma opção. Um dos pecados pelos quais Nabucodonosor foi julgado por
Deus e ficou por um período de tempo semelhante a um animal, além de sua
própria arrogância, foi a falta da prática da justiça e a da misericórdia para
com os pobres (Dn 4.27). Sim, Deus se preocupa com o fato de que a sua justiça
e misericórdia sejam manifestas por meio de nossa vida para abençoar outras
pessoas.
3.
Dando testemunho do Evangelho. Falar de Jesus também é uma obrigação social do
cristão. Não estamos isolados neste mundo, e Deus espera que falemos de Cristo
aos que nos cercam. Observe que evangelizar é mais do que simplesmente falar de
Jesus às pessoas que não o conhecem. Evangelizar é fazer com que o Evangelho
esteja vivo na minha vida para servir de exemplo às pessoas que me são
próximas. De nada adianta uma pessoa falar de Jesus e do poder do Evangelho se
esse poder não é visto pela pessoa que está sendo evangelizada. Portanto,
evangelize, mas também pratique o Evangelho diariamente em sua vida; não seja
somente um ouvinte (Tg 1.22).
Ser
cidadão do Reino de Deus é buscar que a vontade de Deus seja feita neste mundo,
da mesma forma que é feita no céu. Como filhos de Deus, podemos fazer a
diferença quando falamos de Jesus e nos envolvemos nas questões sociais.
Lembre-se de que o Evangelho de Jesus Cristo é mais do que uma ideia, mas sim
uma fé prática, que contagia as pessoas e faz com que aqueles que não conhecem
a Deus o glorifiquem por meio de nossas obras.
“AÇÃO
SOCIAL: COMPROMISSO DE UMA IGREJA
O
avivamento espiritual que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva
precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado
ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto
da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em
detrimento de seu bem-estar físico e social.
Não
nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje,
pois isso implica negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser
humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, sofre
injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é
socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas
também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto
de Jesus é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é
desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou.
Um
verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50
milhões pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja
avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades
de acordo com o caráter de Cristo, que negligenciam o amor ao próximo” (CIDACO,
J. Armando. Um grito pela vida da igreja. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.87-8).
SANTIFICAÇÃO
1 Coríntios 6.15-20.
15 - Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois,
os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 - Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela?
Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 - Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 - Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas
o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita
em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso
corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
I. E POSSÍVEL SER CASTO
EM MEIO A UMA GERAÇÃO CORROMPIDA
1. O que é a castidade? Castidade é um estado de pureza. É uma atitude que a
pessoa toma em relação à preservação do seu corpo no tocante a uma prática
sexual indevida. É uma virtude que está associada à sexualidade, e não apenas
ao ato sexual. É a abstenção de prazeres carnais, sexuais, e de tudo que a eles
se refere.
Você pode estranhar, mas
a castidade aos olhos de Deus é tão importante que é recomendada até para as
pessoas casadas. Para os casais? Sim! Castidade para os cônjuges não significa
abstinência sexual, como é para os solteiros, e sim fidelidade, temor, respeito
e pureza no relacionamento conjugal. Os casados não estão autorizados por Deus
a ter uma vida desregrada sexualmente (infidelidade), pois atrairão para si o
juízo divino (Hb 13.4). Observe que a castidade, então, é uma forma de viver,
preservando-se de atos sexuais condenados por Deus e demonstrando amor para com
o próprio corpo e mente.
Castidade é diferente de
virgindade, pois mesmo uma pessoa que tenha tido uma vida sexual ativa antes de
conhecer a Jesus como seu Salvador, depois da conversão pode se tornar casta.
Muitos jovens chegam à igreja e se convertem depois de terem vários tipos de
relacionamentos, mas se esse jovem, pela fé, entendeu que o melhor caminho é a
abstinência sexual até que se case, ele será um jovem casto. Muitos jovens se
tornam castos depois da conversão, pois como nova criatura, estão buscando guardar
seu corpo e mente para um compromisso futuro, segundo os padrões divinos.
2. Um mundo dominado pela
sensualidade. Nossa sociedade está impregnada de mensagens voltadas para o sexo. Na
mídia, vemos um forte apelo sexual. Não é raro ver mulheres expondo o corpo em
novelas, filmes e comerciais de TV. Existe um clamor da sociedade, corrompida
pelo pecado, para que os jovens e adolescentes pratiquem sexo antes do
casamento. Muitos erradamente afirmam que tal prática pode evidenciar se o
casal vai se adaptar ou não sexualmente depois de se casarem. Em todos esses
artifícios vemos a falta de temor a Deus e a desobediência aos ensinos divinos.
3. O que move as pessoas
à prática do sexo fora do casamento? Existem diversos fatores que podem explicar o motivo
de alguns jovens buscarem a satisfação sexual a todo custo. Vejamos alguns:
a) Baixa autoestima. A pessoa se envolve em vários relacionamentos sexuais
na tentativa de sentir-se bem consigo mesma. Tomemos como exemplo a mulher
samaritana. Ela buscava preencher o vazio de sua alma tendo relacionamentos com
homens, inclusive um casado (Jo 4.17,18).
b) Falta de aceitação dos
pais. Muitos pais não
demonstram amor e aceitação por seus filhos. Os filhos crescem e passam a
buscar na prática sexual fora do casamento a aceitação e o afeto que não
recebem no lar. Talvez seus pais não tenham demonstrado seu amor da forma que
você gostaria, mas saiba que temos um Pai Celeste que nos ama e deseja curar as
nossas carências e feridas emocionais.
c) A pressão exercida
pelas amizades. Muitos jovens caem na prática pecaminosa do sexo antes do casamento,
apenas por que todos os seus amigos e amigas o fazem também. Muitos são
conduzidos ao pecado por medo de perder a pessoa que tanto amam. Em geral, isso
tende a acontecer com as moças, que por receio de perderem um “grande amor”,
acabam cedendo à pressão de fazer sexo. Não se deixe enganar. Quem ama sabe
esperar. O verdadeiro amor não busca somente os seus interesses.
II. POR QUE ESPERAR ATÉ O
CASAMENTO (1Ts 4.3; 2Tm 2.22)
1. Deus condena a
prostituição. O autor da Carta aos Hebreus diz: “Venerado entre todos seja o matrimônio
e o leito sem mácula, mas aos adúlteros e aos que se dão à prostituição, Deus
os julgará” (Hb 13.4). Muitos, erroneamente, acreditam que prostituição ocorre
somente quando uma pessoa paga ou recebe dinheiro para fazer sexo. Porém, aos
olhos de Deus, quando um jovem solteiro mantém um relacionamento sexual, está
se prostituindo e seu relacionamento está manchado. O sexo entre pessoas
solteiras é chamado fornicação. Na Bíblia, tal prática é tida como uma impureza
sexual. Quem se entrega a tal prática não herdará a vida eterna (Ap 21.8).
2. Deus valoriza a
castidade. Quando Deus nos diz que devemos nos resguardar sexualmente até o casamento
não planeja nos punir ou castigar. Na verdade, Ele está nos poupando de
problemas físicos e emocionais advindos de uma sexualidade precoce. A ordem
divina não apenas nos poupa desses problemas, mas igualmente de doenças
sexualmente transmissíveis e de planos frustrados, como deixar de concluir os
estudos por força de uma gravidez fora de hora e as responsabilidades da
maternidade e paternidade não planejados. Portanto, vale a pena esperar em Deus
e ter uma vida casta.
A castidade não é apenas
a abstinência do ato sexual, mas sim uma forma de agir, pensar e de conviver
com outras pessoas. Uma pessoa casta policia seus pensamentos, a forma como se
veste, como fala e como se relaciona com o próximo, para não despertar desejos
sexuais indevidos em outras pessoas. O jovem e a jovem que temem a Deus não
devem despertar desejos sexuais que não poderão ser satisfeitos fora do
casamento. Castidade é mais que abstinência do sexo; é um estilo de vida que
demonstra respeito não apenas a Deus, mas também por si mesmo, para que seu corpo
não seja visto como um objeto a ser descartado depois de ter dado prazer a
alguém.
3. Não precisamos ceder à
cultura do mundo. A cultura de nossos dias ensina que a vida sexual antes do casamento é
benéfica, e que se uma pessoa não está satisfeita com seu namorado, pode buscar
o prazer com outra pessoa. Esse é um pensamento satânico e fere o princípio
dado por Deus sobre o homem e a mulher serem um por meio do casamento. Paulo
diz que se um homem se junta com uma prostituta, faz-se um só corpo com ela (1Co
6.16). Seja solteiro(a), seja casado(a), se um homem ou mulher busca o prazer
sexual fora dos limites ordenados por Deus, não pode esperar ser abençoado(a)
por Ele nessa área.
III. O QUE FAZER QUANDO
SE TOMAM DECISÕES PRECIPITADAS (Mt 5.28; 1Jo 1.9; 1Jo 1.7)
1. Arrependa-se. O pecado sexual traz graves consequências, mesmo que
não sejam sentidas de imediato. Alguém sempre sai ferido quando há uma relação
sexual ilícita ou fora do casamento.
2. Afaste-se do pecado. Seja vigilante, resista à tentação sexual. Deus perdoa
os nossos pecados por causa de sua fidelidade, mas o pecado sexual tem a
tendência de perseguir aqueles que uma vez já cederam aos seus desejos (1Jo
1.9). Por isso é tão importante que você corte os vínculos com qualquer situação
que o exponha a essa prática, ou certamente entraremos em um círculo vicioso de
pecado, arrependimento e busca pelo perdão divino. Não se esqueça que é
importante, na busca do perdão de Deus, confessar o pecado e abandoná-lo: “O
que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e
deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
3. Obedeça a Deus. Quando nos guardamos sexualmente até o casamento,
estamos obedecendo a Deus no tocante à pureza do nosso corpo. O que recebemos
em troca por manter nosso corpo e mente puros? Somos honrados por Deus. O
Senhor tem um compromisso com aqueles que o honram e obedecem aos seus
mandamentos. Mais que apenas conhecer a Deus, Ele valoriza a obediência aos
seus preceitos.
Não adianta conhecer a
Deus e desprezar suas orientações. Os dois filhos de Eli eram sacerdotes, mas
desprezaram seu ministério e pecaram gravemente contra Deus, inclusive tendo
relações sexuais com diversas mulheres (1Sm 2.22), e Deus disse a Eli que os
julgaria, pois “aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão
envilecidos” (1Sm 2.30). Portanto, não tenha dúvidas de que Deus honra aqueles
que o honram e obedecem aos seus mandamentos.
Há pessoas que já tiveram
relações sexuais antes de conhecerem a Jesus. O que essas pessoas devem fazer?
Elas devem se guardar da prática sexual até o casamento. Todos estão sujeitos a
errar, mas persistir no erro é tolice.
O sexo é uma bênção de
Deus, a fim de que o homem e a mulher tenham satisfação e possam procriar.
Entretanto, o sexo exige responsabilidade e compromisso que apenas o casamento
proporciona. Qualquer prática sexual fora do matrimônio, seja para solteiros, seja
para casados, corrompe o que o sexo tem de bom e atrai o julgamento de Deus.
Portanto, guarde-se dessa prática e espere que Deus conduza você a um casamento
abençoado e a uma vida sexual dentro dos padrões divinos.
1. A castidade, como virtude, está associada a quê?
A um estado de pureza. É uma atitude que a pessoa toma
em relação à preservação do seu corpo no tocante a uma prática sexual indevida.
É uma virtude que está associada à sexualidade, e não apenas ao ato sexual. É a
abstenção de prazeres carnais, sexuais e de tudo que a eles se refere.
2. A castidade como virtude é apenas para as pessoas solteiras?
Ela também é para os casados. Castidade para os
cônjuges significa fidelidade, temor, respeito e pureza no relacionamento
conjugal. Os casados não estão autorizados por Deus a ter uma vida desregrada
sexualmente (infidelidade), pois atrairão para si o juízo divino (Hb 13.4)
3. Cite dois fatores que levam uma pessoa a praticar o sexo antes do
casamento?
Baixa autoestima, falta de aceitação dos pais e a
pressão exercida pelas amizades.
4. O que Deus faz com aqueles que o honram?
A castidade não é apenas a abstinência do ato sexual,
mas sim uma forma de agir, pensar e de conviver com outras pessoas.
5. A castidade é apenas a abstinência do ato sexual?
A castidade não é apenas a abstinência do ato sexual,
mas sim uma forma de agir. pensar e de conviver com outras pessoas.
“Virgem é quem não teve
relação sexual. Essa palavra corresponde à tradução de duas palavras hebraicas
do AT e uma grega no NT: (1) A palavra hebraica btula, ‘virgem’, também é usada
figuradamente para nações e nomes de lugares. (2) A palavra hebraica alma, ‘mulher jovem, virgem’ é
a forma feminina de elem,
‘homem jovem’. Quanto à questão muito discutida se a palavra sempre significa
apenas virgem, a etimologia nada oferece que possa ajudar, e mesmo seu uso não
é totalmente determinante neste caso. Entretanto, podemos dizer corretamente
que ela se aplica somente a mulheres solteiras, (3) A palavra gregaparthenos,
‘virgem’, foi empregada na tradução da LXX de Isaias 7.14 e está na citação de
Mateus 1.23. Ela também foi usada para descrever Maria em Lucas 1.27, as filhas
de Filipe (At 21.9) e aqueles que formam a noiva de Cristo (2Co 11.2).
A virgindade da noiva era
especialmente importante para os israelitas antes do casamento (Lv 21.13; Dt
22.13-21). Portanto, o noivo podia exigir uma prova da virgindade antes da
consumação do casamento. Os pais da noiva teriam, então, que exibir provas
dessa ‘virgindade’ (em hebraico btulim),
provavelmente alguma de suas vestes manchadas com sangue menstrual para provar
que não estava grávida. O crime seria ter tido uma relação sexual com um
terceiro quando já estava comprometida, porém ainda vivendo com seus pais. Por
outro lado, a infecundidade era considerada tamanha desgraça, que poderia ser
comparável à morte antes do casamento (Jz 11.37,38)” (Dicionário Bíblico
Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, pp.2022-23).
fonte CPAD
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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PAZ DO SENHOR
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