SUBSIDIO (2) JUVENIS O
DEVER DE
LOUVAR AO SENHOR
Salmos
33.1-14.
1 - Regozijai-vos no Senhor, vós, justos, pois aos
retos convém o louvor.
2 - Louvai ao Senhor com harpa, cantai a ele com
saltério de dez cordas.
3 - Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com
júbilo.
4 - Porque a palavra do Senhor é reta, e todas as suas
obras são fiéis.
5 - Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da
bondade do Senhor.
6 - Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e
todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.
7 - Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os
abismos em tesouros.
8 - Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os
moradores do mundo.
9 - Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo
apareceu.
10 - O Senhor desfaz o conselho das nações; quebranta
os intentos dos povos.
11 - O conselho do Senhor permanece para sempre; os
intentos do seu coração, de geração em geração.
12 - Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e
o povo que ele escolheu para a sua herança.
13 - O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos
os filhos dos homens;
14 - da sua morada contempla todos os moradores da
terra.
INTERAÇÃO
Professor, para aguçar a curiosidade de seus alunos,
questione-os sobre o significado da palavra "Haleluia". Depois de
ouvir as respostas, informe-os que o termo procede do hebraico halal,
"louvor", "júbilo", e da contração, Yah, do nome sagrado
Yahweh, traduzido "já" em algumas versões do Sl 68.4. Literalmente
significa "Louvemos a Yâh (Já)" ou "Louvemos ao Senhor". O
modo imperativo, "louvemos", é um convite litúrgico para celebrarmos
o glorioso nome do Senhor nosso Deus..
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, cada aluno é singular e aprende de modo
específico. Os educandos mais analíticos aprendem quando a lição e
minuciosamente exposta. Os mais dinâmicos prendem através de atividades que os
desafiem a descobrir novos conceitos. Os interativos aprendem ao interagirem
com o grupo e quando são estimulados por uma situação concreta. Por fim, os
pragmáticos aprendem quando executam uma atividade relacionada à lição. Por
conseguinte, o professor deve ser um facilitador da aprendizagem,
possibilitando, por meio de variados métodos, diversas situações de
aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Música: Arte e ciência de combinar os sons de modo
agradável.
Entoar louvores a Deus também faz parte das
disciplinas da vida cristã. Aliás, o maior livro das Sagradas Escrituras é o de
Salmos. No Saltério Hebreu, Davi, Asafe, Salomão, Moisés, os filhos de Jedutum
e os de Corá, enaltecem sublime e altissonantemente o Deus de Israel. Quer lhe
cantando os atributos, quer lhe cantando as obras, deixam mui claro que não há
Deus como o de Israel.
I. O QUE É O CÂNTICO CONGREGACIONAL
Neste tópico, entraremos a ver duas coisas: a música
sacra e o cântico congregacional.
1. A música sacra. É a arte que, dispondo das ciências
musicais e acústicas, das cordas vocais e de instrumentos músicos, tem por
objetivo primacial enaltecer a Deus como o Criador e Mantenedor de todas as
coisas através da harmonia, melodia e ritmo (1 Cr 16.23; Sl 96.1). Jubal foi o
primeiro ser humano a interessar-se pela arte musical (Gn 4.21).
2. O cântico congregacional. É a participação de toda
a congregação dos fiéis nos hinos em louvor ao Todo-Poderoso. O cântico
congregacional teve início com o rei Davi, segundo podemos depreender, da
história do Filho de Jessé; atinge, porém, o auge no reinado de Salomão. O
primeiro organizou os músicos e cantores em turnos e corais (1 Cr 23.1-26.32);
o segundo sustentou-os, a fim de que o culto a Jeová fosse coroado de glória e
divino resplendor (2 Cr 5.12-14).
II. OS FUNDAMENTOS DA MÚSICA SACRA
1. O preparo teológico dos músicos e compositores
bíblicos. Os compositores bíblicos foram notáveis teólogos. Autor do Salmo 90,
foi Moisés o legislador dos hebreus e o maior profeta do Antigo Testamento (Dt
34.10). Quanto a Davi, considerado profeta do Senhor, compôs a maioria dos
salmos (At 2.29,30). Já Salomão, seu filho, celebrado pelo mesmo Deus como o
mais sábio dos homens, além de compor os cantares, os provérbios e o
Eclesiastes, deixou-nos um belíssimo salmo (Sl 127; Pv 1.1).
No Salmo 73, Asafe louva ao Senhor tratando de um
dificílimo problema existencial: "Por que sofrem os justos".
Jeremias, por seu turno, inspirado pelo Espírito Santo, cantou as tristezas e
desditas da Cidade Santa. E os poemas de Isaías e de Habacuque? O primeiro
cantou os sofrimentos do Messias, retratando-lhe o ministério com vivas cores.
Como não chorar ante o capítulo 53 de seu livro? Já o segundo mostra a alegria
que deve acompanhar o servo de Deus nas adversidades e tribulações.
2. Qualificações de um músico verdadeiramente cristão.
De um músico sacro exige-se não somente a arte, mas principalmente a correção
doutrinária; ele é o teólogo que verseja o conhecimento bíblico. Com singular
habilidade, harmoniza e ritma a verdadeira teologia. Aliás, parte da hinódia
cristã foi composta por doutores nas Escrituras como Ambrósio, Martinho Lutero
e Charles Wesley.
Infelizmente, com o esfriamento do amor à Palavra de
Deus, a música sacra é logo substituída por arremedos melódicos e heréticos.Aos
músicos e compositores bíblicos exige-se não somente a arte, mas principalmente
correção doutrinária, pois eles, à semelhança de Davi, são também teólogos.
III. A MÚSICA NO CRISTIANISMO PRIMITIVO
A Igreja de Cristo, desde o seu nascedouro,
compreendeu perfeitamente a função da música em sua liturgia.
1. O exemplo do próprio Cristo (Mt 26.30). Na noite de
sua paixão, o Senhor Jesus cantou um hino, mostrando que, mesmo nos momentos
mais difíceis e lutuosos é possível entoar louvores ao Pai Celeste. Que hino
era aquele? Provavelmente um dos salmos messiânicos de Davi. O Salmo 22? Um dos
hinos pascais? Embora não o saibamos, de uma coisa temos absoluta certeza.
Jesus ensina-nos que a música, autenticamente sacra, faz parte de nossas
disciplinas espirituais; por intermédio destas, edificamos o nosso caráter e
fortalecemos a nossa fé.
2. A doutrina litúrgica de Paulo. Algumas vezes,
confundimos liturgia com formalismo. Entre ambos, contudo, há abismais
diferenças. Liturgia é o culto público que prestamos a Deus; formalismo, o
culto que, embora belo, é destituído de seu real valor. Voltemos ao Novo
Testamento. Sua liturgia era mui singela; entretanto, carregada de
significados.
Quando nos reunimos, um tem salmo, outro apresenta
cânticos espirituais e ainda outro, a doutrina cristã. E os dons espirituais?
Este manifesta-se em línguas estranhas; aquele as interpreta. Este traz a revelação;
aquele a palavra da ciência. Este a cura divina; aquele as maravilhas. Eis uma
reunião verdadeiramente pentecostal.
Aliás, o apóstolo Paulo, à semelhança do Senhor Jesus,
utilizava-se também, em suas devoções, a música sacra. Quando encarcerado em Filipos,
de tal forma cantou juntamente com Silas, que o seu louvor a Deus veio a abalar
os alicerces da prisão (At 16.25-31).
Tem você cantado ao Senhor?É urgente voltarmos à
música sacra. Deus merece (e reivindica) uma música de excelência.
"Adoração
diária a sós
A adoração como um estilo de vida diário começa na
mais simples e mais óbvia das condições. É algo que cada um de nós pode fazer,
porém algo que muitos negligenciam. Se você quiser viver toda a sua vida na
maravilha da adoração, deve começar com seu tempo pessoal com Deus.
Talvez você esteja desapontado com o fato de ter sido
lembrado de algo tão simples. Talvez você já tenha um tempo regular e
compromissado para a adoração. Mas acredito que é impossível ser tudo o que
Deus pretende para nós, se não estivermos dispostos a passar algum tempo para
chegar a conhecê-Lo pessoalmente.
Também creio que o melhor momento para a maioria das
pessoas é conseguir ficar a sós com Deus é de manhã - este período pode
determinar como será o restante do seu dia. Deus deseja que você seja um servo
melhor e mais efetivo possível. Então Ele mostrará e lhe dirá coisas que farão
a diferença em momentos de crise durante as próximas doze horas, mais ou menos.
Depois de você conversar com o Senhor e caminhar com Ele durante as suas
tarefas do dia, Ele o fortalecerá e o encorajará a fazer de cada momento do seu
dia um ato de adoração".
(JEREMIAH, D. O desejo do meu coração. RJ: CPAD, 2006,
p.56.)
"Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e
cantavam hinos a Deus, e os outros presos escutavam" (At 16.25). O
silêncio noturno foi cortado pelo suave cicio da oração. Os únicos instrumentos
que acompanhavam o louvor dos acorrentados eram os grilhões soturnos. Na
tormenta, Paulo e Silas adoravam! Na angústia, suplicavam! A dor foi vencida
pela oração. A tristeza renegada pelo louvor a Deus. Somente os que descobriram
o poder da oração e do louvor são capazes de adorar no centro do furacão. O
turbilhão era apenas mais um ritmo para compor os mais melodiosos versos ao
glorioso Senhor: "Andando eu no meio da angústia", dizia o salmista,
"tu me revivificarás" (Sl 138.7). E assim ocorreu com os denodados
missionários. O Deus que ouviu os apóstolos na prisão é o mesmo que atende as
nossas orações e louvores hoje. Adoremos ao Senhor "na beleza da
santidade". Se tremermos diante dEle, o cárcere estremecerá diante de sua
majestosa presença (Sl 96.9).
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PAZ DO SENHOR
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