A IMPORTANCIA DA DOUTRINA
2 Timóteo 3.14-17; Tito
2.1,7,10.
2
Timóteo 3
14
- Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo
de quem o tens aprendido.
15
- E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te
sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16
- Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para
redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
17
- para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda
boa obra.
Tito
2
1
- Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
7
- Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção,
gravidade, sinceridade,
10
- não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo,
sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.
Doutrina
é...
1. Vida (Dt 32.2).
2. Santificação (Jo 17.17).
3. Sólido mantimento (Hb 5.14).
4. Um escudo contra as sutilezas de Satanás
(Mt 7.15).
5. Liberdade em Cristo Jesus (Mt 22.33; Mc
1.27).
Doutrina
é o ensino sistematizado das verdades encontradas na Bíblia Sagrada. E o seu
principal objetivo é levar o crente a ter uma vida perfeita diante de Deus e
dos homens. Você quer ser realmente feliz e bem-sucedido em todas as coisas?
Guarde os ensinos da Palavra de Deus; aplique-os em seu cotidiano.
Nesta
lição, estudaremos a importância e a aplicabilidade da doutrina cristã no
dia-a-dia do crente.
I.
A DOUTRINA BÍBLICA E O HOMEM
1.
Alimentando a alma. Alimentar as ovelhas com a Palavra de Deus é o principal
dever do pastor (Jo 21.15-17; At 20.27,28). Além de prover alimento para o
rebanho, tem ele a obrigação de protegê-lo e zelar por sua integridade moral e
espiritual (At 20.28-31).
Muitos
são os que pervertem o Evangelho, ensinando doutrinas estranhas e corrompidas
(1 Tm 1.3). O ensino deve ser genuinamente bíblico. O pastor que não ensina a
Palavra de Deus terá uma igreja problemática e suscetível às apostasias.
2.
Doutrina é vida. A doutrina bíblica é algo suave e prazenteiro; é como a chuva
que produz abundante vida (Dt 32.2).
Ela
alcança-nos como um todo, para que sejamos santos em toda a nossa maneira de
viver, conforme escreve Paulo: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o
vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23). Você quer realmente uma vida
plena? Coloque em prática a sã doutrina. Não há outro meio de ser feliz. Leia o
Salmo Primeiro e veja a bem-aventurança daquele que, dia e noite, medita na
Palavra de Deus.
3.
Doutrina e cultura. Em toda cultura há coisas boas e más. Devemos, por
conseguinte, rejeitar tudo aquilo que contraria os preceitos bíblicos. Como
saber se algo é ruim ou bom num contexto cultural? Em que devemos nos basear?
Obviamente, na Palavra de Deus. Somente através da Bíblia Sagrada teremos
condições de discernir entre o certo e o errado. O ensino sistemático das
verdades bíblicas é imprescindível.
Quanto
a este assunto, a recomendação de Paulo é urgente e não contempla aquilo que o
mundo chama de politicamente correto: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas
misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo
e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este
século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
II.
RESISTÊNCIA À SÃ DOUTRINA
1.
A inversão de valores. Muito se fala a respeito da perda dos valores morais e
éticos, pois vivemos numa sociedade permissiva, que rejeita sistematicamente
todos os valores absolutos. Até mesmo alguns que se dizem crentes vêm
rejeitando a ética e a moral cristãs, apegando-se a filosofias mundanas e
perversas (Is 5.18-25). O Deus do Antigo e do Novo Testamento, porém, não
mudou, Ele exige que sejamos santos porque Ele é santo (1 Pe 1.15).
2.
Desviando os ouvidos da verdade. O espírito da mentira e do engano está em
plena operação no mundo, levando até mesmo alguns crentes a rejeitarem a autêntica
pregação bíblica e a sã doutrina (2 Tm 4.3,4). Muitos são os que, já desviados
da verdade, andam a procura de um evangelho light e descompromissado com a
verdade (2 Tm 2.18; 3.7,8). Os tais rejeitam os textos bíblicos que estimulam
os filhos de Deus a ter uma vida santa, humilde, quebrantada e perfeita diante
de Deus e dos homens (2 Tm 3.15-17; Ez 33.31,32).
3.
Fábulas e mitos. Muitos são os que, abandonando a verdade do Evangelho de
Cristo, apegam-se às fábulas e mitos (2 Tm 4.4). E andam atrás daqueles que
lhes falem somente o que eles querem ouvir. Assim, desprezam a sã doutrina e
pisam no sangue do Cordeiro de Deus. A advertência bíblica é grave: “De quanto
maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de
Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e
fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10.29).
III.
ATITUDES EM RELAÇÃO À SÃ DOUTRINA
1.
Fidelidade a Deus. Apesar de a iniquidade multiplicar-se incontrolavelmente, os
autênticos cristãos porfiam em servir a Deus e guardar a sã doutrina. Estes,
por amor à justiça, enfrentam perseguições e sofrimentos (2 Tm 3.10-12; Mt
5.10-12), mas perseveram até ao fim. O crente fiel não sente vergonha em
declarar a sua crença em Deus e nas Escrituras, esteja ele onde estiver (Mc
8.38). Nossos valores devem ser vistos por todos mediante a nossa conduta
exemplar e irrepreensível. A doutrina cristã tem de ser vivida no dia-a-dia. O
que adianta conhecê-la, mas não colocá-la em prática?
2.
Discernindo os enganos e sutilezas. Uma das principais estratégias de Satanás é
a formulação de doutrinas estranhas à Palavra de Deus. Estas, por suas
sutilezas, parecem verdades, mas são mentiras. A mídia é o principal
instrumento de difusão desses enganos (2 Tm 3.13). Se a nossa mente não estiver
instruída pela verdade, seremos levados pelas ondas do erro e arrastados pelos
ventos da apostasia (Ef 4.14). Guiados pela Palavra de Deus, porém, estaremos
sempre atentos contra as sutilezas do Maligno e dos que se deixam ser usados por
ele.
3.
Plenitude de vida. A vida abundante, de que fala a Bíblia Sagrada (Jo 10.10),
envolve todos os aspectos de nosso ser: físico, espiritual, emocional e mental.
Uma de suas evidências é um relacionamento íntimo com Deus mediante o Espírito
Santo. O amor do Pai em nossos corações leva-nos a obedecer aos seus preceitos:
“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus
mandamentos não são pesados” (1 Jo 5.3). Vivamos, pois, de acordo com a Bíblia
Sagrada e coloquemos em prática, em nosso cotidiano, todos os seus valores. O
Espírito Santo habilita-nos a viver dessa forma, para que sejamos, de fato, luz
do mundo e sal da terra.
“Introdução
à doutrina
Uma
das maiores necessidades da presente hora, no seio da Igreja é uma sólida base
bíblica doutrinária para a fé.
Doutrina
significa literalmente ensino normativo, terminante, como regra de fé e
prática. É coisa séria. É fator altamente influente para o bem e o mal. A sã
doutrina é uma bênção para o crente e para a Igreja, mas a falsa — corrompe,
contamina, ilude e destrói.
O
plano de Deus é que depois de salvos, ‘todos cheguem ao pleno conhecimento da
verdade’ (1 Tm 2.4 — ARA). A tragédia espiritual de inúmeros crentes, é que não
atentam para isso. Podemos pagar muito caro por uma só ignorância espiritual.
A
doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram doutrina
bíblica. Igrejas há que têm um somatório imenso de bons costumes, mas quase
nada de doutrina. Isso é muito perigoso! Seus membros naufragam com facilidade
por não terem o lastro espiritual da Palavra.
Uma
das atividades prediletas do Diabo é subtrair a Palavra de Deus (Mt 13.19),
inclusive no púlpito, onde, muitas vezes ela é substituída por coisas vãs.
O
Diabo é o autor ou inspirador de todo ensino falso (1 Tm 4.1) e perversão dos
verdadeiros” (2 Pe 3.16) (GILBERTO, A. Manual da Escola Dominical. 17.ed., RJ:
CPAD, 1999, pp.91-93).
“O
Desvio da Verdade
Todas
as falsas doutrinas têm um traço em comum: o desvio da verdade revelada. Os que
encorajam o erro, além de serem deficientes em moralidade pessoal, terminaram
onde estão por causa do que deixaram para trás. Eles deixaram o que é verdade
para buscar o que é falso (1 Tm 1.3; 6.3). Paulo usa uma série de palavras
vívidas para impressionar seus leitores com esse desvio.
Desvio.
Em 1 Timóteo 1.6, a palavra grega astocheō retrata a ideia de ‘longe da marca’
ou ‘de ultrapassar a marca’. Essa é uma expressão conveniente desde que, no
versículo anterior, Paulo afirma que o objetivo da instrução dele ‘é a caridade
de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida’. É óbvio
que os falsos mestres ignoram esse propósito definidor à medida que eles se
‘desvia[m]’ para outros interesses.
Rejeição.
É igualmente vívido o termo para a rejeição da fé e da boa consciência por
parte deles (1 Tm 1.19). Em Atos 7.39; 13.46 e Romanos 11.2 usam esse termo
(apōtheō) para descrever a rejeição violenta e proposital. Até mesmo o
resultado no contexto imediato de 1 Timóteo 1.19 ilustra essa violência, já que
ele indica o ‘naufrágio’ da fé de Himeneu e Alexandre (v.20). De acordo com
Paulo, a expectativa futura não parece nem um pouco mais luminosa.
Apostasia.
Paulo, por meio de revelação do Espírito de Deus, prediz uma apostasia moral e
espiritual (apostasia, 1 Tm 4.1) com a aproximação dos últimos dias. O que se
inicia como desvio da verdade resulta em sedução pelos demônios e suas
doutrinas” (vv.2,3) (ZUCK, R. B. (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1.ed., RJ:
CPAD, 2008, pp.373,374).
fonte CPAD
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.