A
DOUTRINA PRODUZ AVIVAMENTO
Neemias
8.2,3,5,6.
O termo hebraico traduzido por “avivar”
em Hc 3.2, aparece em diversos textos do Antigo Testamento com o sentido de
“viver”, “ter vida”, “ser vivificado”, “restaurar”, “curar”, entre outros
importantes sentidos — todos traduzem o verbo hāya, “viver” ou “ter vida”.
Portanto, avivamento, no contexto de Habacuque, contempla tanto o sentido imediato
de reviver, renovar; quanto o sentido escatológico de pôr em execução o
programa salvífico de Deus (Hc 1.5-2; At 2.16-21).
Certa feita, declarou Charles Finney:
“Todos os ministros devem ser ministros de avivamento, e toda pregação deve ser
pregação de avivamento”. Um ministro de avivamento é um obreiro comprometido
com o ensino sistemático da Bíblia.
I. O QUE É O AVIVAMENTO
O avivamento pode ser definido como o
retorno aos princípios que caracterizavam a Igreja Primitiva. É o retorno à
Bíblia como a nossa única regra de fé e prática. É a retomada da oração como a
mais bela expressão do sacerdócio universal do crente. É o regresso à Grande
Comissão, cujo lema continua a ser: Até aos confins da Terra.
II. HABACUQUE E O AVIVAMENTO (Hc 3.2)
O profeta roga ao Senhor que desperte
os judeus a reerguerem-se como sua particular herança, a fim de que proclamem o
seu conhecimento entre as nações.
III. O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE DEUS
O avivamento promovido pelo bom rei
Josias teve início com a descoberta do Livro da Lei na Casa do Senhor (2 Rs
22.8).
1. Um avivamento superficial (2 Rs
23.25). Infelizmente, não teve esse avivamento resultados permanentes; morrendo
o rei, morreu o avivamento (2 Rs 23.31-37). Em menos de vinte anos, voltava
Judá aos antigos pecados, forçando o Senhor a entregá-lo nas mãos dos
babilônios (2 Rs 24.1-7).
2. Um avivamento mais duradouro. Depois
de um exílio de setenta anos, voltaram os filhos de Judá à sua herdade (Ed
1.1-11). E sob a liderança de homens como Zorobabel e Neemias, começaram a ser
instruídos por Esdras na Lei de Deus. Leia Neemias 8.
Revendo a História Sagrada,
constatamos: o avivamento foi mais do que suficiente para conduzir os judeus
por todos aqueles anos de silêncio profético até que, no deserto da Judéia,
fosse ouvida a voz de João Batista, anunciando a chegada do Reino de Deus com a
vinda de Jesus Cristo (Mt 3.1-11).
IV. O ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS
Do capítulo oito de Neemias,
concluímos: o que se deu em Judá, após o cativeiro e depois de reconstruído o
Santo Templo, foi um grande avivamento espiritual. Os judeus foram despertados
pelo ensino amoroso e persistente da Palavra de Deus.
1. O anseio do povo pelo ensino da
Palavra. O povo ansiava por ser instruído na Palavra de Deus (Ne 8.1).
2. O compromisso de Esdras com a
Palavra. Se por um lado, ansiava a nação pelo ensino da Palavra de Deus; por
outro, os seus líderes, tendo à frente Neemias, o governador, e Esdras, um
sacerdote e escriba versado na Lei de Deus, achavam-se comprometidos com a
Palavra. Observemos o compromisso de Esdras com o ensino das Sagradas
Escrituras (Ne 8.2).
3. O ensino persistente da Palavra. A
carência espiritual do povo era tão flagrante, que a instrução bíblica
estendeu-se da alva ao meio dia (Ne 8.3).
4. A explicação da Palavra. Embora
erudito, Esdras não se estendeu à erudição; através de sua didática magna,
tornava o ensino da Palavra de Deus inteligível e claro para toda a nação (Ne
8.8).
5. O avivamento que vem do ensino da
Palavra. Já devidamente instruído na Palavra de Deus, o povo pôs-se a chorar; a
Palavra de Deus era irresistível; o avivamento havia chegado. Entretanto, o que
era choro, converteu-se em júbilo (Ne 8.12).
De acordo com Arthur Wallis, o
avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas.
No tempo de Esdras, o avivamento veio
através do ensino das Sagradas Escrituras. Portanto, se quisermos igrejas
avivadas, comecemos pela Palavra de Deus. Sem ela, não pode haver avivamento.l
“Aviva, ó
Senhor
O profeta sabia que o povo não
sobreviveria se o Senhor não intervisse com uma nova manifestação do seu
Espírito. Somente assim a vida espiritual dos fiéis seria preservada, por isso
o clamor. Tal fato fica ainda mais evidente quando Habacuque diz para que Deus,
na ira, em meio à aplicação do seu juízo, não se esqueça da misericórdia. Ele
está querendo dizer com isso que só a misericórdia divina poderá preservar o
justo em tempos de aflição e angústia. Sem a Sua misericórdia, o povo haveria
de perecer.”(DANIEL, S. Habacuque. RJ: CPAD, 2005, p.143.)fonte CPAD
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