DOUTRINA PENTECOSTAL N.3
Embora muitos tenham se oposto ao movimento de renovação
espiritual da Rua Azusa, o poder do Espírito manifestava-se profusa e
poderosamente. O avivamento da Rua Azusa ainda hoje é considerado por muitos
historiadores da igreja e do movimento pentecostal, como o “avivamento que
acendeu a fogueira mundial do Pentecostes no século XX”. Entre os que estavam
presentes naquelas reuniões pentecostais, destaca-se a sra. Maria Woodworth
Etter. Procedente de um lar desajustado, aceitou a Jesus com a idade de 13 anos,
e foi batizada com o Espírito Santo e com fogo enquanto pregava na Igreja dos
Discípulos. W. Etter, fundou duas igrejas; sua pregação inflamada fazia-se
acompanhar por milagres, curas, visões, profecias, línguas e libertações. Foi
poderosamente usada por Deus para demonstrar que o poder do Espírito está tão
atuante nos dias de hoje quanto na época dos apóstolos.
A palavra renovar e seus derivados (renovação e renovo), quando
usadas no contexto salvífico do Antigo e Novo Testamento, referem-se a uma completa
e total ruptura com a natureza pecaminosa, e a um viver tão repleto da graça de
Deus, que é considerado um novo nascimento (Sl 51.10; 103.5; Rm 12.2; Tt 3.5; 2
Co 4.16; 5.17; Cl 3.10; Gl 6.15; Ef 4.23). No hebraico hādāsh, quer dizer
“renovar”, “restaurar”, “reparar”, “concertar”. Nesse sentido, o termo é
empregado com o sentido de “tornar ao estado original” (Lm 5.21). À luz da
teologia do Novo Testamento, o sentido de hādāsh tem evidente paralelo com o texto
de Efésios 4.23,24: “E vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos
revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e
santidade”.
Há vários fatores que ocasionam o envelhecimento ou a decadência
espiritual. Os mais comuns são a rotina, a imaturidade, a frieza, o descaso e,
por fim, a estagnação da vida cristã. Há crentes que perdem o entusiasmo e o
fervor dos primeiros dias de fé; acostumando-se a uma vida sem poder,
testemunho, oração, consagração e crescimento. Nesta situação, se não houver
uma reversão imediata, o crente pode desviar-se dos caminhos do Senhor, o que
será ainda pior. Aquele fervor espiritual do início da conversão deveria ser
conservado, mantendo assim aberto o caminho da renovação pelo Espírito Santo
(Lv 6.13; Jó 14.7-9; Sl 92.10; 119.25; Lm 5.21; Tt 3.5).
I. O QUE SIGNIFICA “RENOVAÇÃO ESPIRITUAL”
Renovar significa “tornar novo”, “recomeçar”, “refazer”,
“reaver”, “retornar”. Na renovação espiritual, o Espírito Santo restaura e
revigora a obra que anteriormente havia iniciado na vida do crente (Sl 103.5;
Rm 12.2; Ap 2.4,5; Sl 51.10; Cl 3.10). Renovar espiritualmente é:
1. Retornar às experiências espirituais do passado. No
início da fé cristã, o homem recebe do Senhor, bênçãos extraordinárias que
antes da conversão jamais poderia obter: fortificação pela fé em Cristo,
certeza de vida eterna, batismo no Espírito Santo, dons sobrenaturais,
milagres, comunhão com Deus, santidade, vida cristã vitoriosa e tantas outras
maravilhas que acompanham a salvação. O amoroso Pai, tem prazer de, no início
da jornada da fé, encher o crente de vida, graça e poder espiritual. Ele nos
eleva muito além das experiências puramente humanas.
Todavia, infelizmente, muitos esfriam na fé e perdem o contato
com a Fonte da Graça. Só o Senhor, por meio do seu Santo Espírito, pode revigorar
aqueles que perderam a força e a altitude das águias (Is 40.28-31).
2. Restabelecer as bênçãos perdidas. É
difícil aceitar que o crente possa perder algo que recebera de Deus. Alguém
imagina que o Pai Celestial jamais retirará as bênçãos de seus filhos,
especialmente as espirituais. Porém, a Bíblia é categórica ao afirmar que, se
não cuidarmos bem da nossa vida espiritual, poderemos, sim, perder as bênçãos
advindas do Senhor. A Palavra de Deus nos diz que podemos perder o amor (Ap
2.4), a alegria da salvação (Sl 51.12), a fé (1 Tm 6.10), a firmeza em Deus (2
Pe 3.17), o poder (Jz 16.20), e muitas outras coisas. É por isso que somos
advertidos a guardar o que temos (Ap 3.11).
Graças a Deus, que pela renovação espiritual, o Senhor nos
restaura completamente e torna a dar-nos as bênçãos perdidas (Sl 51.10; Os
2.15; Lm 5.21-23). O Grande Oleiro é plenamente capaz de fazer um novo vaso,
com o barro do vaso que se quebrou (Jr 18.1-4).
3. Receber novas bênçãos. As promessas de
Deus jamais falham. Em Deus “não há mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.17;
Hb 1.10-12). A conversão inclui grandes e ricas promessas de Deus para a vida
do crente, as quais Ele cumpre fielmente. Na renovação espiritual, o Senhor nos
dá as bênçãos prometidas que até então não tínhamos recebido (Is 45.3), e nos
anima a conquistarmos muito mais (Js 18.3).
Além disso, as beatitudes que Ele nos concedeu no passado,
continuarão no presente, porque suas promessas são fiéis para todos os tempos
(At 2.39; 2 Co 1.20).
II. A NECESSIDADE DA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
1. A renovação deve ser diária. Assim
como o corpo físico revigora-se diariamente, nosso homem interior precisa de
constante renovação para manter-se fortalecido e plenamente saudável
espiritualmente. Conforme nos orienta a Palavra de Deus, a renovação espiritual
deve ocorrer “de dia em dia” (2 Co 4.16).
No tabernáculo, tudo deveria estar sempre pronto a fim de que o
culto diário a Jeová nunca fosse interrompido. Os sacerdotes cuidavam para que
o fogo do altar nunca se apagasse. A cada manhã, este era alimentado com nova
lenha e novos holocaustos (Lv 6.12,13). O mesmo se dava com as especiarias do
altar do incenso e o azeite do castiçal. Ambos eram renovados continuamente na
presença do Senhor (Êx 27.20,21; 30.7). Da mesma forma Deus quer que nos
apresentemos a Ele. Sempre prontos e renovados espiritualmente diante dEle (Fp
4.4).
2. A renovação deve ser consciente e desejada. Precisamos
ter consciência da urgente necessidade da renovação espiritual:
“...transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (Rm 12.2). Assim como
a chuva cai sobre as plantações, gerando e produzindo fruto (Sl 65.7-13),
devemos pedir ao Senhor que envie sobre nós, sua lavoura, uma abundante chuva
de renovação (1 Co 3.10; Sl 72.6,7; Os 6.3). Quando essa chuva começar a cair,
o Espírito Santo de Deus certamente fará maravilhas, a começar pelas vidas
renovadas. Aleluia!
3. A renovação enseja a operação do Espírito Santo.
a) A renovação mantém o crente afastado do mundo. Em
Efésios 4.25-31 encontramos uma relação de vícios e práticas mundanas, emanadas
do velho homem, que muitas vezes atingem sorrateiramente a vida do crente.
Precisamos não somente abandonar, mas abominar estas coisas que entristecem o
Espírito de Deus: “Não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas,
antes, condenai-as” (v.11). Pela renovação espiritual nos mantemos firmes no
processo de despir-se do velho homem e revestir-se do novo (Ef 4.22-24).
b) A renovação aprofunda o crente na Palavra de Deus. Quando
somos renovados, nosso espírito é impelido pelas verdades eternas da Palavra
(Jo 6.63), e nossa fé cresce abundantemente (Rm 10.17).
c) A renovação dá poder ao crente. “Os
que esperam no Senhor renovarão as suas forças” (Is 40.31). No dia de
Pentecostes, todos os crentes foram cheios do Espírito Santo (At 2.4). Não
obstante, pouco tempo depois foram cheios novamente; do mesmo poder e pelo
mesmo Espírito (At 4.30,31).
d) A renovação torna o crente sensível à direção do Espírito. Quando
somos renovados ficamos bem atentos à voz do Espírito, para sermos conduzidos e
instruídos por Ele (At 16.6,7; 10.19). Se o Espírito Santo conhece todas as
coisas em seus pormenores, pode nos guiar com precisão. Só um crente renovado
tem sensibilidade espiritual para ouvir e obedecer a voz do Senhor: “... Este é
o caminho; andai nele...” (Is 30.21).
III. A CONSTÂNCIA DA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
1. Quem permanece renovado não perde o ânimo. Muitas
vezes as lutas e tribulações nos fazem diminuir o passo, reduzir o ritmo de
nossa corrida e até pararmos. Para não sermos vencidos na batalha contra o mal,
busquemos a renovação espiritual em Cristo. Não podemos parar! Não há espaço
para o desânimo: “Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos”
(v.14); “Levantai-vos, e andai, porque não será aqui o vosso descanso” (Mq
2.10; 1 Rs 19.7; Hb 10.38).
2. Os que permanecem renovados, são purificados. Às
vezes, perdemos a bênção, por entristecermos o Espírito de Deus (Ef 4.30).
Temos de zelar para que as causas desse mal sejam imediatamente removidas.
Precisamos alcançar o perdão de Deus mediante a nossa purificação no sangue de
Jesus. Isaías confessou o pecado de seus lábios, e foi purificado (Is 6.4-8). O
mesmo se deu com o profeta Jeremias (Jr 1.4-10; 20.7-11). Louvado seja o nome
do Senhor, que continua perdoando e renovando o seu povo pelo fogo santo!
Em meio a esses difíceis dias que a igreja atravessa, os quais
precedem a volta de Jesus, busque uma poderosa e sincera renovação do Senhor
para sua vida. Não deixe fora nenhuma área da sua vida. Se você já é batizado
no Espírito Santo, peça a Deus uma renovação dessa preciosa bênção. Aproxime-se
mais do Senhor! Somente pela renovação espiritual poderemos vencer este mundo.
“É já hora de despertarmos do sono (...)” (Rm 13.11).
KEEFAUVER, L. (ed.). Maria Woodworth Etter — Devocional.
RJ: CPAD, 2001.
“A
Fonte do Poder
‘Sem a alma divinamente vivificada e inspirada, a observância do
ritualismo mais cheio de grandiosidade é tão sem valor quanto os movimentos de
um cadáver galvanizado’.
Citei esse pensamento, porquanto me levava sem perda de tempo ao
assunto em consideração. O que é esse vivificar e inspirar? De que esse poder
precisava? Qual a sua fonte? O Espírito Santo de Deus. Sou um cristão que
plenamente crê no Credo Apostólico e, por isso, ‘creio no Espírito Santo’.
O que seria de nossas almas sem a graça do Espírito Santo? Tão
seca e infrutífera como os campos sem o orvalho e a chuva do céu.
Nos últimos tempos, tem havido muita inquirição a respeito da
Pessoa do Espírito Santo. Neste e em outros países, milhares de pessoas têm
dado atenção ao estudo desse grande tema. Espero que isso nos leve a clamar por
uma maior manifestação do seu poder em toda a Igreja de Deus.
O quanto temos desonrado o Espírito Santo! Quão ignorantes temos
sido a respeito de sua graça, amor e presença! É verdade que temos ouvido falar
dEle e lido acerca de sua Pessoa, mas pouco sabemos sobre seus atributos, sobre
seus ofícios, sobre sua relação para conosco. Temo que, para muitos crentes
professos, Ele não tenha uma existência efetiva nem seja tido como uma
personalidade da Divindade (At 19.2).
O primeiro trabalho do Espírito é dar vida — vida espiritual.
Ele a dá e a sustenta. Se não houver vida, não pode haver poder. Salomão
escreveu: ‘Melhor é o cão vivo do que o leão morto’ (Ec 9.4). Quando o Espírito
dá esse tipo de vida, Ele não nos deixa desfalecer e morrer, mas constantemente
está a inflamar a chama da vida. Ele sempre está conosco. É claro que não
devemos ignorar o seu poder e a sua obra”. (MOODY, D. L. O poder secreto. RJ:
CPAD, 1998, p.21)
O avivamento da Rua Azusa foi a centelha que espalhou o
pentecostes por todas as regiões. A. C. Valdez, participante do movimento
pentecostal em Los Angeles, testemunhou que “muitas vezes ondas de glória
vinham sobre a sala de espera e o povo bradava em oração de gratidão ou
louvores quando recebia o batismo no Espírito Santo”. Segundo Valdez, era comum
o culto passar da meia-noite e entrar nas primeiras horas da manhã. Ali,
segundo as testemunhas oculares, dúzias de bengalas, ataduras, muletas e cachimbos
eram postos enfileirados juntos às paredes do galpão. Muitas pessoas falavam em
línguas, às vezes um santo silêncio vinha sobre o lugar, seguido por um coro de
oração em línguas desconhecidas pelos cristãos.
As principais condições exigidas pelas Sagradas Escrituras para
que o crente seja cheio do poder do Espírito é não entristecer (Ef 4.30,31),
extinguir (1 Ts 5.19), resistir (At 7.51), ultrajar (Hb 10.29) e, mentir ao
Espírito Santo (At 5.3). Qualquer um desses pecados desabilita o crente como candidato
à plenitude do Espírito de Cristo. A proibição contra essas transgressões
sugere que o crente, por seus atos e natureza pecaminosa, tem possibilidade de
ofender o Santo Espírito, interferindo assim, na obra do Espírito no crente.
Conseqüentemente, a insistência e teimosia do crente em afrontar o Espírito da
Graça, podem levá-lo, à semelhança dos cristãos hebreus, ao pecado de apostasia
e blasfêmia contra o Espírito (Hb 10.19-39; Mt 12.22-32).
Os pecados contra o Espírito Santo consistem em palavras,
atitudes e atos. Entre os pecados por palavras, acham-se as afrontas verbais e
as blasfêmias. As atitudes e atos constam da resistência ao Espírito, e da
recusa contínua de se cumprir a vontade de Deus. Contudo, a resistência ao
Espírito é o pecado inicial que se comete contra o Consolador. Uma vez cometida
esta ofensa, as demais parecerão de somenos importância, visto que o coração do
ofensor, afetado terrivelmente pela iniqüidade, considerará o pecado algo comum
e corriqueiro.
Lembremo-nos que o Espírito Santo, simbolizado nas Escrituras
pela pomba, é muito sensível.
I. RESISTÊNCIA AO ESPÍRITO SANTO
Este pecado contra o Espírito pode ser compreendido pelo modo
como Estevão concluiu seu sermão diante dos anciãos de Israel: “Homens de dura
cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito
Santo” (At 7.51). O pecado daqueles homens não era um ato isolado, mas
contínuo: resistir “sempre” ao Espírito Santo (v.51).
1. O que é resistir ao Espírito Santo. É
recusar, de forma consciente, a vontade divina transmitida pelo Espírito Santo
mediante a Palavra de Deus e por meio de seu trabalho em nossos corações.
2. O sentido do texto bíblico. O
verbo resistir usado por Estevão no original, vai além de uma mera resistência.
Significa lutar contra; lutar com agonia; cair em cima. O povo de Israel até
hoje sofre as conseqüências disso (1 Ts 2.15,16). O texto em estudo revela que
os ouvintes de Estevão lutavam contra o Espírito Santo, empregando nesta
peleja, todas as suas forças. Ver Zc 7.12; Gn 6.3; Is 30.1; Ne 9.30; Ez 8.3,6.
Você tem resistido ao Espírito Santo? Israel, o povo de Deus,
fez isso por rebeldia contumaz e o Espírito do Senhor tornou-se inimigo deles e
passou a lutar contra eles. Que relato terrível e condenatório! (Is 63.10).
II. AGRAVO AO ESPÍRITO SANTO
Acostumados como estavam ao culto levítico, e sob perseguição
por causa do evangelho de Cristo, os cristãos de origem judaica começaram a
deixar a igreja e a retornar ao judaísmo centrado no Templo em Jerusalém. Em
Hebreus 10.29, eles são incisivamente exortados a não fazê-lo: “De quanto maior
castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e
tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer
agravo ao Espírito da graça?”.
Aqueles irmãos cometeram três horrendos pecados: o de pisar o
filho de Deus; o de ter por comum o sangue da aliança; e o de agravar o
Espírito Santo. Agravar, como aqui é empregado é afrontar, ultrajar, debochar,
zombar, injuriar, insultar com desdém.
III. ENTRISTECER O ESPÍRITO SANTO
Na Epístola aos Efésios, exorta-nos Paulo: “E não entristeçais o
Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção. Toda
amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada
de entre vós” (Ef 4.30,31).
1. Tristeza do Espírito Santo. O
vocábulo original tem a ver com agravo, dor, aflição, angústia. Diante desta
recomendação do apóstolo Paulo, um teólogo asseverou: “O Espírito, que faz os
homens experimentarem a verdade, é envergonhado quando os santos mentem uns
para os outros e têm conversas vãs”.
2. O que pode entristecer o Espírito Santo. Matthew
Henry responde: “Toda conversação maligna e corrupta, que estimule os desejos
pecaminosos e a luxúria, contrista o Espírito Santo”. O Espírito Santo também é
entristecido quando, desprezando a vontade divina, preferimos seguir nossos
desejos e ambições; quando o cristão não reverencia a sua presença manifesta e
ignora a sua voz; quando não busca a sua vontade e direção.
IV. MENTIR AO ESPÍRITO SANTO
A mentira ao Espírito Santo está categoricamente exemplificada
na passagem em que Pedro, pelo Espírito Santo, denuncia a mentira de Ananias e
Safira: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao
Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?” (At 5.3). Vejamos o que
significa este tipo de pecado:
1. O sentido da palavra “mentira” em Atos 5.3. Aqui,
o termo original corresponde a contar uma falsidade como se fosse verdade.
Ananias e Safira, certamente, ensaiaram esta mentira, como pode ser visto no
versículo 9.
2. As implicações de se mentir ao Espírito Santo. Quem
mente ao Espírito Santo, menospreza a sua deidade; Ele é Deus (vv.3,4). Como a
Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Ele é onisciente, onipresente e
onipotente. Isso significa que o Espírito Santo tudo sabe e tudo conhece. Logo,
mentir e tentar o Espírito do Senhor (v.9), é testar a tolerância de Deus, isto
é, pecar até enquanto Deus suportar. Ver Nm 14.22,23; Dt 6.16; Mt 4.7.
V. EXTINGUIR O ESPÍRITO SANTO
Paulo escrevendo aos irmãos de Tessalônica, exortou-os: “Não
extingais o Espírito” (1 Ts 5.19). Tem-se a impressão de que aquela igreja,
esquecendo-se de seu primeiro fervor (1 Ts 1.2,3,7), tornara-se formalista; sua
liturgia começava a extinguir o Espírito Santo. Se por um lado, não podemos
concordar com as meninices e fanatismos; por outro, não haveremos de nos
conformar ao mero ritualismo, pois sempre resulta na supressão e extinção das
operações do Espírito Santo em nosso meio.
1. O que é extinguir o Espírito. O
termo traduzido por “extinguir” referente ao Espírito Santo, tem o sentido
colateral de apagar aos poucos uma chama, um fogo que está a arder. Portanto,
extinguir o Espírito é agir de modo a impedir, suprimir ou limitar a
manifestação do Espírito do Senhor. Quando se perde o primeiro amor,
extinguimos ou apagamos de nossas vidas o Espírito de Cristo (Ap 2.4).
2. O perigo de se extinguir o Espírito. A
extinção das operações do Espírito Santo na vida da igreja quando não é letal,
a adoece e debilita, sem que ninguém o perceba. Mais tarde, resta somente a
lembrança do passado quando o fogo do céu ardia. Sempre que for detectada a
falta de operações do Espírito Santo em nosso meio, devemos clamar a Deus sem
cessar por um avivamento espiritual. A extinção do Espírito Santo leva a igreja
a mornidão espiritual (Ap 3.14-22).
VI. BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO
1. O que é blasfemar contra o Espírito Santo? Encontrava-se
o Senhor Jesus numa sinagoga em Cafarnaum, a sua cidade, quando lhe trouxeram
um endemoninhado cego e mudo. Jesus por sua compaixão libertou totalmente o
homem possesso. Os fariseus alegaram que Ele operara tal milagre pelo poder do
chefe dos demônios. Era o cúmulo do pecado deles contra o Espírito Santo (Mt
12.24). Jesus lhes disse: “Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas
a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer
disser alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado, mas, se
alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século
nem no futuro” (Mt 12.31,32; Mc 3.28-30; Lc 12.10).
Os adversários de Jesus blasfemavam contra Ele e o Espírito
Santo, declarando consciente, proposital e seguidamente que Jesus operava
milagres pelo poder de Satanás, o chefe dos demônios (Mt 9.32-34; 12.22-24; Mc
3.22; Lc 11.14,15). Com essa blasfêmia, eles estavam rejeitando de modo
deliberado o Espírito Santo que operava em Jesus, o Messias (Mt 12.28; Lc
4.14-19; Jo 3.34; At 10.38).
2. A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável. O
ser humano pode chegar a tal cegueira espiritual a ponto de blasfemar contra o
Espírito. Ver Mt 23.16,17,19,24,26. A blasfêmia contra o Espírito de Deus é a
conseqüência de pecado similares que a precedem, como: (1) Rebelar-se e
resistir ao Espírito (Is 63.10; At 7.51); (2) Abafar e apagar o fogo interior
do Espírito (1 Ts 5.19; Gn 6.3; Dt 29.18-21; 1 Ts 4.4); (3) Endurecimento total
do coração, cauterização da consciência e cegueira total. Chegando o ser humano
a este ponto, torna-se réprobo quanto à fé (2 Tm 3.8) e passa a chamar o mal de
bem e o bem de mal (Is 5.20). A blasfêmia contra o Espírito do Senhor é
imperdoável porque sendo Ele o que nos convence do pecado, da justiça e do
juízo (Jo 16.7-11), e, que intercede por nós (Rm 8.26,27), é recusado,
rejeitado e blasfemado. Ver 1 Sm 2.25.
O Movimento Pentecostal somente poderá lograr bom êxito em
qualidade e quantidade se nos mantivermos nos padrões da sã doutrina e
revestidos do poder do alto. Poder de baixo, humano, terreno, não temos falta;
mas necessitamos sempre do poder do alto, que põe a igreja em marcha (Lc
24.49). É impensável o pentecostalismo sem o Espírito Santo. Portanto, não
podemos cometer nenhum pecado contra Ele. Se o fizermos, poderemos comprometer,
fatalmente, o nosso destino eterno. Que o Senhor nos ajude a sermos sadios na
fé, maduros no entendimento e zelosos na manutenção da chama do autêntico
avivamento espiritual.
HODGE, K. A
mente renovada por Deus. RJ: CPAD, 2002.
LUTZER, E. W. Deixando seu passado para trás. RJ: CPAD, 2005.
PETHRUS, L. O vento sopra onde quer. 3.ed., RJ: CPAD, 1999.
LUTZER, E. W. Deixando seu passado para trás. RJ: CPAD, 2005.
PETHRUS, L. O vento sopra onde quer. 3.ed., RJ: CPAD, 1999.
“O Pecado Imperdoável
Cristo falou de um pecado imperdoável, mas o que estava querendo
dizer? Que pecado é esse? Os fariseus viam os milagres de Cristo e os atribuíam
a Satanás. Cristo observou que a conclusão deles era ilógica (Mt 12.31,32).
Satanás jamais pensaria em expulsar seus próprios cúmplices. Satanás não
expulsa Satanás. Só uma pessoa mais forte do que ele poderia expulsá-lo. O
pecado imperdoável foi cometido quando os líderes espirituais colocaram-se
entre Cristo e o povo comum que estava desejoso de aceitar os milagres de
Jesus, considerando-os legítimos. No contexto do Novo Testamento, esse pecado
era o de uma nação incrédula que havia perdido a sensibilidade espiritual e resolvido
rejeitar o Messias de Deus. É necessário crer para ser perdoado! Os fariseus
que rejeitaram as credenciais de Cristo estavam se excluindo do reino dos céus
por incredulidade. [...] Se você está preocupado, pensando que cometeu esse
pecado imperdoável, tenha certeza de que não o cometeu. Sua sensibilidade prova
que Deus está trabalhando em seu coração. Aqueles que cometem um pecado
imperdoável não têm interesse algum no relacionamento com Ele” (LUTZER, E.
W. Deixando seu
passado para trás. RJ: CPAD, 2005, p.45-6.).
Gunnar Vingren, pioneiro da obra pentecostal no Brasil,
foi para Chicago em 1904, a fim de estudar quatro anos de teologia no seminário
sueco. Em maio de 1909, foi diplomado e, no mês seguinte, assumiu o pastorado
da Primeira Igreja Batista em Menominee, Michigam. No verão desse mesmo ano,
Deus o encheu de uma grande sede de receber o batismo com o Espírito Santo e
com fogo. Em novembro de 1909, Vingren dirigiu-se até Chicago a fim de
participar de uma conferência realizada pela Igreja Batista Sueca. Foi com o
firme propósito de buscar o batismo com o Espírito Santo. Depois de cinco dias
buscando o Senhor, Jesus o batizou com o Espírito Santo e com fogo, falando em
novas línguas conforme está escrito em Atos 2. Assim se expressou Vingren em seu
diário “É impossível descrever a alegria que encheu o meu coração. Eternamente
o louvarei, pois Ele me batizou com o seu Espírito Santo e com fogo”.
O movimento pentecostal crê que a efusão do Espírito foi
concedida a Igreja, a fim de que esta cumpra a grande comissão no poder e
autoridade do Espírito Santo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.40; At 1.8;
2.1-4). No contexto de Atos dos Apóstolos é o Espírito Santo, o responsável
direto pela expansão e multiplicação da igreja, constituindo-se em modelo para
a igreja atual. O Espírito Santo, por exemplo, capacita (At 2.4; 1.8), escolhe
(At 13.2), envia (At 13.2), impede (At 16.7). Os resultados da ação do Espírito
atestam o crescimento e sucesso da igreja primitiva em Jerusalém (At 6.7), na
Palestina (At 9.31), na Ásia Menor (At 16.5), na Europa (At 19.20) e Roma
(28.31).
A Igreja Cristã Primitiva cumpriu cabalmente a sua missão
evangelística. A expansão da igreja nas cinco regiões (Jerusalém, Palestina,
Ásia Menor, Europa e Roma) é resultado da ação do Espírito na mesma. Atente
para o fato de que as condições de transportes daqueles dias não se comparam
com os dias atuais. E, no entanto, em menos de 40 anos o cristianismo havia
chegado a todo Império Romano oriental. No gráfico abaixo, temos uma demonstração
da Expansão do
Cristianismo até 100 d.C. Apresente-o a classe e descreva aos
alunos o poder missionário de uma igreja cheia do Espírito Santo.
Ao aceitar o convite divino para a maravilhosa salvação em
Cristo (Mt 11.28; Tt 3.5), recebemos a bendita tarefa de anunciar as virtudes
do Senhor Jesus Cristo, que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1
Pe 2.9). Ele nos confiou “a palavra desta salvação” (At 13.26). Mas, para
termos êxito nessa Grande Comissão do Senhor, conforme Mc 16.15, precisamos da
capacitação do Espírito Santo (Jo 14.17; Mc 16.20; 2 Co 3.5), pois é Ele quem
nos unge para evangelizar (2 Co 1.21) e convence o mundo do pecado, da justiça
e do juízo (Jo 16.8-11).
I. A GRANDE COMISSÃO
A Grande Comissão de Jesus à sua igreja, abrange a evangelização
à nossa volta e a obra missionária (Mt 28.19; Mc 16.15). Jesus derramou do
poder do Espírito sobre os seus servos, no dia de Pentecostes (At 2.17), para
que se tornassem suas testemunhas tanto na cidade onde estavam como em outras,
até à extremidade da terra (At 1.8).
1. A evangelização local. Evangelizar
significa “anunciar as boas novas” (Hb 4.2; Rm 10.15). E isto é uma obrigação
de cada salvo: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre
mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1 Co
9.16 – ARA). Nos últimos momentos entre os seus discípulos, Jesus enfatizou o
dever de cada crente proclamar o Evangelho no poder do Espírito (At 1.6-8; Lc
24.47-49). Não esqueçamos que a evangelização deve ser pessoal, isto é, pessoa
a pessoa, e igualmente em massa, como há tantos casos relatados em o Novo
Testamento (At 8.6,26-35).
2. A obra missionária. Esta envolve a
transculturação (1 Co 9.20-22; Cl 3.11), haja vista os diversos costumes e
cultura dos povos do mundo, que influenciam na implantação, na formação e na
preservação de igrejas em meio a outros povos. Nem todo crente pode ir para o
campo missionário, mas todos podem interceder em oração, contribuir
financeiramente, é ajudar de muitas outras maneiras. Ler Rm 10.8-17.
3. A urgência da evangelização. O
assunto é demais urgente! Quem passa desta vida para a outra sem Jesus está
perdido para sempre. Portanto, embora o número de evangélicos brasileiros seja
expressivo — algo em torno de 20% da população —, a maioria não se preocupa com
a evangelização. Sabemos também que o principal movimento pentecostal do mundo
está em nosso país. Por isso, “não podemos deixar de falar do que temos visto e
ouvido” (At 4.20).
a) O desafio. O Brasil é hoje o país
com mais espírita no mundo, e o primeiro colocado, na América Latina, em
prostituição infantil. Além disso, temos aqui milhares de alcoólatras e
viciados em outras drogas, bem como um número expressivo de menores
abandonados. Estes e outros dados alarmantes devem nos despertar para a
urgência da evangelização.
b) Deus conta conosco. O Pai estabeleceu o plano
de salvação (Ap 22.17; Gl 4.4,5; Ef 2.8,9), o Filho executou (Jo 17.4; 19.30)
e, o Consolador convence os pecadores e os converte, realizando o milagre do
novo nascimento (Jo 16.8-11; 3.5). Deus quer usar aqueles a quem Ele salvou
para a salvação da humanidade, seja na família, na vizinhança; os estrangeiros;
pequenos ou grandes, etc. Ele quer salvar a todos (1 Tm 2.4).
II. A URGÊNCIA DA OBRA MISSIONÁRIA
1. O crescimento da igreja primitiva. “E
todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.
“E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada
vez mais” (At 2.47b; 5.14). Depois da plena evangelização de Jerusalém (At
5.28), o Senhor permitiu uma perseguição e dispersão dos crentes, que levaram
as boas novas a Samaria, Judéia e outras regiões daquele país (At 8.1-5; 9.31;
11.19-24). Não demorou muito para que o mundo conhecido ouvisse o Evangelho,
graças à ação do Espírito naqueles crentes fervorosos, cheios de graça e de
poder (Rm 10.18; 15.19; Cl 1.6,23).
2. O nosso desafio. O mundo de hoje conta com
mais de seis bilhões de habitantes. Destes, cerca de dois bilhões nunca ouviram
a mensagem de salvação! O número de evangélicos em todo o mundo não chega a um
bilhão, segundo os centros de informação missionária. Na igreja primitiva,
todos evangelizavam incessantemente em toda parte, no poder do Espírito, com
sinais e milagres (At 8.4,6,7). Precisamos em todo tempo estar revestidos do
poder do alto, para dar continuidade a essa urgente obra, a fim de que, como
eles, alvorocemos o mundo para Cristo (At 17.6).
3. Uma tarefa primordial. Em 1 Coríntios
1.22,23, vemos a importância da Grande Comissão de Jesus Cristo. Enquanto uns
(como os judeus) se preocupam com sinais, e outros (como os gregos), em buscar
sabedoria, nosso objetivo deve ser a evangelização de todos, em todo o mundo.
Temos hoje muitos pregadores eloqüentes nos templos; mas é o poder do Espírito
que faz de nós ganhadores de almas, no mundo!
III. A ASSISTÊNCIA DO ESPÍRITO NA GRANDE COMISSÃO
1. Na evangelização pessoal. O
Espírito Santo dirige os nossos passos, como no caso de Filipe relatado em At
8.26-38. Ele também ajuda-nos a superar os obstáculos apresentados pela pessoa
evangelizada (Jo 4.7-29), desde que nos preparemos (1 Pe 3.15), firmando-se em
seu poder, e não em nossas palavras (1 Co 2.1-5).
2. Na pregação em público. O
segredo do êxito, em cruzadas evangelísticas, é buscar, em oração, a assistência
do Consolador. Tomando como base às campanhas realizadas pela igreja primitiva,
vemos o que acontece quando se prega a Palavra de Deus, no poder do Espírito
Santo: a) Salvação de almas (At 2.41; 4.4); b) Sinais miraculosos (At 8.6,7);
c) Grande alegria (At 8.8) e d) Batismo no Espírito Santo (At 8.14-17).
3. Na obra missionária. Em Atos 13, vemos
como a assistência do Espírito Santo é imprescindível à obra missionária:
a) Escolha. Em Antioquia havia cinco profetas e
doutores, e o Espírito de Deus escolheu o primeiro e o último da lista: Barnabé
e Saulo (vv.1,2). Por que não o primeiro e o segundo? Porque a chamada é um ato
soberano dEle (Hb 5.4).
b) Envio. Eles foram também enviados pelo
Espírito (vv.3,4). A igreja apenas os despediu, pois é Ele quem escolhe e envia
(Mc 3.13,14).
c) Capacitação. Paulo e Barnabé manejavam
bem a Palavra de Deus (vv.16-44), eram cheios do Espírito, de ousadia (v.46) e
tinham autoridade divina para repreender os que se lhes opunham (vv.5-12; At
4.31).
d) Direção. Guiados pelo Consolador, eles faziam
discípulos numa cidade e partiam para outra (vv.46-51). Graças à direção e
providência do Espírito, o Evangelho, tendo alcançado a Europa (At 16.6-10),
chegou também a América do Norte, de onde vieram os missionários suecos, Daniel
Berg e Gunnar Vingren, pioneiros do Movimento Pentecostal no Brasil!
Antes de sua ascensão, Jesus mencionou cinco aspectos da obra
missionária. O alvo: “ensinai todas as nações” (Mt 28.19). A abrangência: “todo
o mundo... toda criatura” (Mc 16.15). A mensagem: “o arrependimento e a
remissão dos pecados” (Lc 24.47). O modo: “assim como o Pai me enviou, também
eu vos envio a vós” (Jo 20.21). E o poder: “recebereis a virtude do Espírito
Santo que há de vir sobre vós” (At 1.8). Para alcançar o alvo, em toda a sua abrangência, pregando
a mensagem certa
e de modoapropriado,
precisamos do poder do
alto (Lc 24.49). Portanto, irmãos: “Não extingais o Espírito” (1 Ts 5.19).
HOOVER, T. R. Missões: O ide de Jesus levado a sério.
RJ: CPAD, 1993.
“Missões Pentecostais
Para os pentecostais, o derramamento do Espírito Santo por todo
mundo é um sinal do fim de uma era de colheita. As missões estão longe de se
tornar anacrônicas. De fato, as missões estão ganhando terreno entre muitas das
igrejas mais novas nessa era final, a era do Espírito. Embora os pentecostais
tenham muitas coisas em comum com outros evangélicos, o movimento pentecostal
tem o seu próprio paradigma de missões. [...] Os pentecostais acreditam que o
Espírito Santo tem sido derramado sobre a Igreja como um revestimento de poder
para o discipulado de Cristo e dos apóstolos. Como vemos, por exemplo, em Atos
1.8, onde Cristo declara que o enchimento com o Espírito Santo aconteceria para
que houvesse testemunho dEle até aos confins da terra. Os pentecostais
encorajam os crentes a serem cheios com o Espírito Santo para que a igreja
possa evangelizar o mundo antes do retorno de Cristo. [...] A orientação do
movimento pentecostal em essência é cristológica. Para os pentecostais, o poder
do Espírito Santo é dado para pregar a Cristo” (YORK, J. V. Missões na era do Espírito Santo. RJ:
CPAD, 2002, pp.154-5).FONTE CPAD
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