A IGREJA ENTRE OS GENTIOS
Desde o Concílio de Jerusalém, 50 a.D. Até ao
Martírio de Paulo, 68 a.D.
Por decisão do
concílio realizado em Jerusalém, a igreja ficou com liberdade para iniciar uma
obra de maior vulto, destinada a levar todas as pessoas, de todas as raças, e
de todas as nações para o reino de Jesus Cristo. Supunha-se que os judeus,
membros da igreja, continuassem observando a lei judaica, muito embora as
regras fossem interpretadas de forma ampla por alguns dirigentes como Paulo.
Contudo, os gentios podiam pertencer à igreja cristã, mediante a fé
em Cristo e uma vida reta, sem submeterem-se às exigências da lei.
Para tomarmos
conhecimento do que ocorreu durante os vinte anos seguintes ao concílio de
Jerusalém, dependemos do livro dos Atos dos Apóstolos, das epístolas do
apóstolo Paulo, e talvez do primeiro versículo da Primeira Epístola de Pedro,
que possivelmente se refere a países talvez visitados por ele. A estas fontes
de informações pode-se juntar algumas tradições do período imediato à era
apostólica, que parecem ser autênticas. O campo de atividades da igreja
alcançava todo o Império Romano, que incluía todas as províncias nas margens do
Mar Mediterrâneo e alguns países além de suas fronteiras especialmente a leste.
Nessa época o número de membros de origem gentia continuava a crescer dentro da
comunidade, enquanto o de judeus diminuía. À medida que o evangelho ganhava
adeptos no mundo pagão, os judeus se afastavam dele e crescia cada vez mais o
seu ódio contra o Cristianismo. Em quase todos os lugares onde se manifestaram
perseguições contra os cristãos, nesse período, elas eram instigadas pelos
judeus.
Durante aqueles
anos, três dirigentes se destacaram na igreja. O mais conhecido foi Paulo, o
viajante incansável, o obreiro indômito, o fundador de igrejas e o eminente
teólogo. Depois de Paulo, aparece Pedro cujo nome apenas consta dos registros,
porém foi reconhecido por Paulo como uma das "colunas". A
tradição diz que Pedro esteve algum tempo em Roma, dirigiu a igreja nessa
cidade, e, por fim, morreu como mártir no ano 67. O terceiro dos grandes nomes
dessa época foi Tiago, um irmão mais moço do Senhor, e dirigente da igreja de
Jerusalém. Tiago era fiel conservador dos costumes judaicos. Era reconhecido
como dirigente dos judeus cristãos; todavia não se opunha a que o evangelho
fosse pregado aos gentios. A epístola de Tiago foi escrita por ele. Tiago foi
morto no Templo, cerca do ano 62. Assim, todos os três líderes desse período,
entre muitos outros menos proeminentes perderam suas vidas como mártires da fé
que abraçaram. O registro desse período, conforme se encontra nos 13 últimos
capítulos de Atos, refere-se somente às atividades do apóstolo Paulo.
Entretanto, nesse período outros missionários devem ter estado em atividade,
pois logo após o fim dessa época mencionam-se nomes de igrejas que Paulo jamais
visitou. A primeira viagem de Paulo através de algumas províncias da Ásia Menor
já foi mencionada em capítulo anterior. Depois do concílio de Jerusalém Paulo
empreendeu a segunda viagem missionária. Tendo por companheiro Silas ou
Silvano, deixou Antioquia da Síria e visitou, pela terceira vez, as igrejas do
continente, estabelecidas na primeira viagem. Foi até às costas do Mar Egeu, a
Trôade, antiga cidade de Tróia, e embarcou para a Europa, levando, assim, o
evangelho a esse continente. Paulo e Silas estabeleceram igrejas em Filipos,
Tessalônica e Beréia, na província de Macedônia. Fundaram um pequeno núcleo na
culta cidade de Atenas e estabeleceram forte congregação em Corinto, a metrópole
comercial da Grécia. Da cidade de Corinto, Paulo escreveu duas cartas à igreja
de Tessalônica, sendo essas as suas primeiras epístolas.
Navegou depois
pelo Mar Egeu, para uma breve visita a Éfeso, na Ásia Menor. A seguir
atravessou o Mediterrâneo e foi a Cesaréia; subiu a Jerusalém, a fim de saudar
a igreja dessa cidade, e voltou ao ponto de partida em Antioquia da Síria. Em
suas viagens, durante três anos, por terra e por mar, Paulo percorreu mais de
três mil quilômetros, fundou igrejas em pelo menos sete cidades e abriu,
pode-se dizer, o continente da Europa à pregação do Evangelho. Após um breve
período de descanso, Paulo iniciou a terceira viagem missionária, ainda de
Antioquia, porém destinada a terminar em Jerusalém, como prisioneiro do governo
romano. Inicialmente seu único companheiro fora Timóteo, o qual se havia
juntado a ele na segunda viagem e permaneceu até ao fim, como auxiliar fiel e
"filho no Evangelho". Contudo, alguns outros companheiros estiveram
com o apóstolo, antes de findar esta viagem. A viagem iniciou-se com a visita
às igrejas da Síria e Cilicia, incluindo, sem dúvida, a cidade de Tarso, onde
nasceu. Continuou a viagem pela antiga rota e visitou, pela quarta vez, as
igrejas que estabeleceu na primeira viagem.
Entretanto, após
haver cruzado a província de Frigia, em lugar de seguir rumo norte, para
Trôade, foi para o Sul, rumo a Efeso, a metrópole da Ásia Menor. Na cidade de
Éfeso permaneceu por mais de dois anos, o período mais longo que Paulo passou
em um só lugar, durante todas as suas viagens. Seu ministério teve êxito não
apenas na igreja em Éfeso mas também na propagação do evangelho em toda a
província. As sete igrejas da Ásia, foram fundadas quer direta, quer
indiretamente por Paulo. De acordo com seu método de voltar a visitar as
igrejas que estabelecera, Paulo navegou de Éfeso para a Macedônia, visitou os
discípulos em Filipos, Tessalônica, Beréia e bem assim aqueles que estavam na
Grécia. Depois disso sentiu que devia voltar pelo mesmo trajeto, para fazer uma
visita final àquelas igrejas. Navegou para Trôade e dessa cidade passou pela
costa da Ásia Menor. De Mileto, o porto de Éfeso, mandou chamar os anciãos da
igreja de Éfeso, e despediu-se deles com emocionante exortação. Recomeçou a
viagem para Cesaréia, e subiu a montanha até Jerusalém. Nesta cidade Paulo
terminou a terceira viagem missionária, quando foi atacado pela multidão de
judeus no templo, aonde fora adorar. Os soldados romanos protegeram o apóstolo
da ira do populacho, e o recolheram à fortaleza de Marco António.
A terceira
viagem missionária de Paulo foi tão longa quanto a segunda, exceto os 480
quilômetros entre Jerusalém e Antioquia. Seus resultados mais evidentes foram a
igreja de Éfeso e duas das suas mais importantes epístolas, uma à igreja em
Roma, expondo os princípios do evangelho de acordo com a sua própria maneira
de pregar, e outra aos Gálatas dirigida às igrejas que estabelecera na primeira
viagem, onde os mestres judaizantes haviam pervertido muitos discípulos.
Durante mais de
cinco anos, após sua prisão, Paulo esteve prisioneiro; algum tempo em
Jerusalém, três anos em Cesaréia e pelo menos dois anos em Roma. Podemos
considerar a acidentada viagem de Cesaréia a Roma, como a quarta viagem de
Paulo, pois, mesmo preso, era ele um intrépido missionário que aproveitava
todas as oportunidades para anunciar o evangelho de Cristo. O motivo da viagem
de Paulo foi a petição que ele fez. Na qualidade de cidadão romano apelou para
ser julgado pelo imperador, em Roma. Seus companheiros nessa viagem foram Lucas
e Aristarco, os quais talvez tenham viajado como seus auxiliares. Havia, a
bordo do navio em que viajavam, criminosos confessos que eram levados para Roma
a fim de serem mortos nas lutas de gladiadores. Havia, também, soldados que
guardavam os presos que viajavam no navio. Podemos estar certos de que toda
essa gente que participou da longa e perigosa viagem, ouviu o evangelho
anunciado pelo apóstolo. Em Sidom, Mirra e Creta, onde o navio aportou, Paulo
proclamou a Cristo. Em Melita (Malta) onde estiveram durante três meses após o
naufrágio, também se converteram muitas pessoas.
Finalmente Paulo
chegou a Roma, a cidade que durante muitos anos foi o alvo de seu trabalho e
esperança. Apesar de se tratar de um preso à espera de julgamento, contudo a
Paulo foi permitido viver em casa alugada, acorrentado a um soldado. O esforço
principal de Paulo, ao chegar a Roma, foi evangelizar os judeus, tendo para
esse fim convocado seus compatriotas para uma reunião que durou o dia inteiro.
Verificando que apenas uns poucos dos judeus estavam dispostos a aceitar o
Evangelho, voltou-se então para os gentios. Por espaço de dois anos, a casa em
que Paulo morava em Roma funcionou como igreja, onde muitos encontraram a
Cristo, especialmente os soldados da guarda do Pretório. Contudo seu maior
trabalho realizado em Roma foi a composição de quatro epístolas, que se contam
entre os melhores tesouros da igreja. As epístolas foram as seguintes: Efésios,
Filipenses, Colossenses e Filemom. Há motivos para crer que após dois anos de
prisão, Paulo foi absolvido e posto em liberdade.
Podemos, sem
dúvida, considerar os três ou quatro anos de liberdade de Paulo, como a
continuação de sua quarta viagem missionária. Notamos alusões ou esperanças de
Paulo, de visitar Colossos ou Mileto. Se estava tão próximo de Éfeso, como o
estavam os dois mencionados lugares, parece certo que visitou esta última
cidade. Visitou, também, a Ilha de Creta, onde deixou Tito responsável pelas
igrejas, e esteve em Nicópolis no Mar Adriático, ao norte da Grécia. A tradição
declara que neste lugar Paulo foi preso e enviado outra vez para Roma, onde foi
martirizado no ano 68. A este último período podem pertencer estas três
epístolas: Primeira a Timóteo, Tito e Segunda a Timóteo, sendo que a última foi
escrita na prisão, em Roma.
No ano 64 uma grande
parte da cidade foi destruída por um incêndio. Diz-se que foi Nero, o pior de
todos os imperadores romanos, quem ateou fogo à cidade. Contudo essa acusação
ainda é discutível. Entretanto a opinião pública responsabilizou Nero por esse
crime. A fim de escapar dessa responsabilidade, Nero apontou os cristãos como
culpados do incêndio de Roma, e moveu contra eles tremenda perseguição.
Milhares de cristãos foram torturados e mortos, entre os quais se conta o
apóstolo Pedro, que foi crucificado no ano 67, e bem assim o apóstolo Paulo,
que foi decapitado no ano 68. Essas datas são aproximadas, pois os apóstolos
acima citados ja podem ter sido martirizados um ou dois anos antes. E uma das
"vinganças" da História , que naqueles jardins onde multidões de
cristãos foram queimados como "tochas vivas" enquanto o imperador
passeava em sua carruagem, esteja hoje o Vaticano, residência do sumo-pontífice
católico-romano, e a basílica de São Pedro, o maior edifício da religião
cristã.
Na época do
concílio de Jerusalém, no ano 50, não havia sido escrito nenhum dos livros do
Novo Testamento. A igreja, para conhecimento da vida e dos ensinos do
Salvador, dispunha tão-somente das memórias dos primitivos discípulos.
Entretanto, antes do final deste período, 68 a. D., grande parte dos livros do
Novo Testamento já estavam circulando, inclusive os evangelhos de Mateus,
Marcos e Lucas e as epístolas de Paulo, Tiago, 1 Pedro e talvez 2 Pedro, embora
questões tenham sido levantadas quanto a autoria dessa última. Deve-se lembrar
que é provável que a epístola aos Hebreus tenha sido escrita depois da morte de
Paulo, não sendo, portanto, de sua autoria.
J. L. Hurlbut
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
O Evangelho Propaga-se Entre os Gentios
Deus seja
louvado pela sua iniciativa em prover, quer da perspectiva passada, presente
ou futura, graciosamente a salvação. Deus tem de ser louvado,
porque nEle surge uma nova comunidade que essencialmente derruba a
antiga barreira racial existente entre judeus e gentios. Esse acontecimento
ocorre no contexto cuja vontade soberana de Deus é exercida. Busquemos em
Deus, no exemplo de seu Filho Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, uma
vida autenticamente cristã onde não haja barreira para os relacionamentos com
os irmãos em Cristo, que são "a Igreja de Deus".
Deus não faz
acepção de pessoas (At 10.34). Criador de tudo quanto existe, a todos preserva pela sua bondade e justiça (At
17.25-28). Ele ama a todos indistintamente e deseja a salvação de toda a
humanidade (Jo 3.16) através de Jesus Cristo (Mt 1.21; At 4.12). Esta é a
mensagem que os apóstolos de Nosso Senhor proclamaram aos gentios. No
Filho, todos somos amados pelo Pai, sem quaisquer distinções. Está
você também disposto a anunciar o evangelho até aos confins da terra? Há muita
terra ainda a ser conquistada.
OS GENTIOS NO
ANTIGO TESTAMENTO
Toda a
humanidade descende de um único casal a quem Deus formara segundo a sua imagem
e semelhança (Gn 1.27; 5.2). Embora criado santo, justo e bom para a glória do
Senhor (Gn 5.1; Sl 115.1), o homem desobedeceu-lhe as ordens e veio a conhecer experimentalmente
o pecado. Com a sua apostasia, fez com que a maldade tomasse conta do mundo (Gn
4.8,23). A Deus, então, não restou outra alternativa senão destruir a
primeira civilização através de um dilúvio universal (Gn 6 - 9).
1. Um
novo começo com Noé. Apenas Noé e a sua família salvaram-se daquele
cataclismo. Por intermédio dos filhos do piedoso e santo
patriarca: Jafé (Gn 10.2-5), Cam (Gn 10.6-20) e Sem (Gn
10.21-31), vieram a formarem-se as nações com as suas respectivas geografias
(Gn 10-11). Infelizmente, a humanidade porfiou em desobedecer a Deus (Gn
11.1-9). Em meio a essa desolação espiritual e moral, Deus santifica um
descendente de Sem, Abraão, para que dele uma nova nação fosse formada (Gn
12.1-3). Em Abraão, fomos todos abençoados.
2. A
exclusividade dos descendentes de Abraão (Gn 15.5,6). Ao
chamar Abraão, o Senhor dá início à história de Israel (Gn 12.1-3). Seu
propósito à nação judaica
(Gn 18.18; 22.18) era torná-la uma propriedade peculiar, um reino sacerdotal e
um povo santo (Êx 19.5,6). Ele a constituiu para que esta lhe fosse uma
possessão distinta e particular (Is 44.1-2), a fim de que, por seu intermédio,
alcançasse os gentios.
A partir de
então, todas as demais etnias passaram a ser conhecidas como gôyim- gentios
(Gn 15.18-21). Isso não significa, porém, que Deus não ame as demais nações.
Ele as ama, sim! E de tal maneira amou-as, que deu o seu Único Filho, para que
todo aquele que nElecrê não pereça, mas tenha a vida eterna. Além do mais,
em Abraão foram benditas todas as nações da terra (Gn 1 2.3).
OS GENTIOS EM O
NOVO TESTAMENTO
O Novo
Testamento faz questão de realçar o amor de Deus não somente por Israel, mas
por todos os povos. João 3.16 deixa isso bem claro. Não resta dúvida: a salvação
vem dos judeus, mas não se restringe aos judeus, mas através dos judeus deve
alcançar a todos osnão-judeus.
1. Nos
Evangelhos. Nos evangelhos há várias referências aos gentios (Mt 6.7,32; Mc
10.33; Lc 12.30; 1 8.32). Descritos às vezes com certa reserva (Mt 20.19; Mc
10.33), são eles vistos como a grande seara a ser alcançada pelos
apóstolos que, no cumprimento da Grande Comissão, deixariam
Jerusalém e a Judeia para evangelizar e ensinar todas as
nações (Mt 28.18-20). Aliás, Isaías já destacava a missão do Cristo
entre os gentios (Is 42.1-4). Durante o seu ministério terreno, o Senhor Jesus
agraciou alguns destes como a mulhercananeia (Mt 15.21-28) e o centurião
(Lc 7.1-10).
2. Nos
Atos dos Apóstolos. Embora Atos 1.8 estabeleça a obrigatoriedade da missão entre os
gentios, somente no capítulo 9 e versículo 15, após a conversão de
Paulo, é que se declara aberta e enfaticamente a evangelização das
nações (ver At 13.44-47). A resistência inicial dos apóstolos em discipulados
(At 10.9-16) é vencida quando Cornélio, sua família e demais assistentes,
recebem o batismo com o Espírito Santo (At 10.44-48). O fato trouxe
perplexidade no colégio apostólico (At 11.1-3,18), mas após a apologia de
Pedro (At 11.4-17 ver 15.7-11), a Igreja glorificou a Deus pelo
fato de os gentios serem também objeto do amor de Deus (At 10.45).
3. Missão
e Salvação entre os Gentios. Se Pedro, com o evangelho da
circuncisão, é proeminente nos capítulos de 1 a 12 de Atos, nos capítulos de 13
a 28, destaca-se Paulo com o evangelho da incircuncisão (Gl 1.7). O
primeiro diz respeito aos judeus, o segundo aos gentios (At 13.44-47). Trata-se, porém, de um
só evangelho - o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Paulo estava
consciente de que fora chamado por Deus para anunciar o evangelho aos gentios
(At 9.15), sem os entraves da lei (At15.19,28,29; Rm 4.9-16). Em suas viagens
missionárias, não foram poucos os gentios que se converteram ao Senhor (At
11.1,18) e de bom grado ouviram a exposição da graça divina (At 13.42).
Você se preocupa
com a evangelização transcultural? Se você não foi chamado ao campo, coopere
financeiramente com a Obra Missionária e ore pelos que se acham
além-fronteiras falando do amor de Deus. A responsabilidade pelo
"Ide" também é sua.
JUDEUS E GENTIOS
UNIDOS POR DEUS MEDIANTE A CRUZ
1. A
Igreja de Deus. Ao defender
a difusão do Evangelho entre as nações, afirmou Pedro: "[...] Deus visitou
os gentios, para tomar deles um povo para o seu
nome" (At 15.14). Esse povo é a Igreja formada por judeus e gentios em
Cristo (Rm 9.24-33). De ambos, fez Ele um só povo, derribando a parede de
separação que estava no meio, e, pela cruz, reconciliou ambos com Deus em um
corpo (Ef 2.14-16).
Dessa maneira, o
Espírito Santo revela a Paulo (Ef 3.4,5) que os gentios não são mais estrangeiros (gôyim) e
nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos, da família de Deus (Ef 2.11-22;
1 Pe 2.5), co-herdeiros e participantes da promessa em
Cristo pelo evangelho (Ef 3.6).
2. Expansão
da igreja entre os gentios. Através de suas viagens missionárias, Paulo
propagou o evangelho entre os povos e culturas conhecidos naqueles dias (Rm
15.19,20). Em várias regiões, estabeleceu ele igrejas constituídas
notadamente por gentios (Rm 16.4).
CONCLUSÃO
A evangelização
dos povos é o maior desafio da igreja moderna. A responsabilidade é nossa. O
Senhor confiou-nos a Grande Comissão para que, sem remissões, alcancemos os
confins da terra. Ele deseja que todos os gentios sejam salvos. Você sabia que
muitos povos ainda não ouviram falar de Jesus? Como responderá você a esse
grande desafio? Se o Senhor o
chama à Obra Missionária, responda prontamente: "Eis-me aqui, Senhor.
Envia-me a mim".
Bibliografia
Claudionor de Andrade
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PAZ DO SENHOR
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