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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Apocalipse a batalha do ARMAGEDOM (4)



                         A Batalha do Armagedom



Como trememos ao tentar visualizar o que acontecerá com as nações unidas em ódio imorredouro a Deus e a seu Cristo à medida que se ajuntam pelos espíritos imundos para a batalha naquele dia do Deus Todo-poderoso! Que morticínio universal! A História prova que há épocas quando as nações são tomadas da paixão pela guerra e que os historiadores não podem explicar por completo. É isto o que acontecerá na guerra contra Deus.

Quão cegamente serão levadas as hordas da terra contra Aquele que as criou! (Veja o Sl 2; Ap 17:14; 19:19.) A frase “e eles os congregaram” (16:16) pode ser traduzida por “ele os congregou”. Se o “ele” foi retido pode representar Deus, que lhes dá poder sobre os espíritos imundos. Ninguém pode ler o Apocalipse como um todo sem perceber que Deus está por trás das cenas e dos atores no juízo judicial do livro. Em retribuição justa ele permite que os chefes apóstatas da terra reúnam as multidões no monte de Megido.

E, considerando que o Armagedom testemunhará a batalha mais sangrenta de toda a história, devemos examinar brevemente a significação histórica e profética do campo de batalha mais terrível da terra. O Armagedom fica ao pé do monte Carmelo, que foi cena de muito morticínio no passado. Armagedom significa “monte da destrui­ção” ou “morticínio” e esse nome é bem adequado. Atualmente o nome é Har, que significa “monte”, e Magedom ou Megido que vem de uma palavra cuja raiz significa “separar” ou “massacrar”. A área limitada de Megido não permitiria a presença de vastos números de homens, mas o nome também pode significar a vizinhança mais ampla de Israel, onde, por agência satânica, as nações da terra serão esmagadas.

Megido foi palco da derrota dos reis cananeus pela interposição miraculosa de Deus sob Débora e Baraque. Como aliado da Babilônia, Josias foi derrotado e morto em Megido. O prantear dos judeus na época logo antes que Deus interfira por eles contra todas as nações que se dispuseram contra eles é comparado ao lamentar de Josias em Megido (Jz 5:19, 20; Zc 12:11; 2 Cr 35:22-25).

Mas pode-se fazer a pergunta: “Por que o Armagedom é escolhido como local de congregação?” Bem, as nações reúnem-se aí a fim de esmagar e exterminar a Israel! “Astutamente formam conselho contra o teu povo, e conspiram contra os teus protegidos. Dizem eles: Vinde, e apaguemo-los para que não sejam nação, nem seja lembrado mais o nome de Israel. Pois à uma se conluiam; aliam-se contra ti” (Sl 83:3-5). Deus, entretanto, domina e intervém. Embora as nações se lancem com poder combinado contra o Senhor e seu povo, a fúria divina é desencadeada e a destruição sobrevêm às hordas arrogantes. Israel é libertado e seus inimigos cruéis mortos. E na destruição completa das nações, decide-se sobre a soberania da terra e também sobre o direito de Israel de possuir sua própria terra.

A Sétima Taça — No Ar (16:17-21)
O sétimo flagelo (16:17-21).

O sétimo flagelo é um relato antecipado do julgamento de Deus sobre Babilônia, a sede do poder da besta. O relato detalhado do jul­gamento e a queda de Babilônia segue nos próximos dois capítulos (17-18), que será comentado na próxima lição. Alguns comentadores encontram aqui dois eventos diferentes: uma derrota preliminar de Roma, que dá ao Anticristo poder universal, se­guida do julgamento de Roma por Deus. Mas João já antecipou diversas vezes o fim, tanto em termos de salvação como de julgamento, para depois estender-se sobre os eventos do fim (veja em 6:12ss.; 11:15ss.; 14:8; 14:14ss., 15:2ss.). Na verdade João já tinha anunciado a queda de Babilônia (14:8), de maneira antecipada. Assim como o sexto selo trouxe o dia da ira de Deus (6:12-17), e assim como a sétima trom­beta fez um anúncio do fim (11:15ss.), assim o sétimo flagelo traz o jul­gamento de Babilônia, acrescentando os detalhes deste julgamento mais adiante.

17. Então derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está. Esta voz aparentemente é a mesma do v. 1 — a voz de Deus — já que vem do templo e do trono de Deus. A voz anuncia prolepticamente, a consumação do julga­mento de Deus sobre a capital da besta. A frase “Feito está” representa uma só palavra grega que indica ação completa. Novamente nos depa­ramos com a técnica literária de João, de anunciar um fato como realizado, para depois detalhar o conteúdo do fato.

18. Ao pronunciamento da sentença sobre a capital da besta seguem os fenômenos apocalípticos que são manifestações da glória e do poder de Deus: relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nun­ca houve igual desde que há gente sobre a terra. Fenômenos semelhantes tinham seguido a sétima trombeta (11:19), e estavam relacionados com a visão de Deus em 4:5 e com a preparação para o soar das sete trombetas (8:5). Estes fenômenos são manifestações comuns do poder e da glória divinos.

19. O resultado desta teofania é o colapso completo da civilização humana, ateísta. A grande cidade, Babilônia, a capital da besta, se dividiu em três partes; em outras palavras, foi transformada em ruínas. Em 11:8 as mesmas palavras, “a grande cidade”, foram usadaspara Jerusalém; mas o contexto deixa bem claro que nesta passagem a cidade em questão é Babilônia. Jerusalém já tinha sido destruída em um grande terremoto (11:13). Nesta visão João vê a cidade sendo arruinada por um terremoto; tudo o que esta destruição significa está descrito de diversas maneiras nos dois capítulos seguintes.

Caíram as cidades das nações. Mais uma vez João vê antecipada­mente a destruição das cidades que apoiaram a besta. Os detalhes estão em 17:12-14, onde diz que o Cordeiro guerreará contra os reis que apoiaram a besta, vencendo-os. Veja também 18:9, onde os reis da terra lamentam a queda da grande cidade.

Lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Babilônia deu às nações da terra “do vinho do furor da sua prostituição” para beber, deixou “os reis da terra se prostituírem com ela” e possibilitou aos comerciantes da terra “enriquecerem à custa da sua luxúria” (18:3). Deus, por seu lado, dá a Babilônia e às nações que a seguiram um outro cálice para beber, o cálice da sua ira. Este tema já foi comentado em 14:8,10.

“Lembrou-se Deus da grande Babilônia.” Estas palavras são do­lorosas. Durante o curto período do reinado do Anticristo parecerá que Deus esqueceu o seu povo. O mal aparentemente estará vencendo; não há perspectivas de libertação. Meu Deus não esquece. Deus se lembra, e ele se lembrará do poderoso inimigo do seu povo, para lhe retribuir com justiça.

20. Mais uma vez João descreve o fim que ainda não veio, que compreenderá a renovação de todo o sistema criado e o início de um novo céu e nova terra. Isto só se realiza depois da volta de Cristo (19:11ss.), e será mesmo um sistema totalmente transformado (21:lss.). João já pode dar uma ideia de como será isto falando, em linguagem apocalíptica, do fim do sistema antigo: Toda ilha fugiu, e os montes não foram achados. João já usou em uma passagem anterior expressões semelhantes para descrever a vinda do fim: quando o sexto selo foi aberto ele deixou transparecer a dis­solução do sistema atual (6:12ss.).

21. Também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande. Não sabemos com certeza que medida de peso foi usada, mas parece que as pedras pesavam mais de cinquenta quilos.

A narrativa apocalíptica de João está agora se aproximando rapidamente do seu fim. Ele nos levou através do tempo de grande tribulação, com a terrível perseguição dos santos pelo Anticristo, e nos mos­trou uma civilização rebelde e anticristã, que não se curva e não se ar­repende sob a ira de Deus derramada sobre ela nas pragas das sete trom­betas e das sete taças. O sétimo flagelo não foi uma praga, somente anunciou o fim, a destruição de Babilônia em particular, um acontecimento já anunciado (14:8). Agora só falta relatar a vinda do fim. João dá primeiro o lado negativo da vitória divina, ou seja, a destruição da civilização rebelde, anunciada pelo sétimo flagelo (capítulos 17 e 18), e depois fala da volta de Cristo em triunfo, seu reinado vitorioso, e por fim o estabelecimento do novo sistema, com novo céu e nova terra (capítulos 19-22).

Bibliografia  George Ladd,coment. do apocalipse,1990


Tudo o que temos sob a taça anterior é preparatório para o derramamento final de ira de Deus, o grande dia da ira de Apocalipse19:11-16. Então, e só então, os rebeldes serão esmagados e removidos da terra (Mt 13:40-43). Na sexta taça temos a conglomeração das nações da terra contra Israel para a batalha contra Deus e o remanescente de seu povo (Is 11:15, 16). Agora sobrevêm uma destruição que excede em magnitude tudo o que jamais foi testemunhado desde que o homem deu início à sua história de sofrimento fora do jardim do Éden.

O sétimo anjo derramou sua taça no ar. Por que todos os homens respiram o ar, que é essencial à vida, aqui temos o juízo divino visitando o fôlego de vida dos povos. E por que Satanás é mencionado como príncipe da potestade do ar (Ef 2:2), temos também nesta taça a consumação do juízo sobre as influências perniciosas do diabo. Assim, o reino de Satanás sofre sob esta praga horrível. A “grande voz” é a voz de Deus, como no versículo 1 do capítulo 16, exceto que aqui o santuário e o trono se unem. No santuário resideDeus e no trono ele reina. A voz divina clama: “Está feito”, significando que a série toda de pragas agora está completa. Está feito! Aconteceu. Compare a voz de Deus nesta consumação final com a voz de Cristo na cruz quando a obra da expiação foi completada: “Está consumado!” O “está consumado” do Salvador foi totalmente rejeitado, de modo que aqui vem o “está feito” do Juiz da terrível retribuição divina.

Chegou o fim da ira de Deus. Mais tarde acontecerá a exibição medonha da ira do Cordeiro. Sob a sétima taça, Deus dá à Babilônia “o cálice do vinho do furor da sua ira”. Esta frase sugere raiva fervente e ira incontida, e a ambas encontramos referência em Jeremias30:23, 24. Aqui se afirma o fato da destruição da Babilônia. Nos capítulos 17 e 18 temos o relato com mais detalhes do breve resumo dado sob esta taça. Deus é o Criador; ele produz convulsões de natureza tal como a que lançou a terra no caos antes da criação do mundo.

Três Expressões da Ira

Nos “relâmpagos e vozes e trovões” (sempre expressivos do poder dominante do juízo) temos a fórmula da visitação divina calculada para infundir terror nos corações dos homens. Estes sinais e expressões da ira retributiva são visitados sobre a terra na forma do maior terremoto que a terra já experimentou. Todos os terremotos até esta altura nada significam quando comparados com esta sublevação sem paralelo. (Veja Hb 12:25, 26).

As Três Partes da Cidade

Tão destruidor é este vasto terremoto que Jerusalém é dividida em três partes. Roma e todas as grandes cidades da terra são reduzidas à ruína. Destrói-se para sempre toda a soberania exercida sobre os reis da terra, que Roma e Babilônia representam. “A grande Babilônia” é individualizada como estando madura para “o grande terremoto” e “uma praga. . . excessivamente grande.” O lugar e seu orgulho são condenados à destruição eterna (Jr 51:62-64), cuja destruição é celebrada no céu em Apocalipse 19:1-4.

Para aumentar o terror da hora há o desaparecimento de ilhas e montes. Sob o sexto selo estes foram “removidos dos seus lugares” (6:14). Aqui eles “fugiram” e “não mais se acharam”. Que catástrofe maciça!

O ato coroador do juízo é a queda de saraivas enormes sobre a terra. A saraiva, como já mostramos, é símbolo da ira divina (Is 28:2; Ez38:22). (Para outras saraivas, veja Ap 8:7; 11:19.) Ninguém pode imaginar completamente quais serão os efeitos desta última saraivada súbita e devastadora. A natureza esmagadora e avassaladora deste juízo torna-se clara ao lembrarmo-nos de que as pedras da saraiva “pesavam quase um talento” cada. Um talento equivalia, aproximadamente a 20 quilos. Assim a severidade do juízo reservado contra o dia da batalha e guerra no “tesouro da saraiva” de Jeová é horrível ao extremo (Jó 38:22, 23; Sl 105:32).

Estes juízos, porém, resultam em blasfêmia em vez de arrependi­mento! A persistência no pecado endurece a consciência. A tragédia é que o homem não se quebranta nem se arrepende; permanece sem mudança. Com a exposição do poder judicativo de Deus, os homens deviam ter-se voltado para ele, dando-lhe glória; em vez disso, perecem amaldiçoando-o. Que efeito diverso a apresentação do poder de Deus exerce sobre o seu povo: dão glória ao Deus do céu (11:13).


Bibliografia H. Lockyer   ,coment.do apocalipse G.E LADD,1980
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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