TEMPO DE BUSCAR
AVIVAMENTO
Atos
19.1-6,11,12,18,19.
1 - E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto,
Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando
ali alguns discípulos,
2 - disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo
quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito
Santo.
3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então?
E eles disseram: No batismo de João.
4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o
batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de
vir, isto é, em Jesus Cristo.
5 - Eos que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o
Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
11 - E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas
extraordinárias,
12 - de sorte que até os lenços e aventais se levavam
do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos
malignos saíam.
18 - Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e
publicando os seus feitos.
19 - Também muitos dos que seguiam artes mágicas
trouxeram os seus livros e os queimaram na presença de todos, e, feita a conta
do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças de prata.
Condições para um avivamento
• Buscar a Deus;
• Submeter-se à Palavra do Senhor;
• Confissão de pecados;
• Arrependimento;
• Mudança de vida
.
Palavra Chave
Avivamento: Retorno de algo à sua verdadeira natureza
e propósito.
Da mesma forma que Deus avivou Daniel Berg e Gunnar
Vingren a trazerem ao Brasil o Movimento Pentecostal, Ele desperta-nos, agora,
a levar a flama do Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na
unção do Espírito Santo. Submetamo-nos, pois, à sua vontade e roguemos-lhe por
um avivamento que nos impulsione a expandir o seu Reino dentro e fora de nossas
fronteiras.
Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo que, há cem
anos, acendeu a chama do Pentecostes em nosso país. Cabe-nos, agora, manter
acesa e ardente essa flama.
I. BUSCANDO O AVIVAMENTO
Constrangido, ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a
Palavra de Deus e, arrependido, renovasse o seu conserto com o Eterno (2 Cr
34.29-33). Aquele avivamento trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá.
Puseram-se os judeus, temerosos, mas com o coração pleno de júbilo, a celebrar
as festas do Senhor (2 Cr 35.18).
Por conseguinte, nenhum avivamento é possível sem um
retorno incondicional à Palavra de Deus.
2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Os judeus
haviam apostatado de sua fé e se rebelado contra o Senhor (Ed 10.2,3). Por
causa disso, Deus os expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em
Babilônia durante setenta anos. Terminado o período de disciplina, Jeová usa
diversos reis gentios para reconduzi-los à terra de seus ancestrais (Ed 1.1;
7.1-28). Deus, então, instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para
constranger o povo a estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual
seriam restaurados mediante um grande avivamento.
O avivamento no tempo de Esdras também teve início com
a volta incondicional de todos ao estudo e à obediência da Palavra de Deus (Ed
7.10). Nessa tarefa, Esdras foi auxiliado pelo sábio administrador Neemias que,
além de restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado,
proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a Palavra
de Deus.
3. Os frutos do avivamento. Juntamente com Esdras,
Neemias iniciou um processo de reorganização nacional que culminaria com a
restauração moral e espiritual da nação judaica (Ne 8.12-18). Os frutos do
avivamento não tardaram a aparecer: estudo da Palavra de Deus, oração, adoração
(Ne 8.1-18), confissão de pecados (Ne 9.1-38) e o desejo de cumprir e obedecer
os estatutos do Senhor (Ne 10.29). Observe que tudo começou com o estudo da
Palavra de Deus. Você quer realmente um avivamento? Volte ao ensino da Palavra
e os tempos de refrigério não tardarão a chegar.
II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE
1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu
povo. Habacuque, apesar de seus questionamentos, sempre demonstrou uma fé inabalável
na soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Profeta de Deus, tinha ele consciência
do pecado de seu povo e do juízo que estava prestes a abater-se sobre a sua
gente. O que isto significava? Somente um avivamento poderia salvar a Casa de
Judá de uma tragédia nacional. Por isso, clama ao Senhor para que desperte a
sua obra enquanto ainda havia esperança (Hb 3.1,2).
Clamemos e intercedamos por nosso povo; roguemos por
um autêntico avivamento. Que o Senhor tenha misericórdia e torne a manifestar o
seu poder sobre nós, trazendo-nos o renovo espiritual.
2. A restauração virá. Mesmo em meio a lutas e
adversidades, Habacuque sabe que o Deus que livrara Israel no passado (Êx
14.1-31) agirá mais uma vez, trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu
coração, havia a plena certeza de que um remanescente fiel não haveria de
perecer diante de Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo:
“Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc
3.18).
3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava
ciente de que o povo pecara contra o Senhor. Havia injustiças, violência e
idolatria entre o povo de Deus (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se
urgente uma mudança de vida entre os filhos de Israel. Então, o profeta clama
por um avivamento (Hc 3.2). Pois somente o Espírito Santo poderia quebrantar
aqueles corações e levá-los a arrepender-se de suas iniquidades. Era preciso
confissão e abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o
Senhor. À semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja destes
últimos dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santidade e, assim,
venha a desfrutar de um genuíno avivamento (1 Jo 1.9).
III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS
1. Buscando e conhecendo a Deus. Muitos, por estarem
interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a
Deus pelo que Ele é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente
barganhar com o Senhor. A Bíblia, contudo, através do profeta Oséias,
ensina-nos que devemos agir piedosamente: “Conheçamos e prossigamos em conhecer
o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como
chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). Que possamos ter fome e sede de Deus.
Se nos achegarmos a Ele, certamente Ele a nós se achegará (Tg 4.8; Sl 24.3-6).
2. Consagrando-se e entregando-se a Deus. Vivemos num
mundo onde as riquezas são cultuadas como se fossem mais importantes do que
aquele que é o dono da prata e do ouro (Ag 2.8). Devemos entender, porém, que
Deus não está interessado em nossos bens, mas em que atendamos pronta e
plenamente as reivindicações de sua Palavra (Mq 6.6). Ele demanda que nos
santifiquemos e nos consagremos integralmente a Ele, porque dEle somos (Lv
20.26). Não nos conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar
deste mundo (Rm 12.2). Dediquemo-nos à oração, entregando-nos como “sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1), para continuarmos como sal da terra
e luz neste mundo que jaz do maligno.
3. Confessando e abandonando os pecados. Mostra-nos a
Bíblia que os avivamentos experimentados pelo povo de Deus foram marcados por
contrição, confissão e abandono de pecados, e principalmente pela volta à
Palavra de Deus (Ne 9; 2 Cr 34.19,30-33; Ed 8.21; Jl 2.13). Sem corações
contritos e quebrantados não há avivamento (Sl 51.17). Deus revela-se
compassivo e misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus
pecados e iniquidades.
A exemplo de Habacuque, clamemos por um avivamento.
Que o nosso clamor seja uníssono: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó
Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira
lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2). Sim, aviva, ó Senhor, a tua obra. Amém.
“Deus
estabelece condições
Alguns jogam sobre Deus toda a responsabilidade pela
renovação espiritual. Sendo humanos, não podemos fazer nada a respeito —
simplesmente precisamos esperar no Senhor. Essa ideia realça corretamente a
absoluta soberania de Deus. Mas se a soberania de Deus serve para justificar a
indiferença, então não está sendo bem compreendida. É certo que os avivamentos
são enviados por Deus. Sendo demonstrações da graça soberana, são inteiramente
sobrenaturais. Mas Deus não viola sua integridade quando os envia. Os
avivamentos precisam estar em harmonia com a Palavra de Deus.
Se as condições divinas são preenchidas, podemos
confiar que o avivamento virá. Como disse Charles Finney: ‘O avivamento é o uso
correto dos meios adequados. Os meios que Deus prescreveu [...] produzem
avivamento. Caso contrário, Deus não os teria prescrito’. Portanto, se precisamos
ser renovados, a nossa tarefa é sermos renovados. Se é nossa tarefa, é
possível. Billy Graham salienta o mesmo princípio quando afirma: ‘Creio que
podemos ter um avivamento sempre que preenchemos as condições de Deus. Creio
que Deus é fiel à sua Palavra e que Ele fará chover a justiça sobre nós, se
preenchermos suas condições’. Portanto, não é uma questão de Deus ter a
capacidade ou o desejo de enviar um avivamento. A questão é: Queremos que se
cumpra a vontade de Deus? Se ousarmos pensar sim, então nos comprometeremos a
remover de nossa vida todos os obstáculos que poderiam impedir o avivamento.
[...] A vontade de Deus é clara. O próximo passo cabe a nós” (COLEMAN, R. A
Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed., RJ: CPAD, 1996, pp.37-8).
Fonte cpad
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