ESCOLA DOMINICAL -
Conteúdo da Lição 4 - Revista Betel
Ataques Constantes Contra
a Família
24 de janeiro de 2016
Texto Áureo
“Porque tudo o que há no
mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo”. 1Jo 2.16
Verdade Aplicada
Devemos preservar os
nossos lares para impedir que não seja desqualificado o que foi criado por
Deus.
Textos de Referência.
1Co 6.19 - Ou não sabeis
que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, provenientes
de Deus, e que sois de vós mesmo?
1Co 6.20 – Porque fostes
comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso
espírito, os quais pertencem a Deus.
1Co 10.23 – Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
2Co 13.5 – Examinai-vos a
vós mesmo se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto
a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
Introdução
Os desafios da família
cristã frente aos ataques constantes e diretos ao casamento e à família trazem
uma ruptura dos valores e quebra de princípios que precisam ser enxergados com muito
cuidado.
1. Meios de comunicação e
redes sociais.
A tecnologia entrou nos
lares trazendo lucros e prejuízos incalculáveis. Consequentemente, a sociedade
moderna mudou o conceito de família e desqualifica os valores da instituição
criada por Deus.
1.1. A televisão.
A televisão tem afastado
os membros da família, que não se alimentam mais juntos à mesa. As novelas
fazem apologia e ensinam infidelidade conjugal, bigamia, poligamia, o sexo
antes do casamento, o fim da virgindade e o homossexualismo. A licenciosidade,
leviandade e irresponsabilidade têm trazido decadência moral para a família.
Muitos programas indecentes de pessoas inescrupulosas têm tirado a atenção dos
crentes, que faltam cultos para ficar na frente da televisão. As mensagens
subliminares, que são apresentadas por meio de palavras, objetos, desenhos
animados, filmes, jogos, músicas, gestos e figuras, como se fossem ingênuas e
inofensivas, têm sido trabalhadas na mente das pessoas, naquilo que são os seus
alvos, influenciados inclusive nas atitudes dos filhos.
1.2. A Internet e as
redes sociais.
Através também das redes
sociais, a internet está viciando os jovens e adolescentes, e até as crianças.
Muitos ficam por horas na frente do computador e celular, entre outros. São
filhos que estão precisando de acompanhamento psicológico pelo vício que causa
depressão e dependência. Os pais estão perdendo o controle sobre os filhos
porque muitos deles se isolam nos quartos e acessam programas não convenientes
para menores de idade. É uma grande dor de cabeça para os pais, porque muitos
não têm acesso à rede e não sabem nem como funciona.
1.3. O avanço tecnológico
e a globalização.
Por mais que tenham a
sensação de avanço e progresso tecnológico que chegou aos nossos lares, vemos
um veneno mortífero que aos poucos está tentando destruir a formação moral e
ética dos nossos filhos, fazendo com que percam os valores cristãos. Quando não
é bem utilizada, a tecnologia traz embutida a iniquidade (Mt 24.12). Todo
cuidado é pouco, porque vem entrando sorrateiramente nos nossos lares.
2. Evoluções, ocupações e
amizades.
As evoluções são
benéficas ou maléficas? Depende de como as usamos em nossas vidas. Para que
elas sejam bênção e não maldição, as evoluções precisam ser confrontadas com a
Palavra de Deus, pois não podemos abandonar os valores cristãos.
2.1. Choque de gerações
entre pais e filhos.
O choque de gerações é
uma realidade. O que não se praticava antigamente, hoje está passando a ser
normal. Os pais precisam entender que os filhos não vão viver a sua geração,
mas também os filhos precisam entender que muitos pais não alcançarão os níveis
que eles chegaram. Neste caso, o equilíbrio é a saída. Só a compreensão de
ambas as partes para se chegar a um acordo. O diálogo, a aproximação, o
respeito e a amizade entre os pais e filhos diminuirão os prejuízos destas
evoluções.
2.2. Individualismo: a
falta de tempo para a família.
Com a correria dos
grandes centros urbanos e o trânsito, as pessoas passam duas ou mais horas
dentro de um veículo particular ou transporte coletivo. Quando sobra um
tempinho é preenchido com as academias, pescarias e os encontros sociais e a
família vai ficando em segundo plano. A necessidade de estudar, se aperfeiçoar
para a concorrência no mercado de trabalho também é outro agravante. Muitos
pais só têm contato com os filhos nos finais de semana, o que é pouco para quem
precisa de mais atenção, carinho e educação.
2.3. Jugo desigual com os
ímpios.
As amizades do mundo não
podem interferir no casamento e na família (2co 6.14). Quando aceitamos a
Cristo, o nosso ciclo de amizade precisa mudar. Muitas amizades conseguidas
através das redes sociais têm sido uma dor de cabeça para os pais e um estrago
para as famílias. Muitos jovens cristãos ao namorar com descrentes pensam que
depois de casados conseguirão levá-los para a igreja. Isto raramente acontece,
é uma bênção pode virar uma maldição ao abrir as portas e ceder para o judô
desigual.
3. Novas leis
concernentes à família.
Há projetos de leis
circulando nas comissões, gabinetes e plenários do Parlamento que são contra os
princípios cristãos. A sociedade pós-moderna tem recebido uma enxurrada de leis
que favorecem as práticas pecaminosas, tão combatidas pela Palavra de Deus.
Precisamos ficar atentos e não nos conformarmos com este mundo cheio de
iniquidades (Rm 12.2).
3.1. O tratamento dado ao
menor de idade.
Pela compreensão de
Estatuto da Criança e do Adolescente, os pais estão quase impedidos de
disciplinar os filhos, conforme ensina a Palavra de Deus (Pv 23.13; 29.15,17).
É claro que tudo deve ser feito dentro de parâmetros aceitáveis, não se pode
tirar sangue dos filhos, mas também não se pode retirar a disciplina da
correção. O serviço dado aos menores de idade é considerado trabalho infantil,
mas os filhos precisam ganhar interesse pelo trabalho desde cedo. A coerência e
o equilíbrio precisam prevalecer.
3.2. Aborto, união de
pessoas do mesmo sexo e legalização da prostituição.
Quem aceita o aborto
simplesmente porque acha que foi um descuido se engravidar, ou porque acha que
não é hora de se ter um filho, e manda retirar o feto, já é considerado
criminoso (Sl 139.16). A Bíblia diz: “Não matarás” (Êx 20.13; Rm 13.9). O
aborto não pode ser considerado caso de saúde pública. Uma gravidez deve ser
encarada com dignidade e respeito à criança, e também como um mandamento
bíblico (Gn 1.28). Os direitos humanos têm defendido o casamento de pessoas do
mesmo sexo. No entanto, o homossexualismo é combatido de forma veemente pela
Palavra de Deus (Rm 1.26-27). A possível legalização da prostituição é uma
afronta à família e aos princípios cristãos. A profissionalização da venda do
corpo, defendida por uma parte dos legisladores, é uma depravação e uma coisa
perniciosa para as famílias de bem e a sociedade como um todo. A Bíblia mostra
a vontade de Deus para os cristãos, Isto é, abster-se da prostituição e saber
possuir o próprio corpo em santificação e honra (1Ts 4.3-4)
3.3. União estável e contratos
Temporários.
Pode ser concedida a
regulamentação do concubinato “união estável”, lavrada em cartório, para
divisão de herança e reconhecimento doa filhos. A Igreja precisa preservar o
casamento civil, que é definitivo e não pode ter quebra de acordo, conforme diz
a Bíblia (1Co 7.39). Os contratos temporários, também aceitos pelas
autoridades, mais parecem um teste de adaptação, que, quando não dão certos,
são descartáveis, e, no final do contrato, cada um segue a sua vida. O
casamento não é em caráter experimental, mas definitivo.
Conclusão
Vivemos os últimos dias
da Igreja aqui na Terra. As instituições estão sendo fragilizadas e
vulgarizadas diante das inovações e conceitos de homens sem o temor de Deus.
Cabe a Igreja pregar contra estas práticas e não concordar com este mundo, que
a cada dia fica mais distante de Deus.
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