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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Lições BETEL adultos amor no casamento 31/1/2016


         ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 5 
-                                Revista  Betel
                Exercitando o Amor no Casamento
                             31 de janeiro de 2016


Texto Áureo 
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. 1Co 13.1 

Verdade Aplicada 
Amar não é somente o sentimento de querer o bem de outra pessoa, mas praticar boas ações e tomar atitudes que demonstrem este amor.

Textos de Referência. 
1Co 13.3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, e nada disso me aproveitaria.
1Co 13.4- A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece.
1Co 13.5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
1Co 13.6 - Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.
1Co 13.7 - Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Introdução 
O amor é uma escolha, temos a liberdade e o direito de escolhê-lo ou não. O amor é uma semente plantada nos nossos corações e que precisa ser regada e adubada. Além disso, precisamos combater as pragas que vêm para matá-lo. 
1. A suprema excelência do amor 
O apóstolo Paulo nos dá uma aula e nos mostra que o amor é o dom supremo, um caminho sobremodo excelente e descreve a natureza do amor, com as suas nobres propriedades. Ele deixa bem claro que tudo se faça, não vale a pena fazer sem amor.

1.1. Paciente e benigno 
O amor é paciente e longânimo. Não reage de forma abrupta, não se irrita facilmente, não se ofende por qualquer coisa. O amor espera um resultado sem desesperar e recebe injúria sem revidar. A paciência é uma qualidade que em meio às provações e lutas da vida aguarda serenamente as vitórias. A paciência é uma virtude do fruto do Espírito (Gl 5.22). O amor é benigno, agradável, suave, brando, não é perigoso nem maligno, age de forma positivo e realiza feitos bondosos e também é uma virtude do fruto do Espírito (Gl 5.22). A bondade operando em favor do outra pessoa faz uma grande diferença. Este é o amor que se entrega em fazer o bem, em ser prestativo, em ajudar em tudo a pessoa amada.

1.2. Tudo sofre e tudo crê

O amor tudo sofre, experimenta coisas desagradáveis ou danos. Sofre com humildade o sofrimento e a dor do outro. O amor cobre como se fosse um telhado, protege como se fosse um escudo, aguenta tudo em favor da pessoa amada. O amor serve de para-raios para defender; sofre desapontamentos, passa por angústias, padece, é afligido e atormentado, mas não desiste. O amor tudo crê, acredita na pessoa amada, não coloca em dúvida. O amor crê na solução de um problema, mesmo que uma determinada situação não ande bem, crê na sua mudança e espera o milagre. O amor demonstra a disposição de confiar ao invés de suspeitar mal. Mesmo quando ocorre uma falha, ele não desanima, busca força e acredita na sua real recuperação. O amor crê que o potencial da outra pessoa irá se sobressair.

1.3. Tudo espera e tudo suporta

O amor tudo Espera, tem expectativa, sempre espera a reconciliação, a volta atrás de uma posição radical. O amor não se desespera, espera o amadurecimento chegar, a experiência ser adquirida, espera que o futuro seja promissor com a pessoa amada (Sl 40.1). Há um ditado que diz: “A esperança é a última que morre”. No nosso caso, a esperança não pode morrer jamais, pois esperamos o agir de Deus na vida da outra pessoa. O amor tudo suporta, tolera fraquezas, falhas, imperfeições, sem desistir da pessoa amada. Serve de suporte e não desanima nas crises. Suporta passar por avalanches sem desesperar, resiste às tempestades e às chuvas de granizos sem se quebrar (Ct 8.7). O amor suporta silenciosamente o que seria impossível tolerar sem ele.

2. O amor não se porta com indecência

O amor não é indiscreto. Não se porta ao ponto de passar vergonha ou expor a pessoa amada ao ridículo. Não age de forma inadequada na frente de outras pessoas. Não é leviano e não se veste de forma vulgar, constrangendo a pessoa amada. Não se conduz com indecência, mas mantém o respeito e a pureza moral.

2.1. Não arde em ciúmes

O amor não arde em ciúmes (1Co 13.4). Neste texto bíblico, o apóstolo Paulo está falando de um ciúme inflamado, muito mordaz e enfermo. O ciúme doentio é desconfiado. O cônjuge não pode conversa com ninguém, nem pensar em cumprimentar as pessoas. É a ideia do “trazer em rédeas curtas”. Esta falta de liberdade traz mais prejuízo do que benefícios. Ninguém pode prender o seu cônjuge com cadeados, trancas e correntes, mas, infelizmente, muito escravizam o outro com o seu ciúme doentio, alegando ser “por amor”.

2.2. Não se alegra com a injustiça

O amor se regozija com a verdade (1Co 13.6). Não se alegra com a maldade que possa acontecer com a outra pessoa. Não aceita injustiça contra o seu bem-amado. Nada tem a esconder, pois comunica a verdade, que precisa prevalecer, mas com amor. A verdade tem que libertar e não matar (Jo 8.32). Muitos, só porque estão com a verdade, falam de qualquer jeito, ferindo os outros. Quando há verdade no falar e na conduta, não há engano nem fingimento. O amor se alegra quando a pessoa amada triunfa dentro dos seus direitos.

2.3. Não busca os seus próprios interesses

O amor não é egoísta (1Co 13.5), não usa de conveniências nem procura se auto satisfazer. O amor procura o bem da outra pessoa em detrimento de si próprio. Precisamos ter no coração o amor que vem de Deus, para que possamos colocar os nossos próprios interesses e desejos de lado. Ninguém busca o proveito próprio, antes cada um o que é de outrem (1Co 10.24). Amar sem esperar nada em troca. O verdadeiro amor é incondicional. Para termos este amor, precisamos nos tornar mais semelhante a Cristo, que morreu por todos, mesmo sabendo que muitos nunca O aceitariam. O amor genuíno faz com que procuremos a felicidade da outra pessoa e automaticamente a felicidade dela nos contagia e nos sentimos felizes pela alegria e satisfação da pessoa amada.

3. A dinâmica do amor

As dinâmicas são de grande valia e eficácia para motivar os cônjuges, criando vínculos mais estreitos e evitando ficar na mesmice, cair na rotina, parar no tempo. As dinâmicas são uma procura por novas formas e estímulos para exercitar o amor.

3.1. O amor em operação

O amor em operação não é estático nem monótono. O amor não pode ser indolente nem preguiçoso. O amor não pode ser empurrado com a barriga, não pode ser levado no “banho-maria”, do jeito que dá. O amor se alimenta de atitudes, pois elas são os nutrientes e as vitaminas necessárias à preservação do casamento. Não se compreende o amor só de sentimentos e desejos que nunca saem do papel. Crie situações de passeios ou lazer que privilegiem o casal. Surpreenda o seu cônjuge com coisas inesperadas que alegram o coração, seja criativo na intimidade e cultive atos românticos.

3.2. O amor é algo vivo

Como todo ser vivo, o amor precisa de cuidados especiais para manter-se com vida. Ele é dinâmico e é preciso conservá-lo fervoroso, entusiasmado e progressivo. O amor se esfria porque não damos o alimento necessário e balanceado. O amor vai para a UTI porque não fazemos os primeiros socorros. O amor é sepultado porque não fazemos nada para ressuscitá-lo.

3.3. O amor é real

O amor não pode ser com máscara, com fingimento. O amor seja não fingido (Rm 12.9), mas autêntico, cristalino e verdadeiro. Este é o amor que vem de Deus e que produz resultados surpreendentes. As pessoas podem vir com várias versões, mas o amor faz acreditar na pessoa amada. Não acredita em boatos nem em conversas alheias. Mantém-se firme contra fofocas ou pessoas maldosas que querem destruir o relacionamento conjugal. Muitas pessoas usadas pelo diabo querem se infiltrar no casamento por interesses vários, suscitando questões que desestabilizam. Precisamos fechar os ouvidos e as brechas, orar, acreditar na pessoa amada e expulsar essas pessoas do nosso convívio.

Conclusão

Amar não é aceitar tudo, pois, onde tudo é aceito, presume-se que haja falta de amor, pois nem Deus com Seu amor infinito aceita tudo. Quem ama mostra ou abre os olhos da pessoa amada para aquilo que é certo. Quem não ama não se preocupa quando o outro está caindo no buraco.





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