SUBSIDIO
EBD CPAD 1 TRIMESTRE 2016 N.2
Mateus
24.1-14.
1 - E, quando Jesus ia
saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a
estrutura do templo.
2 - Jesus, porém, lhes
disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre
pedra que não seja derribada.
3 - E, estando assentado
no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular,
dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e
do fim do mundo?
4 - E Jesus, respondendo,
disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5 - porque muitos virão
em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
6 - E ouvireis de guerras
e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso
tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 - Porquanto se
levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e
terremotos, em vários lugares.
8 - Mas todas essas
coisas são o princípio das dores.
9 - Então, vos hão de
entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as
gentes por causa do meu nome.
10 - Nesse tempo, muitos
serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se
aborrecerão.
11 - E surgirão muitos
falsos profetas e enganarão a muitos.
12 - E, por se
multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
13 - Mas aquele que
perseverar até ao fim será salvo.
14 - E este evangelho do
Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então
virá o fim.
Nos estudos proféticos,
“sinal” é tudo aquilo que serve de advertência e, que possibilita prever ou
reconhecer a aproximação de um fato profético relevante. O vocábulo, no grego
sēmeion, tanto aponta para os atos milagrosos (Mt 12.38; 16.1), quanto para os
eventos que antecedem a vinda de Cristo (Mt 24.3), podendo os dois sentidos
virem combinados (At 2.19,22). Os sinais, no entanto, precisam ser
interpretados como eventos que demarcam o tempo histórico e o profético. No
primeiro, um fato real separa um tempo histórico do outro, como o Nascimento de
Cristo que distingue a antiga da nova aliança, ou o Arrebatamento, que separa a
Graça do período da Grande Tribulação. No segundo, são uma sucessão de eventos
que anteveem a aproximação ou o fim de um tempo profético, como por exemplo, os
sinais expostos em Mt 24.1-14; 1 Ts 5.1-3; 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-9, que apontam
para o fechamento do calendário profético para os gentios. Um estudo das
Setenta Semanas de Daniel confirma tanto um argumento quanto o outro.
Professor, para esta
lição, usaremos um Diagrama Representativo. Trata-se de uma reprodução gráfica
dos principais conceitos de um determinado conteúdo exemplificado através de
palavras, traços e figuras que visam a síntese do assunto de forma criativa e
eficaz. Tanto a Leitura Bíblica quanto o Comentário fornece-nos tipos de sinais
que podem ser classificados da seguinte forma: Religioso (R), Político (P),
Social (S) e Físico (F). Estes podem ser divididos em sinais referentes a Israel
e ao Mundo.
Estudaremos, neste
domingo, os sinais concernentes à volta de Cristo. Mostram-se estes tão claros
e inequívocos que, confrontados com os jornais seculares, de imediato
alertam-nos: Jesus está voltando! Não podemos encará-los, por conseguinte, de
maneira pessimista e ansiosa. Pois o Senhor no-los aponta como o prenúncio de
nossa completa redenção: “Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai
para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc
21.28). Aleluia!
Dentro em breve, virá o
Senhor arrebatar a sua Igreja. E, assim, estaremos para sempre com Ele. Você
está preparado para este grande dia? Que as nossas vestes estejam sempre
brancas, e que jamais nos falte o óleo sobre a cabeça!
1. O QUE SÃO OS SINAIS DA
VOLTA DE JESUS
Os sinais relativos à
volta de Nosso Senhor Jesus Cristo estão alinhados numa série de profecias,
cujo principal objetivo é alertar os salvos a estarem convenientemente
preparados para o arrebatamento da Igreja. No Sermão Profético, faz-nos o
Senhor esta advertência: “Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei
que ele está próximo, às portas” (Mt 24.33).
Tendo em vista à
relevância desses sinais, consideremo-los:
1. Com amor. “Desde
agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me
dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem, a sua
vinda” (2 Tm 4.8).
2. Com sobriedade e
vigilância. “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios
e vigiai em oração” (1 Pe 4.7).
3. Com paciência. “Sede,
pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o
precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva
têmpora e serôdia” (Tg 5.7).
4. Com discernimento.
“Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam
tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão” (Mt 24.32).
Vejamos, a seguir, alguns
sinais que estão a prenunciar a iminência do rapto dos santos.
II. OS SINAIS DA VOLTA DE
CRISTO REFERENTES A ISRAEL
Israel é o mais forte e
claro prenúncio do iminente retorno de Cristo. Estes são os três momentos
escatológicos mais importantes na vida do povo escolhido: 1) o renascimento de
Israel como nação soberana; 2) a retomada de Jerusalém como a capital una e indivisível
de Israel; e: 3) a reconstrução do Santo Templo como o lugar de adoração por
excelência da nação judaica.
1. O renascimento de
Israel como nação soberana. A volta dos judeus à terra de seus ancestrais foi
um dos maiores milagres de todos os tempos. Eis o que predissera Isaías acerca
daquele 14 de maio de 1948, quando o fundador do Estado de Israel, David Ben
Gurion, lia a declaração de independência da jovem e milenar nação hebréia:
“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer
nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião
esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).
Aliás, o próprio Messias
antecipou a restauração de Israel, ao evocar o renascimento da figueira (Mt
24.32). Leia ainda, com atenção, os capítulos 36 e 37 de Ezequiel.
2. A retomada de
Jerusalém como a capital de Israel. O fato mais extraordinário ocorrido durante
a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, não foi a derrota infligida pelo
exército de Israel às nações árabes. E, sim, a reconquista de Jerusalém que,
desde que fora destruída por Nabucodonosor, em 586 a.C, vinha sendo pisoteada
pelos gentios. Cumpria-se o que profetizara o Senhor Jesus: “E cairão a fio de
espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada
pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24). O tempo
dos gentios, que teve início em 586 a.C, começa a chegar ao fim.
3. A reconstrução do
Santo Templo. Há fortes evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo
será reconstruído na Cidade Santa (Dn 9.27; Mt 24.15; 2 Ts 2.1-4). Isso pode
ocorrer antes, ou depois, do arrebatamento da Igreja. De uma coisa, todavia,
temos certeza: a Casa de Deus será reconstruída em Jerusalém. Essa
possibilidade, por si própria, já se constitui num grande alerta àqueles que
aguardam a volta de Cristo.
III. OS SINAIS DA VOLTA
DE CRISTO REFERENTES AO MUNDO
Apesar de parecerem sem
importância aos olhos dos incrédulos, todos os sinais relativos à vinda de
Nosso Senhor tem de ser bíblica e teologicamente considerados. Vejamos mais
alguns deles:
1. Proliferação de falsos
profetas e doutores. “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que
ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo;
e enganarão a muitos” (Mt 24.4,5).
2. Guerras e conturbações
internacionais. “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos
assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá
fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares” (Mt 24.6,7).
3. Recrudescimento da
perseguição contra os discípulos de Cristo. “Então, vos hão de entregar para
serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por
causa do meu nome” (Mt 24.9).
4. Aumento dos escândalos
na Igreja de Cristo. “Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão
uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos
profetas e enganarão a muitos” (Mt 24.10,11). Isso decorre da existência da
igreja na terra, e do joio que cresce no meio do trigo (Mt 13.30,40-43).
5. Multiplicação da
iniquidade. “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24.12,13).
6. Fomes, pestes e
terremotos. “e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares” (Mt
24.7).
7. A propagação universal
do Evangelho de Cristo. “E este evangelho do Reino será pregado em todo o
mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14).
Conquanto existam ainda
muitos povos não-alcançados pelo Evangelho, não podemos ignorar que, em termos
universais, o Evangelho já chegou aos confins da terra.
Não sabemos a data do
arrebatamento da Igreja. De uma coisa, porém, temos absoluta certeza: Jesus não
tarda a voltar . Os sinais e as profecias estão a alertar-nos de que esse dia
está mui próximo: “Olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo
aconteça, mas ainda não é o fim” (Mt 24.6).
Alegremo-nos! Em breve,
iremos ao encontro de Nosso Senhor!
Você está preparado para
este grande dia? Ainda há tempo para você achegar-se ao Senhor, e aguardar o
seu retorno.
Senhor Jesus, ajuda-nos a
estar devidamente vigilantes. Que saibamos discernir os sinais, e interpretar
corretamente os últimos acontecimentos desta era. Em teu nome, nós oramos.
Amém!
“Entre os vários sinais
que em nossos dias despontam no horizonte, e que apontam para a proximidade da
Vinda de Jesus, pelo menos três se manifestam de forma sutil, sem que muitos
percebam....
Um deles é a mudança da
política mundial norte-americana. Os EUA sofrem um ônus político, social e
econômico por sua política de proteção a Israel. Defendendo a soberania e a
integridade do Estado judaico, os Estados Unidos têm feito muitos inimigos
entre os países árabes, que postulam apoio irrestrito à causa palestina.
O alto ônus
sócio-político-econômico, sofrido pela maior potência mundial, pode levar
futuros presidentes dos EUA a diminuírem os cuidados dispensados hoje a Israel,
e a abrirem um diálogo mais consistente com os seus inimigos. Este cenário de
atenuamento de proteção aos filhos de Abraão permitirá que futuramente a Terra
Santa sofra investidas...
Um outro sinal é a futura
abertura do mundo muçulmano. Os países de tradição religiosa islâmica são
predominantemente fechados e tendentes ao radicalismo
sócio-político-religioso...
A necessidade de apoio
que os países árabes terão das nações desenvolvidas fará com que os muçulmanos
procedam algumas aberturas, que facilitarão, no futuro, o governo do Anticristo,
já que seu governo abarcará todo o mundo. Sobre isso, há um terceiro e último a
se destacar: o avanço tecnológico para controle total da humanidade. Esse
último aponta para a marca da besta (Ap 13.16-18).” (AÍAS, F. In Mensageiro da
Paz. Ano 72, N° 1.414, Março 2003, p.15).]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.