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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Lições Bíblicas CPAD 4º Trimestre de 2011 A organização do serviço religioso


                
          

Título: Neemias — Integridade e coragem em tempos de crise
Comentarista: Elinaldo Renovato


Lição 9: A organização do serviço religioso
Data: 27 de Novembro de 2011

TEXTO ÁUREO

E sacrificaram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram, porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe (Ne 12.43).

VERDADE PRÁTICA

Nosso serviço em prol do Reino de Deus somente terá validade se o dedicarmos ao Senhor em adoração e louvor.

HINOS SUGERIDOS

124, 115, 176.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Cl 3.15
Sendo agradecidos


Terça - Lc 17.15-19
Um homem agradecido


Quarta - 1 Pe 5.3
Servindo de exemplo ao rebanho


Quinta - Hb 13.15
Sacrifício de louvor a Deus


Sexta - Et 9.22
Tristeza transformada em alegria


Sábado - Is 30.29
Festa santa dos fiéis

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Neemias 12.27-31,43.

27 - E, na dedicação dos muros de Jerusalém, buscaram os levitas de todos os seus lugares, para os trazerem, a fim de fazerem a dedicação com alegria, louvores, canto, saltérios, alaúdes e harpas.
28 - E se ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém como das aldeias de Netofa,
29 - como também da casa de Gilgal e dos campos de Gibeá e Azmavete; porque os cantores tinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalém.
30 - E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, e as portas, e o muro.
31 - Então, fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro e ordenei dois grandes coros e procissões, sendo um à mão direita sobre o muro da banda da Porta do Monturo.
43 - E sacrificaram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram, porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.

INTERAÇÃO

Caro professor, os descendentes da tribo de Levi eram os responsáveis pela adoração a Deus e, por este motivo, suas vidas deveriam ser ilibadas. Hoje não pode ser diferente: homens e mulheres que servem na Casa do Senhor devem manter suas vidas ilibadas, suas ações devem ser dirigidas pela Palavra de Deus. Tomemos, pois, o exemplo de Neemias e Esdras, homens que serviam e cultuavam a Deus reverentemente. O Culto ao Senhor precisa ser organizado e santo, não se pode fazer dele um espetáculo, cujos líderes ou dirigentes se portem como “animadores de auditório”.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Conscientizar-se de que os obreiros da Casa do Senhor devem ser santos e irrepreensíveis.
  • Saber que o culto divino deve ser conduzido com reverência.
  • Compreender que Deus não mais aceita sacrifícios de animais.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, sugerimos que você utilize o quadro abaixo para ajudar os alunos a conhecer e compreender as funções dos obreiros da Casa do Senhor no Antigo Testamento. Ressalte que todo aquele que deseja servir na Casa de Deus precisa ter uma vida santa e obedecer as Sagradas Escrituras.


COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave
Organização: Ordenação das partes de um todo; arrumação.

Na lição de hoje, veremos que Neemias não somente restaurou os muros e as portas de Jerusalém, como restabeleceu o ministério levítico. Assim, puderam os sacerdotes reiniciar suas atividades na festa de dedicação dos muros. A celebração foi marcada pela alegria, louvor e cânticos em ações de graças ao Senhor (Ne 12.24,27). Em sua infinita misericórdia, Deus transformou em regozijo o lamento de seu povo.

I. OS SACERDOTES QUE VIERAM PARA JERUSALÉM COM ZOROBABEL

1. Os que vieram com Zorobabel. O capítulo 12 do livro de Neemias tem início com uma relação dos sacerdotes que vieram a Jerusalém juntamente com Zorobabel. Como se sabe, foi esse abnegado servo de Deus quem liderou o primeiro grupo de exilados judeus que, autorizados por Ciro, o Grande, deixou a Babilônia rumo à Cidade Santa. Zorobabel incentivou a reconstrução do Templo e restabeleceu a adoração a Deus. Sem tais ações, a restauração de Jerusalém seria impossível. Observe: só foram admitidos como ministros do altar os que puderam comprovar a sua ascendência levítica. Isso nos ensina que o ministério cristão deve ser exercido por aqueles que realmente foram chamados por Deus.
2. O ministério sacerdotal. Descendentes de Levi, tinham os sacerdotes como missão representar o povo diante de Deus. Deveriam eles, portanto, ser santos e irrepreensíveis diante de Deus e dos homens (Lv 21.16-21). Todo sacerdote era levita, mas nem todo levita era sacerdote. Várias eram as suas funções: tornar possível a mediação entre o povo e Deus, fazer a expiação pelos pecados da nação, ensinar a Lei de Deus, queimar incenso e cuidar do castiçal e da mesa dos pães da proposição (Lv 10.11; Ez 44.23). Como está o nosso serviço cristão? Temos zelado por nossa chamada?
3. O ministério dos levitas. Somente os levitas estavam autorizados por Deus a trabalhar no Tabernáculo. Eles tinham como função primordial ensinar a Palavra de Deus e como se deve adorá-lo (Dt 33.10). Exímios músicos que eram, eles requeriam que o seu ministério fosse plenamente restaurado, a fim de participarem do culto de dedicação dos muros de Jerusalém. Consciente dessa urgência, Neemias restabeleceu-os de imediato em suas várias funções. Senhor, ajuda-nos a ser mais zelosos para com as coisas que nos confiaste.


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Eram os descendentes de Levi os responsáveis pelos cultos de adoração a Deus. Somente os levitas estavam autorizados pelo Senhor a servir no Tabernáculo.


II. A DEDICAÇÃO DOS MUROS

1. A participação dos levitas. “E, na dedicação dos muros de Jerusalém, buscaram os levitas de todos os seus lugares, para os trazerem, a fim de fazerem a dedicação com alegria, louvores, canto, saltérios, alaúdes e harpas” (Ne 12.27). Era imprescindível a presença dos levitas na realização dos sacrifícios e na condução do culto ao Senhor. Afinal, eles eram os responsáveis pela adoração divina. O que aprendemos nesse ponto? Os obreiros têm hoje uma grande responsabilidade diante de Deus: levar o povo a adorá-lo na beleza de sua santidade.
2. A participação dos cantores. “E se ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém como das aldeias de Netofa, como também da casa de Gilgal e dos campos de Gibeá e Azmavete; porque os cantores tinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalém” (Ne 12.28,29). Na dedicação dos muros de Jerusalém, fazia-se obrigatória a apresentação de cânticos de adoração e louvor a Deus.
Por isso, Neemias reuniu os 148 cantores que descendiam de Asafe (Ne 7.44) e mais 245 que procediam de outras famílias levíticas (Ne 7.67), para que bendissessem ao Senhor. Que importância damos à verdadeira música sacra no culto divino? Que as nossas orquestras e corais sejam assíduos na adoração a Deus.
3. A purificação dos sacerdotes e do povo. “E purificaram-se os sacerdotes e os levitas” (Ne 12.30). Como os filhos de Levi estavam à frente das solenidades da dedicação dos muros de Jerusalém, requeria-se fossem eles um exemplo de pureza e santidade. Caso contrário, como poderiam eles purificar o povo? Mas, como agiam fielmente, os levitas purificaram os demais judeus para que ninguém ficasse de fora daquela ocasião tão especial (Ne 12.30b).
Que ninguém se esqueça da ordenação divina: “Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém a santidade, SENHOR, para todo o sempre” (Sl 93.5 — ARA). De que valem as circunstâncias e pompas do culto se os adoradores acham-se distantes de Deus e comprometidos com o mundo? Não agia assim o Israel do Antigo Testamento? Ouçamos o que diz o Senhor por intermédio de Isaías: “[...] Este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (Is 29.13 — ARA).
É urgente, pois, que adoremos a Deus não apenas com os lábios, mas principalmente com o coração. É também chegado o momento de se ensinar aos crentes o valor e a atualidade da doutrina da santificação; sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). É da vontade de Deus, pois, que todos os seus adoradores sejam santos (1 Ts 4.3).


SINOPSE DO TÓPICO (II)

Os levitas foram responsáveis pela solenidade da dedicação dos muros de Jerusalém.


III. CELEBRANDO A DEUS PELA VITÓRIA

1. A festa de dedicação. Neemias organizou cuidadosamente o cerimonial da festa de dedicação dos muros de Jerusalém que, tendo em vista as provações a que os judeus haviam sido submetidos, revestia-se de especial importância e significado. Era preciso, pois, que o acontecimento fosse marcado por uma sincera e profunda devoção ao Senhor.
Neemias, então, determinou que fossem organizados dois grandes cortejos, dos quais participariam os levitas, os cantores e os príncipes de Judá (Ne 12.27-43). Um cortejo foi liderado por Esdras; o outro, por Neemias. Os grupos, embora caminhassem em direções opostas, encontrar-se-iam no Santo Templo. Ali, finalmente, foi realizado o grande culto em ação de graças a Deus. Como estamos adorando a Deus? Damos-lhe a devida honra?
2. Uma liturgia santa. Neemias teve o cuidado de elaborar uma liturgia ordeira e santa, pois a Palavra de Deus ensina-nos que o culto deve ser conduzido reverentemente. O salmista adverte-nos: “Adorai ao Senhor na beleza da santidade; tremei diante dele todos os moradores da terra” (Sl 96.9). Você tem cultuado a Deus da forma que Ele requer e merece? Não podemos nos achegar à presença do Senhor de qualquer maneira. Ele é santo e exige santidade do seu povo. Não podemos transformar o culto divino num espetáculo deprimente.
3. Os sacrifícios (v.43). Naquele dia, foram oferecidos muitos sacrifícios a Deus. Os israelitas reconheceram os benefícios do Senhor e demonstraram o desejo de adorá-lo em santidade e pureza. Na Nova Aliança, não precisamos mais oferecer sacrifícios de animais ao Senhor. Todavia, devemos apresentar-nos a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável que é o nosso culto racional (Rm 12.1). Dediquemos-lhe, pois, incondicionalmente nossa vida por tudo que Ele é e tem feito por nós.


SINOPSE DO TÓPICO (III)

O povo de Israel adorou e bendisse o nome do Senhor na festa de dedicação dos muros.


CONCLUSÃO

Ensina-nos a vida de Neemias que devemos ser gratos a Deus por todas as bênçãos que dEle temos recebido. Assim como fez Neemias, cultuemos ao Senhor reverentemente. O culto e a adoração a Deus não podem ser feitos de qualquer maneira. Que o nosso culto, por conseguinte, seja dirigido com decência e ordem (1 Co 14.40).

VOCABULÁRIO

Abnegado: Despreendido; devotado.
Cortejo:
 Procissão, acompanhamento.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COELHO, N. D. Manual do Líder de Louvor. 1.ed., RJ: CPAD, 2008.
MAIA, M. K.
 O Caminho do Adorador. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.

EXERCÍCIOS

1. Quem liderou o primeiro grupo de exilados judeus que voltou para Jerusalém?
R. Zorobabel foi quem liderou o primeiro grupo de exilados que voltou para Jerusalém.

2. Quem estava autorizado por Deus para trabalhar no Tabernáculo?
R. Somente os levitas estavam autorizados por Deus para trabalhar no Tabernáculo.

3. Onde era indispensável a presença dos levitas? Por quê?
R. A presença dos levitas era indispensável na realização dos sacrifícios e na condução do Culto ao Senhor.

4. O que a Palavra de Deus ensina sobre o culto?
R. A Palavra de Deus ensina que o culto a Deus deve ser conduzido reverentemente.

5. O que o culto divino representa na sua vida?
R. Resposta Pessoal.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Devocional

“Adorar a Deus significa Reservar tanto o sentido como a própria verbalização do verbo adorar somente ao Pai Celestial. Entender que nenhum dicionarista do mundo em tempo algum poderia expressar em palavras o quanto o Senhor deve ser estimado, venerado e amado, e que adorar é a maior expressão de nossa língua, onde podemos encerrar sentimentos de amor vivo, puro e incondicional por um ser. Deus está acima de todos os seres que conhecemos. Portanto, utilizemos esse verbo exclusivamente para o Senhor. Adorar supera amar. Amamos por decisão quem conhecemos, quem um dia vai nos deixar, quem um dia deixaremos. Todavia, adorar só cabe, através da fé, a quem nunca vimos, a quem nunca vai nos deixar, a quem nunca pretendemos deixar. Somente com Deus isso é possível, porque Deus:

       Promete estar conosco todos os dias (Mt 28.20);
       É o Criador de tudo (Ap 14.7; Sl 19.1);
       É soberano (Sl 95.1-13);
       É Santo (Sl 29.2);
       É provedor da nossa salvação (Gn 22.8);
       É Pai amoroso (Jo 3.16);
       É Justo Juiz (Jz 11.27; Sl 75.7);
       É Fiel (1 Co 1.9; 10.13);
       É Digno (Ap 4.11)”.


(COELHO, N. D. Manual do Líder de Louvor. 1.ed., RJ: CPAD, 2008, pp.134-5).

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