Primeiras Dez Perseguições contra os Cristãos
INTRODUÇÃO
Então vos entregarão a tribulação, e vos matarão, e serão aborrecidos de todas as gentes por causa de meu nome. Mateus 24:9.
Não pagueis a ninguém mau por mau; tentem o bom adiante de todos os homens… Não sejas vencido do mau, senão vence com o bem o mau. Romanos 12:17,21
E também todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus padecerão perseguição. 2 Timóteo 3:12.
1. Atos 8:1. A que se refere a expressão “Naquele dia”? (Pesquisar no capítulo 7.) (0 dia em que Estevão foi morto.)
2. Por que, na sua opinião, os apóstolos permaneceram em Jerusalém?giz (Talvez para apoiar e liderar os membros da igreja que permaneceram ali: para saber o que os líderes judeus estava planejando etc.)
3. Atos 8:2. Que riscos você acha que estes homens de Deus passaram ao enterrar Estevão? (Este ato os identificava como crentes, o que poderia causar canetas a morte deles.)
4. O que Saulo fez para tentar destruir a igreja? (Prendeu pessoas e as pôs na prisão.)
5. Atos 8:4. Qual foi o efeito dos membros da igreja serem espalhados por outras áreas? (A palavra foi pregada em todos os lugares para onde foram; o evangelho foi levado para os que viviam fora de Jerusalém/Judéia.)
6. Atos 8:5. Aonde Filipe foi? (Uma cidade na Samaria.)
7. Os apóstolos permaneceram em Jerusalém. Portanto, este Filipe nãoé o Filipe que fazia parte dos 12 discípulos de Jesus. Quem era este Filipe? Leia Atos 6:1-6 para descobrir. (Um dos sete diáconos.)
8. Atos 8:6. Por que as pessoas prestaram muita atenção ao que Filipe disse? (Eles ouviram e viram o que ele fez.)
9. Atos 8:7. Que tipo de milagres Filipe fez? (Expulsou espíritos do mal, curou paralíticos e coxos.) Os milagres feitos por Filipe eram chamados de sinais. Expliquem do que eles eram sinais. (Da verdade das palavras de Filipe sobre Jesus.) Por que eram necessários estes sinais? (Para convencer as pessoas sobre a verdade de Jesus.)
2. Por que, na sua opinião, os apóstolos permaneceram em Jerusalém?giz (Talvez para apoiar e liderar os membros da igreja que permaneceram ali: para saber o que os líderes judeus estava planejando etc.)
3. Atos 8:2. Que riscos você acha que estes homens de Deus passaram ao enterrar Estevão? (Este ato os identificava como crentes, o que poderia causar canetas a morte deles.)
4. O que Saulo fez para tentar destruir a igreja? (Prendeu pessoas e as pôs na prisão.)
5. Atos 8:4. Qual foi o efeito dos membros da igreja serem espalhados por outras áreas? (A palavra foi pregada em todos os lugares para onde foram; o evangelho foi levado para os que viviam fora de Jerusalém/Judéia.)
6. Atos 8:5. Aonde Filipe foi? (Uma cidade na Samaria.)
7. Os apóstolos permaneceram em Jerusalém. Portanto, este Filipe nãoé o Filipe que fazia parte dos 12 discípulos de Jesus. Quem era este Filipe? Leia Atos 6:1-6 para descobrir. (Um dos sete diáconos.)
8. Atos 8:6. Por que as pessoas prestaram muita atenção ao que Filipe disse? (Eles ouviram e viram o que ele fez.)
9. Atos 8:7. Que tipo de milagres Filipe fez? (Expulsou espíritos do mal, curou paralíticos e coxos.) Os milagres feitos por Filipe eram chamados de sinais. Expliquem do que eles eram sinais. (Da verdade das palavras de Filipe sobre Jesus.) Por que eram necessários estes sinais? (Para convencer as pessoas sobre a verdade de Jesus.)
10. Atos 8:8. Que efeito a visita de Filipe teve sobre a cidade? (Houve um grande regozijo.)
A perseguição dos cristãos que viviam em Jerusalém parecia ser uma coisa terrível, Como Deus transformou uma calamidade em bênção? (Os cristãos que se mudaram para fora de Jerusalém levaram o evangelho às outras áreas; as pessoas em outras áreas foram curadas, aprenderam sobre Jesus, e tiveram alegria em sua vida.)Ainda que os membros da igreja primitiva foram espalhados por toda Judéia e Samaria, eles estavam unidos pelo amor a Jesus e pelo desejo de contar aos outros sobre Ele. Como esta experiência podia ser algo alegre? (A mensagem de Jesus trouxe alegria àqueles que a ouviram; ser curados trouxe alegria aos doentes e a seus familiares; ser parte de um grupo de pessoas que tinha a esperança em Jesus trouxe alegria.)
Quero nesse momento trazer à memória as dez perseguições desencadeadas pelos romanos contra os cristãos da igreja primitiva, no espaço de trezentos anos. Veremos o testemunho e a fidelidade desses cristãos que não negaram a fé, mas que mesmos sendo inocentes decidiram pagar o preço por amor a Cristo Jesus. O mais interessante é que por mais que os martírios fossem diferentes eles tiveram sempre a mesma atitude, se manter fiel a Cristo e suportavam a dor por amor aos seus ensinamentos.
A perseguição dos cristãos que viviam em Jerusalém parecia ser uma coisa terrível, Como Deus transformou uma calamidade em bênção? (Os cristãos que se mudaram para fora de Jerusalém levaram o evangelho às outras áreas; as pessoas em outras áreas foram curadas, aprenderam sobre Jesus, e tiveram alegria em sua vida.)Ainda que os membros da igreja primitiva foram espalhados por toda Judéia e Samaria, eles estavam unidos pelo amor a Jesus e pelo desejo de contar aos outros sobre Ele. Como esta experiência podia ser algo alegre? (A mensagem de Jesus trouxe alegria àqueles que a ouviram; ser curados trouxe alegria aos doentes e a seus familiares; ser parte de um grupo de pessoas que tinha a esperança em Jesus trouxe alegria.)
Quero nesse momento trazer à memória as dez perseguições desencadeadas pelos romanos contra os cristãos da igreja primitiva, no espaço de trezentos anos. Veremos o testemunho e a fidelidade desses cristãos que não negaram a fé, mas que mesmos sendo inocentes decidiram pagar o preço por amor a Cristo Jesus. O mais interessante é que por mais que os martírios fossem diferentes eles tiveram sempre a mesma atitude, se manter fiel a Cristo e suportavam a dor por amor aos seus ensinamentos.
No mesmo dia em que Estêvão foi apedrejado, levantou-se grande perseguição à igreja. O povo havia sido agitado pelos membros da sinagoga no dia anterior, quando acusaram Estêvão injustamente de blasfêmia. Ao ser, em seguida, condenado pelo Sinédrio, começaram a perseguir todos os da igreja de Cristo, da qual ele era diácono.Os fariseus desta vez haviam se juntado aos saduceus na condenação, e entre eles figurava o jovem Saulo, que havia assistido e aprovado com prazer a execução de Estêvão. Ele agora liderava a perseguição da igreja, levado pelo seu zelo para com Deus (Filipenses 3:6), algemando e metendo em prisões tanto homens quanto mulheres (cap. 22:3,4).Paulo lamentou ter feito tal coisa, depois que percebeu o terrível engano que havia cometido (1 Coríntios 15:9), mas a morte de Estêvão, e a perseguição que se seguiu, desencadeou o movimento que espalhou a igreja pelas regiões da Judéia e de Samaria e "os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a Palavra".Curiosamente, sem o saber, ao invés de dar término à crescente igreja de Cristo, Saulo foi instrumental para que a sua expansão através da Judéia, e da Samaria se desse naquela ocasião. Pouco depois ele se renderia a Cristo, seria nomeado apóstolo pelo Senhor Jesus e enviado ao mundo gentío com o nome de Paulo.
Muito mais tarde, sofrendo ele próprio a prisão em Roma por causa do seu testemunho cristão, Paulo declarou que as coisas que lhe aconteceram contribuíram para o progresso do Evangelho, pois se tornou manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os demais que era por Cristo que ele estava em prisões (Filipenses 1:12, 13). Muitas vezes o que nos parece uma derrota em nosso testemunho, na realidade é a maneira que Deus usa para alcançar a vitória final.A Judéia e a Samaria eram os territórios que o Senhor havia comandado os discípulos a evangelizarem depois de Jerusalém. A Judéia circundava Jerusalém e Samaria ficava ao norte dessa cidade.
Os apóstolos, segundo parece, não eram perseguidos ainda, talvez por causa da decisão do Sinédrio de seguir o conselho de Gamaliel e limitavam o seu testemunho a Jerusalém. Não nos é informado o motivo.O Evangelho, no entanto, era transmitido pelos demais membros da igreja no exílio por causa da perseguição, e novas igrejas iam se formando em outras localidades. O que, do ponto de vista humano, seria considerado como uma derrota para o Evangelho, na realidade foi um sucesso, pois a semente do fruto da pregação pelos apóstolos foi desta forma espalhada pelas regiões vizinhas para dar mais fruto em abundância.Não sabemos quem eram os homens piedosos que sepultaram Estêvão, mas é possível que tenham sido membros da igreja ou mesmo judeus piedosos que o conheciam, ou haviam se beneficiado das suas curas.
Fizeram por ele grande lamentação, pois além de tê-lo em grande estima por causa do seu caráter, sabiam que iriam sentir muito a sua falta.Filipe, não o apóstolo mas outro dos sete diáconos originais (cap. 6:5), subiu para o norte e foi para Samaria.Samaria havia sido visitada pelo Senhor Jesus no início do Seu ministério, quando muitos creram que Ele era o Salvador do mundo, primeiro por causa do testemunho da mulher a Quem Ele havia se revelado primeiro, e em seguida por causa da Sua própria palavra (João 4:39-41). Ele havia proibido os Seus apóstolos provisoriamente de pregarem ali na sua terceira viagem pela Galiléia (Mateus 10:5), mas antes da Sua ascensão comandou que fossem (cap. 1:8).
Em Samaria, Filipe se destacou na evangelização, e Deus lhe deu os dons dos apóstolos para desenvolver esse ministério, assim como fizera com Estêvão. Somente os primeiros pioneiros que levavam a Palavra de Deus ao mundo, além dos apóstolos, receberam esses dons, mas esses "sinais" foram retirados e desde quando os livros que compõem as Escrituras Sagradas, a Bíblia, foram completados e estabelecidos, as credenciais de um homem de Deus têm sido a sã doutrina ao invés de sinais miraculosos.Filipe pregava a Cristo numa cidade de Samaria, e realizava sinais miraculosos, saindo espíritos imundos de muitos, e curando muitos paralíticos e coxos. Ao ver os que eram curados, as multidões ficavam escutando, unânimes, ao que ele dizia, e isto resultava em grande alegria naquela cidade.
Vemos até aqui como os membros da igreja em seus primórdios obedeceram ao que o Senhor Jesus havia comandado:Saíram como Ele havia feito (João 20:21 - Atos 8:1,4).Venderam seus bens, dando-os aos pobres (Lucas 12:33, 18:22 - Atos 2:45, 4:34).Deixaram pai, mãe, casas e terrenos para ir pregar a Palavra em outros lugares (Mateus 10:37 - Atos 8:1,4).Fizeram discípulos e os ensinaram a trabalhar e obedecer (Mateus 28:18-20 - Atos 8:4).Tomaram a sua cruz e seguiram Cristo (Mateus 10:38 - Atos 4:1-3).Exultaram na tribulação e perseguição (Mateus 5:11-12 - Atos 16:25 , 1 Tessalonicenses 1:6-8).Deixaram os mortos enterrar os mortos e foram pregar o Evangelho (Lucas 9:59-60 - Atos 8:2). .
As Dez Perseguições Contra Cristãos num Período de Trezentos Anos
1ª perseguição
A primeira perseguição foi desencadeada pelo imperador romano Nero, por volta do ano 64 d.C.. A crueldade e maldade desse imperador foram marcas lamentáveis na vida dos cristãos perseguidos, pois esse cruel imperador sanguinário acumulou sobre as ruas e praças corpos humanos nus abandonados sem o menor descaso, sem se dá a mínima importância por seu sexo. Por causa dessas e outras crueldades muitos na época acreditaram ser Nero o anticristo.
Nessa ferrenha perseguição entre os muitos homens santos que foram mortos, acredita-se que o apóstolo Pedro e Paulo também foram perseguidos e mortos por Nero, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, pois acreditava ser indigno de morrer da mesma forma que Jesus e Paulo foi decapitado, essa primeira perseguição cessou durante o reinado de Vespasiano, que permitiu um “breve descanso” aos cristãos.
História dos mártires cristãos às perseguições Primeiro Gerais sob Nero
Cristo, nosso Salvador, no Evangelho de São Mateus, ouvindo a confissão de Simão Pedro, que, antes de todos os outros, reconheceu abertamente que Ele é o Filho de Deus, e de perceber o lado secreto de seu Pai, aí, o chamou (aludindo para o seu nome) uma rocha, sobre a qual rocha Ele iria construir Sua Igreja tão forte que as portas do inferno não devem prevalecer contra ela. Em que as palavras três coisas devem ser observados: Primeiro, que Cristo tem uma Igreja neste mundo. Em segundo lugar, que a mesma Igreja deve poderosamente ser impugnado, não só pelo mundo, mas também pela força e poderes de todo o inferno máximo. E, em terceiro lugar, que a mesma Igreja, apesar do extremo do diabo e de toda a sua malícia, deve continuar.
Que a profecia de Cristo, vemos maravilhosamente a ser verificada, de modo que todo o curso da Igreja até hoje pode parecer nada mais do que um verificando da referida profecia. Em primeiro lugar, que Cristo pôs-se a Igreja, needeth nenhuma declaração. Em segundo lugar, o que força de príncipes, reis, monarcas, governadores e governantes deste mundo, com seus súditos, públicas e privadas, com toda a sua força e astúcia, têm se inclinou contra esta Igreja! E, em terceiro lugar, como o disse Igreja, tudo isto não obstante, é quem ainda resistiu e detido o seu próprio! O que tormentas e tempestades ela tem overpast, maravilhoso, é de se ver: para a declaração mais evidente do que, eu tenho abordado esta história presente, até o fim, em primeiro lugar, que as obras maravilhosas de Deus em Sua Igreja pode parecer a Sua glória; também que, a continuidade e procedimentos da Igreja, ao longo do tempo, sendo estabelecido, mais conhecimento e experiência seja digna desse modo, para o lucro do leitor e edificação da fé cristã.Como não é o nosso negócio para ampliar sobre a história de nosso Salvador, antes ou depois de sua crucificação, só deve achar que é necessário lembrar aos nossos leitores da derrota dos judeus pela Sua posterior ressurreição. Apesar de um apóstolo o havia traído; embora outro havia negado, sob a sanção solene de juramento; e embora o resto havia abandonado, a menos que possamos, exceto "o discípulo que era conhecido até o sumo sacerdote"; a história de sua ressurreição deu uma nova direção a todos seus corações, e, após a missão do Espírito Santo, transmitiu uma nova confiança para as suas mentes. Os poderes com os quais foram dotados encorajou-os a proclamar o Seu nome, para confusão dos governantes judeus, eo espanto dos prosélitos gentios.
St. Stephen
St. Stephen sofreu a próxima em ordem. Sua morte foi ocasionada pela maneira fiel em que ele pregou o Evangelho aos traidores e assassinos de Cristo. Para um tal grau de loucura eram animado, que eles lançaram-no fora da cidade eo apedrejaram até a morte. O momento em que ele sofreu é geralmente suposto ter sido na Páscoa que sucedeu ao de crucificação de nosso Senhor, e à época de sua ascensão, na primavera seguinte.Sobre esta uma grande perseguição se levantou contra todos os que professaram sua fé em Cristo como o Messias, ou como profeta. Estamos imediatamente disse por São Lucas, que "houve uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém;" e que "todos eles foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos."
Cerca de dois mil cristãos, com Nicanor, um dos sete diáconos, sofreu o martírio durante a "tribulação suscitada por causa de Estêvão."
James, o Grande
O próximo mártir nos encontramos com, segundo São Lucas, na História dos Apóstolos "Atos, foi Tiago, filho de Zebedeu, o irmão mais velho de João e parente de nosso Senhor; para sua mãe Salome era prima-alemão para a Virgem Maria. Não foi até dez anos após a morte de Estevão que o segundo martírio teve lugar; pois assim tinha Herodes Agripa foi nomeado governador da Judéia, do que, tendo em vista a congraçar-se com elas, ele levantou uma perseguição forte contra os cristãos, e determinado a fazer um golpe eficaz, atacando seus líderes. A conta-nos dada por um escritor primitivo eminente, Clemente de Alexandria, não deve ser esquecido; que, como James foi levado para o lugar do martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento de sua conduta pela coragem e undauntedness extraordinária do apóstolo, e prostrou-se a seus pés para pedir-lhe perdão, professando-se cristão, e resolver que James deveria não receber a coroa do martírio sozinho. Assim que ambos foram decapitados ao mesmo tempo. Assim fez o primeiro mártir apostólico alegremente e resolutamente receber esse copo, que ele tinha dito, nosso Salvador estava pronto para beber. Timão e Pármenas sofreu o martírio quase ao mesmo tempo; o que está em Filipos, eo outro na Macedônia. Estes eventos ocorreram 44 dC.
Philip
Nasceu em Betsaida, na Galiléia, e foi chamado primeiro pelo nome de "discípulo". Trabalhou diligentemente na Ásia Superior, e sofreu o martírio em Heliópolis, na Frígia. Ele foi açoitado, lançado na prisão e depois crucificado, AD 54.
Mateus
Cuja ocupação era a de um toll-recolectores, nasceu em Nazaré. Ele escreveu seu evangelho em hebraico, que depois foi traduzido para o grego por Tiago, o Menor. A cena do seu trabalho foi a Partia ea Etiópia, país em que este último sofreu o martírio, sendo morto com uma alabarda, na cidade de Nadabah, AD 60.
Tiago, o Menor
É suposto por alguns de ter sido o irmão de nosso Senhor, por um ex-esposa de Joseph. Isto é muito duvidoso, e concorda demasiado com a superstição católica de que Maria jamais teve outros filhos, exceto o nosso Salvador. Ele
Livro dos Mártires de Foxe
foi eleito para o cargo das igrejas de Jerusalém; e foi o autor da Epístola atribuída a James no cânon sagrado. Com a idade de noventa e quatro, ele foi espancado e apedrejado pelos judeus; e, finalmente teve seu cérebro tracejadas com um porrete.Matthias
De quem menos se sabe do que da maioria dos outros discípulos, foi eleito para ocupar o lugar vago de Judas. Ele foi apedrejado em Jerusalém e depois decapitado.
Andrew
Era o irmão de Pedro. Ele pregou o evangelho a muitas nações asiáticas; mas em sua chegada a Edessa foi levado e crucificado na cruz, as duas extremidades da qual foram fixadas transversalmente no chão.Daí a origem do termo, Cruz de Santo André.
São Marcos
Nasceu de pais judeus da tribo de Levi. Ele é suposto ter sido convertido ao cristianismo por Pedro, a quem serviu como amanuense, e sob cuja inspeção, ele escreveu seu Evangelho na língua grega. Marcos foi arrastado aos pedaços pelo povo de Alexandria, na grande solenidade de seu ídolo Serapis, acabando com sua vida sob suas mãos impiedosas.
Peter
Entre muitos outros santos, o bem-aventurado apóstolo Pedro foi condenado à morte e crucificado, como alguns escrevem, em Roma; embora alguns outros, e não sem motivo, tenho dúvida mesmo. Hegesippus diz que Nero buscou queixa contra Pedro para matá-lo; que, quando as pessoas perceberam, rogaram Pedro com muito barulho que ele iria voar da cidade. Peter, por sua insistência, finalmente convenceu, preparou-se para evitar. Mas, chegando ao portão, viu o Senhor Jesus Cristo veio ao seu encontro, a quem ele, adorando, disse: "Senhor, para onde tu, também, vai?" Para quem Ele respondeu, e disse, "Eu vim de novo para ser crucificado." Por isso, Pedro, percebendo seu sofrimento para ser entendido, voltou para a cidade. Jerome diz que ele foi crucificado, de cabeça para baixo e sendo os pés para cima, se assim exigir, porque ele era (ele disse) indigno de ser crucificado após a mesma forma e maneira que o Senhor era.
Paul
Paulo, o apóstolo, que antes se chamava Saulo, após seu grande trabalho de parto e trabalhos indizíveis na promoção do Evangelho de Cristo, sofreu também nesta primeira perseguição sob Nero. Abdias, declareth que, sob sua execução Nero enviou dois de seus escudeiros, Ferega e Parthemius, para trazê-lo a notícia de sua morte. Eles, chegando a Paul instruindo o povo, pediram-lhe para orar por eles, para que pudessem crer; que lhes disse que logo depois que eles devem crer e ser batizado em Seu sepulcro. Feito isso, os soldados vieram e levaram-no para fora da cidade para o local da execução, onde, depois de suas orações feitas, deu seu pescoço à espada.
Jude
O irmão de Tiago, era comumente chamado Tadeu. Ele foi crucificado em Edessa, AD 72.
Bartolomeu
Pregou em vários países, e tendo traduzido o Evangelho de Mateus para a língua da Índia, ele propagou naquele país. Ele estava em comprimento cruelmente espancado e depois crucificado pelos idólatras impacientes.
Thomas
Chamado Dídimo, pregou o Evangelho em Partia e na Índia, onde emocionante a fúria dos sacerdotes pagãos, foi martirizado por ser traspassado por uma lança.
Lucas
O evangelista, foi o autor do Evangelho que leva seu nome. Ele viajou com Paulo através de vários países, e é suposto ter sido enforcado em uma oliveira, pelos sacerdotes idólatras da Grécia.
Simon
Sobrenome Zelote, pregou o Evangelho na Mauritânia, África, e até mesmo na Grã-Bretanha, o país em que este último ele foi crucificado, AD 74.
John
O "discípulo amado" era irmão de Tiago, o Grande. As igrejas de Esmirna, Pérgamo, Sardes, Filadélfia, Laodicéia e Tiatira foram fundadas por ele. De Éfeso, ele foi condenado a ser enviado para Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeirão de óleo fervente. Ele escapou por milagre, sem ferimentos.Domiciano depois banido para a ilha de Patmos, onde escreveu o livro do Apocalipse. Nerva, o sucessor de Domiciano, lembrou ele. Ele foi o único apóstolo que escapou de uma morte violenta.
Barnabé
Era de Chipre, mas de ascendência judaica, sua morte deve ter ocorrido por volta do ano 73.
E, no entanto, apesar de todas essas perseguições contínuas e castigos horríveis, a Igreja diária aumentou, profundamente enraizada na doutrina dos apóstolos e dos homens apostólicos, e regada plentously com o sangue dos santos.
fonte livro dos martires jjhon foxe
2ª perseguição
Pouco tempo após o término da primeira perseguição, se desencadeou a segunda, comandada pelo imperador Domiciano, irmão de Tito. No início agiu de forma discreta e branda, porém, logo em seguida cometeu algo lamentável em seu insuportável orgulho, ordenando a adoração de si mesmo como deus, mandando em sua honra erguer imagens de ouro e prata no capitólio.
Nesse período de perseguição por parte de Domiciano, João, o apóstolo e evangelista, foi exilado na ilha de Patmos, sendo libertado em 97 d.C. após a morte do imperador, posto em liberdade foi para Éfeso , onde permaneceu até o reinado de Trajano. Tantas perseguições aos cristãos desencadeadas por Roma, foram por causa do medo e do ódio que sentiam. Do medo por que não entendiam a natureza do reino de Cristo e por isso, temiam perder o seu trono; do ódio, por que os cristãos dedicavam suas vidas somente ao Deus verdadeiro e despreza os seus falsos deuses, falando contra adorações idólatras e em por muitas vezes detendo o poder de satanás que agia nos seus ídolos. Por isso, qualquer catástrofe que ocorriam à cidade ou as províncias romanas eram imputadas aos cristãos.
As crueldades desses imperadores eram horríveis, quão grandes era a criatividade deles para castigar os cristãos: açoites, estiramentos, dilacerações, apedrejamento, laminas de ferro, rodas de torturas e muitas outras formas que assombraram os cristãos nessa época obscura da igreja cristã primitiva. Porém, o mais impressionante disso tudo, é que a igreja crescia a cada dia, regada pelo sangue e sofrimento desses homens e mulheres que estavam enraizados na doutrina de Cristo.
3ª perseguição
Essa terceira perseguição desencadeada pelo imperador Trajano comoveu de forma profunda o coração de Plínio II, homem famoso e erudito da época, que chegou a escrever uma carta para o imperador relatando as diversas injustiças que estavam sendo feitas, matando pessoas inocentes, que não descumpria nenhuma lei romana, pelo contrário, buscava sempre o bem comum de todos, o crime do qual eram acusados se dava pelo fato, de se reunirem como de hábito num determinado dia para levar suas orações a Jesus Cristo e depois disso se dispersavam para partilharem uma refeição em conjunto.
Padeceu milhares de cristãos nessa terceira perseguição, entre eles Inácio de Antioquia, que sucedeu a Pedro no bispado daquela cidade, sendo jogado às feras para ser devorado por professar a fé em Cristo. Ele não se preocupava com o que pudesse vim acontecer com ele, lhe alegrava servir a Cristo e isso para ele era suficiente. Ao ser atirado às feras disse Inácio: “Eu sou o trigo de Cristo: serei triturado pelos dentes de animais selvagens para poder ser considerado pão puro”, dentro tantos nomes, Inácio é um dos mais lembrados nessa terceira perseguição.
4ª Perseguição
Por volta do ano 161 d.C., veio o reinado de Marco Aurélio, mas cruel e severo que seu pai Tito Antonino Pio, Marco Aurélio foi duro e feroz com os cristãos, desencadeando a quarta perseguição. Durante o seu reinado, muitos cristãos foram torturados e castigados por professarem a fé em Jesus, dentre eles, um homem fervoroso, Policarpo, bispo de Esmirna, que antes de ser morto teve uma visão em sonho que seria queimado vivo, foi perseguido em diversas aldeias para onde fugia. Em determinada aldeia que se encontrava, Policarpo ao saber que os seus perseguidores haviam chegado, desceu de onde estava descansando e lhes dirigiu as palavras com um semblante alegre e agradável, de modo que impressionou os seus perseguidores que diziam, por que perseguirmos um homem tão velho?
Depois disso Policarpo foi levado para a cidade onde foi interrogado e sugerido que negasse a fé e vivesse, mas ele sempre confiante no Senhor, permaneceu firme sendo condenado a fornalha como a visão que tivera, e achado em meio dela agradeceu a Deus por ter tido o privilégio de se tornar um mártir.
Além de Policarpo, muitos ilustres mártires foram mortos, padeceram os gloriosos mártires de Lyon e Vienne, duas cidades da França, que tiveram um dos maiores testemunhos dessa quarta perseguição, o diácono de Vienne e Maturo, que era um recém convertido, mas que tinha amor tão grande pelo Senhor. Também entre eles estavam, Átalo de Pergamo e Blandina, todos eles cristãos fervorosos que não negaram a Cristo e que por causa disso foram dilacerados e torturados até a morte pelo governador e seus soldados.
5ª Perseguição
Até fins do século dois, em que a igreja tinha passado por um período de relativa paz, surge no início do terceiro século uma ferrenha perseguição levantada pelo imperador Sétimo Severo, que havia determinado uma política religiosa de caráter sincretista, e o que resultou numa grande matança aqueles que não se curvassem nem oferecesse sacrifícios aos deuses pagãs. Essa ordem foi uma perseguição ainda pior do que a do século anterior, principalmente contra os novos convertido, nesse tempo surgiram vários martírios ilustres sofridos por apologistas da fé cristã em todas as igrejas em todas as partes. Esses foram especialmente abundantes em Alexandria, enquanto os heróicos lutadores do Egito e de Tebas eram escoltados como que para um teatro grandioso de Deus onde, pela perseverança invencível sob várias torturas e modos de morte, foram adornados com coroas do céu.
Entre esses estava Leônidas, conhecido como o pai de Orígenes, que foi decapitado, deixando para trás seu filho muito jovem. Não é descabido declarar aqui sua predileção prematura pela palavra divina, conforme instruído pelo pai, ainda que mais que sua fama é celebrada por muitos, também acredita-se que nessa época foi martirizado Irineu, além de Perpétua e Felicidade, que haviam se convertidos recentemente e que estavam se preparando para descer as águas batismais. Elas e outros três jovens foram massacrados, por seus acusadores de diversas formas, e após, estarem sangrando os cincos se reuniram no centro do anfiteatro , onde se despediram com ósculo de paz e se dispuseram a morrer à espada.
Após isso, por algum motivo a perseguição perdeu força, continuando a existir martírios em algumas partes espalhadas pelo império, mas não mais na mesma proporção do ano 202 e 203 d.C.
6ª Perseguição
Décio, sucessor de Filipe, o Árabe que havia reinado de 244-249 d.C. surgiu alguns rumores de que ele era cristão, nesse período as perseguições haviam se tornado uma memória do passado, há um tempo amargo e doloroso, porém a tormenta voltou com Décio em 249 d.C, ele estava disposto a restaurar a velha glória de Roma, que havia por algum motivo se perdido e que só podia ser retornada com adoração aos seus deuses. Sua perseguição agora era um pouco diferente da desencadeada por seus antecessores, ele não queria criar mártires mas apóstatas.
Nessa época poucos cristãos morreram, mas foram ameaçados e torturados, para que abjurassem a sua fé. Essa perseguição durou apenas dois ano, porém essa foi uma dura prova para a igreja, devido às novas questões que os cristãos tiveram que enfrentar após a perseguição.
NOTAS dicionario da igreja primitiva (d.publico).
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