SUBSIDIO ADOLESCENTES VIDA DE ORAÇÃO
A IMPORTANCIA DA ORAÇÃO
Filipenses
4.4-9.
4
- Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
5
- Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
6
- Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em
tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
7
- E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações
e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
8
- Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama,
se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
9
- O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso
fazei; e o Deus de paz será convosco.
Prezado
professor. Deus deseja comunicar-se com seus filhos mediante a oração e a
leitura da Palavra. Falar com Deus é um grande privilégio. O valor da oração
está na resposta que o cristão oferece à pessoalidade de Deus. Naturalmente,
através da oração nos voltamos àquEle cuja comunhão é prazerosa. Por isso,
podemos manifestar com ação de graças nossas petições e súplicas.
O
Eterno nos convida a cultivarmos um hábito sadio de oração como estilo de vida,
a fim de que possamos produzir bons frutos. Os grandes homens da Bíblia foram
pessoas de rígidos hábitos de oração porque reconheciam o seu valor. O valor da
oração está para o crente, assim como a água está para a corça!
ORIENTAÇÃO
Professor,
para a aula de hoje sugerimos que você reproduza o quadro abaixo. O objetivo é
apresentar, de forma resumida, algumas verdades sobre as ministrações do
Espírito Santo na vida do crente. O Santo Espírito é dinâmico e seu ministério
é perfeitamente conhecido na vida de Jesus Cristo e da Igreja. Ao introduzir o
tópico II, explique à classe que os atributos do Espírito Santo o nomeia como
intercessor dos filhos de Deus. Por isso, podemos com coragem, estabelecer o
hábito da oração diária em nossas vidas, pois o Consolador estará conosco,
orientando nossas intercessões. Boa aula!
introdução
Importância: Qualidade do
que é importante. Destaque em uma escala comparativa; valor, mérito, interesse.
A
oração é um meio que Deus utiliza para desenvolver a comunhão do crente com
Ele. Falar com Deus é uma preciosa e indivisível dádiva do cristão. Desperdiçar
a oportunidade de falar com Deus e ouvi-lo, quando estamos em oração, é um
atestado de enfermidade espiritual, cujo tratamento requer urgência (Is 55.6;
Jr 29.13).
I.
RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO
1.
A oração estreita a comunhão com Deus. Por meio da oração, o crente estabelece
e desenvolve um relacionamento mais profundo com Deus. O Senhor é onisciente!
Todavia, o cristão deve ser explícito e detalhado em suas orações: “[...] as
vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e
súplicas, com ação de graças” (Fp 4.6b). Através da oração, o crente coloca aos
pés do Senhor suas fragilidades, dores, tristezas e ansiedades. Saiba que Deus
deseja ouvi-lo, a fim de agir em seu favor (Sl 72.12).
2.
A oração com ação de graças. A ação de graças é uma forma de celebrarmos a
bondade divina, que expressa gratidão (Sl 69.30). Esta oração, segundo o
exemplo de Jesus, agrada ao céu (Mt 11.25). Uma vida de constante oração
associada ao conhecimento e à observância das Santas Escrituras, conduz o
crente a um viver de gozo, gratidão e constantes descobertas das grandezas e
riquezas de Deus (1 Ts 5.17,18; Rm 11.33-36).
3.
Jesus destaca o valor da oração. O valor da oração está em sua prática
constante como elemento vital e imprescindível à nossa vida espiritual.
Lembremo-nos de que a oração “no Espírito” é parte da armadura de Deus para o
cristão na sua luta contra o Diabo (Ef 6.11,12,18). O crente deve estar
consciente da proximidade de um Deus, que é pessoal e almeja se comunicar com
os seus filhos. Às vésperas de sua morte no Calvário, Jesus confortou e
revigorou seus discípulos com a promessa de que suas orações seriam respondidas
se direcionadas ao Pai em seu nome (Jo 14.14). O Senhor Jesus, em seu
ministério terreno, tinha a necessidade de orar porque reconhecia a importância
da vida de oração. Os seus discípulos, ao verem tal exemplo, sentiram a mesma
necessidade: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11.1). Após a morte e ascensão de
Cristo, os discípulos passariam a contar com a ajuda do Espírito Santo (Jo
14.16,17) e poderiam desfrutar da doce e permanente paz de Jesus (Jo 14.27).
Essas são as bênçãos que se alcançam do Pai celestial quando se chega a Ele em
oração e com plena certeza de fé no Filho de Deus. O valor da oração está em
sua prática constante como elemento vital à nossa vida espiritual.
II.
A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE
1.
O Espírito Santo é intercessor. O filho de Deus nunca está sozinho quando ora.
Há alguém nomeado pelo Senhor para ajudá-lo: O Espírito Santo (Jo 14.16). A
maior segurança que o crente possui, é saber que a sua oração é orientada na
dependência do Santo Espírito. O Divino Consolador nos ajuda a orar!
2.
O Espírito Santo nos socorre na oração. Ele junta-se a nós em nossas
intercessões, a fim de moldar a oração que não pode ser compreendida pelo
entendimento humano. Da mesma maneira que Jesus Cristo intercede por nós no céu
(Rm 8.34), o Espírito Santo, que conhece todas as nossas necessidades,
intercede ao Senhor pelos salvos (Rm 8.27).
3.
O Espírito Santo habita no crente. Ser habitação do Espírito significa que Deus
está presente na vida do cristão, mantendo uma relação pessoal com ele. Nós
somos o templo do seu Espírito Santo (1 Co 6.19)! Nesse sentido, o Consolador
torna a oração adequada à vontade de Deus. Ele conhece todas as nossas
necessidades, anseios, pensamentos, falhas, sentimentos, desejos, frustrações e
intenções. O Espírito Santo geme pelo crente com gemidos inexprimíveis diante
de Deus (Rm 8.26,27). Intercessão, socorro e habitação caracterizam a ação do
Espírito Santo na vida do crente.
III.
COMO DEVE O CRENTE CHEGAR SE A DEUS EM ORAÇÃO
1.
Reverentemente. É necessário o crente dirigir-se a Deus de modo respeitoso,
agraciado, confiante e obediente. Só Deus é digno de toda a honra, glória e
louvor. Ele é Único, Eterno, Supremo, Majestoso, Todo-Poderoso, Santo, Justo e
Amoroso. A reverência voluntária a Deus e o seu santo temor em nós sufocam o
orgulho, que é tão comum no homem e muitas vezes encontra-se disfarçado
externamente nele, mas latente em seu interior.
2.
Honestamente. Quando o crente, convicto pelo Espírito Santo e segundo a Palavra
de Deus, arrependido confessa seus pecados, erros, faltas e fraquezas, os
impedimentos são removidos para Deus agir em seu favor. Ele torna-se alvo das
misericórdias divinas (Pv 28.13).
O
crente deve fazer constantes avaliações em sua obediência à vontade de Deus.
Dessa atitude, dependem as respostas de suas orações (1 Jo 3.19-22; Jo 15.7; Sl
139.24).
3.
Confiantemente. Todo crente necessita aproximar-se com fé do altar da oração e
crer que Deus é galardoador dos que O buscam (Hb 11.6). Orar com fé consiste em
apresentar suas necessidades ao Pai celestial e descansar em suas promessas.
Assim, demonstramos estar convictos do que Jesus disse quanto ao que pedimos ao
Pai em Seu nome: “Se pedires alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.14).
Entretanto, todo crente deve ter em mente que Deus é soberano e age como quer,
concedendo ou não o que Lhe pedimos. Ele conhece os seus filhos e sabe o que é
melhor para nós (Jo 10.14,15). O crente deve chegar-se a Deus em oração:
reverentemente, honestamente e confiantemente.
A
gratidão, a segurança, a firmeza, a sabedoria e a confiança do crente aumentam
à medida que este estabelece uma vida de constante oração. Qualquer aspecto ou
expressão da vida cristã que não passe pelo altar da oração, requer providência
do crente. Tudo na vida do crente deve estar sob o controle e providência de
Deus. Cheguemos, então, com confiança ao trono da graça (Hb 4.16).
As asas da
oração
“Quando
vemos a iniqüidade se multiplicando ao nosso redor, sentimos uma profunda
depressão; oposição e a perseguição podem nos desencorajar. Davi foi tentado a
se entregar a tais sentimentos, porém, a oração capacitou a levantar vôo acima
da violência e da descrença dos homens, aproximando-se do céu. Nada voa tão bem
como a oração, pois ela ergue a alma humana com grande velocidade para uma
posição muito acima dos perigos e até dos prazeres existentes neste mundo.
Assim como o avião voa acima das nuvens de tempestade, assim nós, nas asas da
oração, podemos voar acima das decepções. Ajoelhemo-nos em fraqueza, e depois
nos levantemos revestidos de poder. Fazemos a maior violência contra nós mesmos
quando nos privamos desse meio de graça”.(PEARLMAN, M. Salmos. Adorando com os
Filhos de Israel. 1.ed. RJ: CPAD, p.21).
A
Esperança da Glória: Presente no Sofrimento (Romanos 8.18-27)
“Experimentamos
a fraqueza que pertence aos que vivem nesta era. Este fato faz o Espírito gemer
em intercessão (vv.26,27). O Espírito que habita em nós não é somente a
garantia de nossa vida futura; Ele também é participante em nossa vida
presente. Descrever a oração pelo raro termo gemido é adequado a um contexto
onde o gemido dos crentes e da criação é o tema da discussão. O Espírito nos
ajuda na intercessão a nosso favor por causa de nossa fraqueza. O contexto, com
a ênfase no sofrimento e no gemido que surge em nosso espírito em antecipação
ao que vêm em seguida, leva-nos a pensar que esta fraqueza descreve nossa atual
condição neste período de antecipação.
Assim,
o problema não é que não saibamos orar, mas que nossas circunstâncias são tais
que não sabemos pelo que orar. Há certa confusão que acompanha a vida
simultânea em dois reinos. Pelo que vamos pedir quando as condições do presente
tempo, ao qual já não pertencemos, parecem mais reais e prementes do que as
condições do mundo que podemos experimentar hoje apenas parcialmente? Embora
estejamos seguros da libertação da morte e livramento da tentação na
ressurreição, como vamos orar neste tempo quando o pecado e a morte ainda nos
confrontam? Temos a garantia de que o Espírito está orando por nós ‘segundo [a
vontade] Deus’. Além disso, ainda que não compreendamos o que o Espírito está
pedindo, Deus compreende, porque Ele ‘sabe qual é a intenção do Espírito’
(v.27).
Agora
nos dedicaremos à questão sobre como o Espírito nos ajuda em oração. Paulo está
dizendo que oramos com a ajuda do Espírito, ou que o Espírito Santo ora por
nós? Ou Paulo tem em mente a combinação das duas idéias? Quer dizer, o fenômeno
descrito aqui é o que conhecemos por orar em línguas (o qual, em 1 Co 14.14,15,
Paulo chama orar com o Espírito), nas quais o Espírito Santo ora pelo
indivíduo?
Há
duas semelhanças sobre o que sabemos sobre o gemido do Espírito e a oração no
Espírito: são expressões em oração que a mente não pode compreender (1 Co
14.2,6,11,13-19), e é o Espírito que ora. Em 1 Coríntios 14.2, Paulo fala de
mistérios pronunciados ‘em espírito’. Ambos os textos descrevem o Espírito
orando pelo crente enquanto este ora em línguas. Finalmente, Romanos 8.26,27 é
comentário sobre a declaração em 1 Coríntios 14.4 de que ‘o que fala língua
estranha edifica-se a si mesmo’. Somos ajudados em nossa fraqueza, ou seja,
somos edificados, à medida que o Espírito intercede por nós de acordo com a
vontade de Deus. A natureza da vontade de Deus por nós é o assunto ao qual o
apóstolo se dedica nos versículos 28 e 29”.(Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2004, pp.872-73)
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