SUBSIDIO BETEL SERVINDO AO SENHOR
A EM TODO AS IDADES Josué 24.14-18,22,24.
14 - Agora, pois, temei ao Senhor, e
servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses a que serviram
vossos pais dalém do rio, e no Egito, e servi ao Senhor.
15 - Porém, se vos parece mal aos
vossos olhos servirdes ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a
quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus,
em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
16 - Então, respondeu o povo, e disse:
nunca nos aconteça que deixemos ao SENHOR para servirmos a outros deuses:
17 - porque o Senhor é o nosso Deus;
ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da
servidão, e o que tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos
preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio
dos quais passamos.
18 - E o Senhor expeliu de diante de
nós a todas essas gentes, até ao amorreu, morador da terra. Também nós
serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus.
22 - E Josué disse ao povo: Sois
testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o SENHOR, para o servir. E
disseram: Somos testemunhas.
24 - E disse o povo a Josué: Serviremos
ao SENHOR, nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.
Caro professor, chegamos ao fim de mais
um trimestre. É o momento de pararmos e refletirmos sobre o exercício
magisterial deste semestre que passou. Como foi? Como professor, os objetivos
foram cumpridos? Temos ainda mais um semestre pela frente e pensarmos e
repensarmos a nossa prática de ensino é auspicioso para corrigirmos erros e
vislumbrarmos acertos no futuro. Professor, a sua classe espera de você
comprometimento, seriedade e conteúdo. Por isso, esforça-te em estudar e pensar
a fé cristã. Leia, leia sempre. Pois a leitura é tremendamente libertadora —
“Conhecereis a verdade, e esta te libertará”. Reflita!
ORIENTAÇÃO
Prezado professor, para introduzir a
lição dessa semana sugerimos que reproduza, conforme as suas possibilidades, o
esquema abaixo. Este apresenta um breve resumo dos três personagens centrais da
nossa lição. Explique à classe que, sem exceção, ambos os personagens viveram
numa sociedade oposta aos princípios de sua fé e nem por isso deixaram de se
posicionar contra as imoralidades daquela época. Afirme que é assim que devemos
nos comportar diante de uma sociedade corrupta. Boa aula!
POSICIONAMENTOS EM TEMPOS DE CRISE
NOÉ
Ele andou com Deus. Viveu numa
sociedade absolutamente corrompida. Esta era marcada por uma imoralidade
incontrolável. Ali, não havia temor a Deus. Mesmo assim Noé não hesitou em
tomar a decisão de fazer a arca e anunciar o juízo de Deus para aquela
sociedade. Pela decisão de entrarem na Arca, o Senhor livrou Noé e sua família
do juízo...
JOSUÉ
Canaã estava num tempo de lassidão
moral e idolatria. Naturalmente, o povo de Deus foi influenciado por este
contexto de trevas. Mas Josué não deixou de se posicionar e, categoricamente,
afirmou: “se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a
quem sirvais: [...]; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
RECABITAS
A sociedade judaica estava corrompida e
carregada de vícios. Indignidade e infidelidade eram características dela.
Nesse contexto é que o profeta Jeremias apresenta os Recabitas. Estes compunham
uma tribo nômade que havia recebido do seu ancestral os princípios da lei do
Senhor. Passaram-se duzentos anos e os recabitas não se dobraram à indignidade
daquele tempo. Eles honraram ao Senhor e aos seus ancestrais.
Neste trimestre estudamos os diversos
males que têm assolado a família e vimos também que Deus é a única resposta
para os nossos dias. Por isso, devemos ter o Senhor Jesus como o esteio e o
centro de nosso lar. Se orarmos, jejuarmos, lermos a Bíblia e fizermos o culto
doméstico, teremos condições de lutar contra as forças do mal e vencê-las em
nome de Jesus. Frequentemos assiduamente a igreja e não faltemos à Escola
Dominical. A família que fielmente serve ao Senhor jamais será destruída.
Vigiemos e oremos em todo o tempo, para
que a nossa casa não seja alcançada pelas águas do dilúvio moral que encobre o
presente século. Digamos, pois, ousadamente: “Eu e a minha casa serviremos ao
Senhor”.
I. O EXEMPLO DECISIVO E CORAJOSO DE NOÉ
1. Noé andou com Deus. A vida de Noé
revela as qualidades indispensáveis de um servo de Deus: “varão justo”, “reto
em suas gerações” e que “andava com Deus” (Gn 6.9). Por isso mesmo, o patriarca
“achou graça aos olhos do Senhor” (Gn 6.8). Todas essas características
revelaram-se intensa e visivelmente na vida de Noé em meio a uma sociedade
perversa, violenta, imoral e inimiga do Santíssimo Deus. O patriarca é um exemplo
para os pais de família destes últimos dias.
2. Vivendo numa sociedade corrompida. A
época de Noé foi marcada por uma imoralidade incontrolável e por uma ausência
completa de temor a Deus (Gn 6.11,12). Não poderia haver mundo pior. Quando
analisamos a chamada sociedade pós-moderna, depressa concluímos: não há
diferença entre o nosso século e o século no qual vivia o santo patriarca. Eis
aí um dos mais fortes prenúncios da iminente volta de Jesus (Mt 24.37,39).
Portanto, que o exemplo de Noé nos
inspire a confiar em Deus e a agir como Ele requer de todos os seus filhos. É
hora de lutar por nossas famílias, a fim de que Satanás não as destrua.
3. A salvação de Noé e sua família. No
mundo antigo, apenas Noé e a sua família escaparam do cataclismo que devastou a
terra (Gn 7.1). A fé de Noé estendeu-se aos seus filhos, estes creram em Deus e
foram salvos do dilúvio. Não havia nada que pudesse salvá-los, a não ser a
firme decisão de dizer “sim” ao Senhor. Somente a graça de Deus, que alcançou o
patriarca e a sua casa, pode salvar o nosso lar da destruição moral e
espiritual de nossos dias.Noé andou com Deus mesmo numa sociedade corrompida.
Sua decisão e coragem é um exemplo para nós.
II. JOSUÉ — UMA DECISÃO EXEMPLAR
1. A firme tomada de posição. Josué tomou
uma firme e decisiva posição, a fim de preservar a sua família da idolatria e
da lassidão moral de Canaã (Js 24.15). É um exemplo que todo crente deve
seguir. Caso contrário, nosso cônjuge e filhos serão destruídos pela
iniquidade. Há muitos lares que, apesar de serem conhecidos como cristãos, não
mais servem a Cristo. Os pais já abdicaram de suas responsabilidades quanto à
formação espiritual, moral e ética de seus filhos. Não mais os educam com amor
e firmeza; não lhes impõem qualquer limite. E o que dizer da violência
doméstica? Não podemos confundir disciplina com truculência e brutalidade, pois
a esse respeito a Palavra de Deus é bastante clara: “E vós, pais, não
provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do
Senhor” (Ef 6.4).
2. O perigo da omissão dos pais. A
Palavra de Deus recomenda aos pais que criem os seus filhos “na doutrina e
admoestação do Senhor” (Ef 6.4b). Isso significa que não podemos nos omitir.
Veja mais uma vez o exemplo de Josué. Ele não se omitiu, mas levou toda a sua
casa a servir somente a Deus (Js 24.15). De igual modo, devemos educar nossos
filhos. Essa decisão tem de ser prioritária em nossa vida. Assim agiu Josué,
porque ele sabia que, doutra forma, não haveria esperança para o seu lar.O
patriarca Josué não se omitiu diante da idolatria que ameaçara as tribos
israelitas. Ele tomou uma firme decisão juntamente com a sua família: servir ao
Senhor.
III. O EXEMPLO DOS RECABITAS
1. Uma família exemplar. A Bíblia de
Estudo Pentecostal afirma que os recabitas eram um povo que “fazia parte de uma
tribo nômade aparentada com os queneus e com Jetro, sogro de Moisés (cf. Jz
1.16; 1Cr 2.55). Seu ancestral, Jonadabe (cf. 2Rs 10.15-27), ordenara a seus
filhos, mais de duzentos anos antes, que não bebessem nenhum tipo de vinho”.
Mais tarde, o próprio Deus tomou os
recabitas como exemplo, para mostrar como uma família pode e deve comportar-se.
Eles agiam com dignidade, moderação e fidelidade ao Senhor em meio a uma
sociedade corrompida e carregada de vícios (Jr 35.1-19).
2. Um exemplo de fidelidade. Aos seus
filhos, Recabe transmitira fielmente os princípios da lei de Deus. Passados
duzentos anos, seus descendentes continuavam a observar-lhe as ordenanças e a
respeitar-lhe as tradições. Por isso, o Senhor resolveu mostrá-los como exemplo
de fidelidade aos filhos de Judá. Instruído por Deus, Jeremias leva-os a uma
das câmaras do Santo templo e oferece vinho àqueles homens (Jr 35.1-14). Mas
eles se recusam a beber, porque se mantinham obedientes à voz de Recabe: “Não beberemos
vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: Nunca
bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; [...] Obedecemos, pois, à voz de
Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou [...]” (Jr
35.6,8).
Em virtude de sua obediência, os
recabitas foram grandemente abençoados: “visto que obedecestes ao mandamento de
Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes
conforme tudo quanto vos ordenou, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel:
Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha
face todos os dias” (Jr 35.18,19). Quando da destruição de Jerusalém pelos
babilônios, eles foram poupados por Deus ao passo que os judeus infiéis vieram
a perecer.
Se encaminharmos nossos filhos nas
Sagradas Escrituras, eles também serão preservados da tribulação que virá sobre
este mundo que jaz no maligno. Portanto, instrua sua casa na doutrina e na
admoestação do Senhor.Os recabitas são um exemplo de fidelidade aos princípios
ensinados pelo seu ancestral, Recabe.
Diante de todo o Israel, Josué foi
decisivo: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Se não agirmos da mesma
forma, corremos o risco de ver o nosso lar destruído pelo Maligno. O momento
requer firmeza e coragem. O que estamos esperando? Neste momento, reúna o seu
cônjuge e filhos e renove os seus votos de fidelidade a Deus. Agindo assim,
você terá o Senhor Jesus como o seu hóspede permanente. Oremos e lutemos pela
família cristã.
“NOÉ, UM SEGUNDO ADÃO
O pecado do homem nos dias de Noé era
atroz e doloroso ao Senhor, que se arrependeu de ter criado o homem. Ele
determinou enterrar o homem sob as águas do mar da mesma maneira que enterrara
Adão sob a superfície da terra. As águas caóticas, que se submeteram
obedientemente à mão do Criador para que a terra seca aparecesse, agora seriam
soltas pelo Criador como instrumento da ira vingativa divina. Mas mesmo assim
os propósitos criativos originais não seriam frustrados e reduzidos, porque
Deus começaria novamente com outro Adão, outra imagem que manteria o mandato da
soberania. Claro que este ‘Adão’ era nada mais nada menos que Noé.
Noé, embora justo e inocente, foi
escolhido não por causa da sua condição reta, mas como objeto da graça eletiva
de Deus (Gn 6.8). Essa eleição tinha óbvias implicações salvíficas — ele foi
salvo do Dilúvio —, mas, além disso, e mais fundamentalmente, era a escolha
pelo ajuste do concerto para o qual Adão fora criado. Noé tinha de ser o começo
de um novo empreendimento de compromisso do concerto, um novo vice-regente por
meio de quem os propósitos soberanos de Deus tornar-se-iam realidade” (ZUCK, R.
B. (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, p.36).
“A Promessa de Temer e Obedecer
a Deus
Quase todo o relato de Josué é
preenchido com a conquista e a divisão da terra pelos israelitas. Nesse
sentido, isso é o assunto de que o livro trata. No entanto, encontramos um
subtexto importante que precede essa atividade e continua ao longo dela. O povo
fez isso porque prometeu temer e obedecer a Deus.
Pergunto-me se você notou isso ao ler
Josué ou se apenas seguiu as histórias extraordinárias de espiões e de queda de
muros. No capítulo 1, eles prometeram obedecer a Josué, o porta-voz do Senhor
(1.16-18). No capítulo 5, eles, depois de atravessar o Jordão, mas antes de ir
para Jericó, começam de novo a praticar a circuncisão e a comemorar a Páscoa
(5.7-10). Na época do Êxodo, quarenta anos atrás, o Senhor dera essas duas
práticas ao seu povo, todavia, desde essa época tinham negligenciado essas
práticas. O povo prometeu ter o Senhor como seu Deus ao reinstituir essas
práticas. Em certo sentido, eles voltavam a ser o povo do Senhor após o período
de quarenta anos no deserto, quando viveram em um estado de verdadeira suspensão
do entusiasmo. A seguir, no capítulo 8, o povo escuta Josué reler toda a lei de
Moisés (8.34,35) após a derrota de Jericó e de Ai que marcou o início da
conquista da terra. Esse tempo incrível de ensino — é um símbolo poderoso de
que, na verdade, eles são o povo do Senhor.
No final do livro, no registro de seus
últimos atos públicos como líder deles, Josué leva o povo a renovar sua aliança
com o Senhor. No que é uma das mais incomuns declarações da Bíblia, Josué soa
como se incitasse o povo a não escolher seguir ao Senhor. Claro que não é esse
o caso, ele tenta garantir que entendam a seriedade da escolha que estavam para
fazer.
[...] Os anos (ou mesmo décadas)
narrados nesse livro, mostra-nos que é exatamente isso que o povo faz. Ele
mantém sua promessa de servir ao Senhor como o Deus deles. Entretanto, ao mesmo
tempo em que fazem isso, eles continuam a pecar” (DEVER, M. A Mensagem do
Antigo Testamento: Uma Exposição Teológica e Homilética. 1 ed., RJ: CPAD, 2008,
pp.189-90).
EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
A Palavra de Deus nos mostra diversos
homens que conduziram suas famílias em comunhão com Deus. Não eram famílias
perfeitas, que viviam em um ambiente sem lutas ou adversidades, mas eram
famílias que foram apresentadas a Deus e aos Seus cuidados. Dentre essas
famílias, destacamos as de Noé e Josué.
A família de Noé viveu no período do
Dilúvio. Ela presenciou a chamada de Deus a Noé, para que construísse uma arca
gigantesca, nos moldes de um verdadeiro navio, a fim de abrigar as espécies
animais de uma grande inundação que viria. Aquela família trabalhou com Noé
durante décadas para que aquela obra pudesse ser concluída, pois entendeu que
aquela construção era também a obra que salvaria suas vidas. Terminado o
trabalho, toda a família foi salva das águas que destruíram a humanidade porque
creram em Deus e respeitaram a liderança de seu pai. Imagine os anos de
zombaria aos quais eles se submeteram para realizar aquilo que Deus ordenara.
Ainda assim, foram recompensados tendo suas vidas preservadas daquela
catástrofe.
Outro exemplo a analisar é o de Josué.
Nascido como escravo no Egito, Josué tornou-se ajudante de Moisés e homem
escolhido por Deus para suceder o grande legislador. Josué viu os milagres de
Deus no Egito, a providência divina no deserto, a terra prometida e desprezada
pela sua geração, o preço pago por seus amigos por não crerem nas palavras de
Deus e as rebeliões de Seu povo até chegarem na terra prometida. Josué é o
exemplo de um homem que persistiu em ser fiel a Deus e que foi recompensado por
sua fé. Mas ele fez questão de reafirmar a fé em Deus para sua família.
Ele reuniu o povo de Israel,
lembrou-lhes de tudo o que Deus fizera por eles, da origem escrava que tiveram
e da condição de pessoas livres e proprietários de terras em que agora estavam.
Eles eram livres, tinham uma terra e uma promessa divina de bênçãos sem medida.
Mas aquele povo também guardava suas idolatrias, e que foram aprendidas com
seus pais!
Josué 24.14 toca em um ponto muito
delicado. Os filhos de Israel entraram na terra que Deus lhes dera por
promessa, mas não deixaram para trás os deuses que os seus pais serviram. E
Josué os advertiu: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor,
escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que
estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém
eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24.15).fonte CPAD
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PAZ DO SENHOR
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