AVIVAMENTOS
NA EUROPA
Após
a reforma a história da igreja evangélica na Alemanha não é muito
alegre.Foi um período sombrio marcado por disputas teológicas fúteis,de
discórdias entre luteranos e reformados que somente veio a se encerrar com a
chamada "formulada concórdia"em 1577.
OS PIETISTAS
Neste período floresceu na Alemanha um movimento que visava renovar a igreja ,este movimento foi chamado de 'PIETISMO".Seus lideres foram os pastores Felipe Jacó espiner(1635-1705)juntamente augusto herman,pregavam sem rodeios sobre o pecado e seus efeitos e a necessidade de arrependimento.Entre os que foram atingidos pela palavra ungida dos pietistas estava o conde nicolau zizenford(1700-1760).
PIETISMO ALEMÃO
Em meados do século XVII,
o ímpeto da igreja luterana tinha decaído notavelmente na Alemanha. O fogo
inicial da Reforma tinha decaído progressivamente em uma morna religião
institucionalizada. O ardor espiritual tinha cedido o seu lugar a uma ortodoxia
fria e altamente intelectualizada. A fé se converteu, por obra de teólogos
posteriores a Lutero, em pouco mais que uma série de verdades doutrinários em
forma de proposições teológicas, transmitidas de uma geração para outra. E
também, na matéria de um debate interminável com outros credos e confissões
protestantes.
O cristianismo autêntico
era considerado como mera correção doutrinária e sacramental, sem importar a
condição espiritual e moral dos crentes. O papel dos assim chamados «laicos»
era meramente passivo, e se reduzia a aceitar os dogmas da igreja e receber os
sacramentos. Essa era a «suma» da vida cristã naqueles dias. Claramente,
tratava-se de um território muito árido para o desenvolvimento da vida interior
do Espírito. Em conseqüência, o estado espiritual dos crentes era, em geral, muito
deplorável.
O pietismo foi
uma reação contra este estado de coisas no interior da igreja luterana. Os
pietistas não rejeitavam a reforma nem a teologia de Lutero; mas as
consideravam incompletas. Costumavam chamar à ortodoxia luterana uma «ortodoxia
morta», porque não revelava nenhuma realidade espiritual. De fato, um dos seus
lemas favoritos era: «É melhor uma heresia viva que uma ortodoxia morta». Por
isso, punham uma grande ênfase na necessidade de uma fé viva e real,
experimentada no coração, que fizesse diferença visível entre o cristianismo
verdadeiro e o falso.
Na verdade, deviam lutar
com a pesada herança de Lutero e sua igreja estatal da Alemanha, onde era
impossível distinguir entre crentes e não crentes. Os pietistas procuraram
zelosamente fazer visível a autêntica igreja de Cristo e distingui-la dos
falsos crentes.Para obter o seu objetivo, seguiram um caminho próprio e
original. Negaram em se separar da igreja luterana e tentaram reformá-la por
dentro. Tentaram aproximar-se o máximo ao modelo de igreja do Novo Testamento,
criando uma espécie de «pequena igreja dentro da igreja» (ecclesiolae in
ecclesia), onde se praticava o sacerdócio de todos os crentes – verdade
fundamental do luteranismo, carente de expressão real até então. Assim, o seu lema
foi «A Reforma segue em marcha».
Admiravam e aceitavam a
teologia de Lutero, mas consideravam que o reformador deixou a sua obra
inconclusa. Paradoxalmente, o seu maior êxito foi obtido fora dos muros de sua
querida confissão luterana. Outros crentes tomariam o seu estandarte e ensinos
para canalizá-las em uma poderosa corrente espiritual cujas conseqüências
seguem hoje plenamente vigentes.
Os começos
Muitos
historiadores coincidem em assinalar a Johann Arndt como o precursor do
pietismo. Em 1610 publicou um livro que seria considerado ‘a Bíblia’ do
movimento, chamado «Quatro livros sobre o cristianismo verdadeiro».
Nele enfatizava a necessidade de que todo cristão passe pela experiência do
novo nascimento. A vida cristã devia ser vivida, de acordo com ele, em uma
união viva e vital com Cristo. Argumentava, além disso, que a pureza
doutrinária seria mantida melhor por uma vida santa que pelas disputas
teológicas.Arndt não fez, no estrito sentido, parte do movimento pietista, mas
contribuiu profundamente para modelar o seu espírito e vocação característicos.
O seu livro circulou amplamente por toda a Alemanha e alcançou uma fama
superada apenas pela própria Bíblia.
Depois de Arndt, surgiu a
figura de Philipp Jakob Spener. Este foi um ministro luterano que, nos seus
primeiros anos, foi influenciado pelos ensinos do reformador de origem francesa
Jean de Labadie, quem trabalhou arduamente pela unidade da igreja na Holanda, e
pelos escritos de Richard Baxter, o notável pastor puritano que encabeçou um avivamento
em seus dias.Spener estava profundamente preocupado com a condição espiritual
em que se achava a igreja de seus dias. Em 1670, sendo pastor em Frankfurt,
começou um programa de reforma que teriam vastas conseqüências. Reuniu em sua
casa um grupo de crentes que compartilhavam as suas idéias, com o objetivo de
orar, discutir os sermões do domingo, e ajudar-se mutuamente a aprofundar a sua
vida espiritual. Estes círculos de crentes se estenderam por muitas
congregações luteranas e foram conhecidos como «collegia pietatis»
(grupos piedosos), de onde proveio o nome «pietismo».
Spener e os pietistas
estavam decididamente convencidos de que a doutrina luterana do sacerdócio de
todos os crentes devia ser levada em prática de maneira efetiva. O próprio
Spener declarou em certa ocasião: «Oh, quem me dera conhecer uma assembléia
reta em todas as coisas, doutrina, ordem, e prática; o qual faria dela o que
uma assembléia cristã e apostólica devia ser, tanto na doutrina como na
vida».Um movimento semelhante dificilmente causaria rejeição em nossos dias. No
entanto, foi amplamente rejeitado por alguns membros do clero e a autoridade
civil nos dias de Spener, pois parecia que transgredia gravemente a ortodoxia
luterana oficial. As acusações de heresia não se tardaram em acontecer.
As idéias pietistas de
Spener foram expostas em seu livro «Pia Desideria» (desejos
piedosos), que pode considerar-se com justiça o tratado fundamental do
movimento. Nele, Spener expõe os males da igreja alemã e os passos necessários
para a sua restauração. Entre esses males encontra: a intromissão do governo
nos assuntos da igreja (pois Lutero a tinha colocado sob o controle dos
príncipes), a conduta pouco cristã de muitos clérigos, as inúteis disputa
teológicas, e a embriaguez, ambição e imoralidade reinou entre os laicos.Seu
plano de reforma incluía a extensão dos círculos piedosos como uma «ecclesiolae
in ecclesia» a fim de fomentar a vida espiritual e a ajuda mútua entre
os crentes, pois cria firmemente que uma grande parte do problema radicava na
condição passiva dos chamados «laicos» na igreja, em contraposição ao claro
ensino do Novo Testamento.
Também advogava pelo fim
das controvérsias teológicas, pois dizia que a verdade não se encontra nos
sistemas teológicos, mas na experiência do coração. Segundo Spener, a
transformação interior é o assunto vital da experiência cristã. Por isso,
defendia a necessidade de que os cargos clericais fossem ocupados por homens
verdadeiramente regenerados, que mostrassem evidências de uma vida transformada.Em
suma, tratava-se de um verdadeiro plano de reforma, centrado na renovação
interior e a «religião do coração», como gostavam de dizer os pietistas. No
entanto, a reação de uma parte do clero não se fez esperar, pois a crítica de
Spener revelava muitas falências. Foi acusado de heresia, em especial por sua
oposição à «autoridade final» do credo luterano oficial, e seu desejo de
retornar à Escritura como única fonte de autoridade.
A verdade é que Spener
não se opunha à teologia de Lutero, mas às práticas luteranas de seus dias.
Escreveu: «A doutrina da nossa igreja (luterana) não pode ser culpada por nada
disto, pois se opõe vigorosamente a estas ilusões».No entanto, foi expulso de
Frankfurt e chegou a ser capelão da corte do príncipe da Saxonia em Dresden.
Ali continuou com suas atividades a favor de uma reforma, mas também enfrentou
à oposição das universidades saxônicas. As suas reuniões piedosas estavam no
centro da controvérsia, e eram consideradas subversivas para a sã doutrina e a
estabilidade da igreja, pois fomentavam o interesse dos «laicos» pela teologia
e os assuntos eclesiásticos, pondo em dúvida –diziam– a autoridade do
clero.Também lhe acusava de divisionismo. É certo que Spener sempre se opôs às
tendências separatistas dentro do pietismo, mas seguramente muitos dos seus
membros chegaram a considerar como inevitável a separação. Contudo, o pietismo
nunca chegou a ser um movimento organizado, mas uma profunda corrente
espiritual que permearia a igreja até hoje.
Spener se viu obrigado a
deixar Dresden após repreender pastoralmente a intemperança do príncipe
eleitor. Aceitou então o convite do príncipe eleitor de Brandenburgo, Henrique
III, que mais tarde se tornaria o rei da Prússia. Estabeleceu-se em Berlim, de
onde continuou a sua obra até a sua morte em 1706, e permaneceu como ministro
luterano até o fim.
Augusto Herman Francke
Durante a sua estadia em
Brandenburgo, Spener contribuiria para formar o maior centro de influência
pietista dos seus dias, a Universidade de Halle (1691). Entre outras coisas,
convenceu o príncipe eleitor para que nomeasse como professor a outro dos
grandes líderes do pietismo, Augusto Herman Francke. Tem-se dito, com justiça,
que se Spener foi o pai fundador do pietismo, Francke foi o seu gênio
organizador.
Francke nasceu na cidade
de Lübeck, em 1663, em um lar profundamente influenciado pelos ensinos de
Spener e a ortodoxia luterana. De fato, estudou na Universidade de Leipzig,
considerada um baluarte do luteranismo ortodoxo. Estando ali, organizou e
dirigiu um círculo pietista ao estilo de Spener ao que chamou «grupo de amantes
da Bíblia». No entanto a experiência decisiva de sua vida chegaria em 1687. Até
esse momento tinha «só conhecimentos mentais e nenhuma experiência do coração».
No entanto uma noite, segundo conta, caiu de joelhos com muitas preocupações e
dúvidas, e se levantou cheio de uma inefável certeza: «Quando me ajoelhei não
cria que Deus existia, mas ao me levantar cria a ponto de derramar o meu
sangue».
Como todo pietista,
Francke pensava que sua experiência constituía um cadastro de conversão
genuína, e que era a única maneira de obter certeza quanto à salvação. Os
sentimentos do coração deviam estar no centro da vida cristã autêntica.
Depois de formado,
Francke se uniu a Spener em sua luta para reformar a igreja luterana. De
retorno a Leipzig começou a realizar conferências entre os estudantes, as quais
se tornaram muito populares. Mas alguns professores da universidade se opuseram
tenazmente a ele e o acusaram de sustentar, junto com Spener, mais de 600
heresias! Finalmente, as autoridades da cidade o ameaçaram a abandoná-la
(1690), e Francke aceitou um convite para ser diácono da igreja em Erfurt. No
entanto, até ali os seus adversários o seguiram e novamente conseguiram que
fosse expulso da cidade pelas autoridades locais (1691). Foi então quando lhe
chegou um convite do príncipe eleitor de Brandenburgo para ingressar como
docente na recém fundada Universidade de Halle. Ali Francke se converteu na
alma teológica da universidade, que, sob a sua influência, tornou-se no centro
mais importante do pietismo dos seus dias.
O zelo espiritual de
Francke, as suas inspiradas cátedras expositivas e sua enorme energia
organizadora, contribuíram para dar forma a um ardente movimento missionário,
em tempos quando o protestantismo em geral não se interessava nas missões.Em
1706, os primeiros missionários de Halle foram enviados para a Índia, com o
apoio do rei Henrique IV da Dinamarca. Os seus nomes eram Bartolomé Ziegenbald
e Henrique Plütchau. Durante o século XVIII, saíram de Halle e outras
instituições associadas 75 missionários para o estrangeiro, entre os quais o
mais renomado seria Cristian Federico Schwartz (1726-1798), quem trabalhou
quase 40 anos na Índia, até a sua morte. Na verdade, deve considerar-se este
esforço missionário como o primeiro dos tempos contemporâneos, realizado quase
100 anos antes da empresa missionária moderna de alcance mundial iniciada com o
Guillermo Carey.
Paralelamente, Francke
organizou e dirigiu várias obras educativas e de caridade. A compaixão pelos
mais fracos e necessitados caracterizou sempre o movimento pietista. Em 1795
inaugurou uma escola para meninos pobres, que logo ampliou devido à grande
quantidade de pedidos, e iniciou uma famosa escola de adaptação. Em 1698 abriu o
seu conhecido orfanato. Assombrosamente, todas estas obras foram realizadas
quase sem meios econômicos, sustentado unicamente pela fé na provisão de Deus.
Cem anos mais tarde, a sua obra serviria de inspiração a outro homem, que iria
fundar e conduzir um orfanato sob as mesmas premissas de fé: George Muller, de
Bristol.
Tal foi a sua influência,
que, a sua morte era reconhecida e admirada por toda a Europa como líder do
pietismo e uma das forças mais poderosas do protestantismo. Era recebido
livremente entre pobres e abastados, pequenos e poderosos. No entanto, usava
sempre a sua influência entre os ricos e poderosos para ajudar aos mais pobres.
Um historiador observa: «Ele foi o iniciador, o fundador e o líder
vitalício de uma empresa caridosa que conquistou a mente e a admiração de
pessoas do mundo inteiro. Nunca se tinha visto algo semelhante na longa
história da igreja cristã».
Depois dele, a história
posterior do pietismo estaria associada a uma antiga companhia de cristãos
perseguidos, conhecidos como «Unitas Fratum» (Irmãos Unidos), quem
depois de longos anos de peregrinação encontraram finalmente um lar nas terras
de um poderoso nobre alemão, o conde Nicolás Von Zinzendorf, formado
profundamente nos ensinos de Spener e Francke. Junto a ele iniciariam um novo
capítulo na história do pietismo, cujas conseqüências seriam de vasto alcance.
A história posterior seria conhecida como «os irmãos morávios».
Legado do pietismo
Sem dúvida, o pietismo
cavou um poderoso sulco na história da restauração da igreja para o modelo
neotestamentario. A sua ênfase no novo nascimento como experiência
indispensável de todo cristão autêntico, assim como uma subseqüente vida
transformada, se tornou ininterrupto. A mera adoção mental de um credo ortodoxo
–ensinavam– não basta para salvar os homens. É necessário um novo nascimento
que transforme os homens desde a raiz do seu ser.
A fé não deve ser
entendida só na cabeça, mas, sobretudo, experimentada no coração, vale dizer, e
falando biblicamente, no centro emotivo e volitivo do homem. Deve afetar a
totalidade das experiências e condutas humanas. Esta foi sempre a essência do
cristianismo verdadeiro. E foi o estandarte tanto do pietismo como dos irmãos
morávios, como também o avivamento metodista posterior de Withefield e os irmãos
Wesley.Por outro lado, os pietistas viram corretamente que as controvérsias
teológicas contribuíam para estabelecer um clima propenso a um cristianismo
meramente mental, carente de experiência espiritual. Por isso, ao enfatizar
a vida acima doconhecimento meramente intelectual da
doutrina cristã, redescobriram o genuíno fundamento da unidade da igreja.
Contribuíram, além disso,
para o surgimento de uma grande quantidade de literatura devocional que
enfatiza a comunhão viva do crente com Deus, como também uma grande parte da
música de inspiração e adoração contemporânea.E, finalmente, e não menos
importantes, puseram uma decidida ênfase no sacerdócio de todos os crentes,
advogando pelo surgimento de uma igreja mais orgânica em sua vida e expressão,
onde todos os santos fossem participantes ativos do ministério. Os seus êxitos
neste campo foram parciais devidos talvez, ao seu intento de reformar a igreja
«por dentro».
O tempo provaria que a sua idéia
de «ecclesiolae in ecclesia» não era viável. Ou os círculos
pietistas acabaram por separar-se da igreja luterana dos seus dias, ou, foram
reabsorvidos e desapareceram. De tudo isso, fica como ensino que a igreja do
Novo Testamento só pode surgir e crescer ali onde está livre das limitações que
impõe qualquer estrutura ou organização humana estranha a sua essência; livre
para seguir fielmente a direção da vida que opera em seu interior.( Notas
fonte :revista aguas vivas,n.58,agosto de 2009)
Em meados do século XVII,
o ímpeto da igreja luterana tinha decaído notavelmente na Alemanha. O fogo
inicial da Reforma tinha decaído progressivamente em uma morna religião
institucionalizada. O ardor espiritual tinha cedido o seu lugar a uma ortodoxia
fria e altamente intelectualizada. A fé se converteu, por obra de teólogos
posteriores a Lutero, em pouco mais que uma série de verdades doutrinários em
forma de proposições teológicas, transmitidas de uma geração para outra. E
também, na matéria de um debate interminável com outros credos e confissões
protestantes.
O cristianismo autêntico
era considerado como mera correção doutrinária e sacramental, sem importar a
condição espiritual e moral dos crentes. O papel dos assim chamados «laicos»
era meramente passivo, e se reduzia a aceitar os dogmas da igreja e receber os
sacramentos. Essa era a «suma» da vida cristã naqueles dias. Claramente,
tratava-se de um território muito árido para o desenvolvimento da vida interior
do Espírito. Em conseqüência, o estado espiritual dos crentes era, em geral,
muito deplorável.
O pietismo foi
uma reação contra este estado de coisas no interior da igreja luterana. Os
pietistas não rejeitavam a reforma nem a teologia de Lutero; mas as
consideravam incompletas. Costumavam chamar à ortodoxia luterana uma «ortodoxia
morta», porque não revelava nenhuma realidade espiritual. De fato, um dos seus
lemas favoritos era: «É melhor uma heresia viva que uma ortodoxia morta». Por
isso, punham uma grande ênfase na necessidade de uma fé viva e real,
experimentada no coração, que fizesse diferença visível entre o cristianismo
verdadeiro e o falso.
Na verdade, deviam lutar
com a pesada herança de Lutero e sua igreja estatal da Alemanha, onde era
impossível distinguir entre crentes e não crentes. Os pietistas procuraram
zelosamente fazer visível a autêntica igreja de Cristo e distingui-la dos
falsos crentes.Para obter o seu objetivo, seguiram um caminho próprio e
original. Negaram em se separar da igreja luterana e tentaram reformá-la por
dentro. Tentaram aproximar-se o máximo ao modelo de igreja do Novo Testamento,
criando uma espécie de «pequena igreja dentro da igreja» (ecclesiolae in
ecclesia), onde se praticava o sacerdócio de todos os crentes – verdade
fundamental do luteranismo, carente de expressão real até então. Assim, o seu
lema foi «A Reforma segue em marcha».
Admiravam e aceitavam a teologia de Lutero, mas
consideravam que o reformador deixou a sua obra inconclusa. Paradoxalmente, o
seu maior êxito foi obtido fora dos muros de sua querida confissão luterana.
Outros crentes tomariam o seu estandarte e ensinos para canalizá-las em uma
poderosa corrente espiritual cujas conseqüências seguem hoje plenamente
vigentes.fonte tempodeavivamentopentecostal.blogspot.com
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