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sábado, 3 de setembro de 2016

Subsidio CPAD juvenis ética na tecnologia n.11



  SUBSIDO (1) (2) JUVENIS ETICA NA TECNOLOGIA N.11



                                        Escritor Mauricio Berwald                      
Vivemos em um tempo de mudanças, em especial na área tecnológica. Muitos cristãos se sentem intimidados diante de tais avanços, o que impede que venham aproveitar aquilo de melhor que as novas tecnologias podem proporcionar. É importante que, como docentes, tenhamos consciência de que não podemos demonizar a tecnologia, a mídia ou o saber. Todavia, precisamos fazer uso das novas tecnologias e em especial da mídia com sabedoria e discernimento. Sigamos o exemplo de Daniel, pois segundo Terrence R. Lindvall, “ele era a última palavra em tudo, o melhor crítico da mídia dos seus dias”, e foi chamado pelo Senhor de “homem mui desejado” (Dn 10.11).Reproduza o esquema abaixo. Utilize-o para explicar aos alunos as principais mudanças tecnológicas do nosso tempo e os seus benefícios. Enfatize que não devemos jamais demonizar os avanços tecnológicos, pois foi Deus que deu capacidade e poder criativo ao homem. O que estamos vivendo atualmente é cumprimento da Palavra de Deus. Ressalte que devemos desfrutar dos avanços com discernimento e sabedoria. Precisamos sempre fazer as seguintes indagações: “Isto é digno do meu dinheiro?”; “É digno do meu tempo?”.



TEXTO BÍBLICO
Êxodo 35.30-35.
30 — Depois, disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o SENHOR tem chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá.
31 — E o Espírito de Deus o encheu de sabedoria, entendimento e ciência em todo artifício,
32 — e para inventar invenções, para trabalhar em ouro, e em prata, e em cobre,
33 — e em artifício de pedras para engastar, e em artifício de madeira, para trabalhar em toda obra esmerada,
34 — Também lhe tem disposto o coração para ensinar a outros, a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã.
35 — Encheu-os de sabedoria do coração, para fazer toda obra de mestre, e a mais engenhosa, e a do bordador, em pano azul, e em púrpura, e em carmesim, e em linho fino, e a do tecelão, fazendo toda obra e inventando invenções.
INTRODUÇÃO

A lição de hoje trata de um assunto atualíssimo que é o amplo acesso à informação. Tal realidade só se tornou possível por causa das novas tecnologias que proporcionam aos meios de comunicação uma maneira quase “onipresente” de informar. Reconhecer que o excesso de informação é um perigo não significa rejeitar o saber e apoiar o obscurantismo. Se o Criador dotou-nos de condições físicas e mentais para que conheçamos e produzamos conhecimento, obviamente que não iria condenar-nos por isso (Gn 1.26-28; 2.15,19,20; Dn 1.17). Contudo, é preciso preocupar-se com a qualidade da informação que recebemos, pois, a partir dela, acabamos formando nossa opinião acerca de praticamente tudo à nossa volta (Fp 4.8).

I. AS INVENÇÕES ANTES E DEPOIS DA QUEDA

1. O trabalho como forma de administração da terra. Dizer que o trabalho é uma consequência da Queda significa contrariar a Palavra de Deus, pois vemos explicitamente que o Criador, antes da desobediência de Adão e Eva (Gn 3.6), ordenou ao homem que cuidasse da terra (Gn 2.15). Ao obedecer à ordem divina, o homem glorificava o seu Criador, da mesma forma como tudo o mais que existe no Universo (Sl 148). Evidentemente que, para trabalhar, infere-se que o homem precisou inventar ferramentas, assim como será no período do reino milenial de Cristo (Mq 4.3).
2. Invenções que afrontam a Deus. O saber dado ao homem deve proporcionar o bem a todos e igualmente refletir a imagem do Criador em nós (Mc 2.17; Gl 6.10; Tg 3.9). Contudo, a torre de Babel, por exemplo, proporciona-nos uma visão do que significa inventar ou produzir como forma de afrontar a Deus (Gn 11.1-6).
3. A arte divinamente inspirada. Quando da elaboração do projeto divino do Tabernáculo, Deus, por intermédio do seu Espírito, inspirou dois homens — Bezalel e Aoliabe — enchendo-os de “sabedoria do coração, para fazer toda obra de mestre, e a mais engenhosa, e a do bordador, em pano azul, e em púrpura, e em carmesim, e em linho fino, e a do tecelão, fazendo toda obra e inventando invenções” (Êx 35.35).
O exemplo de ambos ensina-nos que Deus, mesmo após a Queda, continua permitindo que as pessoas projetem “invenções” e ensinem outras a fazerem o mesmo, porém, tal conhecimento não deve servir para manipulações, antes para engrandecer ao Altíssimo (1Co 10.31).

II. O CONSUMISMO TECNOLÓGICO

1. A quase ilimitada capacidade humana de projetar invenções. Já em seu tempo, Salomão reconheceu que “não há limite para fazer livros” (Ec 12.12). Em nossos dias, as invenções multiplicam-se em escala inimaginável. Uma vez que o Altíssimo faz com que “o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45), através da graça comum, que é a capacidade com a qual o Criador dotou-nos para que tenhamos conhecimento e assim projetemos invenções, não é difícil pressupor o que acontece em uma sociedade divorciada do temor de Deus. A produção tecnológica, muitas vezes, não é pensada com vistas a meramente facilitar a vida das pessoas, pois, muito mais que utilidade, os aparelhos e as tecnologias são símbolos de ascensão e inclusão sociais que distinguem as pessoas.
2. O assombroso crescimento tecnológico. As modernas invenções tecnológicas deste novo século denotam que chegamos a um período sem precedente (Dn 12.4). Como exemplo, temos: laptops cada vez menores e mais leves, porém, com mais capacidade de armazenamento de informações; smartphones; palmtops; ipads; ipods; TVs de plasma, LED e de LCD, convencionais e também em 2, 3 e já se fala em até 4 Ds; MP15; GPS; etc.
Quem se lembra de disquete, disco de vinil, fita cassete e VHS ou ainda retro-projetor? Todas essas tecnologias faziam parte do nosso cotidiano, porém, foram substituídas por outras mídias que não apenas têm a mesma função das anteriores, mas as suplantam e transcendem.
3. O perigo do consumismo tecnológico. A Palavra de Deus em Isaías 55.2a, adverte-nos: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz?” (ARA). Infelizmente, não poucos servos do Senhor encontram-se endividados por atenderem aos apelos da mídia. O celular ainda não foi utilizado e já se torna obsoleto com o novo modelo que acabou de ser lançado. O computador mal foi tirado da embalagem, quando uma nova propaganda surge dando conta de que o mais “inteligente” é o que sairá no mês que vem. Assim, em um ritmo cada vez mais frenético, se não tivermos cuidado, tornamo-nos reféns de um consumismo eletrônico que não se justifica.

III. A MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA DA MENTE

1. Analfabetismo digital. O aumento do acesso à informação é algo que vem em ritmo crescente desde os últimos vinte anos. Contudo, foi mesmo nesta primeira década do século 21 que a internet deixou de ser algo apenas remoto e limitado aos aparelhos de “fax-modem” com acesso discado, para acesso irrestrito através das “redes sem fio” (Wi-Fi e Wireless).
Já não é mais preciso estar em casa para acessar a grande rede e verificar o e-mail ou conferir as notícias. É por isso que, constantemente, ouve-se afirmar que o analfabeto do século 21 não é quem não sabe ler, e sim a pessoa que não sabe lidar com as novas tecnologias.
O tempo passa a ser completo e totalmente roubado com o excesso de envolvimento com as tecnologias, trazendo até mesmo problemas profissionais e familiares. Na realidade, pesquisas já apontam que o tempo que as pessoas passam conectadas à internet ultrapassa o período dedicado à vida normal. Nestes tempos trabalhosos, até mesmo a infidelidade conjugal tomou-se facilitada (2Tm 3.1). É preciso redobrar a vigilância com o uso da tecnologia.
2. O excesso de informação na era digital. Sabe-se que atualmente a quantidade de informação que recebemos em apenas um dia é a mesma que uma pessoa levaria a vida inteira para obter na Idade Média! É preciso que submetamos tais informações ao crivo da Bíblia, pois senão corremos o risco de nos tornarmos secularizados (Fp 4.8).
Além disso, é preciso cuidar-se para não formar opiniões unilaterais baseadas unicamente no que é veiculado pelas agências de notícias (1Ts 5.21). Por falta de esclarecimento, muitos passam a defender coisas erradas, inverídicas ou até mesmo certas, mas de forma equivocada.
3. A mentalidade atual formada pela mídia. A mentalidade do povo é formada pela mídia. Ela dita-lhe as modas e os pensamentos. Entretanto, a Bíblia recomenda-nos que não nos amoldemos ou tomemos a forma do sistema pecaminoso, mas que nos transformemos pela renovação do entendimento (Rm 12.2). O nosso padrão e modelo de vida é Jesus Cristo (Ef 4.13), e também as palavras que são consoantes à sã doutrina (1Tm 6.3; 2Tm 1.13), e não o que pensa determinado político, artista, pensador e até mesmo obreiro que não falar conforme a Palavra do Evangelho (Gl 1.8,9,13).Uma vez que a nossa opinião é formada com base nas informações que absorvemos nos diversos meios, precisamos desenvolver uma atitude crítica na triagem de tais conteúdos.
 
IV. AS REDES SOCIAIS E OS RELACIONAMENTOS

1. Comunicação humana. Sendo um ser social, o ser humano depende de outros para sobreviver. Desde o Éden, o próprio Criador disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18b). Ora, se a própria Palavra de Deus diz que o Criador “visitava” o homem na “viração do dia” (Gn 3.8), como poderia este estar só? A única explicação é o fato de que o ser humano foi criado como um ser gregário e sociável, tendo necessidade de comunicar-se (Gn 2.20-25).
2. Comunicação antiga. Em seus primórdios, certamente a comunicação só se fazia de forma presencial. Posteriormente, a humanidade foi desenvolvendo outras maneiras, mas o fato incontestável é que o ser humano tem essa necessidade de relacionar-se.
3. Comunicação atual. Nada pode ser comparado aos modelos de comunicação criados no século 21. É uma verdadeira revolução no âmbito comunicativo. Através das chamadas redes sociais, primeiramente com o extinto Orkut, suplantado pelo Facebook. Atualmente, existem muitos outros canais (Twitter, por exemplo), sendo o WhatsApp a sensação do momento. Entretanto, curiosamente, as pessoas tornaram-se mais distantes. As redes sociais “aproximam” os distantes e “distanciam” os próximos! Eis um dos grandes desafios da Igreja nesse século 21. A utilização consciente das redes sociais é um fator importantíssimo nos dias atuais.
O que objetivou a presente lição não foi demonizar a tecnologia, a mídia ou o saber. A advertência caminha apenas no sentido de alertar o povo de Deus para a verdade de que devemos, assim como Daniel e seus três amigos, influenciar, mas não sermos influenciados (Dn 3.29; 6.26). O excesso de informação ameaça mudar a nossa forma de pensar, porém devemos levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.5 — ARA). Eis o nosso desafio.

                               “Os Cristãos Interativos
Quando apareceu a telegrafia, uma das primeiras tecnologias de comunicação revolucionárias, a mensagem profética que Samuel Morse lançou para meditação pública foi: ‘O que foi que Deus fez?’. Deveríamos fazer a mesma pergunta hoje com a explosão das novas tecnologias interativas de comunicação.
O uso do entretenimento para a educação também está se espalhando rapidamente nos países ocidentais. Infelizmente, o pornográfico está criando outra vez uma desconfiança das novas fronteiras da mídia, como a Internet. Em vez de permitir que os usos corruptores potenciais da tecnologia de comunicação nos façam bater em retirada por causa dos gigantes da Canaã do ciberespaço, o povo de Deus deveria estar agressivamente procurando saber como Ele quer usar os CD-ROMs, a realidade virtual interativa e a World Wide Webe (a Rede Mundial) para o cumprimento dos seus propósitos” (PALMER, Michael D. (Org). Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, p.412).




     SUBSIDIO (2) JUVENIS ETICA NAS TECNOLOGIAS N.11
Daniel 12.4; Salmos 101.2-4; Deuteronômio 7.26.
Daniel 12
4 - E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
Salmo 101
2 - Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero.
3 - Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará.
4 - Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau.
Deuteronômio 7
26 - Não meterás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é.
Professor, atualmente já se trabalha na educação secular com um conceito denominado “educomunicação”, que consiste em ações de cunho pedagógico que possuem o objetivo de oferecer ferramentas para a decodificação e avaliação crítica da mídia (jornais, revistas, televisão, rádio etc). Não se trata do uso didático de conteúdos veiculados pelos diferentes meios, mas sim do processo de análise e/ou de produção de materiais de comunicação como instrumentos de ensino e formação de cidadãos. Você, professor, precisa ensinar seus alunos a analisarem os conteúdos, mensagens e imagens veiculadas pela mídia, mas também a produzirem mídia. Afinal, esta também pode ser uma poderosa ferramenta para a pregação do evangelho.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, confronte com sua turma as diferenças existentes entre a igreja e a mídia atual, utilizando o gráfico abaixo. Reproduza a tabela de acordo com os recursos disponíveis em sua igreja. Depois de ministrar o tópico “A mídia visual e seus programas perniciosos”, apresente o gráfico aos alunos.
introdução
Palavra Chave
Mídia Visual: Cinema, televisão, vídeo, internet e as novas formas de tecnocultura, como os vídeo games interativos.
O século XX trouxe ao mundo mais invenções e projetos tecnológicos do que qualquer outra época da História. A tecnologia atingiu um ponto tão alto na evolução material, que a ciência vem sendo endeusada em todo o mundo. E a igreja? Pode usufruí-la? Claro que sim. Entretanto, mesmo desfrutando de diversos recursos tecnológicos, a igreja jamais deve abandonar a unção e a dependência de Deus.
I. A MÍDIA VISUAL E SEUS PROGRAMAS PERNICIOSOS

1. O mau uso do vídeo em geral. Vejamos alguns problemas relacionados à televisão:
a) A TV estimula a violência. Uma pesquisa mostrou que uma criança, no Brasil, ao completar 14 anos, já terá assistido 11.000 crimes na TV. Em 200 horas de programação, são vistas 30 mortes cruéis; 1.018 lutas monstruosas e animalescas; 3.592 acidentes; 32 roubos; 616 cenas de uso criminoso de armas; 57 sequestros; 410 trapaças; 86 casos de chantagens e 321 aparições de monstros pavorosos e infernais.
b) A TV estimula o pecado. É comum cenas de insinuação sexual, no vídeo em geral, ensinando e estimulando a prostituição, o adultério, a fornicação e o homossexualismo. A Bíblia afirma que não devemos pôr coisa má diante de nós (Sl 101.2-4).
c) A TV modifica a visão das coisas. Principalmente nas novelas, aquilo que é certo, como o amor conjugal verdadeiro e a pureza, são vistos como algo ultrapassado. Casais, famílias, lares felizes e abençoados jamais aparecem no vídeo, nos romances e nas revistas. O materialismo é apresentado como algo muito nobre e elevado, entretanto a Palavra de Deus adverte: “Ai dos que ao mal chamam bem...” (Is 5.20,21).
Sim, o cinema e o vídeo tornaram-se uma escola de crimes, imoralidade, desrespeito, rebelião e vício. As Escrituras sustentam: “Não meterás, pois, abominação em tua casa...” (Dt 7.26).
2. A mídia visual e o lar cristão. Se os pais ou responsáveis não conseguem controlar e supervisionar o que os filhos vêem na televisão, é preferível não possuir o aparelho, vídeo ou DVD. Ou a família, controla a TV, ou será controlada por ela (Dt 7.26). Temos de nos posicionar como o salmista: “Não porei coisa má diante de meus olhos” (Sl 101.3). Diante disso, as famílias cristãs devem observar duas coisas importantes:
a) O culto doméstico diário (Dt 11.18-21). Esse é um poderoso recurso espiritual para unir a família em torno do Senhor, através da oração, adoração e meditação na Palavra. Com apenas 15 minutos diários, os pais podem estar com os filhos, louvando a Deus, lendo sua Palavra e orando com e por toda a família. A ação do Espírito Santo durante o culto doméstico é marcante na infância, especialmente por ajudar na abstenção dos programas de vídeo imorais, violentos e ocultistas.
b) A dedicação aos filhos. Os filhos são heranças do Senhor (Sl 127.3), Portanto, preciosos (Jr 31.20). Há pais cristãos que não dispensam aos filhos o necessário cuidado e atenção. Por isso, o Diabo, valendo-se da omissão paterna ou materna, tem procurado preencher essa lacuna com falsas amizades e programas televisivos altamente perniciosos.O uso da televisão pode ocasionar vários problemas à igreja e à família: estimular a violência, o pecado e modificar os padrões de certo e errado.

II. A INTERNET E SUAS AMEAÇAS À FAMÍLIA CRISTÃ
1. Presente em toda a parte. A vida moderna está vinculada à informação e à imagem. A cultura secular tornou-se mais visual do que dialógica, e a internet é uma das grandes representantes dessa nova cultura que une comunicação, tecnologia e representação gráfica. A tecnologia da informação, por exemplo, tomou conta de todas as áreas da vida moderna. Em certo sentido, trata-se do cumprimento da profecia de Daniel 12.4: “... e a ciência se multiplicará”. Portanto, é um grande desafio para a família saber usar e controlar os meios de comunicação, a partir do lar, nesses tempos difíceis e trabalhosos.
2. Ameaça para a família. O FBI (polícia federal norte-americana) elaborou, recentemente, um “Guia de Proteção para as Crianças ante a Rede Mundial de Computadores”. Este documento visa alertar os pais para o perigo de deixarem seus filhos à mercê do conteúdo da internet sem o indispensável acompanhamento. O texto diz que muitas crianças, adolescentes e jovens são induzidas à prostituição e ao relacionamento sexual promíscuo, sem que os pais o percebam. Além disso, muitos casamentos estão sendo destruídos pelo uso pecaminoso e pornográfico da internet. É a tecnologia a serviço do Diabo.A internet, bem como outros meios, encerra em si uma grande contradição, porquanto pode ser um instrumento profícuo para a propagação do evangelho e uma enorme ameaça à família.

III. VENCENDO O MAU USO DA TECNOLOGIA

Como evitar a má utilização da tecnologia? Vejamos:
1. Examinando tudo, mas só retendo o bem. “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Ts 5.21). Aqui, o cristão é convocado a discernir a cultura de seu tempo, e reter somente aquilo que é bom, santo, agradável, justo e útil (1 Co 6.12; 10.23).
2. Valorizando o que é correto. Nem tudo é imundície ou trevas nos meios de comunicação. Há muita coisa útil, até mesmo para a vida cristã. Na internet, por exemplo, há estudos bíblicos e mensagens que, antes, ficavam ao alcance apenas dos eruditos. Todavia, precisamos examinar todas as coisas com muito cuidado e discernimento. (1 Co 2.15).
3. Avaliando aquilo que deve ocupar a nossa mente. Paulo, em sua carta aos Filipenses, capítulo 4, versículo 8, dá-nos uma sábia orientação quanto ao que devemos acolher em nosso coração, ou em nossa mente.Para resistirmos à influência da tecnologia, precisamos examinar tudo e reter o bem, valorizar o que é certo e avaliar aquilo que deve ocupar a nossa mente.
A tecnologia não é um fim, mas um meio a serviço do homem. Cabe aos cristãos discernir entre o bem e o mal. Tudo o que é útil e proveitoso, o Diabo tenta destruir, inclusive vidas. Porém, com o poder de Deus, podemos vencer os desafios do mal (Fp 4.13).
VOCABULÁRIO
Comunicação de massa: Comunicação social dirigida a uma ampla faixa de público.
Dialógico: Relativo a diálogo; comunicação que se realiza por meio da empatia, discernimento e ética.
Discernente: Que discerne; discernidor; crítico de sua cultura.

                     “Cultura Popular e Mídia
Graças à tecnologia moderna das comunicações, a cultura popular tornou-se incomodamente penetrante. A cultura popular está em todas as partes, moldando os nossos gostos, linguagem e valores. Hoje a cultura popular aparece em cada cartaz, grita da televisão em inúmeros canais durante o dia inteiro, explode em nossos computadores, ressoa no rádio do carro e enfeita nossas camisetas e tênis. Nenhum de nós consegue escapar.
À medida que a cultura popular se espalhou, o seu conteúdo piorou de maneira chocante. Não é preciso dizer que durante as últimas três ou quatro décadas o nível do sexo e da violência cresceu imensamente nos cinemas, na música, na televisão e até mesmo nas revistas em quadrinhos. Naturalmente os cristãos sempre tiveram de lidar com as coisas que eram vulgares, luxuriosas ou grosseiras, mas na maioria dos casos nós podíamos simplesmente evitá-las. Hoje isto é praticamente impossível. Podemos desfrutar da ‘comida rápida’ cultural desde que estejamos treinados para ser seletivos, desde que não nos entreguemos aos hábitos do escapismo e da distração, e desde que definamos limites para que as sensibilidades da cultura popular não moldem o nosso caráter”.(COLSON, C.; PEARCEY, N. O cristão na cultura de hoje. RJ: CPAD, 2006, p.287-288.)
APLICAÇÃO 
O salmista Davi, aspirando por uma vida santa, justa, reta e íntegra, toma a seguinte decisão: “Não porei coisa má diante dos meus olhos”. Observando a sociedade em que vivemos hoje, é impossível não fazermos coro à oração deste homem segundo o coração de Deus. Se o mundo jaz no Maligno, a mídia, em sua maioria, está assentada sobre bases malignas também, pois o que se vê é o mal prevalecendo nas mais diversas áreas.
Como poderá o crente sobreviver a um pensamento mundano que visa apenas o lucro e cria necessidades de consumo, modificando hábitos, pensamentos e atitudes? A mídia televisiva, principal meio de comunicação utilizado pela população, possui uma linguagem audiovisual atraente, comercial, estética e mobilizadora. Por isso, exerce poderosa influencia em nossa cultura. A TV, em virtude de estar a serviço do Maligno, atua para persuadir, seduzir e afastar a família dos princípios bíblicos. A resposta para essa indagação encontra-se na resolução de Davi mencionada no início deste texto. Este é o maior desafio do servo de Deus, comprometido com a santidade pessoal, principalmente em relação à sua casa.





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