ESCOLA
DOMINICAL BETEL
Conteúdo da Lição 12 - Revista Betel
As
Demandas da Juventude
20
de março de 2016
Texto
Áureo
“Lançando
sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. 1 Pedro 5.7
Verdade
Aplicada
Nosso
Deus é poderosamente capaz de cuidar de cada um de nós, mesmo diante de nossas
maiores preocupações.
Textos
de Referência.
1
João 2.13-16
13
Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Mancebos,
escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque
conhecestes o Pai.
14
Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu
vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já
vencestes o maligno.
15
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai
não está nele.
16
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos
olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
Introdução
O
jovem faz parte do projeto de Deus chamado família. Por isso, abordaremos as
demandas da juventude no contexto pessoal, espiritual e familiar no mundo
contemporâneo, tendo como base os princípios da Palavra de Deus.
1.
Crises e desafios.
A
vida é repleta de oportunidades, dramas e desafios, mas é na juventude que
essas facetas da existência se apresentam de forma mais intens. Nessa fase é
preciso sabedoria. A sociedade e até mesmo a família cobram do Jovem uma
definição em diversas áreas da vida. Essa pressão por todos os lados pode
resultar em crises prejudiciais ao desenvolvimento saudável do indivíduo.
1.1.
Crise de identidade.
Uma
das muitas crises que podem atingir o jovem cristão é a crise de identidade. O
filho pródigo da parábola contada por Jesus é um exemplo disso (Lc 15.11-31).
Motivado pela curiosidade e insatisfação com sua realidade, o filho mais novo
busca numa terra distante a mudança que deseja, para perceber, depois de algum
tempo e de algumas perdas, que o melhor lugar para estar era de onde nunca
deveria ter saído, isto é, a casa do pai. A crise de identidade é vencida
através da aceitação de si mesmo e da própria realidade. A rebeldia e a revolta
devem ser substituídas pela fé, que nos faz crer que quem somos e onde estamos
hoje não determina quem seremos e onde estaremos amanhã (Fp 4.13).
1.2.
Baixa autoestima.
Autoestima
é o conceito que a pessoa tem de si mesma. È como ela se vê. Uma pessoa com
autoestima saudável se ama, se respeita, se aceita, se valoriza, se acha digna.
A baixa estima é o sentimento oposto. Quem possui baixa autoestima está sempre
pra baixo. Tem problemas com a própria aparência, se acha incapaz de tudo e por
isso não tenta nada e perde oportunidades incríveis. Uma pessoa assim vive
insegura, tem dificuldades de se relacionar e fazer amigos porque acha que não
será aceita. Muitas vezes a baixa autoestima evolui para um quadro depressivo.
Não se esqueça que Satanás usa esses equipamentos para impedir seu crescimento.
Somos aquilo que pensamos (Pv 23.7). Por isso, proteja seus pensamentos (Cl
3.1).
1.3.
Desafios do cristão contemporâneo.
Existem
três grandes desafios que o jovem cristão deve aceitar para que possa
glorificar a Cristo de maneira plena em sua vida. Primeiro, o desafio moral. Em
um mundo de verdades relativas e valores invertidos, fazer a coisa certa, na
hora certa e de maneira certa, conforme a Palavra de Deus, é um grande desafio.
Segundo, o desafio intelectual. Ainda existe muita gente que pensa que o
Evangelho é para gente ignorante, sem estudo e desprovida de informação. Essa
nova geração de cristãos deve mostrar ao mundo que eles estão enganados. Deus
precisa de jovens capacitados, qualificados e íntegros em todas as esferas da
sociedade. Por último, o desafio espiritual. O jovem deve ter caráter, ser
estudioso, “antenado”, mas não pode abdicar da sua comunhão com Deus. Jesus
crescia em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2.52).
Ele é nosso modelo de crescimento integral.
2.
O papel do jovem cristão na família.
Enquanto
não forma seu próprio lar, a grande maioria dos jovens mora com os pais e isso
implica em assumir algumas responsabilidades dentro de casa.
2.1.
Honrar aos pais.
Este
princípio deve ser preservado do nascimento até o fim da vida. Honrar aos pais
é o primeiro mandamento com promessa (Êx 20.12). O mandamento não foi “Honra a
teu pai e tua mãe se eles forem legais com você”, ou ainda, “honra a teu pai e
tua mãe quando eles estiverem com a razão”. O mandamento foi: “Honra a teu pai
e tua mãe”. Honrar e muito mais do que obedecer. É apoiar, proteger cuidar, não
criticar e nutrir um profundo respeito por aqueles a quem Deus conferiu a
autoridade sagrada de pai e mãe. Se alguém não sabe como honrar seus pais,
então deve colocar-se no lugar deles e pensar que deve trata-los da mesma forma
que gostaria de ser tratado e cuidado quando tiver seus próprios filhos.
2.2.
Contribuir para manutenção do lar.
Existem
algumas contribuições que o jovem cristão pode praticar dentro de casa para que
o lar seja o mais abençoado e agradável. São elas: contribuição espiritual
através da oração, intercessão e compartilhamento das coisas espirituais com os
membros da família; contribuição financeira, ajudando no orçamento familiar;
contribuição emocional, mantendo abertos os canais de comunicação.
2.3.
Ganhar a família não crente.
Seria
maravilhoso se todos pudessem dizer como Josué “Eu e minha casa serviremos ao
Senhor”; mas nem todos possuem essa felicidade. Muitos jovens fazem parte de
uma família onde um ou mais membros não conhecem a Cristo; e quantos sofrem
perseguição, afronta e escárnio por causa da sua fé! O que fazer quando a
família não é crente? Primeiro, os pais devem ser honrados e amados mesmo que
eles não compreendam seu estilo de vida. Além disso, toda família deve ser alvo
de oração e intercessão (Tg 5.16). Por último, tenha um bom testemunho.
3.
O preparo para construir uma família.
O
casamento não é uma obrigação, é uma opção. Pode ser que alguém queira optar
por viver solteiro, mas tanto os que desejam se casar quanto os que desejam
permanecer solteiros precisam ter a motivação e a preparação adequada (1Co
7.7-40).
3.1.
Motivações erradas para casar.
Para
que seja bem-sucedido, o casamento necessita de motivações corretas. Citemos
alguns motivos pelos quais as pessoas não devem se casar. 1) para sair da casa
dos pais, pois querem liberdade. 2) para serem felizes. O casamento só
acrescenta felicidade para quem já é feliz antes de se casar. 3) para poderem
fazer sexo sem pecar. O casamento é muito mais que sexo. 4) por causa da
pressão da sociedade e da família: por interesses materiais e egoístas. 5) por
achar que está passando da idade e bate aquela aflição. 6) porque está todo
mundo casando. 7) por causa de “visões, revelações e profecias”.
3.2.
Motivações corretas para casar.
Se
há motivações erradas para casar, também existem as razões corretas para isso.
Primeiro, quero casar, pois amo essa pessoa. Lembrando que amor é muito mais
que sentimento. É comportamento, comprometimento, atitude e ação. A paixão
passa; o amor fica. Segundo, quero casar para fazer o outro feliz. Ao contrário
da motivação egoísta, deve-se pensar na pessoa amada em primeiro lugar. Por
último, “quero casar com o(a) meu(minha) melhor amigo(a) para o resto da vida”.
3.3.
Preparando-se para o casamento.
O
que um jovem cristão deve fazer com sua vida enquanto se casa? Simples; viva
sua vida na presença de Deus, seja feliz e se prepare. Quantos se ocupam em
encontrar a pessoa certa ao invés de buscarem ser a pessoa certa. Procure
conhecer a si mesmo. Existem bagagens que são levadas para o casamento, mas
quanto menos melhor. Muitos traumas e complexos são adquiridos ao longo da nossa
história, a maioria no seio familiar. Esses problemas, se não forem tratados,
serão levados para o futuro casamento. Além disso, lembre-se: “Quem casa quer
casa”. Então, estude, tenha uma profissão, busque uma boa colocação no mercado
de trabalho, não se esqueça de servir a igreja e, o mais importante: priorize
Jesus em sua vida (Mt 6.33).
Conclusão
Apesar
de todas as demandas que os jovens possuem, cremos que na Palavra de Deus
encontramos orientação, resposta e direção para tudo o que precisam. Além disso,
nosso Deus não está distante (Sl 37.17-18). Ele está bem perto para falar e
revelar a Sua vontade (Sl 25.12).
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