INTRODUÇÃO
Louvar ao nosso Deus é muito bom é também fundamental
que estejamos em união e Comunhão com nossos Irmãos, encontramos na bíblia
vários requisitos importante concernentes ao Louvor e adoração. Veremos em analise
nesta lição alguns desses requisitos destacados em alguns pontos fundamentais
da nosso Lição.
I. ADORAÇÃO É
PARA TODOS
A Bíblia nos dá
Muitas Informações , sobre a vontade de Deus quanto ao nosso Louvor e Adoração.
Adorar a Deus envolve um Espirito de Gratidão A palavra adorar no grego é
“Proskuneo”, que tem como significado: “prostrar-se, vergar-se, obedecer,
mostrar reverência, homenagear, louvar, adorar”. Na adoração a Deus não existe
uma fórmula exata de como fazer ou um modelo de adoração predefinido. A
adoração deve ser feita com espontaneidade, voluntariedade, em espírito e em
verdade como o próprio Jesus disse. Para o verdadeiro adorador não existe lugar
predeterminado para adorar, não existe circunstância, não existe momento, não
existe condição, o verdadeiro adorador
tem sua vida em completa adoração a Deus, onde quer que esteja estará em
adoração, na tempestade, no deserto, na dor, na angústia, na tribulação, na
perseguição. Essa foi à reação de Jó quando havia perdido filhos e filhas, sua
casa literalmente caiu, seus servos morreram e só um escapou para lhe dar a
noticia. O que Jó fez? Adorou! Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou
a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe
e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do
SENHOR! Jó 1:20-21.
Na adoração nossa mente deve ocupar-se com aquilo que
Deus é, ou seja, a sua natureza, sua santidade, sua fidelidade, sua pureza. Na
adoração, diante da santidade de Deus, acabam-se as palavras e temos o
privilégio de adorá-lO, muitas vezes em silêncio, pois é ali onde nos
encontramos exclusivamente com Ele. Adoração é quando o homem encontra a
plenitude dentro de si. O amor do homem respondendo ao amor do Pai. O único
propósito de estarmos no céu é que devemos adorar a Deus correta e eternamente.
Nós, juntamente com todos os que foram crucificados, mortos e ressurretos com
Cristo de todos os tempos, somos salvos para aquele glorioso e interminável
fim. Quem não temerá e não glorificará o
teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e
adorarão diante de ti. Apocalipse 15:4a.
Voltando para a palavra grega Proskuneo, podemos
perceber que essa palavra é usada mais de 50 vezes. É a combinação de duas
palavras gregas “pros” que significa “ir para” e “kuneo” que significa
“beijar”. O significado da palavra é perfeitamente expresso pela mulher que
lavou os pés de Jesus com lágrimas e então os beijou. Adoração é ter
aproximação e contato com Deus. O adorador não irá a Deus como um pedinte, mas
como um amante e admirador. Maria Madalena foi um exemplo para nós de um amor
sem limites. Ela o adorou e beijou seus pés. Foi assim que ela fez: E, estando
por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava
com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento. Lucas
7:38.
O verdadeiro significado da adoração é avivar a
consciência pela santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus,
purificar a imaginação pela beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus,
consagrar a vontade ao propósito de Deus. São estes que o Pai procura para
serem seus adoradores. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai
procura para seus adoradores. João 4:23.
Adorar é experimentar a realidade, tocar a vida. É
conhecer e experimentar o Cristo ressurreto no meio da comunidade reunida. É
irromper na Shekinah de Deus, que é Sua glória ou a radiância habitando no meio
de seu povo, denotando a Presença imediata de Deus em oposição a um Deus
abstrato ou distante, ou, melhor ainda, ser invadido por ela. A adoração é a
resposta humana à iniciativa divina. Adoração é nossa resposta às aberturas de
amor do coração do Pai. É por isso que
não existem as técnicas e métodos certos, podemos ter a melhor liturgia
possível, mas não temos adorado o Senhor até que o Espírito toque o nosso
espírito. Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos
criou. Salmos 95:6.
Enquanto Deus não tocar e vivificar nosso espírito,
não podemos entrar neste domínio. Cantar, orar, louvar, tudo isso pode conduzir
à adoração, mas adoração é mais do que qualquer desses atos. É preciso que
nosso espírito seja inflamado pelo fogo divino. É somente quando o Espírito
Santo toca o nosso espírito, veremos que as fórmulas se tornam inaplicáveis.
Mas aquele que não O conhece como Pai, não pode conhecê-Lo como Deus. Os
adoradores O adoram “em espírito”, são salvos, seu espírito saiu das trevas.
Mas também O adoram “em verdade”. Ficamos emocionados na adoração, mas isto não
é o que Jesus diz ser “em verdade”. Mesmo se usamos bons pensamentos na
adoração, ainda isto não é “em verdade”. Adorá-Lo “em verdade” significa
conhecer os Seus caminhos e andar com Ele. Aí amamos os Seus caminhos e O
amamos. Que é adorar a Deus? É: “curvo-me diante de ti e amo os teus caminhos”.
Quando conhecemos os seus caminhos, certamente conheceremos o Senhor. Moisés
fez uma brilhante oração em Êxodo 33:13a. Agora, pois, se achei graça aos teus
olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te
conheça e ache graça aos teus olhos.
O homem é essencialmente uma criatura de adoração.
Isto é parte da sua natureza. Sua escolha não é onde ou quando ele vai adorar,
mas quem ele vai adorar. O único Deus verdadeiro é o Deus de Abraão, de Isaque
e de Jacó; o Deus que Jesus Cristo revelou. Deus deixou claro sua repulsa à
idolatria colocando um mandamento incisivo no começo do Decálogo. Êxodo 20:3
Não terás outros deuses diante de mim.
O homem tem uma inclinação à adoração, ou seja, nossa
natureza nos manda adorar alguma coisa. No decorrer do tempo o homem tem
adorado ídolos de madeira, desejos físicos, dinheiro e posses, líderes
políticos e falsas religiões. Toda falsa adoração é ditada e controlada por
Satanás. Por isso, a prioridade divina é, em primeiro lugar, adoração; em
segundo lugar, serviço. Nossa vida deve ser pontilhada de louvor, ações de
graça e adoração. O serviço flui da adoração. O serviço como substituto da
adoração é idolatria. A atividade pode tornar-se a inimiga da adoração. Deus
declarou que a função primeira dos sacerdotes levíticos era chegar-se a Ele,
para o servirem. Mas os sacerdotes levitas, os filhos de Zadoque, que cumpriram
as prescrições do meu santuário, quando os filhos de Israel se extraviaram de
mim, eles se chegarão a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me
oferecerem a gordura e o sangue, diz o SENHOR Deus. Ezequiel 44:15.
A adoração também determina quem somos, porque somos
levados a imitar a quem adoramos, e nisto se cumpre o propósito de Deus de que
sejamos semelhantes a Cristo, sobretudo quanto ao Seu caráter e santidade.
A adoração é o vínculo da unidade em amor entre todos
os que pertencem a Deus, porque lhes faz dirigirem todos seus desejos e
energias para um único centro de atração, a saber, a pessoa do próprio Deus.
II. LOUVANDO TODOS JUNTOS
Uma das formas tradicionais de se louvar ao Senhor em
nossos Igrejas Evangélicas São os Hinos
Congregacionais da Harpa Cristã , Muitas Denominações das Igrejas Evangelicas
Possuem os seus hinários , mas AD Igreja evangélica Assembleia de Deus temos a Harpa Cristã onde os ministros e
obreiros após a Oração iniciam os Culto Louvando.
A Harpa Cristã é
o hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil, foi lançada em 1922. Com
640 hinos, ela foi especialmente organizada com o objetivo de enlevar o cântico
congregacional e proporcionar o louvor a Deus em diversas liturgias da igreja:
culto público, santa ceia, batismo, casamento, apresentação de criança, etc
No início da sua história, a Assembleia de Deus não
possuía um hinário próprio. Para sanar esta necessidade era utilizado o hinário
Salmos e Hinos, organizado pelos fundadores da Igreja Evangélica Fluminense, Dr
Robert Kalley e Sarah Poulton Kalley. A primeira edição inglesa, data do ano de
1855, contava com 27 títulos (10 salmos e 17 hinos) e foi editada em Londres.
Já a primeira edição brasileira, de 1861, era composta por 50 títulos (18
salmos e 32 hinos), foi usada pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, seis
anos depois da chegada ao Brasil. Esta coleção foi a primeira coletânea de
hinos evangélicos em língua portuguesa organizada no Brasil. Também foi
primeiro hinário usado por diversas denominações. Hoje com aproximadamente 150
anos, tem mais de 500 hinos.
Entrementes, as peculiaridades que distinguia a nova
igreja das igrejas evangélicas tradicionais fez surgir em 1921 o Cantor
Pentecostal. Editado pela tipografia Guajarina sob orientação de Almeida
Sobrinho tinha 44 hinos e 10 corinhos. O Cantor Pentecostal foi distribuído
pela Assembleias de Deus de Belém/PA, que, naquela época, achava-se localizada
na Travessa 9 de Janeiro, 75.
Passado um ano da publicação do Cantor Pentecostal é
lançado no Recife-PE a primeira edição da Harpa Cristã. Aos cuidados do Pastor
Adriano Nobre, surge o hinário oficial da Igreja Assembleia de Deus com uma
tiragem de 1.000 exemplares, distribuídos para todo o Brasil pelo missionário
Samuel Nyström. A segunda edição da Harpa Cristã , já como 300 hinos, foi
impressa nas Oficinas Irmãos Pangeti, no Rio de Janeiro, em 1923.
Em junho de 1931 foi lançado o Psaltério Pentecostal,
para suprir a escassez de Harpa Cristã,tendo como editor responsável: Gunnar Vingren.
Este hinário foi impresso pelo Estabelecimento Gráfico Fernandes & Rohe,
Rio de Janeiro, 1931. Nove anos depois, em 1932, a Harpa Cristã já contava com
400 hinos.
Na elaboração dos hinos, muito contribuiu o
missionário Samuel Nyström. Como não tivesse perfeito conhecimento da língua
portuguesa, ele traduziu, literalmente, diversas letras da hinódia escandinava.
Para que os poemas fossem adaptados às suas respectivas músicas, foi necessário
que o Pastor Paulo Leivas Macalão empreendesse semelhante tarefa. Por isso,
tornou-se o Pastor Macalão, fundador do Ministério de Madureira, no principal
compositor e adaptador do hinário oficial da Igreja Assembleia de Deus..
Em 1937, a
Convenção Geral das Assembléias de Deus - CGADB, reunida em São Paulo, nomeou
uma comissão para editar e imprimir a primeira Harpa Cristã com música. Desta
comissão faziam parte: Emílio Conde, Samuel Nyström, Paulo Leivas Macalão,José
Tenório de Lima, John Sorhein, Nils Kastberg e o Dr. Carlos Brito.
Harpa Cristã com 524 hinos
Com o passar do tempo, outros hinos foram sendo
acrescentados até que a Harpa Cristã atingisse 524 hinos. Número esse que,
durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.Até 1981, quase todos os
hinos da Harpa Cristã já haviam sido revisados. Os mais altos foram transpostos
para tons mais acessíveis ao cântico congregacional.
Harpa Cristã Atualizada
Em 1979, mediante proposta apresentada pelo Pastor
Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da Casa Publicadora das
Assembleias de Deus - CPAD, cumprindo resolução da Assembléia Geral da CGADB
reunida em Porto Alegre, naquele ano, nomeou uma comissão para proceder a uma
revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã. A comissão era formada
pelos seguintes Pastores: Paulo Leivas Macalão, Túlio Barros Ferreira, José
Tenório de Lima , Nicodemos José Loureiro, Antonio Gilberto, e João Pereira.
Nesta empreitada, também tomou parte ativa o Pastor e consagrado poeta Joanyr
de Oliveira. Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados:
João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão
das letras. Lançada em 1992, a Harpa Cristã Atualizada foi aceita em muitas
igrejas, mas a maioria optou por ficar com a Harpa Tradicional.
Harpa Cristã Ampliada
Tendo em vista as necessidades da igreja, a CPAD, sob
a direção executiva de Ronaldo Rodrigues de Souza, compreendeu ser urgente a
ampliação da Harpa Cristã tradicional. E, assim, foram acrescentados mais 116
hinos a fim de atender a todas as exigências cerimoniais e litúrgicas da
igreja. A Harpa Cristã Ampliada foi lançada em 1999.
Hoje lamentavelmente muitos não acompanham mais esses
hinos quando se reúnem na congregações são poucas pessoas que tem o prazer em
louvar os hinos congregacionais a
maioria dos culto mau se dar para ouvir a congregação acompanhando os louvores
do hinário Oficial da Assembleia de Deus A Harpa Cristã. Voltamos para nossas
origens dando o devido valor a Esses Conjuntos de hinário inspirados.
Ligações Externas para informações
- A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
- Casa Publicadora das Assembléias de Deus
- Fragmentos históricos da Harpa Cristã
III. E OS
CORINHOS ?
Corinhos são cânticos de cunho evangelístico, que se
caracterizam por uma estrutura melódica simples e intuitiva, de pequena
extensão, com o conteúdo emocionalista, seu estilo extremamente fácil, em
comparação ao dos hinos tradicionais, longos e mais difíceis de serem
memorizados, tornou-o o preferido das igrejas. Por sua vez, estes Corinhos eram
geralmente curtos, possuíam ritmos mais animados e eram memorizados facilmente.
Daí porque, rapidamente, os corinhos tornaram-se uma marca registrada dos
acampamentos, reuniões de jovens e escolas dominicais.
No entanto, os primeiros Corinhos, seguindo o que
aconteceu com os hinos, eram traduções e adaptações de canções americanas, que
aos poucos foram servindo de modelo para composições brasileiras. A Teologia
desses novos cânticos, acompanhava a Teologia de organizações para
eclesiásticas, que, por sua vez, não era muito diferente da Teologia
Missionária do período da inserção Protestante no Brasil. Assim,
características como Pietismo, Individualismo, Salvação pessoal e apelo
emocional continuaram a constituir o conteúdo dos novos cânticos. A maior novidade
foi a introdução do violão, que acentuou um novo modo de cantar, tinha um
caráter mais alegre e marcado ritmicamente.
Datando dos anos 50, essas cantigas faziam parte de
uma produção musical autônoma, usadas principalmente para encontros, reuniões e
congressos de jovens e, em algumas igrejas, nas Escolas Dominicais. LIMA (1991)
registrou que os corinhos chegaram ao Brasil nos anos de 50 e 60 e alcançaram o
apogeu no período da Ditadura Militar (pós-1964).[4] Eles foram trazidos e
inseridos no Brasil por instituições paraeclesiásticas como a Organização
Palavra da Vida e a Mocidade Para Cristo (MPC)
Existe hoje em dia a designação "Corinhos de
Fogo" que tem um forte aspecto litúrgico de Batalha Espiritual, O primeiro
registro de Corinhos em compilações, no Brasil, é o do Cantor Pentecostal,
lançado em 1921. Era impresso pela mesma editora da Harpa Cristã e começou como
um anexo deste hinário (continha 44 hinos e 10 corinhos). Era impresso por
Almeida Sobrinho. O Cantor Pentecostal foi distribuído pela Assembléia de Deus,
ministério Belém (PA).
IV.
“VAMOS OUVIR O CORAL”
Um coro ou coral é um grupo de cantores distribuídos
por naipes segundo a tessitura de suas vozes.
Na música ocidental, um coro misto (de vozes adultas,
masculinas e femininas) compõe-se de quatro naipes: Baixos, Tenores, Contraltos
e Sopranos; incluindo, algumas vezes, também as vozes intermédias: Barítono e
Mezzo-soprano mais frequentemente ditas 2º Tenor e 2º Soprano, respectivamente.
Vozes adultas
Nota: extensões vocais como as abaixo anotadas são
consideradas vozes excepcionais bem acima da voz não educada (i.e treinada) e
refletem os limites máximos possíveis somente de tal voz. Este quadro também
não mostra a possibilidade do uso de falsetto que iria estender a capacidade da
altura da voz.
As vozes adultas masculinas estão assim divididas de
acordo com a tessitura das cordas vocais – do mais grave para o mais agudo:
Baixos: do Fa1 ao Fa3 (sendo, 1 e 3, os números
referentes às oitavas musicais do piano)---o C3 é o dó central, assim o F3 é o
fá acima deste dó central).
Barítonos: do La1 ao La3.
Tenores: do Do2 ao Do4.
Por sua vez, as vozes adultas femininas se dividem em:
Contraltos: do Fa2 ao Fa4.
Mezzo (ou mezzo-soprano): do La2 ao La4.
Sopranos: do Do3 ao Do5.
Voz de transição[editar | editar código-fonte]
Baritono infantil do Do2 ao Re3
Vozes infantis[editar | editar código-fonte]
Masculina
Tenorinos: do Sol2 ao Ré4
Contraltinos: do Si2 ao Fá4
Feminina
Pré-primaria: do Do3 ao Mi4
Sopraninos: do Do3 ao Dó5
Contraltinos: do Si2 ao Si4
No Antigo testamento temos uma declaração acerca da organização e oficio do louvor
"1 Crônicas 6:31-32 Estes são, pois, os que Davi constituiu para o ofício
do canto na casa do Senhor, depois que a arca teve repouso. E ministravam
diante do tabernáculo da tenda da congregação com cantares, até que Salomão
edificou a casa do Senhor em Jerusalém; e estiveram, segundo o seu costume, no
seu ministério."
Na Igreja Primitiva,
(Nt ) a adoração e a música estavam nas mãos do povo de Deus. A própria igreja dirigia seus próprios
cânticos. Cantar e dirigir cânticos eram questões de âmbito coletivo, não um
evento profissional dirigido por especialistas.
Com o advento do coro na igreja cristã, a música
escapou das mãos do povo de Deus para as mãos do pessoal clerical composto por
cantores treinados. Pelo ano 367 d.C., a música da congregação foi
completamente eliminada. Sendo substituída por corais treinados. Assim, pois,
nasceu o cantor profissional na igreja. O ato de cantar na adoração cristã
agora estava sob o controle dos Orgãos e
do coral...
É interessante, mas não há qualquer evidência de
instrumentos musicais na igreja cristã até a Idade Média. Após esse período toda música durante o culto
era realizada sem instrumentos. Os pais
da igreja tinham uma visão negativa dos instrumentos musicais, associando-os
com imoralidade e idolatria.
CONCLUSÃO
Para concluir vamos revisar algumas definições
“Definindo Louvor e Adoração”.
*O que é Louvor?
De acordo com a Bíblia, o louvor está associado com a
idéia de agradecimento, elogio, valorização, exaltação, por aquilo que Deus faz
(fez, fará) em nossa vida ou na dos outros. (Sl 145:4; Sl 147:12-13; Is 25:01;
Lc 19:37), ou seja, nós louvamos a Deus por Suas obras, bênçãos, curas,
livramentos, perdão, graça, amor, misericórdia, cuidado, etc. O louvor está
sempre associado a uma ação de Deus. Deus age (agiu, agirá) e seu povo O louva
(agradece, exalta, elogia, etc.). Contudo, o motivo principal do louvor é a
Salvação em Cristo (a obra redentora de Cristo).
* Louvor congregacional
Esta expressão se refere ao louvor cantado, prestado
pelas pessoas quando estão reunidas. Louvor coletivo.
* O que é Adoração?
A palavra adoração assim como outras palavras
admiráveis como “graça” e “amor” podem ser mais facilmente experimentadas do
que descritas. Assim escreveu A. P. Gibbs em seu livro “Adoração”. Porém,
passeando pela Bíblia vemos que a adoração está associada com a idéia de culto
(resposta), reverência, veneração, por aquilo que Deus é (Santo, Justo,
Amoroso, Soberano, Misericordioso, Imutável, etc.). (Sl 96:9; Ap 4:8-11; Ap
7:11-12; Ap 11:16-17), ou seja, independente do que Deus faz, fez ou fará, nós
o cultuamos (o adoramos), pela sua pessoa (sua natureza e caráter), por aquilo
que Ele é. A adoração é melhor representada pela comunhão pessoal que temos com
Deus, pois é através do nosso relacionamento com Ele, é que conhecemos melhor a
Sua pessoa. A adoração também pode ser descrita como toda e qualquer reação que
temos para com Deus. Essa reação, por sua vez, também se encontra intimamente
ligada ao conhecimento (revelação) que temos da pessoa de Deus.
NOTA: Tanto o louvor quanto a adoração, devem estar
presentes em tudo o que fizermos. Eles devem ser manifestados no falar, pensar,
vestir, trabalhar, estudar, orar, cantar, etc.
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PAZ DO SENHOR
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