Lição 13 - Parábolas - AS BODAS DO FILHO DE DEUS
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De Jesus
TEXTO ÁUREO: “Porque muitos são chamados, mas
poucos, escolhidos” (Mt 22.14).
VERDADE PRÁTICA: As bodas é a suprema coroação
daqueles que atenderam ao convite divino e foram fiéis ao Rei.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 22.2-14
2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que
celebrou as bodas de seu filho.
3 E enviou os seus servos a chamar os convidados para
as bodas; e estes não quiseram vir.
4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já
mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu
campo, e outro para o seu negócio;
6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os
ultrajaram e mataram.
7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, ce,
enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua
cidade.
8 Então, disse aos servos: As bodas, na verdade,
estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para
as bodas a todos os que encontrardes.
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram
todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia
de convidados.
11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali
um homem que não estava trajado com veste nupcial.
12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo
veste nupcial? E ele emudeceu.
13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés
e mãos, levai-o ge lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger
de dentes.
14 Porque muitos são chamados, mas poucos,
escolhidos.
22.11 VESTE NUPCIAL. Muitos, que fazem parte da
presente manifestação do reino dos céus aqui na terra, não estarão trajado com
veste nupcial (v. 11), e, portanto, não farão parte dos escolhidos (v. 14). A
veste nupcial simboliza a condição de se estar preparado uma possessão presente
da verdadeira fé em Cristo e da constante obediência como fruto da graça de
Cristo (cf. 24.44; 25.21). Cristo alude ao homem que estava sem vestes
nupciais, para levar-nos a um auto-exame e perguntar-nos, Senhor, sou eu? .
22.14 POUCOS ESCOLHIDOS. A chamada à salvação é
feita a muitos. Os poucos escolhidos para herdar o reino dos céus são os que
atendem à chamada de Deus; que se arrependem dos seus pecados e que crêem em
Cristo. Acolher a graça de Deus mediante o livre exercício da nossa vontade faz
com que nos tornemos parte do povo escolhido de Deus
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 13.46 O convite real rejeitado
Terça – Jo 1.12 O convite real aceito
Quarta – 1 Jo 3.2 Os convidados assemelhar-se-ão ao
anfitrião
2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é
manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Quinta – Ap 3.21 O lugar de honra dos convidados
vencedores
Sábado – Ap 19.7 A noiva deve estar pronta para as
bodas
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar
apto a:
Sintetizar a mensagem principal da lição.
Descrever os personagens das Bodas do Cordeiro.
Explicar os aspectos futuro e atual da celebração
das bodas
PONTO DE CONTATO: Professor, chamamos de
“contextualização” o recurso da hermenêutica bíblica que procura tornar a
mensagem da Escritura compreensível ao cristão moderno. Quem expõe o texto
bíblico deve responsabilizar-se por mostrar o sentido original e atual da
mensagem. É nosso compromisso tornar a Palavra de Deus compreensível aos nossos
alunos. Portanto, procure sempre aplicar o ensino das parábolas à realidade da
classe. Por exemplo: os manuais de etiqueta objetivam ensinar como vestir-se
adequadamente em cada ocasião. A Bíblia Sagrada é nosso manual de regra e
conduta. Por meio dela, aprendemos sobre as vestes espirituais indispensáveis
àqueles que desejam participar das Bodas do Cordeiro – vestes de santidade, de
justiça e de verdade.
SÍNTESE TEXTUAL: Nesta parábola, a figura de Deus é
representada por um rei que vai celebrar as bodas de seu filho e envia seus
servos a chamar os convidados. Os primeiros a receberem o convite não fazem
caso do mesmo por motivos irrelevantes. Então, o rei estende seu convite a
todas as pessoas desprezadas pela sociedade, estas prontamente aceitam-no. No
meio da festa, o rei avista um convidado sem os trajes apropriados para a festa
e questiona-o a respeito disso. Diante de seu emudecimento, o convidado é
expulso da festa. Os primeiros convidados representam a rejeição dos judeus ao
Messias. Os outros, nós, os gentios. Como em qualquer festa nupcial, só
participarão das Bodas do Cordeiro, preparadas pelo Pai celestial, os que
estiverem com suas vestes adequadas, isto é, trajados com a “justiça dos
santos” (Ap 19.8).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Reproduza o gráfico contendo os
principais assuntos da parábola das Bodas do Cordeiro. Utilize transparências,
cartolina ou quadro-de-giz a fim de auxiliar os alunos a fixarem a
aprendizagem.
AS BODAS DO CORDEIRO
O REI
É o próprio
JESUS
PARTICIPANTES DA FESTA
JESUS, a
Igreja, os Anjos e os Santos do AT
A FESTA NUPCIAL
Os benefícios e as delícias do reino messiânico
TRAJE EXIGIDO
Vestes santas de pureza e justiça de DEUS
OCASIÃO
Após o Arrebatamento e o Tribunal de CRISTO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 22.2-14
2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que
celebrou as bodas de seu filho.
3 E enviou os seus servos a chamar os convidados
para as bodas; e estes não quiseram vir.
4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já
mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu
campo, e outro para o seu negócio;
6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os
ultrajaram e mataram.
7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, ce,
enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua
cidade.
8 Então, disse aos servos: As bodas, na verdade,
estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para
as bodas a todos os que encontrardes.
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram
todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia
de convidados.
11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali
um homem que não estava trajado com veste nupcial.
12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo
veste nupcial? E ele emudeceu.
13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés
e mãos, levai-o ge lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger
de dentes.
14 Porque muitos são chamados, mas poucos,
escolhidos.
22.11 VESTE NUPCIAL. Muitos, que fazem parte da
presente manifestação do reino dos céus aqui na terra, não estarão trajado com
veste nupcial (v. 11), e, portanto, não farão parte dos escolhidos (v. 14). A
veste nupcial simboliza a condição de se estar preparado uma possessão presente
da verdadeira fé em Cristo e da constante obediência como fruto da graça de
Cristo (cf. 24.44; 25.21). Cristo alude
ao homem que estava sem vestes nupciais, para
levar-nos a um auto-exame e perguntar-nos, Senhor, sou eu? .
22.14 POUCOS ESCOLHIDOS. A chamada à salvação é
feita a muitos. Os poucos escolhidos para herdar o reino dos céus são os que
atendem à chamada de Deus; que se arrependem dos seus pecados e que crêem em
Cristo. Acolher a graça de Deus mediante o livre exercício da nossa vontade faz
com que nos tornemos parte do povo escolhido de Deus
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Esta parábola às vezes é confundida com a de Lucas
14.16-24, porque as duas apresentam uma festa, em que alguns convidados aceitam
e outros rejeitam o convite, porém, as duas são relatos e lições totalmente
distintas.
Nesta parábola, Jesus acusa os fariseus e saduceus
de rejeitarem o convite de amor que Deus lhes fez, e de desonrarem o Filho e
matar os seus servos; isto tudo aconteceu aos profetas e a JESUS. A lição
principal que Jesus põe em destaque está no versículo 14: “muitos são chamados,
mas poucos, escolhidos”. A festa é a salvação sem merecimento, apenas reconhecendo
em JESUS a salvação, é o período da graça em que vivemos, este está no decorrer
da graça, dependendo de nós mesmos e nossa fidelidade para que alcancemos o
final deste período que será após o arrebatamento e Tribunal de CRISTO, nas
bodas do cordeiro.
Já findando seu ministério terreno, JESUS profere
uma de suas últimas lições, a parábola - As Bodas do Filho de Deus. Sabemos que
em Lucas encontramos uma parábola que pode ser a mesma contada em outra visão
do escritor e médico Lucas, ou o mais provável, apenas um aproveitamento
daquela parábola para acrescentar um outro ensino dentro do mesmo contexto de
uma festa e seus convidados. Depreendemos daqui que os judeus, sendo os
primeiros convidados para as bodas do filho de DEUS, rejeitaram este convite por
não reconhecerem em JESUS o filho de DEUS, o messias enviado para salvação de
todos; sendo assim os demais povos, os gentios, aqui representados pelos
pobres, doentes, excluídos e até mesmo os malfeitores.
Como e quem entrará e permanecerá na festa, depende
aqui nesta parábola de aceitar ao convite e de suas vestes festivas (vestes
núpcias espirituais, isto é, vestidos de justiça de Cristo, participarão do
gozo eterno da salvação).
I. UM CONVITE DO REI (MT 22.2,3)
2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que
celebrou as bodas de seu filho.
3 E enviou os seus servos a chamar os convidados
para as bodas; e estes não quiseram vir.
Subsídios 1:
O Gracioso Convite do Rei
As Bodas do
Filho do Rei (v.2)
2 O Reino dos
céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
As bodas ou casamento é do filho do Rei, que para
nós significa o Senhor JESUS CRISTO e sua noiva, a Igreja, sendo o local do
casamento o grande dia final do Tribunal de CRISTO, enquanto na Terra, estará
se findando a Grande Tribulação.
O termo “bodas” vem do latim “vota”, isto é,
“votos”, em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do casamento. É uma festa
de casamento. O termo é também plural porque tal festa durava sete dias e até
14 dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade, entrega de presentes,
paz, comunhão, comida farta, quebra copos e todos os costumes judaicos numa
festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com danças típicas. Isto
nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que experimentaremos logo após
o Tribunal de CRISTO, quando nos sentaremos à mesa com CRISTO, o nosso
salvador.
»SALMOS 45
·UNIÃO ENTRE O REI E SEU POVO
Masquil, cântico de amor, para o músico-mor, entre
os filhos de Coré, sobre Shoshanim
1 O MEU coração ferve com palavras boas, falo do que
tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor.
2 Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a
graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre.
3 Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua
glória e a tua majestade.
4 E neste teu esplendor cavalga prosperamente, por
causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas
terríveis.
5 As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos
do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti.
6 O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro
do teu reino é um cetro de eqüidade.
7 Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso
Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
8 Todas as tuas vestes cheiram a mirra e aloés e
cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram.
9 As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres
mulheres; à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.
10 Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos;
esquece-te do teu povo e da casa do teu pai.
11 Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois
ele é teu Senhor; adora-o.
12 E a filha de Tiro estará ali com presentes; os
ricos do povo suplicarão o teu favor.
13 A filha do rei é toda ilustre lá dentro; o seu
vestido é entretecido de ouro.
14 Leva-la-ão ao rei com vestidos bordados; as
virgens que a acompanham a trarão a ti.
15 Com alegria e regozijo as trarão; elas entrarão
no palácio do rei.
16 Em lugar de teus pais estarão teus filhos; deles
farás príncipes sobre toda a terra.
17 Farei lembrado o teu nome de geração em geração;
por isso os povos te louvarão eternamente.
1. Quem é o Rei?
O pai que é
DEUS, celebra as bodas do filho que é JESUS. Envia os empregados que são os
profetas a levar o convite que é a pregação da vinda do Messias para as bodas e
conseqüente juízo sobre os ímpios pecadores que não se arrependerem de seus
pecados.
2. Uma celebração desejada pelo Rei (vv.2,3).
O maior anelo do pai é ver o filho casado e lhe
fazer uma bela festa de casamento.
DEUS deseja ardentemente o dia em que JESUS nos
apresentará a Ele dizendo:
Hb 2.13 E outra vez: Porei nele a minha confiança. E
outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Tu me deste.
3. O aspecto atual da celebração.
É para todas as épocas, JESUS está falando da
rejeição do convite feita pelos judeus em Israel e da aceitação dos gentios de
todos os povos.
4. O aspecto futuro da celebração.
Nas bodas do cordeiro, logo no final do Tribunal de
CRISTO no céu e final da Grande Tribulação na Terra.
Subsídios 2
O Gracioso Convite para a Festa do Rei (v.3).
3 E enviou os seus servos a chamar os convidados
para as bodas; e estes não quiseram vir.
O convite é feito de maneira simples, por servos do
Rei que para nós são os servos usados pelo ESPÍRITO SANTO residente nos
profetas e nos crentes do AT, até João Batista, ESPÍRITO SANTO que lhes dava ou
lhes fazia lembrar das Palavras de DEUS, o evangelho, a boa notícia de salvação
a todos os povos, línguas e nações, mencionando a vinda do Messias prometido.
a) “Enviou
os seus servos”.
Todos estes agiram fazendo um convite para a fé em
DEUS. Enfrentaram a oposição e a recusa dos convidados, alguns pagaram com a
própria vida o trabalho de convidar, mas todos serão recompensados e estarão
nas bodas do Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo. Eles estarão lá
conosco, pois também recebemos o convite, mas não fomos rebeldes à voz do que
chamava: “Filho meu, Dá-me o teu coração”.
INTERESSANTE QUE CONVIDARAM E ESTARÃO COM OS
CONVIDADOS QUE ACEITARAM AO CONVITE, NA MESMA FESTA.
HEBREUS 11
12 Por isso também de um, e esse já amortecido,
descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia
inumerável que está na praia do mar.
13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as
promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que
eram estrangeiros e peregrinos na terra.
14 Porque, os que isto dizem, claramente mostram que
buscam uma pátria.
15 E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde
haviam saído, teriam oportunidade de tornar.
16 Mas agora desejam uma melhor, isto é, a
celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus,
porque já lhes preparou uma cidade.
29 Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra
seca; o que intentando os egípcios,
32 E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando
de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos
profetas,
33 Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a
justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
34 Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da
espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os
exércitos dos estranhos.
35 As mulheres receberam pela ressurreição os seus
mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem
uma melhor ressurreição;
36 E outros experimentaram escárnios e açoites, e
até cadeias e prisões.
37 Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao
fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados,
aflitos e maltratados
38 (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos
desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
39 E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não
alcançaram a promessa,
40 Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso
respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.
b) “A chamar
os convidados”.
O próprio dono da festa (no caso o rei, que é DEUS o
PAI), convidava algumas pessoas mais importantes da cidade (DEUS mesmo se
manifestou aos patriarcas e falou com reis e imperadores) para a festa do
casamento (no caso, a ceia das bodas do cordeiro, no final do Tribunal de
CRISTO).
O casamento aqui era de seu filho (No caso JESUS) e
para que não se esquecessem da festa (Bodas do Cordeiro – JESUS), o anfitrião
da festa mandava empregados (Profetas) aos convidados (moradores da Terra) para
que se lembrassem da festa e não faltassem, pois faltar a uma festa tendo sido
convidado e dito que iria e não fosse, seria considerada ofensa e ofensa grave
(Lançamento no lago de fogo e enxofre.
2) A Indelicada Recusa dos Convidados
a. A estranha recusa
É preciso coragem e muito desprezo pelo rei para não
aceitar a um convite seu, além disto haviam prometido que iriam (Faz-nos
lembrar da Parábola dos Dois Filhos – disseram que iam e não foram).
É o livre arbítrio concedido aos homens por DEUS. O
homem tem escolhido entre dois caminhos desde seu primeiro pai, pena que na
maioria das vezes escolhe o caminho errado, o caminho mais fácil, o caminho
largo e espaçoso.
Jr 21. 8 E a este povo dirás: Assim diz o SENHOR:
Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.
Mt 7. 13 Entrai pela porta estreita; porque larga é
a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram
por ela;
As desculpas apresentadas para não comparecerem à
festa era apenas um pretexto para não prestigiarem seu futuro rei, no nosso
caso JESUS.
Lc 19. 14 Mas os seus concidadãos odiavam-no, e
mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
Não há como recusar o convite, o casamento não pode
esperar, o noivo está chegando com a noiva e o banquete será servido, a hora é
chegada.
Ap 19.7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe
glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
b. A reiteração do convite (v.4)
4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já
mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
DEUS é insistente na salvação de todos e por isso
mesmo envia servos atrás de outros servos em busca dos convidados.
Podemos distinguir algumas vezes que DEUS chamou
insistentemente ao homem e não foi correspondido:
DEUS foi rejeitado por Adão, o primeiro homem ao
comer do fruto que DEUS havia dito para não comer (A entrada do pecado no
mundo);
Foi
rejeitado pelo povo de Israel que pediram um rei que governasse sobre eles;
Foi rejeitado agora pelos judeus e seus
representantes religiosos e políticos que não o conheceram em seu filho.
DEUS continua seu convite através da Igreja cheia do
ESPÍRITO SANTO, ELE não desiste e nunca desistirá de convidar a todos os
homens.
c. A festa preparada
Quanta autoridade (O noivo JESUS no trono), quanta
beleza (a noiva – a Igreja ornada para o noivo), quantos funcionários (anjos),
quanta alegria (pelos salvos).
Imagine o trabalhão para preparar a festa (JESUS
teve que dar sua vida), agora os convidados não querem vir (quantos milhões de
pessoas morreram e foram para o inferno sem aceitarem o sacrifício que foi
feito na cruz por elas).
Anunciemos, convidemos a todos, pois o noivo está às
portas!!!!!!!
Forçai-os a entrar, esta é a ordem.
Lc 14.23 Respondeu o senhor ao servo: Sai pelos
caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha.
Muitas vezes deixamos de ganhar almas, pois não
insistimos no convite, ou desistimos de tentar mais uma vez, ou porque não
fomos ao hospital visitar aquele pobre moribundo que o ESPÍRITO SANTO nos
mandou visitar, não vamos ao nosso vizinho porque sentimos vergonha dele.
Vamos! Forcemo-los a entrar, a casa não pode ficar vazia.
Lembro-me de quantas vezes dei provas difíceis no
colégio para os alunos da classe de religião, então devido às notas baixas que
tiravam, dizia para eles irem à congregação para assistirem ao culto que lá eu
anotaria o nome de cada um que fosse e daria 3 pontos pela participação, então
a congregação ficava cheia e na hora do apelo muitos se convertiam. Hoje,
quando os encontro nas diversas congregações que visito, vejo que o forçar de
DEUS funciona, pois são obreiros e mulheres que servem a DEUS com todo o zelo.
Glória a DEUS!!!
d. A incrível indiferença
Mt 11.17 Tocamo-vos flauta, e não dançastes;
cantamos lamentações, e não pranteastes.
A indiferença é um pecado que será cobrado e
castigado severamente pelo rei. Ninguém zomba de DEUS e permanece feliz para
contar a história.
“Eles não fazendo caso”(v.5).
O desprezo pela palavra de DEUS (O Pão que desceu do
céu), está cada vez maior; já vemos em nossos cultos o horário cada dia mais
curto para o ensino da Palavra de DEUS e até o desaparecimento total do ensino
por parte dos líderes, tudo substituído pelo que agrada aos jovens e aos
descompromissados, a música, que em noventa por cento dos casos é mais secular
do que evangélica, tem mais apelo sensual ou material do que evangelístico.
e. A perseguição aos mensageiros (v.6)
6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os
ultrajaram e mataram.
Depois da total descrença nos profetas de DEUS e do
esfriamento espiritual do povo de Israel devido à morte de muitos dos primeiros
cristãos que aconteceu a tragédia, veio o castigo do rei para com seus
convidados, sua cidade foi destruída a fogo e seu povo feito escravo ou morto
pela espada romana (Gladium). No ano 70 d.C. o general Tito invade Jerusalém, a
cidade do Rei, ateia fogo a ela e a destruição é tremenda.
Gl 7.7 Não vos enganeis; Deus não se deixa
escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
II. OS CONVIDADOS DO REI (MT 22.3-10)
3 E enviou os seus servos a chamar os convidados
para as bodas; e estes não quiseram vir.
4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já
mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu
campo, e outro para o seu negócio;
6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os
ultrajaram e mataram.
7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, ce,
enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua
cidade.
8 Então, disse aos servos: As bodas, na verdade,
estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para
as bodas a todos os que encontrardes.
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram
todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia
de convidados.
1. Dois insistentes convites para Israel.
1º CONVITE - Mt 22.3 E enviou os seus servos a
chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
2º CONVITE - Mt 22.4 Depois, enviou outros servos,
dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus
bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 5 Porém eles, não
fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio;
No primeiro convite a resposta foi seca e
mal-educada, devido à insistência do rei arranjaram desculpas para se
justificarem por não irem.
Assim também os homens estão a responder ao apelo da
salvação de maneira mal-criada e irresponsável, depois da perseverança e
insistência da Igreja em convidá-los inventam desculpas esfarrapadas como:
- Tenho minha religião;
- Não tenho tempo para a Igreja;
- Tenho receio de meus familiares;
- Já sou crente; Etc...
2. Três classes de pessoas convidadas no primeiro
convite(vv.3-6).
3 E enviou os seus servos a chamar os convidados
para as bodas; e estes não quiseram vir.
4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já
mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu
campo, e outro para o seu negócio;
6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os
ultrajaram e mataram.
a- Indiferentes - Não davam nenhum valor ao rei e
nem a seu filho.
b- Ingratos - Não foram agradecidos por serem convidados,
acharam-se merecedores de maior dádiva ainda.
c- Homicidas - Violentos e assassinos. Ultrajaram e
mataram os servos do Rei (Mt 22.6). Provocaram o rei à ira.
3. O terceiro convite (Mt 22.8-10).
8 Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão
preparadas, mas os convidados não eram dignos.9 Ide, pois, às saídas dos
caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram
todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia
de convidados.
Este último convite revela a justiça divina irmanada
à misericórdia. Segundo o costume, esses convidados não eram dignos, isto é,
eram pessoas comuns, discriminadas pela sociedade e não desfrutavam da amizade
do Rei (Mt 22.8). Estes homens, rejeitados pelos judeus, foram receptivos ao
convite régio e encheram o palácio para as bodas. Os servos do monarca foram
pelos caminhos e convidaram a todos que encontraram, tanto os maus como os bons
(Mt 22.10). É interessante notar que o texto se refere “às saídas do caminho”,
indicando não apenas as pessoas dentro dos limites de Israel, mas a tantos
quantos fossem encontrados fora de suas fronteiras. O livro de Atos dos
Apóstolos é um testemunho de que o evangelho ultrapassou os limites de Israel.
Ao recusarem o convite real, os judeus mostraram ser menos dignos do que os
gentios (Rm 11.11; 15.27; 9.20-21).
4. Os propósitos de Deus não são frustrados.
A rejeição dos judeus não frustrou os propósitos
divinos, ao contrário, propiciou a entrada dos gentios (vv.8-10). Os convidados
não apenas rejeitaram o convite, mas rechaçaram com violência e morte os
mensageiros do rei. Não foi exatamente isto que os judeus fizeram com os
discípulos de Jesus?
III. A FESTA DO CASAMENTO (MT 22.10-12)
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram
todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia
de convidados. 11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem
que não estava trajado com veste nupcial. 12 E disse-lhe: Amigo, como entraste
aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
Os benefícios e delícias do reino messiânico são
representados pela figura de uma festa nupcial. Os judeus foram indiferentes ao
convite do Rei. Os servos enviados pelo Monarca ao longo da história desse povo
foram rechaçados e maltratados, desde os primeiros profetas até o último, João
Batista.
1. As vestes adequadas para a festa (v.11).
11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali
um homem que não estava trajado com veste nupcial.
De algum modo, o rei providenciou vestes festivas
para os convidados desafortunados, a fim de que se trajassem adequadamente para
as núpcias. Qual o sentido simbólico da “veste nupcial?” Significa despojar-se
das vestes antigas, dos andrajos do pecado, e vestir-se com trajes santos,
purificados com o sangue do Cordeiro.
2 . Convidado sem trajes adequado (v.11).
11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali
um homem que não estava trajado com veste nupcial.
Não era aceito na sociedade de então que alguém
entrasse numa festa sem estar devidamente vestido. Trazendo isto para a
realidade espiritual, entendemos que é impossível estar na celebração maior do
Reino de Deus sem o traje festivo. Os convidados sem traje nupcial representam
aqueles que pensam ser capazes de servir a Deus de qualquer modo, sem
demonstrar os sinais da obra purificadora do Calvário. Quem está vestido com
sua própria justiça não tem direito de entrar na festa. Somente aqueles que
estão trajados com a “justiça dos santos” (Ap 19.8).
3. A visão escatológica das Bodas (Mt 22.10; Ap
19.7-9).
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram
todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia
de convidados.
Ap 19.7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe
glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o
linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados
aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as
verdadeiras palavras de Deus.
Nas Bodas, conforme a parábola, “a festa nupcial
ficou cheia de convidados”. Ou seja, daqueles que aceitaram o convite da graça,
passando a fazer parte das Bodas do Cordeiro.
a) O “filho do Rei”. É a mesma figura do “Cordeiro”,
isto é, a pessoa de Cristo. Ele é o esposo desejado pela Igreja, a esposa.
b) A esposa do Filho do Rei. Não é Israel, mas a
Igreja remida no Calvário formada indistintamente por judeus e gentios que
receberam a Cristo (2 Co 11.2; Ef 5.23-32; Ap 19.7).
c) O tempo da festa. As Bodas do Cordeiro dar-se-ão
após o arrebatamento e o Tribunal de Cristo. Enquanto a Igreja se regozija na
presença do Noivo, na terra, acontecerá a Grande Tribulação.
A festa é a salvação sem merecimento, apenas
reconhecendo em JEUS a salvação, é o período da graça em que vivemos, este está
no decorrer da graça, dependendo de nós mesmos e nossa fidelidade para que
alcancemos o final deste período que será após o arrebatamento e Tribunal de
CRISTO, nas bodas do cordeiro.
Subsídios 3:
3) O Novo Convite Universal do Rei
DEUS não faz acepção de pessoas, todos os que a Ele
se chegam são salvos.
Da rejeição de Israel nasce a aproximação gentílica.
Mt 8.11,12 Também vos digo que muitos virão do
oriente e do ocidente, e reclinar-se-ão à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no
reino dos céus; 12 mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores;
ali haverá choro e ranger de dentes.
At 13.46 Então Paulo e Barnabé, falando ousadamente,
disseram: Era mister que a vós se pregasse em primeiro lugar a palavra de Deus;
mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que
nos viramos para os gentios; 47 porque assim nos ordenou o Senhor: Eu te pus
para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até os confins da terra.
48 Os gentios, ouvindo isto, alegravam-se e glorificavam a palavra do Senhor; e
creram todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna. O plano de Deus
não pode falhar! Se falharmos, Deus levantará outros para ocupar o nosso lugar,
como pessoas ou igrejas, contanto que quando Jesus voltar um povo sei esteja
preparado para encontrá-lo. Ler Mc 16.15.
a. Bons e maus reunidos no banquete (v.10)
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram
todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia
de
convidados.
É diferenciada a conversão na vida de cada crente,
enquanto uns se convertem totalmente ao Senhor e lêem muito a bíblia, jejuam,
oram, são batizados nas águas e com o ESPÍRITO
SANTO e ainda fazem a obra de DEUS, outros são
acomodados e rebeldes à voz de DEUS.
O melhor é que os fortes ajudem aos mais fracos. Que
as pedras da construção da Igreja aparem suas arestas de tal forma a se
encaixarem perfeitamente umas às outras na construção de um lindo edifício para
DEUS.
2Co 5.17 Pelo que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
1Pe 2. 5 vós também, quais pedras vivas, sois
edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de
oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.
b. O homem sem veste nupcial (v.11)
11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali
um homem que não estava trajado com veste nupcial.
Um homem que não trazia veste nupcial no Vv 11, esse
homem que não se vestia propriamente para tal ocasião, representa os judeus que
insistiam em entrar no reino de DEUS conforme os seus próprios conceitos de
justiça própria (principalmente pela guarda do Sábado e do cumprimento de
algumas leis).
Rm 10.3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus,
e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus. 4
Pois Cristo é o fim da lei para justificar a todo aquele que crê.
Este mal vestido homem também representa os que na
atualidade procuram se justificar e confiam na sua própria justiça,
recusando-se a vestir-se de CRISTO. (Orlando Boyer – Espada Cortante 1 – CPAD)
Is 61.10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha
alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, cobriu-me
com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva
que se enfeita com as suas jóias.
Gl 3 27 Porque todos quantos fostes batizados em
Cristo vos revestistes de Cristo.
c. O rei entra para ver (vv.11-12)
12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo
veste nupcial? E ele emudeceu.
13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés
e mãos, levai-o ge lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger
de dentes.
O rei está de olho nos convidados, ninguém pense que
pode se esconder ou burlar a segurança do filho do rei e seu olho como chama de
fogo.
Ap 1. 14 e a sua cabeça e cabelos eram brancos como
lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo
No tribunal de CRISTO a obra de cada um será provada
pelo fogo e então cada um estará nu e patente aos olhos daquele que tudo vê, é
evidente que ali não haverá mais condenação como aqui na Parábola, pois a mesma
se refere aqui àqueles que ficarão para a grande tribulação embora pensassem
que estariam entre os que foram arrebatados, são aqueles que estarão perante
JESUS naquele dia dizendo:
Mt 7. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos
demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
d. O resultado fatal (v.13)
13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés
e mãos, levai-o ge lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger
de dentes.
Há um lugar preparado para aqueles que não aceitam
ao convite do rei e também para aqueles que não sabem se trajar na presença do
rei, o lago de fogo e enxofre.
O rei ordenou aos seus servos que lançassem fora o
homem, nas trevas exteriores, uma vez que ele já vivia nas trevas interiores.
Todos os servos do rei mencionados até aqui (5 vezes: vv.3,4,6,8,10) são de
outra categoria de servos: “doulos”. Aqui no v. 13, na aplicação da justiça
divina, “servos” no v.13 é “diakonos” e deve referir-se aos anjos como agentes
de Deus nesses casos como vemos nos textos bíblicos. Ver Mt 13.41,42. “Doulos”
é o servo em relação ao seu senhor, na sua presença e sendo enviado por ele.
“Diakonos” (donde o termo diácono) é o servo em relação ao serviço do Senhor,
executando fielmente o seu querer, principalmente fora da sua presença. Os
diáconos da Igreja deviam saber disso.
A festa é a salvação sem merecimento, apenas
reconhecendo em JESUS a salvação, é o período da graça em que vivemos, este
está no decorrer da graça, dependendo de nós mesmos e nossa fidelidade para que
alcancemos o final deste período que será após o arrebatamento e Tribunal de
CRISTO, nas bodas do cordeiro.
CONCLUSÃO
Jesus concluiu o seu ensino dizendo: “Porque muitos
são chamados, mas poucos escolhidos”. Convidados são todos. Escolhidos são os
que aceitam o convite, e, são justificados diante de Deus mediante a justiça de
Cristo pela fé. Assim ficarão fora do banquete da salvação:
***O judeu incrédulo (vv.3-8);
***O gentio falso crente (vv.11-13).
A principal lição dessa parábola está no versículo
14 que mostra a rejeição de Israel à obra de Cristo. Israel era o povo chamado
e eleito; o povo convidado para as bodas, mas a sua rejeição propiciou o
convite a todos os povos. Não podemos, por conseguinte, desprezar o convite para
as bodas do Cordeiro. Como, porém, aceitar este convite? Recebendo a Cristo
como o nosso único e suficiente Salvador.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES:
Subsídio Doutrinário
“A provisão feita no evangelho para as almas que
perecem está representada por uma festa real, feita por um rei de um modo
pródigo, conforme o costume oriental, por ocasião do casamento de seu filho.
[...] Os primeiros convidados foram os judeus.
Quando os profetas do Antigo Testamento não prevaleceram, nem João Batista, nem
o próprio Cristo, que lhes disse que o reino de Deus estava próximo, foram
enviados os apóstolos e, ministros do evangelho, depois da ressurreição de
Cristo, a dizer-lhes que viria persuadi-los para que aceitassem a sua oferta.
A razão de os pecadores não irem a Cristo e à
salvação por Ele, não é que não possam, mas porque não querem. Ignorar a Cristo
e à salvação realizada por Ele é o pecado que condena o mundo. Eles foram
indiferentes. As multidões perecem para sempre por pura indiferença, sem
mostrar aversão direta, mas são negligentes acerca de suas almas. Além do mais,
as atividades e o proveito das ocupações mundanas atrapalham a muitos,
impedindo-os de estabelecer uma aliança com o salvador.
[...] Nosso Salvador passa aqui da parábola para o
seu ensino. Os hipócritas, mesmo aparentemente andando na luz do evangelho,
caminham em direção à extrema escuridão. Muitos são chamados à festa das bodas,
isto é, a salvação, mas poucos têm a roupa para a ocasião; a justiça de Cristo
e a santificação do Espírito. Então, examinemo-nos se estamos na fé e
procuremos ser aprovados pelo Rei.” (HENRY, Matthew. Comentário bíblico Matthew
Henry. RJ:CPAD, 2002, p. 781.)
Subsídio Bibliológico
“Muitos, que fazem parte da presente manifestação do
reino dos céus aqui na terra, não estarão ‘trajado com veste nupcial’ (v.11),
e, portanto, não farão parte dos escolhidos (v.14). A ‘veste nupcial’ simboliza
a condição de se estar preparado - uma possessão presente da verdadeira fé em
Cristo e da constante obediência como fruto da graça de Cristo (cf. 24.44;
25.21). Cristo alude ao homem que estava sem vestes nupciais, para levar-nos a
um auto-exame e perguntar-nos, ‘Senhor, sou eu?’
...A chamada à salvação é feita a muitos. Os poucos
escolhidos para herdar o reino dos céus são
os que atendem à chamada de Deus; que se arrependem
dos seus pecados e que crêem em Cristo. Acolher a graça de Deus mediante o
livre exercício da nossa vontade faz com que nos tornemos parte do povo
escolhido de Deus”. ( Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.1432).Leia
mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 42.