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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Lição CPAD jovens profecias de salvação n.12


  LIÇÃO 12 - PROFECIAS DE SALVAÇÃO E ESPERANÇA



 18/09/2016  Lição Bíblica do 3° trimestre de 2016 classe de Jovens.

TEXTO DO DIA

"Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada Lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram." (Hb 4.2).


SÍNTESE

Isaías anuncia boas notícias ao povo, profetizando que sofrimento estava chegando o fim, que o castigo divino estava para terminar, e bênçãos e salvação estavam a caminho.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA - Is 40.1,2: Deus anuncia o perdão dos pecados de Israel
TERÇA - Is 40.10,11: Deus promete pastorear seu povo
QUARTA - Is 40.29-31: Deus irá renovar as forças de seu povo
QUINTA - Is 41.14,15: Deus convida o povo a não temer
SEXTA - Is 66.10-12; A restauração final do povo
SÁBADO - Is 43.1-13: A salvação de Deus não será impedida por poder algum
OBJETIVOS:
COMPREENDER por que Isaías é chamado de profeta evangelista;
SABER o que significa Boas-Novas na profecia de Isaías;
RELATAR a respeito da esperança dada por Deus em Cristo.
INTERAÇÃO

O Salmo 137 foi escrito enquanto o povo de Deus estava no cativeiro babilônico. Ele retrata o sofrimento bem como a imensa saudade e desejo de estarem em Jerusalém no Templo, cantarem as suas canções e oferecerem culto ao Deus verdadeiro.

Agora o povo de Deus estava diante dos deuses falsos e não tinha graça alguma cantarem para seus algozes, Você, professor, poderá explorar esse salmo com seus alunos. Destaque o sofrimento do povo e o desejo de voltarem para Jerusalém a fim de cultuarem a Deus. Você também poderá conversar com eles a respeito de Jeremias 29, que é um lembrete ao povo do motivo de estarem no cativeiro e um incentivo a se estabelecerem naquele lugar, pois ficariam um bom tempo por lá até Deus os libertar.

TEXTO BÍBLICO
Isaías 40.3,4,6,9,11

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, nessa lição nossa conversa é acerca das profecias de salvação e esperança. Uma questão relevante é em relação às Boas-Novas. A lição apresenta o Evangelho como um estilo de vida.
Juntamente com seus alunos, elabore dois painéis. O primeiro intitule: "Cultura gospel". O segundo, "O Evangelho como estilo de vida." A partir daí, juntamente com os jovens, relacione e registre quais são as características da cultura gospel. Depois aponte as características do viver o Evangelho realmente como estilo de vida. Leve os alunos a refletirem a respeito da diferença entre esses dois estilos de vida. Incentive - os a buscarem viver o que é o Evangelho, seguindo o exemplo de Cristo em todos os momentos.

INTRODUÇÃO
As profecias de Isaías que dizem respeito a salvação e esperança se referem a dois períodos basicamente. O primeiro é o do cativeiro babilónico que logo aconteceria, e o povo precisava ter esperança em Deus naquele lugar de sofrimentos. Alguns deles serviriam no palácio real, como Daniel e seus amigos, mas muitos seriam escravos maltratados e fariam trabalhos desprezíveis. Assim o profeta os anima com suas palavras, preparando-os para esse tempo.


O segundo é o período em que eles voltariam do cativeiro. Porém, dadas as condições precárias da longa viagem em boa parte pelo deserto, bem como a própria situação de Jerusalém devastada, era preciso palavras de encorajamento para que o remanescente não desfalecesse. No entanto, todas essas profecias de Isaías têm um horizonte muito maior, que é a salvação que Deus daria ao povo por meio de Cristo. Por isso, o profeta é chamado de anunciador de Boas-Novas, pois ele prevê que Deus traria grande salvação ao seu povo.

l - O PROFETA EVANGELISTA

1. A situação do povo no cativeiro.
Quando o povo de Jerusalém chegaram a Babilônia, haveria um contraste inquietante entre os deuses babilónios que deram vitória aos opressores e o aparente fracasso do Deus israelita, que não livrou o seu povo. Diante disso, o povo precisava ser animado e encorajado para continuar crendo e esperando o que Deus lhes traria o livramento, quando o castigo pela desobediência passasse.

O profeta deveria dar uma mensagem de esperança para que o povo não caísse na armadilha de achar que havia uma disputa entre os deuses babilónios e o Deus de Israel. Embora temporariamente os babilónios tenham sido vencedo­res, essa realidade não duraria para sempre. Sendo assim, o profeta estava enviando boas-novas de salvação, para um momento em que a confiança em Deus ficaria muito ténue, diante da realidade do opressor.

Aconteceram três deportações para a Babilônia: a primeira em 605a.C., sendo um dos cativos o profeta Daniel; a segunda em 597 a.C. quando foram levados todos os nobres e ricos da cidade, em torno de 10.000 pessoas; a terceira, como um golpe final sobre Jerusalém, aconteceu no ano 586 a.C.  Alguns haviam morrido de forme e nas guerras. Ficaram na cidade somente os mais pobres dentre o povo. Nessa conquista, a cidade foi devastada, o Templo queimado e as riquezas saqueadas. Somente no ano 539 a.C. os judeus começaram a voltar para Jerusalém e a reconstruí-la, jun­tamente com o Templo.

2. O significado de Boas-Novas.
Boas-Novas vem da palavra hebraica basar, que no grego é euangelizo, de onde provém a palavra "evangelho".

Deus designa ao profeta: “tu, anunciador de boas-novas a Sião sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a voz fortemente; levanta-a, não terias e dize às cidades de Judá: Eis aqui está  o vosso Deus" (Is 40.9).

Essas palavras significavam que Deus interviria e salvaria seu povo do cativeiro, mas significavam também que em Cristo se cumpriria plenamente a promessa de salvação da parte de Deus. Esse assunto é tão importante em seu livro, que Isaías sempre que vai falar da promessa de salvação usa a expressão "aqui está", "veja" e "veja só", em torno de sete vezes, demonstrando assim que o ápice de sua profecia como também o desejo de Deus era a salvação do povo por intermédio de Cristo.

3. O anunciador de Boas-Novas.
Por quatro vezes em Seu livro, o profeta se refere ao anúncio de Boas-Novas (40.9; 41.27; 52,7; 61.1). O que aconteceria ao povo no cativeiro não poderia ser comparável com a salvação que viria, por isso ele anuncia Boas-Novas. Essa palavra significa evangelho, e se tornou a coisa mais importante para aqueles que seguem a Jesus. No tempo do pro­feta, boas-novas designavam notícias e relatos de que alguma coisa muito boa havia acontecido, e sempre era motivo de muito júbilo e alegria. Portanto, quan­do o profeta a pronuncia, está dizendo que, apesar das circunstâncias difíceis do cativeiro, Deus estaria agindo. Para provar isso, ele evoca na sua profecia diversas vezes a obra da criação (Is 40.12-17,21-31 dentre outros), como se no momento do exílio estivesse tudo "sem forma e vazio", mas Deus estaria se movendo sobre a face das águas (Gn 1.2) e em breve traria livramento para seu povo.

II - AS BOAS-NOVAS DO EVANGELHO

1. O Evangelho é uma pessoa.
O Evangelho é a própria pessoa de Cristo; nele se concentra toda a boa- nova de Deus para o resgate do ser humano.

Foi Ele que com sua morte e ressurreição tornou a mensagem do Evangelho in­confundível. Todo aquele que está em Cristo é amado do Pai (Jo 14.23), dá muito fruto (Jo 15.7,8) e passou da morte para a vida (Jo 5.24). Marcos é o evangelista que nomeia o Evangelho como sendo o próprio Cristo (Mc 1.1), bem como anun­cia que o tempo do Evangelho chegou com Cristo (Mc 1.15). Mateus anuncia que as várias profecias de Isaías se cumpriram em Cristo (Mt 1.22,23; 2.15,23; 4.12-17; 21.4,5).

Isaías afirma, em relação ao cumprimento de sua profecia em Cristo, que sobre este estaria o Espírito do Senhor, pois foi ungido para pregar as Boas-Novas. Ele restauraria os contritos de coração e os que estivessem cativos. Ele proclamaria a liberdade. Aos presos traria libertação. Ele consolaria os tristes, derramaria sobre eles o óleo de alegria e daria motivos de louvor aos que es­tivessem em angústia (Is 61.1-3). Jesus mesmo disse que nEle se cumpriu essa profecia (Lc 4.16-21). Ele abriria os olhos dos cegos e tiraria de prisões aqueles que estavam em trevas. Por isso, Jesus é chamado em Isaías de luz dos gentios (Is 9.2; 42.6,7).

2. O Evangelho é uma mensagem.
Trata-se da boa mensagem de que Deus cumpriu para com Israel suas promessas por meio de Cristo e que foi aberto o caminho de salvação para toda a humanidade, cumprindo assim o que os profetas disseram.

Crer no Evangelho e confessar a Cristo leva à salvação, mas rejeitar o Evangelho leva à condenação (Rm 10.9). O Evangelho é o poder de Deus operando para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16).

A aceitação do da libertação de pecados, medos e culpas e a porta de entrada para a vida de liberdade que Deus preparou para os seus filhos. Além disso, o convite do Evangelho é para que se o proclame a todos que não o conhecem (Rm 10.15).

3. O Evangelho é um estilo de vida.
O estilo devida proposto pelo Evangelho não tem muito a ver com a cultura gospel impregnada em nosso país, mas sim é um estilo de vida que imita Jesus em todas as coisas, numa atitude radicalmente contrária aos valores observados ou impostos, até mesmo pela religiosidade. É preciso coragem para tomar cada dia a cruz e seguir Jesus, o mais empolgante projeto de vida que alguém pode abraçar. É dizer sim para a vida abundante, para a alegria e obediência a Deus e dizer não para ofertas que afastam nosso coração da fonte de vida. Seguir Jesus é dizer sim a atitudes de amor e esperança para um mundo sofredor.

O Pense!
A mensagem do Evangelho tem poder para transformar famílias, bairros, municípios, cidades e Estados. Seus agentes somos nós (jovens), por isso podemos iniciar anunciando as Boas-Novas nos lugares em que esta­mos inseridos.

Ponto importante
O estilo de vida proposto pelo Evangelho é diferente da cultura gospel impregnada em nosso país, É um estilo de vida que imi­ta Jesus em todas as coisas.

III - SALVAÇÃO E ESPERANÇA

Deus ampara seu povo no cativeiro.
O profeta, descrevendo a situação do cão, afirma que o Livramento do Senhor virá em meio ao deserto e que este se tornará em caminho reto (Is 40.34). Ele faz a promessa de que os cansados e afadigados, mas que esperam no Senhor, serão renovados (Is 40.29-31).

No exílio, o povo se sentiria muito longe de Deus, com muita sede, mas o Senhor os ouviria e os saciaria. Deus lhes promete que no deserto teriam tanques de água e que lugares desertos se transformariam em mananciais de águas pelo seu poder mi­raculoso; isso significa que Deus proverá para o seu povo as coisas essenciais em abundância (Is 41.17,18).

2. Deus Livra seu povo do cativeiro.
Deus daria visão aos cegos, mostrando o caminho da salvação (Jo 14.6) nunca antes trilhado. Ele lhes tornaria as trevas em luz e o que era torto seria endireitado (Is 42.16). Além dessa condução e cuidado de Deus, Ele promete perdoar e apagar todos os pecados (Is 43.24,25).

3. Um derramar abundante do seu Espírito.
O profeta prevê que sobre todos os que tiverem sede de Deus Ele derra­maria água e onde houvesse uma terra seca, transformaria em rios, prevendo que seu Espírito seria abundantemente derramado (Is 44-3,4). O Senhor faria brotar da terra a justiça, tão desprezada pelo povo antes do cativeiro, bem como muito motivo de louvor (Is 61.11).

Pense!
O Espírito de Deus é a força que ajuda o cristão a passar os diver­sos cativeiros dessa caminhada humana.
Ponto importante
Deus ampara seu povo no cativeiro, o livra, restaura sua identidade e história. Esse é o agir plano de Deus.

SUBSÍDIOS
Os versículos 338 contém o diálo­go entre Jesus e seus irmãos. Eles falam pela primeira vez nos versículos 304. onde exortam Jesus a ir a Jerusalém paira a Festa dos Tabernáculos — oca­sião apropriada para Ele ir publicamente com suas declarações messiânicas, as quais, julgam, devem ser divulgadas de maneira ousada: 'Para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes'. Implícito está a noção de que esta é a maneira de angariar seguido­res — fazer sinais, Eles concluem no versículo 4 com a exortação de Ele se manifestar ao mundo.

O modo como os irmãos de Jesus falam claramente os coloca na categoria dos incrédulos, Jesus se distingue ain­da mais dos seus irmãos. Seus irmãos foram vistos pela última vez em João 2. 12. Jesus não confiava neles, e também não confia agora. Nestes pequenos parágrafos, estes irmãos desempe­nham papel importante e tornam-se antagonistas de Jesus, aparecendo duas vezes (w. 3,10). Eles estão com o mundo (que o odeia) em seu pecado e incapacidade de conhecer as coisas espirituais. Mais tarde, em João 20.17 Jesus envia uma mensagem a seus irmãos acerca de ir para o Pai, muito provavelmente a fim de encorajá-los a crer" (Comentário Bíblico Pentecostal 2,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004 – pp -528,529).

CONCLUSÃO
O profeta anuncia ao povo que o tempo de sofrimento está chegando ao fim, que o castigo divino estava para terminar e bênçãos e salvação estavam a caminho. Elas enfatizam o livramento, a redenção e a glória do povo de Deus.

HORA DA REVISÃO

1. Para quais situações o profeta está prevendo salvação e esperança?
Para o tempo de cativeiro, para a jornada de volta a Jerusalém e para o tempo em que Deus salvaria o mundo através de seu Filho.
2. Qual o significado de Boas-Novas no Novo Testamento?
Significa "Evangelho",
3. Quem é a pessoa principal retratada nos Evangelhos?
A pessoa de Jesus Cristo e sua obra salvadora,
4. O que significa o Evangelho como um estilo de vida?
Tomar cada dia a sua cruz e seguir Jesus, e dizer sim para a vida abundante, para a alegria e obediência a Deus,
5. Segundo o profeta, o que acontece com os que têm sede de Deus?
Deus derramaria água e onde houvesse uma terra seca Ele transformaria em rios, prevendo que seu Espírito seria abundante.



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