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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Subsidio CPAD juniores local de adoração n.3

              
       SUBSIDIO JUNIORES LOCAL DE ADORAÇÃO           
                                  Colossenses 3.12-17.



12 - Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
13 - suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
14 - E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição.
15 - E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
16 - A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
17 - E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.


Caro professor, promova um debate sobre a importância de se ter uma liturgia definida no culto em nossas igrejas.
Comece a aula com as seguintes perguntas: Qual a importância da liturgia no culto? Como era a liturgia do culto no Antigo e o Novo Testamento? Quais elementos litúrgicos são indispensáveis no culto cristão?


ORIENTAÇÃO

Utilizando uma técnica didática denominada "Tempestade Cerebral", proponha à classe a seguinte questão: Qual a diferença entre louvar e cultuar? Como funciona a técnica? O professor fará a pergunta e, cada aluno, um após o outro, deverá respondê-la imediatamente, sem que haja tempo suficiente para estruturar ou ordenar logicamente a resposta. As idéias serão captadas em estado nascente. A partir do uso desta técnica o professor estará avaliando o nível de conhecimento da classe acerca do assunto tratado. A seguir, coloque no quadro a resposta que você preparou.


introdução

Palavra Chave
Culto: Adoração ou homenagem reverente que se presta a Deus.

"Quantas lágrimas verti, de profunda comoção, ao mavioso ressoar de teus hinos e cânticos em tua igreja! Aquelas vozes penetravam nos meus ouvidos e destilavam a verdade em meu coração, inflamando-o de doce piedade, enquanto corria meu pranto e eu sentia um grande bem-estar".
Estas palavras de Agostinho, o maior teólogo da cristandade ocidental, constrangem-nos a entrar, humilde e amorosamente, nos átrios do culto divino. Já na intimidade do trono da graça, é-nos impossível conter as lágrimas ao som dos hinários cristãos. E as intervenções celestes? E a exposição da Palavra? O que vem a ser, todavia, o culto cristão?

I. O QUE É O CULTO CRISTÃO

Diante do profundo significado da páscoa hebraica, as crianças israelitas indagavam a seus pais: "Que culto é este vosso?" (Êx 12.26). E os pais, adornados com a paciência tão própria dos filhos de Abraão, narravam-lhes os acontecimentos que deram origem à páscoa. Estaremos nós também aparelhados a explicar aos nossos filhos a importância do culto cristão?
1. Definição etimológica. A palavra culto é originária do vocábulo latino "culto", e significa adoração ou homenagem que se presta ao Supremo Ser. No grego, temos duas palavras para culto: "latréia", significando adoração; e: "proskynēo", reverenciar, prestar obediência, render homenagem.
2. Definição teológica. O culto é o momento da adoração que tributamos a Deus; marca o encontro do Supremo Ser com os seus adoradores. Eis porque, durante o seu transcurso, cada membro da congregação deve sentir-se e agir como integrante dessa comunidade de adoração - a Igreja de Cristo.O culto, do grego latréia e proskynēo, é o momento através do qual os filhos de Deus adoram a Deus em espírito e em verdade. Literalmente quer dizer: adorar e reverenciar a Deus.

II. OBJETIVOS DO CULTO PUBLICO CRISTÃO

Afirmou o reformador francês João Calvino: "O primeiro fundamento da justiça é, sem dúvida, a adoração a Deus". Justificados pela fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, não podemos fugir à nossa responsabilidade; devemos reunir-nos, periodicamente, a fim de cultuá-Lo, em espírito e verdade.
Vejamos, pois, os objetivos do culto público cristão.
1. Levar-nos a reconhecer a Deus como o nosso Criador e Mantenedor de tudo quanto existe. Atentemos à convocação do salmista: "Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra. Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a ele com canto. Sabei que o Senhor é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto" (Sl 100.1-3).
2. Instigar nos a agradecer a Deus como o nosso Salvador através de Cristo. Assim reconhece o profeta a sua dependência do Redentor: "Eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação" (Hc 3.18).
3. Constranger-nos a nos humilhar diante de Deus como aquEle que, sempre presto, nos perdoa as iniqüidades. Deixa-nos o salmista este belo exemplo de ações de graças: "É ele que perdoa todas as tuas iniqüidades" (Sl 103.3).
4. Estimular nos a nos alegrarmos diante de Deus como aquEle que nos cura todas as enfermidades e que nos enche de benignidades. Vejamos como o salmista induz-nos a celebrar o Senhor: "Quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de misericórdia; quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia" (Sl 103.4,5).Os principais objetivos do culto público são: reconhecer a Deus como o Criador e Mantenedor de todas as coisas; instigar à gratidão e à rendição a Deus; proporcionar alegria espiritual.

III. O CULTO PARTICULAR E DOMÉSTICO A DEUS

Se o culto público é importante, o particular é imprescindível. Se não podemos estar no templo todos os dias, sempre é possível estar ao pé de Cristo, onde quer que estejamos.
1. O que é o culto particular a Deus. É o meio de que dispomos para manter não somente a nossa comunhão com o Salvador, mas para vivermos uma existência repleta de regozijo espiritual. Leia, com muita atenção, a Epístola de Paulo aos Filipenses.
O culto doméstico é, de igual modo, uma devoção particular a Deus.
2. O culto doméstico. A família que, unida, cultua a Deus, permanecerá unida seja na bonança seja nos temporais que nos ameaçam o frágil barquinho. Não podemos, sob hipótese alguma, desprezar a devoção em família para não fracassarmos como indivíduos. Tem você realizado o culto doméstico com regularidade e constância? Leia, neste momento, o Salmo 128, e veja o retrato de uma família que celebra o nome do Senhor.
Embora não haja uma liturgia prescrita às nossas devoções particulares e domésticas, é conveniente manter os seguintes elementos: oração, jejum, cânticos e leitura da Palavra de Deus com rápidos comentários.O culto particular a Deus, ou doméstico, é o meio de que o crente dispõe para manter, juntamente com toda a família, comunhão com nosso Senhor Jesus Cristo.

IV. COMPONENTES DO CULTO CRISTÃO

A liturgia da Igreja Primitiva, ao contrário do culto levítico, era simples e pentecostal. Os dons espirituais faziam parte dos serviços, e não se estranhava quando alguém manifestava-se noutras línguas; eram estas interpretadas, exortando, consolando, edificando os fiéis, e descobrindo os corações aos incrédulos.
Em pelo menos três ocasiões, o apóstolo Paulo refere-se aos elementos que acompanhavam o culto da Igreja Primitiva.
1. Aos coríntios. Deixa Paulo bem patente, aos irmãos de Corinto, que os atos litúrgicos devem ser usados para a edificação: "Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" (1 Co 14.26).
2. Aos colossenses. Já aos colossenses, realça ele os cânticos na adoração cristã: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração" (Cl 3.16 - ARA).
3. Aos efésios. Finalmente aos efésios, mostra o apóstolo que a liturgia é um eficiente meio da graça para enlevar a espiritualidade (Ef 5.18-21).
4. Elementos do culto cristão. Embora não siga necessariamente esta ordem, aqui estão os elementos do culto cristão: doutrina, revelação, línguas estranhas e interpretação, salmos, hinos, cânticos espirituais e ações de graças.Os elementos que compõem o culto cristão estão expressos em várias passagens do Novo Testamento, entre os quais se destacam: doutrina, revelação, línguas estranhas e interpretação, salmos, hinos, cânticos espirituais e ações de graças.

V. ATITUDES NO CULTO CRISTÃO

Com que me apresentarei diante do Senhor? Eis a pergunta que o escritor sacro endereça ao Todo-Poderoso. Vejamos algumas coisas a serem observadas quando entrarmos na Casa de Deus para cultuá-Lo:
1. Reverência e profundo temor. "Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal" (Ec 5.1).
2. Alegria e regozijo. "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!" (Sl 122.1).
3. Predisposição e discernimento espirituais. "Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos céus" (Gn 28.16,17).
4. Espírito de oração e súplicas. Aflita, a mãe do profeta Samuel entrou na casa do Senhor e, ali, derramou a sua alma: "Ela [Ana], pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente" (1 Sm 1.10).
5. Espírito de louvor e cânticos. "Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome" (Sl 100.4).As principais atitudes do adorador são: reverência e profundo temor, alegria e regozijo, predisposição e discernimento espiritual, espírito de oração, súplicas e de louvor.

Tem você cultuado a Deus na beleza de sua santidade, como a Bíblia o requer? Cultuar a Deus não significa, meramente, ir à igreja; significa entrar no santuário divino com ações de graças como o fazia Davi. Não importa onde você esteja; adore a Deus.


                         "O culto em Três Dimensões

Um adjetivo-chave, usado com freqüência no Novo Testamento para descrever os atos apropriados de culto é a palavra aceitável. Todo adorador procura ofertar o que seja aceitável. As Escrituras especificam pelo menos três categorias de culto aceitável.
A dimensão externa. Primeiro, a maneira de nos comportarmos com os outros pode refletir o culto. Romanos 14.18 afirma: 'Porque quem nisto serve [latreuo] a Cristo agradável [aceitável] é a Deus'. Qual é a oferta aceitável a Deus? O contexto revela que é ser sensível ao irmão mais fraco (v.13). Tratar companheiros cristãos com a devida sensibilidade é um culto aceitável.
A dimensão interior. Uma segunda categoria de culto envolve comportamento pessoal. Efésios 5.8-10 afirma: 'Andai como filhos da luz (pois o fruto do Espírito está em toda bondade, justiça e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor'. A palavra agradável vem de uma palavra grega que significa 'aceitável'. Nesse contexto, Paulo refere-se à bondade, à justiça e à verdade, dizendo claramente que fazer o bem é um ato aceitável de culto a Deus (1 Tm 2.2,3).A dimensão superior. O culto afeta todo o relacionamento com Deus. Hebreus 13.15,16 resume maravilhosamente esta dimensão superior [...]".(MACARTHUR JR. J. Ministério pastoral. 4.ed., RJ: CPAD, 2004, pp.254-5.)

"Louvor. Em dois mil anos, ainda lutamos pelas palavras certas na oração. Ainda ficamos desajeitados em relação às Escrituras. Não sabemos quando ajoelhar. Não sabemos quando ficar de pé. Não sabemos nem como orar.

O louvor é uma tarefa que intimida.

Por esta razão, Deus nos deu o livro de Salmos - um livro de louvor para o povo de Deus... Essa coletânea de hinos e orações foi encadeada por um único 'fio' - um coração ansioso por Deus.

Alguns são desafiantes. Outros, reverentes. Alguns deveriam ser cantados. Outros são orações. Alguns são intensamente pessoais. Outros parecem ter sidos escritos como se o mundo inteiro fosse usá-los...A própria variedade deveria nos lembrar de que o louvor é pessoal. Não existe uma fórmula secreta. Cada um louva de forma diferente. Mas todos devem louvar".(LUCADO, M. Promessas inspiradoras de Deus. RJ: CPAD, 2005, p.49.).

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