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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Subsidio (4) CPAD juvenis liderança no antigo testamento


                           ANCIÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
                             Discussões Preliminares.


De modo geral, ancião é uma palavra que se refere aos lideres de um grupo ou comunidade, presumindo-se que os mesmos tenham idade avançada e sejam dotados de caráter maduro. No Antigo Testamento, o termo se aplicava a vários oficios. Era o caso de Eliézer. o «mais antigo servo» de Abraão, em Gên, 24:2; certos oficiais da casa de Faraó, em Gên. 50:7; os principais servos de Davi, em 11 Sam. 12:17; e os anciãos de Gebal (ver Eze. 27:9). No Egito, mui provavelmente os anciãos eram funcionários do estado, pelo que o termo aplicava-se ali aos lideres e chefes políticos. Isso também sucedia entre os israelitas, moabitas e midianitas (ver Núm. 22 :7). Não há que duvidar que o direito de primogenitura, bem como a capacidade de chefe da família influenciaram tal uso, porquanto presumia-se que a idade tinha algo a ver com o amadurecimento e a sabedoria, o que se refletia em boa variedade de costumes. Os lideres das tribos naturalmente vinham dentre os anciãos pertencentes a essas tribos. Moisés e Aarão, ao chegarem no Egito, reuniram os anciãos de Israel e anunciaram ao povo a comissão divina que haviam recebido para liderarem o povo tirando-o do Egito. Os anciãos do povo acompanharam a Moisés na primeira entrevista deste com o Faraó. Moisés também se comunicava com o povo por meio dos anciãos (ver Êxo, 19:7 e Deu. 31:9). Setenta anciãos de Israel acompanharam Moisés até o monte (Ex. 24:1). Esses anciãos também tinham o título de «príncipes». De acordo com a legislação mosaica, esses anciãos tinham seus respectivos deveres e poderes (ver Deu. 19: 12 e 21 :3). Era responsabilidade deles governarem e cuidarem para que a lei fosse cumprida (ver Jos, 20:4; Juí. 8:16 e Rute 4:2). Nos salmos, os anciãos são aludidos como uma classe distinta de autoridade (ver Sal. 107:32. Ver também Lam. 2:10 e Eze. 14. Após o exílio. eles receberam uma autoridade muito significativa.
Em cada sinagoga, havia um grupo governante de anciãos, de número variado. dependendo do número dos membros da congregação. Era dentre esses anciãos, finalmente. que se formava o superior tribunal, o Sinédrio.
Nos arquivos de Mari, do século XVIII A.C., e até mesmo na correspondência real da dinastia de Sargão, no século VIII A.C., os anciãos aparecem como representantes do povo e defensores dos interesses populares, embora antes disso eles não tivessem quaisquer funções administrativas. No império hitita, entretanto, eles controlavam as questões municipais. Tais costumes eram praticamente universais entre os povos antigos, e os israelitas não eram exceção. Mas, no caso de Israel esse costume era associado às questões religiosas, visto que Israel era uma teocracia.
No Novo Testamento. Dentro do contexto judaico, nos dias neotestamentários, encontramos os anciãos associados aos principais sacerdotes (ver Mat. 21:23) e aos escribas (ver Mat. 16:21), bem como ao concilio (ver Mat. 26:29). No tocante aos anciãos ou pastores da Igreja cristã, não contamos com qualquer informação especifica acerca de sua origem, mas tão-somente que os títulos «ancião», «bispo = supervisor» e «pastor» são intercambiados (ver. Para exemplificar, Atos 20:28). A importância dos anciãos cristãos aumentou, quando a Igreja se dispersou.
Esses anciãos eram líderes, pastores. mestres, supervisores, enfim, autoridades cristãs (ver Atos 15:22,23; Efé. 4:11; Atos 20:28; Heb. 13:7 e I Tes. 5:12).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 156.
ANCIÃO No AT hebraico, zaqen, lit., "aquele que tem barba", era um termo utilizado para designar um homem de certo grau e posição entre seus irmãos. Entre os israelitas havia dois tipos de anciãos: os "anciãos de Israel" que eram os chefes de família ou de clãs nas várias tribos, e os "anciãos" das cidades construídas e habitadas depois da Conquista.
Embora os anciãos não fossem eleitos, durante a maior parte dos períodos de Moisés até Esdras, e também na era intertestamentária, eles eram reconhecidos como o grupo de mais elevada autoridade sobre o povo. Eles agiam como representantes da nação (Jr 19.1; Jl 1.14; 2.16) e também administravam muitos assuntos políticos e resolviam disputas entre as tribos (por exemplo, Finéias e os dez chefes tribais ou anciãos, Js 22.13-33). Os anciãos da cidade formavam uma espécie de conselho municipal cujos deveres incluíam a função de juízes com a finalidade de mandar prender assassinos (Dt 19.12), conduzir as investigações e inquéritos (Dt 21.2) e resolver conflitos matrimoniais (Dt 22.15; 25.7). Os "anciãos de Israel", conhecidos primeiramente em Êxodo 3.16-18, foram reunidos por Moisés para receber o anúncio de DEUS sobre a libertação do Egito. O pacto foi ratificado no Monte Sinai na presença de 70 dos anciãos de Israel (Êx 24.1,9,14; cf. 19.7), os "nobres" ou os principais homens da nação, "os escolhidos dos filhos de Israel" (24.11). Mais tarde, 70 anciãos foram especialmente ungidos com o ESPÍRITO para ajudar Moisés a governar a nação (Nm 11.16-25). Nos casos em que toda a comunidade pecasse, os anciãos da congregação ou da comunidade deveriam representá-la para fazer a expiação (Lv 4.13-15).
A autoridade dos anciãos era, em princípio, maior do que a do próprio rei (cf. 2 Reis 23.1). Foi este grupo que exigiu que Samuel designasse um rei (1 Sm 8.4-6), e foram partidários da aliança real que estabeleceu Davi como rei (2 Sm 5.3). Na Babilónia, os anciãos eram o ponto central da comunidade judaica que estava no exílio (Jr 29.1; Ez 8.1; 14.1; 20.1-5), e, após o retorno a Jerusalém, ainda permaneciam ativos (Ed 5.5,9; 6.7,8,14; 10.8,14). Do Conselho de Anciãos (gerousia) do período helenístico de Judá, desenvolveu-se a Grande Assembleia (Knesset) de judeus que, em 142 a.C, concedeu grande poder a Simão, o líder macabeu (1 Mac 14.28). O Grande Sinédrio, com seus 71 membros, o supremo corpo legislativo anterior ao ano 70 d.C., constituía a mais elevada instituição dos "anciãos de Israel". Em sua visão do céu, João viu 24 anciãos sentados sobre tronos que rodeavam o trono de DEUS, vestidos de branco e ostentando coroas de ouro (Ap 4.4). Estes se prostram em adoração, e depositam as suas coroas diante do trono de DEUS (4.10; cf. 11.16; 19.4). Com suas harpas e salvas cheias de incenso, simbolizando as orações dos santos, eles cantam um novo cântico ao Cordeiro (5.8-10). Como anciãos, eles representam o povo de DEUS; seus tronos e coroas simbolizam um papel de reinado, enquanto seu ato de adoração e as salvas de incenso sugerem uma função sacerdotal. Dessa maneira, eles parecem ser os principais representantes dos remidos como um reino de sacerdotes (Ap 1.6; cf. 20.6; 1 Pedro 2.5,9; Êx 19.6). É possível discutir se o número 24 sugere os 24 turnos do sacerdócio judaico, ou uma combinação das 12 tribos de Israel (indicando os santos do AT) e dos 12 apóstolos (os líderes dos santos do NT).
ANCIÃOS Refere-se aos sábios de Israel que eram a fonte e os comunicadores das palavras de sabedoria tradicionais. E usado na RSV em inglês somente em 1 Samuel 24.13, mas outros versículos podem referir-se a eles de uma maneira velada, como, por exemplo, em Jó 12.12 e Isaías 3.2. A expressão os "mais velhos de Israel" provavelmente também se refira a estes ensinadores respeitáveis.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 100-101.
JETRO No hebraico, «abundância», «excesso», «superioridade», «excelência». Esse era o nome do sogro de Moisés. Ele foi sacerdote e príncipe de Midiã. Parece que, entre os midianitas, os seus príncipes automaticamente também oficiavam como sacerdotes. Há uma certa confusão no tocante ao nome desse homem, que a Bíblia não se dá ao trabalho de explicar. Ele é chamado Reuel, em Êxo. 2:18 e Núm. 10:29. Em Juí. 4:11, ele é chamado de Hobabe; mas, em Núm. 10:29 Hobabe parece ser o filho de Reuel (Jetro). Todas as demais passagens, onde aparece esse homem, dão o seu nome como Jetro. É possível que os nomes Reuel e Jetro fossem ambos nomes desse homem, o que não era um caso único. Moisés passou quarenta anos em seu exílio em Midiã, enquanto se preparava para o seu ofício de Libertador de Israel, em companhia de Jetro, e de uma de suas filhas, e de com a qual se casou, Zípora (Êxo. 3:1; 4:18).
Residindo Moisés com seu sogro, aquele recebeu uma teofania da parte do DEUS de Abraão. O décimo oitavo capítulo do livro de Êxodo registra a narrativa comovente de como, depois que Moisés conseguiu retirar, com sucesso, do Egito, o seu povo de Israel, e estava acampado no deserto, Jetro, juntamente com seus familiares (incluindo a esposa e os filhos de Moisés, que tinham sido deixados em Midiã), vieram visitar Moisés, no deserto. Jetro estava muito satisfeito com o que Moisés fizera, e deu ao DEUS de Israel o crédito pela operação inteira. Foi então que Jetro reconheceu a superioridade de Yahweh sobre todos os deuses das nações, tendo-lhe oferecido sacrifícios e ofertas queimadas. Jetro observou como Moisés estava trabalhando arduamente, a fim de tentar solucionar os inúmeros problemas que o povo de Israel lhe trazia para julgar; e o aconselhou a nomear assessores, em vez de tentar atuar como juiz exclusivo. E Moisés aceitou o conselho de seu sogro, tendo nomeado juízes e líderes de mil, de cem, de cinquenta e de dez (ver Êxo. 18:24,25). Após esse incidente, Jetro partiu para a sua própria terra.
Sabemos que os midianitas descendiam de Abraão por meio de Quetura (Gên. 25:2,4; I Crô. 1:32,33), sendo possível que Yahweh fosse um dos nomes do Ser divino entre eles. Em português, usamos a palavra latina para DEUS, isto é, DEUS; mas isso não significa que adoramos alguma divindade pagã romana.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 4542.
JETRO Também foi aparentemente chamado de Reuel (Êx 2.18) e Hobabe ou Raguel (Nm 10.29). Era um sacerdote dos nómades midianitas (q.v.) que residiam nas proximidades do monte Sinai (Êx 2.16; 3.1; 4.18). Era descendente de Abraão com Quetura (Gn 25.1,2) e, por conseguinte, possuía os vestígios do verdadeiro conhecimento de Jeová (Êx 18.10-12). Moisés se casou com Zípora, uma das sete filhas de Jetro, durante os 40 anos que permaneceu ao lado deste homem (Êx 2.22; 4.20; 18.3,4; At 7.29). Moisés pediu e recebeu de Jetro a permissão para retornar ao Egito (Êx 4.18-20). Foi acompanhado por Zípora e seus dois filhos, porém Moisés mandou-os de volta a Jetro por alguma razão desconhecida (Êx 4.24-26; 18.2).
Depois do êxodo do Egito, e enquanto os israelitas estavam nas proximidades do monte Sinai (cf. Êx 3.12 com 19.2,3), Jetro trouxe Zípora e seus dois filhos de volta para Moisés (18.1-6). Jetro fez coisas notáveis nessa reunião:
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1049.
JOSUÉ (PESSOAS)
Ver o artigo separado sobre o livro de Josué, relacionado ao primeiro homem que, na Bíblia, recebeu esse nome.
Josué, filho de Num, assistente e sucessor de Moisés.
a. Nome. Esse nome deriva-se do hebraico, Yehoshua, «Yahweh é salvação». Moisés mudou o nome dele, de Oséias («salvação»), para Yehoshua. Ver Núm. 13:16 e 13:8. Esse é o equivalente veterotestamentário de JESUS. A Septuaginta traduziu aquele nome hebraico para o grego, lesous, a forma grega do nome hebraico.
b. Família. Ele era filho de Num, que era filho de Elisama, príncipe da tribo de Efraim (Êxo. 33:11; Núm. 1:10).
c. Informes Históricos
1. Considerando-se a habilidade de Josué como estrategista militar, é possível que ele tivesse sido um soldado profissional, treinado no Egito. A arqueologia dá-nos conta de que estrangeiros eram contratados pelo exército egípcio. Moisés usou Josué como seu comandante militar, contra o ataque dos amalequitas, em Refidim (Êxo. 17:8-16). A tarefa de Josué era organizar aquele bando de ex-escravos, que tão recentemente haviam obtido a liberdade, organizando com eles um exército respeitável. A tarefa, pois, não era nada pequena.
2. Josué era o ministro pessoal e assistente de Moisés, quando este recebeu a lei (ver Êxo. 24:13; 32:17).
3. Josué foi um dos espias enviados para obter uma visão geral da terra a ser conquistada. Ele foi um dos dois únicos que deram um relatório bom, e encorajaram o ataque (Núm. 14:6-9).
4. O povo de Israel, como um todo, foi proibido de entrar na Terra Prometida, em face de desobediência e incredulidade. Somente Josué e Calebe tiveram permissão, dentre aquela geração inteira, de entrar na Terra Prometida (Núm. 26:65; 32:12; Deu. 1:34-40).
5. Josué foi comissionado para ocupar a liderança, após o falecimento de Moisés. Josué, pois, tornou-se o novo pastor de Israel (Núm. 27:12-17). Ele recebeu a autoridade divina de Moisés (Núm. 27:20). Foi ordenado por Moisés para assumir seu novo posto (Núm. 27:21-23; Deu. 3:21-28).
6. A tarefa de Josué consistia em liderar Israel na conquista da terra de Canaã (Jos. 1- 12). Se excetuarmos uma comunidade que, através de engodo, conseguiu assinar um acordo de não-agressão com Josué, ele conseguiu exterminar os habitantes de Canaã até o último homem, excetuando aqueles lugares onde obteve vitórias apenas parciais.
7. Quando quase a totalidade da Palestina havia sido conquistada, Josué recebeu a tarefa de averiguar que a mesma fosse dividida entre as doze tribos (Jos. 13-21).
8. Josué foi homem de notável habilidade como líder, conforme se vê em seu trabalho capaz, como o general dos exércitos de Israel (Jos. 1-12), em sua capacidade de conduzir espiritualmente os israelitas, estabelecendo os acordos apropriados (Jos. 8:30-35); ao orar pedindo poder e orientação espirituais, e recebendo as mesmas (Jos. 10:10-14); em seu respeito pela mensagem espiritual e pelo uso que fazia da mesma, o que tanto o ajudou a conduzir corretamente o povo de DEUS (Jos. 1:13-18; 8:30-35,11:12,15; 14:1-5, 23:6). Quando da divisão da terra, ele mostrou ser um hábil administrador (Jos. 13-21).
9. Foi Josué quem deu ao sistema tribal dos israelitas sua forma fixa, impondo o elemento do acordo para fixação de terras específicas entre as diversas tribos (Jos. 24:1-28).
10. Idade avançada e morte. Quando o fim de sua vida terrena aproximava-se, Josué quis consolidar os ganhos que obtivera. Convocou uma assembleia, com representantes de todo o povo de Israel, e apresentou um solene discurso e incumbência, relembrando-os sobre o que fora realizado, e exortando-os a guardarem a aliança e continuarem na fé de seus pais. Em Siquém, foi renovada a aliança com o Senhor. Josué faleceu com a idade de cento e dez anos, e foi sepultado em sua cidade, Timnate-Sera, pertencente à tribo de Efraim (Jos. 24:29). Isso ocorreu em cerca de 1365 A.C.
d. Tipos. Na seção IX, no artigo sobre Josué (Livro), em seu primeiro ponto, mostramos como Josué é símbolo de CRISTO. Ele foi o JESUS do Antigo Testamento. Ambos conduzem à Terra Prometida, e ambos receberam uma autoridade acima da de Moisés. Aquela seção sublinha certo número de outros tipos que se encontram no livro de Josué, e que nos são instrutivos.
e. Caráter de Josué. Foi Josué quem disse a Israel: «...escolhei hoje a quem sirvais... Eu e a minha casa serviremos ao Senhor». (Jos. 24:15). Isso exprimiu a atitude que Josué teve durante toda a sua vida. Ele foi uma personagem das mais fulgurantes do Antigo Testamento, a quem o próprio Moisés não fez muita sombra. Sentimo-nos infelizes diante de tanta matança que houve na conquista da terra de Canaã.
Problemas Especiais, segundo ponto, O Tratamento Dado aos cananeus, quanto a uma discussão sobre essa questão. É óbvio que Josué sempre cumpriu o seu dever, sem nenhum grande desvio, sem nunca haver cometido qualquer grave infração, o que também se vê no caso de todos os outros grandes vultos do Antigo Testamento. Josué serve de ilustração do homem que confronta alguma imensa dificuldade, mas a vence, porquanto nele não havia nem dúvida e nem hesitação, de tal modo que, com coragem e resolução, ele foi capaz de realizar a tarefa que o Senhor lhe deu.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 4581
JOSUÉ - Líder dos israelitas em sua conquista da terra prometida.
Como tinha mais de 40 anos de idade quando deixou o Egito, e parecia bem qualificado para assumir o comando das forças israelitas que lutaram contra os amalequitas em Refidim (Êx 17.8-16), é possível que tivesse sido treinado pelo exército do Faraó. Durante aquele ano, no monte Sinai, Josué serviu como auxiliar direto de Moisés quando esse último recebeu as leis, e todas as vezes que ia à tenda onde encontrava e ouvia o Senhor (Êx 24.13; 32.17; 33.11). Mesmo depois de deixar o Sinai, Moisés considerava Josué como um "moço" e achava necessário censurá-lo por proibir dois anciãos do acampamento de profetizar (Nm 11.27-29).
Dos que iniciaram a jornada, somente Josué, Calebe e aqueles que tinham menos de 20 anos permaneceram vivos ao final dos 40 anos, e receberam permissão para entrar em Canaã (Nm 26.65; 32.12; Dt 1.34-40). O Senhor ordenou a Moisés que desse a Josué o encargo de ser o novo pastor de seu povo, quando o legislador entendeu que logo morreria ao invés de entrar em Canaã (Nm 27.12-23; Dt 3.21-29). Moisés solenemente investiu Josué com honra e autoridade perante Eleazar, o sumo sacerdote, e toda a congregação, e compartilhou o espírito de sabedoria ao impor as mãos sobre ele (Nm 27.18,23; Dt 34.9). Como parte dos preparativos finais de Moisés para a continuidade da aliança, ele publicamente advertiu Josué a ser corajoso e forte a fim de levar Israel à terra de sua prometida herança (Dt 31.3,7,8). Quando Moisés e seu sucessor se dirigiram à porta da tenda, DEUS comissionou Josué de uma forma direta (Dt 31.14,15,23). Depois da morte de Moisés, o Senhor bondosamente repetiu essa ordem particularmente a Josué, aumentando as suas promessas com a finalidade de encorajá-lo na véspera da invasão de Canaã (Js 1.1-9).
Acampado a leste do Jordão, Josué enfrentou dois imensos problemas: (a) como cruzar o rio transbordante; e (6) como vencer os adversários cananeus. DEUS lhes deu a vitória sobre os dois obstáculos, enchendo de terror os habitantes da terra (Js 2.9-11) e interrompendo as águas do Jordão, quando o povo marchou cheio de fé em sua direção e na hora em que os sacerdotes que carregavam a arca pisaram em suas águas (3.14-17).
Josué demonstrou ser possuidor de grande disciplina ao obedecer às inusitadas táticas de DEUS para vencer Jericó.
Ele subjugou o país como um todo, e promoveu a necessária segurança para permitir que cada tribo entrasse e reclamasse a herança que lhe fora destinada.
Josué possuía as qualidades de um verdadeiro líder. Exibiu grande coragem desde a primeira batalha contra os amalequitas em Refidim, mantendo-se firme todas as vezes que começavam a prevalecer, até o seu ataque contra a associação de reis cananeus junto às águas de Merom. Era rápido ao receber e obedecer às ordens de seu divino Comandante-em-chefe (por exemplo, 5.13-6.5), e suficientemente humilde para reconhecer sua constante necessidade de depender do Senhor - embora tenha deixado de buscar a DEUS na questão da identidade dos enviados de Gibeão (9.14,15). Josué era um homem de honra. Ele cumpriu o acordo feito com os dois espias sobre o lar de Raabe, e poupou a família desta mulher quando a cidade de Jericó foi derrotada (6.22-25). Também não invalidou o tratado feito pelos príncipes israelitas com os gibeonitas (9.18-26). Porém, a melhor qualidade que ele demonstrava era a sua total devoção à lei de DEUS. Saturava a sua mente e o seu coração com a Palavra do Senhor. Dessa maneira, a nação confiava em suas decisões (veja 1.13-18; 11.11,15; 14.1-5). Em meio às suas primeiras campanhas, Josué dedicou tempo ao estabelecimento da aliança de Israel com a nova lei da terra em seu próprio centro, em Gerizim e Ebal (8.30-35). Em seu discurso de despedida apelou ao povo, pedindo que cada um renovasse o compromisso de sua aliança com o Senhor, exortando-os a guardar e a fazer "tudo quanto está escrito no livro da Lei de Moisés" (23.6).
Seu santo exemplo de temor e obediência ao Senhor continuou a influenciar a nação mesmo depois de sua morte, e durante o período dos anciãos que a ele sobreviveram (24.31).PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 195-197.

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net

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