HISTORIA E GEOGRAFIA DE JERICÓ
Coordenadas: 31° 51' N 35° 28'
E
Jericó vista do "Monte
das Tentações"
Hebraico יְרִיחוֹ
Árabe أريحا
Significado "Perfumado"
Fundada em 9000 a.C
Governo Cidade (desde1994)
Coordenadas 31° 51′ N 35° 27′ E
População 20,400 (2006)
Jurisdição dunams
Jericó (em árabe: أريحا, transl. Ārīḥā; em
hebraico: יְרִיחוֹ, transl. Yəriḥo) é uma antiga cidade bíblica da Palestina,
situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que
conduz à serra de Judá, a uns 8 quilômetros da costa setentrional da parte seca
do Mar Morto (a quase 240 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo) e
aproximadamente a 27 km de Jerusalém. Foi uma importante cidade no vale do
Jordão, na costa ocidental do rio Jordão.
Descrita no Velho Testamento como a
"Cidade das Palmeiras", abundantes campos ao redor de Jericó tem
feito dela um sítio atrativo para habitação humana por milhares de anos. Ela é
conhecida na Tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da
escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés. Arqueólogos tem
escavado os remanescentes dos últimos 20 sucessivos assentamentos em Jericó, o
primeiro que data de antes de 11.000 anos atrás (9.000 a.C).
É considerada a cidade mais antiga ainda
existente, com mais de 10.000 anos.
Jericó é descrita na Bíblia hebraica como a
"Cidade das Palmeiras". Copiosas nascentes dentro e em torno da
cidade atraíram a habitação humana por milhares de anos.
Índice
Etimologia
História
Tempos antigos
Antiguidade Clássica
Período do Califado árabe
Período Otomano (1517-1918)
Referências bíblicas
Geografia
Arqueologia
Tempos pré-históricos
Tell es-Sultan
Idade da Pedra
PPN A
PPN B
Demografia
Relações Internacionais
Cidades irmãs
Etimologia
O nome Jericó é conhecido pelos seus
habitantes locais como Ārīḥā (em árabe: Loudspeaker.svg? أريحا), o qual
significa "perfumado" e deriva da palavra cananeia (assim como o
árabe e o hebraico) Reah, de mesmo significado. Jericó também é pronunciado
Yəriḥo (Loudspeaker.svg? יְרִיחוֹ) em hebraico, e uma teoria alternativa
fortalece que ela é derivada da palavra "lua" (Yareah) em cananeu e
hebraico, sendo que a cidade foi um antigo centro de adoração à deuses lunares.
História
Tempos antigos
Acredita-se que Jericó seja uma das mais
antigas cidades continuamente habitadas do mundo, com evidência de
assentamentos datados de antes de 9000 a.C, provendo informações importantes
sobre antigas habitações humanas no Oriente Próximo.O primeiro assentamento
permanente foi construído próximo o Ein as-Sultan, entre 8000 e 7000 a.C.por um
povo desconhecido, e consistiu de um certo número de muros, um santuário e uma
torre de sete metros de altura com uma escadaria interna. Após alguns séculos,
foi abandonado para um segundo assentamento, estabelecido em 6800 a.C, talvez
pela invasão de um povo que absorveu os habitantes originais para dentro de sua
cultura dominante. Artefatos datados desse período incluem dez crânios, engessados
e pintados como para reconstituir as feituras individuais. Isso representa o
primeiro exemplo de retrato na Arte Histórica, estes crânios foram preservados
em casas populares enquanto os corpos ficaram apodrecendo. Este foi seguido por
uma sucessão de assentamentos de 4500 a.C.adiante, o maior destes foi
construído em 2600 a.C.
Evidências arqueológicas indicam que na metade
final do Bronze Médio (c.e 1700 a.C), a cidade desfrutou alguma prosperidade,
seus muros tinham sido reforçados e expandidos. A cidade canaanita (Jericho
City IV) foi destruída c.e 1550 a.C, e o sítio remanescente ficou desabitado
até que a cidade fosse refundada no século IX a.C.No século VIII a.C, os
assírios invadiram pelo norte, seguidos pelos babilônios, e Jericó ficou
despovoada entre 586 e 538 a.C, o período do exílio babilônico. Ciro o Grande,
rei persa, refundou a cidade, a um quilômetro e meio, a sudeste do seu sítio
histórico, o monte do Tell es-Sultan, e retornando os judeus exilados após a
conquista da Babilônia em 539 a.C.
Antiguidade Clássica
.
Jericó foi desde o início um centro
administrativo sob domínio persa, serviu como um estado particular Alexandre o
Grande cerca de 336 a 323 a.C. após a conquista da região. Em meados do século
II a.C., Jericó ficou sob domínio helenista, o general sírio Báquides construiu
alguns fortes para fortalecer as defesas da área ao redor de Jericó contra a
invasão dos macabeus (1 Mac 9:50). Um dos seus fortes, construído na entrada do
Wadi Qelt, foi posteriormente refortificado por Herodes, o Grande, que o nomeou
de Kypros, em homenagem a sua mãe.Heródes inicialmente arrendou Jericó de
Cleópatra depois de Marco Antônio tê-la dado a ela como um presente. Após seu
suicídio coletivo em 30 a.C, Otaviano assumiu o controle do império romano e deixou
Heródes reinando sobre Jericó. Heródes supervisionou a construção do
hipódromo-teatro (Tel es-Samrat) para divertir seus convidados e novos
aquedutos para irrigação da área abaixo dos precipícios e próximo do seu
palácio de inverno construído no sítio de Tulul al-Alaiq.
O assassinato dramático de Aristóbulo III em
uma piscina de Jericó, como dito pelo historiador Josefo, durante um banquete
organizado por Herodes. A cidade, desde a construção de seus palácios, não
funcionou apenas como um centro agrícola e nem como um cruzamento, mas como uma
estação de inverno à aristocracia de Jerusalém.Herodes foi sucedido pelo seu
filho, Arquelau, o qual construiu uma vila adjacente a Jericó em seu nome,
Archelais, casa de operários da sua plantação (Khirbet al-Beiyudat). No século
I Jericó é descrita na Geografia de Estrabão:
"Jericó é como uma planície cercada por
um tipo de zona montanhosa, a qual em um caminho, encontra-se como um teatro.
Aqui está a Fenícia, a qual é diferenciada também com todos os tipos de cultivos
e árvores frutíferas, ainda que compõe-se sobre tudo de palmeiras. Tem cem
estádios de comprimento e é em toda parte abastecida com riachos. Aqui também
estão o Palácio e o Parque do Bálsamo".
As tumbas cortadas na rocha de um cemitério da
era herodiana e hasmoneana jazem na parte baixa do penhasco entre Nuseib
al-Aweishireh e Jebel Quruntul em Jericó e foram usados entre 100 a.C.e 68
d.C.A Bíblia declara que Jesus passou por Jericó, curou dois cegos e a
conversão de um coletor de impostos local de nome Zaqueu. Após a queda de
Jerusalém pelo exército de Vespasiano em 70 d.C., Jericó declinou rapidamente,
e pelo ano 100 d.C. a cidade foi uma pequena guarnição romana. Pouco tempo
depois disso, construíram sobre a área da cidade que foi abandonada, e uma
Jericó bizantina, Ericha, foi construída a um quilômetro e meio à leste, ao
redor da qual a cidade moderna está centrada. O cristianismo chegou na cidade
durante a era bizantina e a área foi grandemente populosa. Um número de
monastérios e igrejas foram construídos, incluindo São Jorge de Koziba em 340
d.C. e uma cúpula de igreja foi dedicada para Eliseu. Umas duas sinagogas foram
construídas no século VI. Os monastérios foram abandonados após a invasão persa
de 614.
Período do Califado árabe
Um mosaico árabe omíada de Khirbat al-Mafjar
em Jericó.
Por volta de 661, Jericó estava sobre o
domínio do Califado Omíada. O décimo califa da dinastia, Hisham ibn Abd
al-Malik, construiu um complexo palacial conhecido como Khirbet al-Mafjar cerca
de um quilômetro e meio a norte do Tell as-Sultan em 743, duas mesquitas, um
pátio, mosaicos, e outros items que podem ser vistos hoje in situ, apesar de
terem sido parcialmente destruídos no terremoto de 747.O domínio omíada
terminou em 750 e foi seguido pelos califados árabes das dinastias abássida e
fatímida. A agricultura irrigada foi desenvolvida sobre o domínio islâmico,
reafirmando Jericó a reputação de uma fértil "Cidade das Palmeiras".
Al-Maqdisi, o geógrafo árabe, escreveu em 985 que, "a água de Jericó é
considerada a maior e melhor em todo o Islã. Bananas são abundantes, também
flores de fragrância aromática."
A cidade prosperou desde 1071 até a invasão
dos turcos seljúcidas, seguido pelo transtorno dos cruzados. Em 1179, os
cruzados reconstruíram o Mosteiro de São Jorge de Koziba, no lugar original, a
nove quilômetros do centro da cidade. Eles também construíram outras duas
igrejas e um monastério dedicado a João Batista e são reconhecidos como
introdutores da produção de cana-de-açúcar na cidade.Em 1187, os cruzados foram
expulsos pelas forças aiúbidas de Saladino após sua vitória na Batalha de
Hattin, e a cidade lentamente foi ao declínio.
Em 1226, o geógrafo árabe Yaqut al-Hamawi
falou de Jericó: "muitas palmeiras, também cana-de-açúcar em quantidade, e
bananas. O melhor de todo o açúcar na terra de Ghaur é feito aqui." No
século XIV, Abu al-Fida escreveu que em Jericó estão minas de enxofre, "a
única na Palestina."
Período Otomano (1517-1918)
Antigo cartão postal de Jericó no final do
século XIX ou início do XX.Nos primeiros anos do domínio Otomano, Jericó fez
parte do waqf e do emirado de Jerusalém. Os aldeões transformaram índigo em uma
fonte de renda, usando uma caldeirão especial para esse propósito, que foi
emprestado pelas autoridades otomanas em Jerusalém. Durante a maior parte do
período Otomano, Jericó foi uma pequena vila de agricultores suscetíveis a
ataques de beduínos. No século XIX, estudiosos europeus, arqueólogos e
missionários visitaram-na frequentemente. A primeira escavação arqueológica no
Tell as-Sultan foi realizada em 1867, e os monastérios de São Jorge de Koziba e
João Batista foram refundados e concluídos em 1901 e 1904, respectivamente.
Referências bíblicas
Os muros de Jericó caem quando o sacerdote
israelita toca a sua trombeta nesta ilustração do século XIV.Jericó é
mencionada mais de 70 vezes na Bíblia Hebraica. Antes da morte de Moisés, Deus
é descrito como mostrando-lhe a Terra Prometida no quinto livro da Torá,
Deuteronômio Jericó é um ponto de referência: «Então, subiu Moisés das campinas
de Moabe ao monte Nebo, ao cimo de Pisga, que está defronte de Jericó; e o
Senhor lhe mostrou toda a terra de Gileade até Dã.» (Deuteronômio 34:1).O Livro
de Josué narra a famosa batalha de Jericó, afirmando que ela foi rodeada por
sete vezes pelos Filhos de Israel até que as paredes vieram abaixo, após a qual
Josué amaldiçoa a cidade: {{citar bíblia|Josué|6|26|citação = Naquele tempo,
Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do Senhor seja o homem que se
levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito lhe
porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas". "Gritou,
pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o
sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu
à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram. Tudo quanto na cidade havia
destruíram totalmente a fio de espada, tanto homens como mulheres, tanto
meninos como velhos, também bois, ovelhas e jumentos . «. -- Josué
6:20-21" Segundo o Primeiro Livro dos Reis Jericó, séculos depois, um
homem chamado Hiel de Betel reconstruiu Jericó e assim como Josué havia
predito, ele perdeu seus filhos como resultado. (I Reis 16:34)» (Josué 6:26).
O Livro de Jeremias descreve o fim do rei da
Judeia, Zedequias, quando ele é capturado na região de Jericó: {{cita
bíblia|Jeremias| "Mas o exército dos caldeus os perseguiu e alcançou a
Zedequias nas campinas de Jericó; eles o prenderam e o fizeram subir a Ribla,
na terra de Hamate, a Nabucodonosor, rei da Babilônia, que lhe pronunciou a
sentença."
Jericó também é mencionada várias vezes no
Novo Testamento, nos livros de Mateus, Marcos, Lucas e Hebreus. De acordo com a
Mateus 20:29-30, Jesus curou dois cegos, quando ele e seus discípulos estavam
saindo de Jericó. Em Marcos 10:46-52, Marcos conta a mesma história, só que ele
só menciona um homem, Bartimeu. Assim como Marcos, Lucas menciona apenas um
homem, mas ele difere em seu relato, dizendo que Jesus e seus apóstolos estavam
se aproximando de Jericó. Algumas versões conciliariam esta traduzindo-a como
"quase". Na Epístola aos Hebreus, o autor menciona a história do
Antigo Testamento da destruição de Jericó, como uma exposição externa da fé.
(Hebreus 11:30) Na Parábola do Bom Samaritano, Jesus menciona que um certo
homem estava a caminho de Jericó.
Geografia
Uma vista aérea de Jericó, mostrando as ruínas
de Tell es-Sultan.
Jericó está localizada a 258 m abaixo do nível
do mar, em um oásis em Wadi Qelt, no Vale do Jordão. A fonte próxima de Ein
es-Sultan produz 1.000 galões de água por minuto (3.8 m³/min), irrigando uns
2500 Acres (10 km²) através de múltiplos canais que se alimentam no rio Jordão,
a 10 km de distância. A precipitação anual é de 160 mm, concentrada entre
novembro e fevereiro. A temperatura média é de 15 °C em janeiro e 31 °C em
agosto. A luz do sol é constante, o rico solo de aluvião, e a água em
abundância da primavera sempre fizeram de Jericó um lugar atraente para a
colonização.
Arqueologia
Tempos pré-históricos
Desde os tempos pré-históricos se distinguem
três assentamentos distintos acerca da localização atual, que possuem mais de
11.000 anos, em uma posição noroeste a respeito do Mar Morto.
Tell es-Sultan
Fundações de uma residência desenterrada no
Tell es-Sultan em Jericó.O primeiro assentamento foi localizado no atual Tell
es-Sultan, a poucos quilômetros da cidade atual. No idioma árabe e em hebraico,
tell significa ‘monte’ de estratos consecutivos que se acumularam pela
habitação humana, igual aos estabelecimentos antigos no Oriente Médio e
Anatólia. Jericó é um tipo de sítio classificado como Neolítico Pré-Cerâmico A
(PPN A) e Neolítico Pré-Cerâmico B (PPN B). A habitação humana está
classificada em várias fases:
Idade da Pedra
Epipaleolítico: se caracteriza por instalacões
e construções de estruturas de pedra da cultura Natufiense, que começa antes de
9000 a.C, o real início do período holoceno na história geológica.
PPN A
Neolítico Pré-Cerâmico A: (8350 a.C. a 7370
a.C.), também chamado Sultaniense. Neste período se inicia a construção de um
assentamento de 40.000 metros quadrados, rodeado por um muro de pedra, com uma
torre de pedra no centro desse muro. Em seu interior há casas redondas de
tijolos de barro ou adobe.[25] A identidade e número de habitantes (algumas
fontes dizem de 2000 a 3000 moradores) de Jericó durante o período do PPN ainda
está em debate, embora seja conhecido que eles tenham domesticado farro, cevada
e feijão, e caçado animais selvagens.
PPN B
Neolítico Pré-Cerâmico B: (7220 a.C. a 5850
a.C). Ampla gama de plantas domesticadas. Possível domesticação de ovelha.
Aparente culto religioso envolvendo a preservação de crânios humanos, e
reconstrução facial com gesso e os olhos cobertos com cascas de frutas em
alguns casos.Após a fase de assentamento do PPN A, há uma pausa nos
assentamentos por vários séculos, após isso inicia-se o asentamento do PPN B,
sendo fundado sobre a superfície erodida do tell. Nesta nova etapa a
arquitetura consiste em edifícios retilíneos feitos de tijolos em fundações de
pedra. Os tijolos foram feitos com profundas impressões do polegar para
facilitar sua manipulação. Nenhum edifício tem sido escavado em sua totalidade.
Normalmente, várias salas formavam uma aglomeração ao redor de um pátio
central. Há um sítio de grande dimensões (6,5 x 4 m e 7 x 3 m) com divisões
internas, o resto são pequenos, utilizado provavelmente para o armazenamento.
Os quartos têm cores vermelhas ou róseas e os pisos foram feitos de cal,
formando o que se conhece como terrazzo. Algumas impressões de esteiras feitas
de canas. Os pátios têm pisos de gesso.
Kathleen Kenyon, uma das mais destacadas
investigadoras dos assentamentos de Jericó, interpreta que uma das construções
foi algo assim como uma capela, e que em uma das paredes tem um altar. Um pilar
de pedra vulcânica foi encontrado perto desse lugar. Seus habitantes enterravam
seus mortos de baixo dos pisos ou em um aterro de escombros de edifícios
abandonados. Há vários enterros coletivos, há um em que todos os esqueletos se
articulam totalmente, o que pode assinalar um período de exposição antes do
enterro propriamente dito. Uma sepultura de A continha sete crânios. Os
maxilares foram separados, a cara coberta com gesso, caracóis marinhos foram utilizados
para os olhos. Nos outros sítios, se encontraram dez crânios. Os crânio
modelados foram encontrados dentro do Tell Ramad e Beisamoun.
Demografia
A demografia tem variado muito dependendo do
grupo étnico e governo dominante na região nos últimos três mil anos. Em um
levantamento populacional feito em 1945 por Sami Hadawi, 3.010 habitantes
moravam em Jericó, dos quais 94% (2840) eram árabes e 6% (170) eram judeus.No
primeiro censo realizado pelo Escritório Central de Estatísticas Palestinas
(PCBS), em 1997, a população de Jericó era de 14,674. Refugiados palestinos
constituíam 43.6% de residentes ou 6,393 pessoas. O género sexual da cidade era
de 51% de homens e 49% de mulheres. Jericó tinha uma população jovem, com quase
metade (49.2%) de seus habitantes estando abaixo de 20 anos. Pessoas entre 20 e
44 anos compunham 36.2% da população, 10.7% entre 45 e 64 anos, e 3.6% estavam
acima de 64 anos de idade.Baseado nas projeções da PCBS, Jericó atualmente
possui uma população árabe palestina acima de 20,000 pessoas. O prefeito atual
é Hassan Saleh, um ex-advogado.
(FONTE WIKIPEDIA).
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