Lições Bíblicas CPAD adultos
4º Trimestre
de 2015
Título: O
começo de todas as coisas — Estudos sobre o livro de Gênesis
Comentarista:
Claudionor de Andrade
Lição 12:
Isaque, o sorriso de uma promessa
Data: 20 de
Dezembro de 2015
TEXTO ÁUREO
“E disse
Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo” (Gn
21.6).
VERDADE
PRÁTICA
A promessa
divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação
apropriada.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda — Gn
18.10
Deus promete
a Abraão um herdeiro
Terça — Gn
21.1,2
Deus é fiel,
nasce o filho da promessa
Quarta — Gn
24.58-67
Uma esposa
para Isaque, o filho da promessa
Quinta — Gn
25.21
Os filhos de
Isaque, herdeiros da promessa
Sexta — Gn
27.1-46
Isaque, o
filho da promessa, abençoa seus filhos
Sábado — Gn
27,26
Isaque, o
filho bendito do Senhor
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis
21.1-8.
1 — E o
SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha
falado.
2 — E
concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que
Deus lhe tinha dito.
3 — E chamou
Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.
4 — E Abraão
circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe
tinha ordenado.
5 — E era
Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.
6 — E disse
Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
7 — Disse
mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um
filho na sua velhice?
8 — E cresceu
o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que
Isaque foi desmamado.
HINOS
SUGERIDOS
265, 295 e
315 da Harpa Cristã.
OBJETIVO
GERAL
Saber que
Deus é fiel e que Ele nos “sorri” e cumpre o que prometeu no momento certo e na
estação própria.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Conhecer a
promessa de Deus a Abraão;
II. Saber que
Isaque era o bem mais precioso de Abraão;
III. Mostrar
como se deu o casamento de Isaque com Rebeca;
IV.
Compreender que Isaque era o filho bendito que o Senhor havia prometido.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Deus havia
prometido a Abraão um herdeiro, porém, sua idade e a da sua esposa já eram bem
avançadas. Continuar esperando o cumprimento de uma promessa a essa altura da
vida não parecia nada fácil. Mas, Deus é fiel e vela por sua palavra. Se Deus
fez uma promessa a você, creia que no tempo certo ela se cumprirá. Todavia,
Sara querendo resolver a situação do seu jeito pede que Abraão tenha um filho
com sua escrava Agar. A princípio, parecia que o plano de Sara havia dado
certo, porém, depois que o filho da promessa nasceu, começaram os conflitos.
Abraão teve que lançar seu filho fora. Mas Deus não havia lançado fora Ismael.
O Senhor livra o menino e sua mãe da aflição do deserto e transforma um caso
que a princípio parecia de fracasso e morte, em bênção. Deus abençoou Ismael,
mas Isaque era o filho da promessa e por seu intermédio, Deus cumpriria seu
concerto com Abraão.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Já haviam se
passado 24 anos desde que Abraão saíra de Ur dos Caldeus. E, apesar da promessa
que o Senhor lhe fizera quanto à posse das terras de Canaã, o patriarca
continuava sem herdeiros. Ele já estava com 99 anos e Sara beirando à casa dos
90. Numa idade tão avançada, teriam eles ainda o prazer de embalar o próprio
filho?
Para Deus
nada é impossível. O Senhor prometeu ao patriarca que um filho haveria de
nascer-lhe do ventre amortecido de Sara. Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do
que Deus disse. Logo ela veria que apesar de seu riso, o Senhor cumpriria sua
promessa. Ele sempre nos surpreende em nossas limitações.
PONTO CENTRAL
O nascimento
de Isaque foi o cumprimento de uma promessa a Abraão.
I. ISAQUE, O
SORRISO TÃO ESPERADO
Da promessa
ao nascimento de Isaque, passou-se um ano (Gn 18.10). Para quem já havia
esperado tanto tempo, aqueles meses correram rapidamente.
1. O
nascimento do “riso”. No tempo apontado pelo Senhor, eis que Sara dá à luz o
seu unigênito. Na tenda do patriarca, ouve-se agora o choro do filho da
promessa, através do qual viriam heróis, reis e o próprio Cristo (Mt 1.1,2). Ao
embalar o filhinho, Sara comenta: “Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar
a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?” (Gn 21.7).
2. Isaque e
Ismael. Se Isaque era o filho da promessa, Ismael estava ali na conta do filho
da desesperança e do arranjo carnal. Por isso, o filho de Abraão com Agar,
sentindo-se enciumado com a chegada do meio-irmão, põe-se a zombar dele. A
situação ficou tão insustentável que, quando do desmame de Isaque, Sara diz ao
esposo: “Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não
herdará com meu filho, com Isaque” (Gn 21.10).
Embora a
palavra de Sara fosse-lhe dura, Abraão, orientado por Deus, despede a escrava e
seu filho. O Senhor, no entanto, já tinha um plano para Agar e Ismael. Afinal,
aquele menino também era descendência do patriarca (Gn 21.15-21).
SÍNTESE DO
TÓPICO (I)
Isaque, o tão
esperado herdeiro, ao nascer encheu o coração dos seus pais de alegria.
SUBSÍDIO
DEVOCIONAL
“Idade de
Noventa e Nove Anos
Abraão agora
estava com noventa e nove anos e Sarai já há muito ultrapassara a idade de ter
filhos. Mas treze anos após o nascimento de Ismael e vinte e quatro anos depois
da promessa original de Deus, o Senhor apareceu a Abraão com uma mensagem e
exigência. (1) Deus se revelou como o ‘Deus Todo-Poderoso’, significando que
Ele era onipotente e que nada lhe era impossível. Como Deus Todo-Poderoso, Ele
podia cumprir suas promessas, quando na esfera natural tudo dizia ser
impossível o seu cumprimento. Então, seria por um milagre que Deus traria ao
mundo o filho prometido a Abraão. (2) Deus ordenou que Abraão andasse diante
dEle e que fosse ‘perfeito’. Assim como a fé de Abraão foi necessária na
efetuação do concerto com Deus, assim também um esforço sincero para agradá-lo
era agora necessário, para continuação das bênçãos de Deus, segundo o concerto
feito. A fé de Abraão tinha que estar unida à sua obediência (Rm 1.5); senão
ele estaria inabilitado para participar dos propósitos eternos de Deus. Noutras
palavras, as promessas e os milagres de Deus somente serão realizados quando o
seu povo busca viver de maneira irrepreensível, tendo o seu coração voltado
para Ele” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 2006, p.56).
II. ISAQUE, O
BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
Em Moriá, o
Senhor não somente provou a fidelidade de Abraão, como também introduziu Isaque
na dimensão da fé confessada por seu pai.
1. A provação
das provações. Certa noite, o Senhor ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho,
o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o
ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 22.2). Na manhã
seguinte, ainda de madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício
supremo.
O patriarca,
todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o filho, pois
aos servos ordenou claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço
iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22.5; Hb 11.17-19).
2. O encontro
de Isaque com Deus. Não há dúvida de que o Senhor queria provar a fé do
patriarca. Todavia, era sua intenção também levar o jovem Isaque a um encontro
pessoal e fortemente experimental com o Deus de seu pai.
A primeira
lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas (Gn 22.8). Por
isso, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do holocausto (Gn 22.9). No
momento certo, o Senhor haveria de intervir, como de fato interveio. Deus tinha
planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas. O Deus
de Abraão seria também o Deus de Isaque.
SÍNTESE DO
TÓPICO (II)
Isaque
tornou-se o bem mais precioso de seus pais. Somente Deus deve ter a primazia em
nossos corações.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
“Isaque
Nada é
conhecido sobre os dias da infância de Isaque. Em seguida, vemo-lo grande e
forte o suficiente para carregar a madeira para o fogo do altar subindo a
montanha, não sabendo que ele mesmo seria colocado no altar. A experiência de
ter sido amarrado como uma vítima de sacrifício e então liberto pela
intervenção divina deve ter afetado profundamente toda a sua vida” (Dicionário
Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.989).
III. O
CASAMENTO DE ISAQUE
Se Isaque
quisesse, poderia ter se casado com uma das jovens daquela terra. Entretanto,
ele sabia que as cananeias eram idólatras e dadas ao pecado. Por isso, resolveu
confiar no Deus que tudo provê.
1. Uma esposa
para Isaque. Sabendo que Isaque era um homem espiritual e seletivo, Abraão
encarregou seu mais antigo servo para buscar uma esposa na Mesopotâmia para seu
filho (Gn 24.1-7).
Na cidade de
Naor, o mordomo orou ao Eterno: “Seja, pois, que a donzela a quem eu disser:
abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei
de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque” (Gn
24.14).
A moça que
assim procedesse revelaria as seguintes virtudes: espiritualidade, gentileza,
respeito, disposição e amor ao trabalho. Eis que aparece Rebeca, bela e formosa
virgem, preenchendo todos esses requisitos.
2. O
casamento de Isaque. Tendo consultado sua família e recebido o consentimento
desta, Rebeca acompanha Eliezer até chegarem onde Isaque morava. O encontro de
Isaque com Rebeca foi singular e romântico. Ele saíra a orar, à tarde, quando
avistou a jovem na feliz comitiva. Depois de ouvir o servo do pai, ele a conduz
à tenda da mãe e a toma por esposa (Gn 24.67). Assim Isaque foi consolado da
perda de sua mãe, Sara.
3. Os filhos
que não vinham. Rebeca também era estéril. Isaque, todavia, ao invés de
arranjar um herdeiro através de um ventre escravo, como haviam feito seus pais,
foi buscar a ajuda de Deus. Ele orou insistentemente ao Senhor por sua mulher
(Gn 25.21). Isaque se casou com Rebeca quando tinha quarenta anos (Gn 25.20), e
foi pai aos sessenta anos (Gn 25.26). Pela Palavra de Deus, entendemos que
Isaque orou por vinte anos, até ter sua oração respondida. Ele era um homem de
oração, e não se deixou abater pelo passar do tempo, pois tinha uma promessa de
Deus para sua família. E Deus lhe deu dois filhos: Esaú e Jacó.
SÍNTESE DO
TÓPICO (III)
Deus, ouviu o
clamor do servo de Abraão e providenciou uma noiva para Isaque.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Professor,
procure enfatizar as características de Isaque. Mostre que a sua mansidão “é
vista em sua submissão sem resistência a seu pai ao tornar-se o sacrifício
sobre o altar de Moriá, e em sua recusa a discutir quando os pastores de Gerar
reivindicavam os poços. Ele possuía uma natureza afetuosa, profundamente ligado
à mãe, chorando por sua morte, e sendo depois confortado em seu amor por
Rebeca. Seu espírito mediador pode ter contribuído para seu afeto expansivo.
Ele era um
homem que vivia em contato com Deus. Embora não tenha as visitações dramáticas
que foram concedidas ao seu pai, Abraão, Isaque obedeceu aos mandamentos de
Deus. O altar, a tenda e o poço simbolizavam os principais interesses de sua
vida” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.990).
IV. ISAQUE, O
BENDITO DO SENHOR
Desde a sua
experiência no Moriá, Isaque fez-se ousadíssimo na fé. As bênçãos sobre a sua
vida multiplicaram-se de tal forma, que ele já era visto pelos reis de Canaã
como um príncipe de Deus.
1. Príncipe
de Deus. Embora não fosse rei, Isaque tornou-se tão grande que chegou a
incomodar até mesmo o poderoso Abimeleque, rei de Gerar (Gn 26.16). Este, vendo
que o patriarca já lhe era superior em bens e força, pediu-lhe uma aliança
chamando-o de “bendito do Senhor” (Gn 26.29).
Naquela
época, tal título equivalia a ser chamado de príncipe de Deus.
2. Profeta de
Deus. A bênção de Isaque impetrada sobre os gêmeos, antecipa profeticamente o
destino de cada um deles. Mesmo Jacó havendo-o enganado, fingindo ser Esaú a
fim de roubar a primogenitura do irmão, o patriarca não pôde anulá-la, pois
suas palavras eram, na verdade, de Deus. Por isso, diante dos rogos de Esaú,
foi categórico: “Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus
irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido;
que te farei, pois, agora a ti, meu filho?” (Gn 27.37).
Naquele
momento, Isaque profetizou não acerca de Jacó e Esaú, mas dos povos que estes
representavam.
SÍNTESE DO
TÓPICO (IV)
Isaque foi o
filho bendito de Abraão. Deus era com ele e o abençoou sobremaneira.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Professor,
enfatize as caracteristicas de Isaque e as lições de vida que aprendemos com
Ele. Mostre aos alunos que Isaque demonstrou ser um filho obediente, um homem
paciente e um marido cuidadoso. Observe algumas das lições que aprendemos com o
filho da promessa, Isaque. Se desejar, leia para os alunos e discuta com eles
cada lição:
“ • A
paciência sempre produz recompensas;
• As
promessas e os planos de Deus são maiores que os das pessoas.
• Deus sempre
cumpre suas promessas! Ele permanece fiel embora nossa fé seja pequena.
• Exercer
favoritismo certamente produz conflitos familiares” (Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. RJ: CPAD, 2005, p.35).
CONCLUSÃO
A história de
Isaque não é uma simples biografia. É um relato de fé e de superações no campo
pessoal, doméstico e nacional. Do monte Moriá, onde se encontrou pessoal e
experimentalmente com Deus, até a sua morte, ele viveu como um príncipe de
Deus.
Portanto, não
se deixe abater pelas provações. Exerça a sua fé no campo das impossibilidades.
PARA REFLETIR
A respeito do
livro de Gênesis:
O que
representou Isaque para Abraão?
Representou o
cumprimento da promessa divina.
O que
significou o Moriá para Isaque?
Significou a
oportunidade de ter um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de
seu pai.
Quais as
principais qualidades de Rebeca?
Espiritualidade,
gentileza, disposição e amor ao trabalho.
O que fez Isaque
em relação à esterilidade da esposa?
Ele orou e
buscou a ajuda de Deus.
Em que
sentido Isaque foi profeta?
Ao impetrar a
bênção sobre seus filhos.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
Isaque, o
sorriso de uma promessa
O nascimento
de Isaque é a confirmação da promessa feita por Deus a Abraão, onde a
descendência prometida viria do útero de uma mulher estéril, de sua esposa
Sara. Embora a história de Isaque e de Jacó fosse contada simultaneamente, pois
o relato de Jacó é contado dentro da história de Isaque (25.19-35.29), as
promessas de Deus feitas a Abraão são repetidas a Isaque (26.3-5), como também
para Jacó (28.13-15).
Igualmente,
como aconteceu com Sara, o Senhor abriu a madre da mulher de Isaque, Rebeca,
conforme está escrito: “E Isaque orou instantemente ao SENHOR por sua mulher,
porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher,
concebeu” (Gn 25.21). Rebeca, não concebeu apenas uma vida, mas duas nações.
No capítulo
26, Isaque repetiu o fracasso de seu pai, Abraão, mentindo sobre a sua esposa
(26.6,7), pois ao invés de afirmar ser Rebeca a sua esposa, ele disse a
Abimeleque que ela era a sua irmã. Entretanto, Deus interviu na história para
proteger a descendência do Seu povo e garantir o cumprimento da promessa feita a
Abraão, o seu amigo (Gn 26.11,12).
Isaque era o
“bem” mais precioso de Abraão. Foi com esse “bem” que o Senhor provou a fé de
Abraão. Isaque foi exemplarmente obediente ao seu pai, e não questionou o fato
de ser a “oferta” para o sacrifício apresentado por seu pai a Deus.
O convívio
com Abraão, seu pai, ensinou Isaque a se relacionar com Deus. Sabendo quem é
Deus e o quão importante é viver uma vida que o honre, Isaque foi forjado “aos
pés de Abraão”, pois ele daria prosseguimento à promessa: conquistar a terra de
Canaã.
Perceba que,
até aqui, Abraão e Isaque representam aquela fase nômade do povo de Israel.
Esse povo não tinha terra, não tinha casa e não tinha raízes. Viver é o grande
desafio diário. Entrava numa terra, se estabelecia nela e, logo depois, saía,
iniciando esse mesmo ciclo em outro lugar. Mas, em Isaque, esta realidade
começa a ser quebrada.
Ele é o filho
da promessa. É o filho da livre e não da escrava. Com essa imagem, o apóstolo
Paulo fundamentou a doutrina da Graça de Deus: “Porque está escrito que Abraão
teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. [...] Mas a Jerusalém que é
de cima é livre, a qual é mãe de todos nós; porque está escrito: Alegra-te,
estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto;
porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós,
irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque” (Gl 4.22,26-28).
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PAZ DO SENHOR
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