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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Lições Betel adultos FAMILIA 1 trim- 3/1/2016



           ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 1 
                            Revista Lições   Betel




                O cristão e a Família do Século XXI
                1 trimestre 3 de janeiro de 2016


Texto Áureo
“Porque derramarei água sobre o sedento, e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha Bênção, sobre os teus descendentes”. Isaias 44.3

Verdade Aplicada
A família é um fenômeno social presente em todas as sociedades. Sem família não existe sociedade.

Textos de Referência.

Deuteronômio 6.4-9
4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
5 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
7 E as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
8 Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por testeiras entre os teus olhos.
9 E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.

Introdução
O século XXI traz o desafio de um mandamento cultural na contramão do que foi vivido nos séculos passado. É preciso estar alicerçado em Deus não somente para compreender esse tempo, mas para viver sob a égide divina (CL 2.8).

1. Família, criação de Deus.
A família sempre foi o alvo principal das forças do mal. A Igreja está atenta a esses ataques, pois os tais não somente desestruturam a fé cristã, como também desintegram a sociedade de modo geral. A família é um tesouro e como tal, deve ser guardada e preservada (Mt 6.21).

1.1. Família um tesouro.
Segundo a Declaração Nacional dos Direitos Humanos, a família é o elemento natural, universal e fundamental da sociedade. Sem família não há sociedade. A degradação da sociedade acontece por causa da deterioração da família. A Igreja é uma família composta por famílias. Se uma família estiver edificada, a Igreja também estará. Todavia, se a família for destruída, a Igreja também será. É nosso dever cuidar das famílias. Se a sociedade se dissolve, o problema está na ausência de famílias solidificadas em Cristo.

1.2. A importância da família à luz da criação.
Deus não uniu o homem e a mulher somente para que um suprisse as necessidades e carências do outro. Seu projeto vai além de companheirismo e procriação. Deus sempre quis ser conhecido através das famílias. Adão foi o modelo original, feito á imagem e semelhança de Deus. Isto significa que toda a humanidade descendente de Adão portaria consigo a mesma essência divina (Gn 1.26). Desse modo, os atributos e a grandeza de Deus surgiriam naturalmente através dos filhos gerados pelo primeiro casal. A grande comissão sempre foi um projeto do Éden (Mt 28.18-20). O plano do inimigo é sempre sabotar essa essência, como no Éden, e assim fazer com que a humanidade seja apartada de Deus, gerando filhos assassinos, violentos e cheios de promiscuidade (Jo 10.10).

1.3. A família e a sociedade atual.
A sociedade atual vive uma mutação em comparação com a família dos séculos passados. A autoridade patriarcal e a divisão de papéis ganharam novos significados nesse século. Em geral, a mulher do século XXI é uma mulher independente, que gera seus próprios recursos e que, ao lado de seu esposo, soma na renda familiar. Ela já administra empresas, leciona em faculdades, lidera, pilota aviões e preside nações. Durante muito tempo, a mulher viveu estigmatizada, censurada e vista pela sociedade somente como uma ajudadora e procriadora. Esse projeto igualitário traz a compreensão de ajuda mútua (Ec 4.9-10). Por outro lado, os filhos têm sofrido com a ausência dos pais.

2. A família e os desafios.
Prevenção é a única maneira pela qual evitamos o mal. A vida cristã não é fácil e é ainda mais complicada porque lutamos contra o que não vemos. Nossos inimigos são invisíveis e atuam nas áreas de nossas vidas que não estão alicerçadas (Ef 6.12).

2.1. Conflitos na família.
Jesus disse que, antes de construir, devemos fazer cálculos da construção, para que, pondo os alicerces, não deixemos a obra sem terminar e sejamos escarnecidos (Lc 14.28-30). Nosso século é o século dos casamentos precoces, onde meninas se tornam mães antes da maioridade e os jovens casais vão morar com os pais por falta de planejamento. Temos uma sociedade recheada de casais imaturos e o resultado dessa ausência de planejamento é um número sem fim de mães solteiras e filhos em pais. Estes, por falta de alicerces familiares, repetem os mesmos erros de seus pais em seus relacionamentos e, assim, a sociedade vai se transformando em um campo de batalha por causa da ausência dos padrões divinos estabelecidos para o matrimônio (Ef 5.31).

2.2. Comunicação entre pais e filhos.
A ausência de diálogo entre pais e filhos é um dos grandes males deste século e o grande vilão é a falta de tempo. As responsabilidades do lar são parte integrante da vida do casal e isto inclui a tarefa de instruir os filhos. Infelizmente, em muitos lares, os filhos são instruídos pela TV, internet, entre outros. É dever dos pais ensinar (Pv 22.6). Deus ordenou aos pais que instruíssem seus filhos, que dialogassem com eles acerca da Lei (Dt 6.6-7). A semente do diálogo deve ser plantada já na infância. Pais e filhos precisam ser amigos e confiar um no outro. Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), nos revelou a grandeza do relacionamento entre pais e filhos.

2.3. Relacionamentos entre pais e filhos.
Nosso maior exemplo de filho é Jesus Cristo. Ele nos ensinou como um filho se relaciona com um pai, como respeita seu legado e como deve honrá-lo (Ef 6.2-3). Por não terem aprendido a se relacionar com seus pais e nem tampouco a respeitá-los, há muitos filhos maldizentes em nossa sociedade, que apenas pensam em si mesmos e não correspondem ao sacrifício feito por seus pais. Quanto aos pais, estes também devem honrar seus filhos, serem presentes sem suas vidas, dar-lhes amor, amizade e atenção. Enquanto os filhos devem aprender a honrar seus pais, os pais devem funcionar como pais, não somente dando ordens, mas sendo amigos íntimos e exemplos de vida para eles.

3. A família e a Igreja.
A relação família e Igreja é fundamental para a existência de ambas. Enquanto os ditames do mundo bombardeiam as famílias moral e espiritualmente, a Igreja é a única instituição onde a família cristã pode refugiar-se e sobreviver aos ataques do maligno (Mt 16.18b).

3.1. A EBD e a família.
Deus nos ensinou que só existe uma coisa que conduz Seu povo à perdição: a falta de conhecimento (Os 4.6). A Escola Bíblica Dominical é uma porta aberta para o ensino cristão. É um instrumento de crescimento espiritual para as famílias. Tanto a família quanto a EBD possuem o mesmo alvo: formar cristãos maduros e produtivos, que honram a Deus e o servem. Assim como os pais tem como obrigação instruir seus filhos no caminho do Senhor, a EBD age da mesma maneira com os filhos espirituais da Igreja.

3.2. A relevância do culto doméstico.
Quando um lar cristão abre as portas para a Palavra, abre tanto para a felicidade quanto para a felicidade quanto para o êxito. Cultuara Deus no lar nada mais é que cumprir uma ordenança divina (Dt 6.6-9; Pv 1.7-9; 6.20). Quando nos esforçamos em conduzir nossos filhos e família a um relacionamento pessoal com Deus através do ensino da Palavra, estamos não somente preparando-os para a salvação, mas conduzindo-os a uma vida saudável e sem contaminação. A igreja tanto é uma extensão de nossa casa, quanto nossa casa deve ser uma extensão da igreja. Tudo começa no lar e não existirá igreja forte se as famílias estiverem fracas.

3.3. Família servindo a Deus.
O que conduz qualquer família ao desmoronamento é a ausência de Deus. A presença de Deus torna um lar agradável e pacífico. Numa casa onde há tempo para se buscar a Deus e adorá-lo a atmosfera é agradável e santa. A Bíblia nos ensina que se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Sl 127.1). O Senhor bate a nossa porta e devemos abrir para que ele entre, sente à nossa mesa e ceie conosco (Ap 3.20). Quanto mais íntimos de Deus, mais afastados seremos do mundo.

Conclusão.

Nosso Deus é um Deus pessoal. Ele é um Deus de relacionamentos. O Pai da Eternidade é um pai extremamente amoroso. Ele deseja ser íntimo de todos os filhos gerados á Sua imagem e semelhança (Gn 1.26).

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