LIÇÃO 1 - O AMIGO DO
NOIVO
LIÇÕES JUNIORES 1 TRIMESTRE 2016 N.1 1/3/2016
Ao Mestre
Nesse trimestre podemos aprender muito com a maneira como
Jesus ensinava. A vida de Jesus seguia o modelo das suas palavras: Ele fazia o
que pregava, ao contrário dos escribas e fariseus, que eram cheios de palavras
finas, mas cujas ações não correspondiam a elas (Mt 23.1-4). Como ele falava as
palavras que o Pai lhe havia dado, falava com autoridade absoluta, transmitindo
a verdade de Deus a todos os que o ouviam.
As palavras de Jesus eram vida e davam vida àqueles ao seu
redor, e esse é o tema que abordaremos durante este trimestre. Frequentemente
os que o ouviam se surpreendiam com os seus ensinamentos e lhe faziam
perguntas. Jesus também variava o estilo dos seus ensinamentos para adequá-los
ao contexto. Ele tinha um dom para se comunicar com as pessoas comuns através
de histórias.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu
aluno possa conhecer João Batista e sua importância no ministério terreno de
Jesus.
Memorizando
“É necessário que ele cresça e que eu diminua." (Jo 3.30 – ARC).
Texto bíblico em estudo: Jo. 3.22-30.
Introdução
João Batista foi o amigo de Jesus no exercício de seu
ministério, ao preparar o caminho do Senhor. “Em verdade vos digo que, entre os
que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João, o Batista;
mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele” (Mt 11.11).
“Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o
ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está
cumprido” (João 3:29). João Batista, o maior e o menor.
Dentre os servos profetas, Deus escolheu João Batista para
ser o “amigo do noivo”, por isso dele é dito que é o maior. Sua missão não se
resumia apenas ao momento em que a noiva e o noivo estavam frente a frente, mas
havia toda uma preparação para isso, que o tomava de preocupação para que tudo
saísse de forma a agradar a quem o designara.
João Batista e sua pregação
João Batista foi um profeta enviado por Deus, com o objetivo
de preparar as pessoas para o ministério de Jesus, de quem era primo. Filho de
Izabel e Zacarias, nasceu 6 meses antes do nascimento de Jesus. Sua missão era
clara: preparar os corações dos homens para a mensagem de salvação a ser
proclamada pelo Messias.
A pregação básica de João Batista, durante todo o seu
ministério, foi sobre a necessidade de cada pessoa experimentar o
arrependimento, para poder participar do Reino de Deus. Preparar o caminho
significa trabalhar o terreno do coração do homem no qual o Senhor deseja
entrar, removendo os obstáculos à Sua presença. Os corações sem Jesus estão
cheios de maldade, ódio, rancor, mentira, indiferença, e outras coisas mais.
Isso representa as sujeiras do caminho a serem removidas, para que Ele possa
vir às suas vidas. Sem arrependimento, não há como Ele ter comunhão com o
homem.
Arrependimento significa mudança de pensamento, de
sentimento e de atitude. O arrependimento genuíno é resultado de um milagre
sobrenatural operado no coração do homem. Ele vem como resultado de dois
elementos:
1) A pregação do Evangelho,
2) A operação do Espírito Santo. A mudança de atitude
depende de uma nova disposição do coração, que vai muito além do que uma mera
manifestação externa para impressionar os homens. (At 2.37-39)
Toda a multidão saía a ter com João Batista, no deserto,
confessando os seus pecados. Em Lucas 3:10-14, vemos alguns exemplos de pecados
que eram confrontados na pregação de João:
- Os pecados do egoísmo e da falta de amor (manifestado no
modo de repartir as túnicas e os alimentos).
- Os pecados da avareza e da injustiça (manifestado na
cobrança além do que é justo)
- Os pecados da desonestidade, mentira e ganância
(manifestado na extorsão de qualquer coisa, na denúncia falsa e
descontentamento com o salário).
Esses são apenas alguns exemplos do que era confrontado por
João Batista e que levava o povo à confissão de seus pecados. Eles reconheciam
que o pecado confrontado na pregação fazia parte de suas vidas e, então, numa
atitude de quebrantamento diante da Verdade de Deus, confessavam seus pecados,
em arrependimento. A confissão de pecados é uma necessidade para que haja cura
(Tg 5.16).
Conclusão
Hoje vimos como João Batista desenvolveu o seu ministério de
trabalhar o terreno do coração dos homens, para que estes pudessem receber o
Senhor Jesus Cristo em suas vidas. Por meio da pregação do arrependimento
genuíno e do ensino sobre a confissão dos pecados, ele mostrou o caminho para a
plena libertação e perdão da parte de Deus.
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