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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Lições BETEL adultos honrar os pais 4 trim-20/12/2015 n.12

                          
                      
                              Escola Dominical - Lição 12 

                       O princípio de honrar aos pais 

              LIÇÃO 12 – 20 de dezembro de 2015 –  BETEL





TEXTO AUREO

“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” Rm 13.7

Comentarista: Pastor José Fernandes Correia Noleto

VERDADE APLICADA

A honra é um mandamento divino que redunda em felicidade e vida prolongada.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

• Esclarecer os princípios da honra, sua relação com a vida e a maldição resultante da desonra.
• Ensinar a diferença entre função e posição, a proteção dos pais e como devem investir tempo com seus filhos;
• Mostrar como os pais devem ser exemplo, inspirar confiança a seus filhos e como são merecedores de honra.


TEXTOS DE REFERÊNCIA

Dt 27.16 - Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.
Mt 15.5 - Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá
Ef 6.1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Ef 6.2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Ef ô.3 - Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
Ef 6.4 - E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.


Introdução
A maior crise no desenvolvimento social de qualquer país é a ausência de pais no lar. Enquanto muitos tentam redefinir o casamento, estudos científicos comprovam que não existe um substituto para os genitores.


O princípio da honra
Já estamos na 12ª lição de nossa Revista, e, este penúltimo estudo do ano traz um assunto extremamente atual e preocupante.
Está claro que uma das estratégias mais contundentes, senão a mais efetiva e destruidora do inimigo é minar a instituição da família. Ele sabe que, se conseguir destruir o que Rui Barbosa chama com propriedade de “a célula mater da sociedade”, estará mais próximo da consecução de seus sórdidos objetivos. Deus criou a família de forma perfeita, perpetuando nossa descendência através da inter-relação familiar. Os pais ensinam, advertem, educam, guiam, protegem e preparam seus filhos para a vida adulta, embasados nas experiências por eles vividas.
Em contrapartida, os filhos obedecem, respeitam, honram e se norteiam pelas atitudes e conselhos de seus pais, para alcançarem seus objetivos presentes e futuros. Há um componente nesta equação, porém, que não pode ser mensurado. É o amor que os pais devotam a seus filhos, que deve ser recíproco e inabalável. Os filhos, por natureza, amam aos pais, respeitam suas observações e conselhos e até se espelham em suas atitudes.
Neste mundo pós-moderno, porém, a inversão dos valores sociais, a influência da mídia, dos comportamentos “diferentes” e vários outros fatores, formam uma teia que enreda as crianças e adolescentes, fazendo com que se rebelem contra quem os gerou e educou. E é contra essa tentativa de burlar a Lei de Deus que devemos reagir, incutindo em nossos filhos os verdadeiros valores cristãos.
Tenham todos uma aula abençoada.


1. O princípio de honrar aos pais
A educação dos filhos começa no lar. É responsabilidade dos pais ensinar seus filhos e prepará-los para serem pessoas íntegras, produtivas e responsáveis.

1.1. Uma definição de honra

A palavra honra se deriva do latim “honor”, que significa: respeitar, decorar ou ornamento. De acordo com o dicionário, a palavra honra tem os seguintes significados: grande respeito e estima dada a outrem; nobreza de mente, retidão; dignidade, especialmente a que se outorga a altas posições; cortesia social. No hebraico é “hadar”, e sempre indica sinais de respeito, obediência a pessoas e leis (Pv 21.21). A honra é o resultado da soma de todas as virtudes. É o justo sentimento de reconhecimento, não somente de uma posição em si, mas de alegria em dar a outrem aquilo que é por si mesmo ou conquistou (Rm 12.10; 13.7).
Explique para os alunos que a honra, além de ser uma qualidade moral que leva o indivíduo a cumprir os deveres para com os outros e consigo mesmo, é um mandamento divino que redunda em felicidade e vida prolongada. Comente com eles que temos a tendência de pensar que honrar nossos pais significa meramente obedecer-lhes. Não há dúvida, porém, de que o Senhor tinha em mente mais do que isso, quando disse: “Honra a teu pai e a tua mãe”. Os dicionários dão diversas definições da palavra honra. A maioria delas se relaciona à consideração, ao respeito, estima e admiração e alta reputação. Honrar pai e mãe significa mais do que prestar-lhes obediência e respeito. Significa amá-los sem restrições, porque desejamos. Esclareça para eles que, se realmente honramos nossos pais, obedecemos aos seus justos desejos e escutamos seus sábios conselhos.

1.2. Honra aos pais, um mandamento com promessa

Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a honra aos pais aparece vinculada a uma vida longa (Êx 20.12; Ef 6.2, 3). Isso não é mágica ou milagre, é uma realidade social. Se os pais forem responsáveis para com seus filhos e não fracassarem, não haverá tanta violência no mundo; os jovens completarão maior idade sem o risco de morrer na juventude. Esse é um mandamento com promessa: “Honra a teu pai e a tua mãe. Para quê? Para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra”. O que isso significa? Menos delinquentes no mundo, prisões vazias, vida prolongada, paz nos lares, amizade entre pais e filhos. É isso que Satanás almeja destruir com a desintegração da família.
Explique para os alunos que é dever dos filhos honrar seus pais. Comente com eles que a honra aos pais, diante de Deus, garante sucesso e vida longa (Dt 5.16; 6.6-9, Pv 22.6). Esclareça para eles que, como acontece com todos os mandamentos, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e o exemplo de como devemos guardar o mandamento de honrar nossos pais. Mesmo na hora de Seu sofrimento na cruz, Jesus demonstrou preocupação por Sua mãe terrena (Jo 19.26, 27).

1.3. A desonra e a repentina ceifa

Deus vinculou honrar aos pais a uma vida longa, isto significa que a taxa de mortalidade de um país está relacionada à desonra aos pais (Pv 20.20). Jesus está se reportando aqui aos filhos maldizentes, aqueles que falam mal de seus pais, que são injustos e que os traem negando suas responsabilidades (Pv 17.25; 23.22). A desonra aos pais é um mal que assola as nações, o que resulta em uma maldição nacional (Ml 4.6). Os noticiários estão cheios de histórias bizarras envolvendo filhos e pais, jovens morrendo prematuramente e a única maneira de frear essa maldição é não fracassando na paternidade.
Esclareça para os alunos o texto de Mateus 15.4: “Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá”. Mostre para eles que a palavra “maldição” está sempre associada à morte (Mt 21.19). Devemos refletir muito neste assunto porque, ao fracassar em nossa paternidade, poderemos estar produzindo uma geração de filhos imprestáveis, que trarão sérios danos às famílias e ã nação. Ser pai é muito mais que gerar um filho. O que é honrar? Comente com eles que honrar não é somente obedecer. Esaú obedecia a seu pai, agradava-o, mas tomou atitudes que vieram a desonrá-lo gravemente (Gn 25.34, 35). Esclareça para eles que honrar não é buscar somente a prosperidade material. O jovem Absalão foi amado por seu pai, o rei Davi, desde o seu nascimento até a sua morte. No entanto, seu interesse materialista resultou na desonra do seu pai e em sua própria morte (2Sm 18.9).

2. Pais responsáveis, filhos idôneos

Não é o fato de gerar um bebê que nos torna pais. Qualquer esperma que atingir um óvulo vai fecundá-lo, isso inclui também os animais. Paternidade é diferente de concepção biológica. Ser pai é uma posição e uma função, não um título ou um nome.

2.1. A diferença entre função e posição

Deus fala sobre honrar um pai, não necessariamente uma pessoa. Pai não é a pessoa, mas a maneira como ele funciona no nascimento e na origem da criança. Aquele que dá a origem deve também: proteger, sustentar, guiar, preservar, ser um exemplo (Is 40.26). Pode ser que não gostemos de muitas coisas em nossos pais, mas devemos honrar sua posição, respeitá-la e estimar. Pois, se depreciamos a posição, destruímos o poder e a autoridade conferidos a ela (Rm 13.7). Por outro lado, os pais devem merecer o direito de serem respeitados. Isso significa que existe algo que eles devem fazer para sustentar essa posição, o que inclui presença e acessibilidade. Os filhos precisam de ajuda, de conselhos e de pais que possam lhes socorrer (Pv 1.8; Ef 6.4).
Explique para os alunos que o pai funciona com uma fonte nos momentos em que os filhos precisam de ajuda, conselho e socorro. Ser pai é funcionar. Reforce que é exatamente essa função que Deus manda honrar. Mostre para eles também que a palavra hebraica para pai é “aba” e "aba” representa a descrição de uma função. Um pai é uma fonte que gera e toda fonte sustenta o que dela é produzido. É isso que nos identifica como pais (Is 43.7).

2.2. Pais são protetores

A experiência de vida conduz os pais a calcular os riscos e os benefícios das ações e atitudes, levando-os a optar pelo que seja prático e seguro. Geralmente, os filhos agem pelos impulsos e só depois é que pensam nas consequências. Funcionar como pai é sempre se lembrar dos erros da juventude e prevenir os filhos para que não repitam os mesmos deslizes (Pv 22.15). Proteção é um fator real na vida paterna e isso independe da idade que os filhos alcancem. E o que não dizer das mães? Elas são tão protetoras que sentem a necessidade de estar a todo tempo cuidando, até mesmo depois que os filhos se casam. Esse é um instinto natural dos pais (Is 49.15).
Explique para os alunos que o único perigo é quando esse cuidado dos pais vem em forma de superproteção, porque pode se tomar em um ponto negativo no caráter dos filhos.

2.3. Pais gastam tempo com os filhos

Existem coisas que, como pais, acreditamos ser importantes para nós. Porém, elas podem não ter a mesma importância para nossos filhos. Provavelmente, eles não se lembrarão ou não darão muita relevância às situações que consideramos de grande valor. Existem algumas coisas que são simples, mas que marcam a vida e deixam impressões que nunca se apagarão (Pv 22.6). Uma dessas coisas é termos tempo para passar com nossos filhos. Esses momentos comuns e gloriosos dos quais eles jamais tirarão da lembrança (Ec 3.1). A maior glória que um pai ou uma mãe pode alcançar é fazer algo que seus filhos considerem de extrema importância, não importando quão simples ou trivial possa parecer.
Informe para os alunos que uma boa definição de pai seria: “Aquele a quem os filhos desejam imitar”. Certamente, um filho não pode imitar um pai ausente (ICo 11.1). Ressalte para eles que esse é o grande problema da humanidade sem Deus. Como imitá-lo estando longe de Sua presença e convívio?

3. Conselhos importantes aos pais

Neste tópico, destacaremos três pontos importantes que podem em muito nos ajudar no convívio com nossos filhos.

3.1. Os pais devem ser exemplos

Os filhos são grandes aprendizes. Eles assimilam melhor pela observação e pela imitação. Por isso, não devemos viver de uma maneira e dizer aos nossos filhos para que vivam de outra. O velho ditado “faça o que eu digo e não faça o que eu faço” é uma receita pronta para a falência dos pais. Se nossas palavras dizem algo e nossas atitudes representam outra coisa, os nossos filhos escolherão reconhecer as atitudes e ignorar nossos aconselhamentos. Por essa razão, precisamos ser muito cuidadosos e viver exatamente do modo que desejamos que os nossos filhos vivam (Pv 17.6).
Explique para os alunos que as crianças aprendem muito mais por meio de exemplos do que pelas palavras. Elas imitam as pessoas com quem têm mais convivência (Pv 20.11). Ressalte para eles que, à medida que as crianças crescem, as responsabilidades e os deveres são acrescidos. Filhos não se educam sozinhos e a intenção de Deus nunca foi essa. Nós, pais, precisamos instruí-los e treiná-los por meio de nossa força espiritual no Senhor para que alcancem sucesso na vida. E é justamente isso que nossos filhos esperam de nós.

3.2. Os pais devem respeitar os filhos e inspirar neles confiança

Deus fez as crianças para brincar. É justamente assim que elas conseguem aprender e se tornam criativas. Elas aprendem a socializar e a relacionar-se com outras pessoas adequadamente por meio de jogos e brincadeiras e não pelo trabalho. Crianças não são adultos em miniaturas. É errado tratá-las dessa maneira. Elas precisam de uma orientação paciente e instruções cuidadosas, disciplina consistente e limites claros e definidos (Pv 22.15; Cl 3.21). Todas essas coisas são vitais para gerar na criança um sentimento de segurança e proteção. Quando se sentem protegidas, elas crescem livre do medo, da ansiedade e dos problemas psicológicos. Não podemos tratá-las como serviçais e escravas dentro de casa.
Informe para os alunos que existem pais que esperam e exigem muito das crianças. Reforce para eles que nosso trabalho como pais não é treinar bons trabalhadores para suprir nossas horas de ausência, mas criar uma descendência idônea (Sl 45.16).

3.3. Os pais devem ser honrados

Se honrar é um mandamento, é possível que os pais possam ser desonrados (Mt 15.5). Se Deus dá uma ordem é porque essa ordem pode também não ser cumprida e isso implica em que devemos fazer jus a tal merecimento. A honra deve ser dada àqueles que cumprem verdadeiramente seus deveres como pais. Mesmo que não sejam pais biológicos, contanto que tenham a posição e funcionem (Em 13.7). Abraão foi chamado “pai de uma nação” porque funcionou como uma fonte. Ele não somente gerou a Isaque, mas cuidou dele, e o treinou e mentoriou para se tornar um crente em Jeová exatamente como ele (Gn 17.1-9; 26.1-5).
Mostre para os alunos que Isaque fez o mesmo com sua descendência e assim surgiu a nação de Israel. O futuro de uma nação depende de funcionarmos como pais. Abraão não é considerado pai de nações pela biologia, mas pela funcionalidade. Ressalte para eles que a maior crise para os homens é a ausência de pais como modelos. A maioria dos filhos não quer ser como seus pais. Alguns agem como professores, mas nunca como pais. Os filhos têm professores o dia inteiro. Eles precisam de pais que participem com eles, que lhe auxiliem, que dialoguem, que em vez de cobranças, chorem com eles, brinquem com eles e lhes conquistem. É preciso compreender que jamais poderemos liderar aqueles a quem não conquistamos.

Conclusão


O nosso cotidiano e as muitas responsabilidades do lar podem nos distanciar de nossos filhos e, no afã de reparar o tempo perdido, suprimos essa ausência com presentes. É preciso entender urgentemente que o melhor presente que um filho pode receber é um pai presente.

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