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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Lições BETEL Jesus rei da gloria n.2


                                     


                    Conteúdo da Lição 2   Revista Betel
                        Jesus, o Rei da Glória entre nós
                               10 de Julho de 2016


Texto Áureo
“Quem é este Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória. (Selá.)” Salmos 24.10
Verdade Aplicada
O nascimento de Jesus marcou um novo início na experiência humana, pois foi a manifestação viva do plano da redenção.

Textos de Referência.

Mateus 1.21-25
21 E dará à luz um filho, e chamarás o seu nome JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL. Que traduzido é: Deus conosco.
24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher,
25 E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.

Introdução
Falar da manifestação do Rei da Glória entre nós é reviver as profecias, a história e o sentimento divino narrados por Mateus nos capítulos 1 e 2. Veremos como o nascimento como o nascimento de Jesus nos mostra a fidelidade e providência divina.

1. A genealogia do Rei.

Ao iniciar seu evangelho, Mateus procura demonstrar a identidade real do Senhor Jesus. Embora a Igreja fosse formada de judeus e gentios, ele, porém, tinha em mente os judeus. Eles eram mais exigentes por causa da das profecias veterotestamentárias. Eis o motivo de Mateus deixar registrada a genealogia do Senhor Jesus.

1.1. O propósito da genealogia.

A genealogia tem como finalidade mostrar a origem de um indivíduo. Para os gentios isso não é um interessante, mas para os judeus era uma maneira de começar uma leitura. O objetivo é mostrar que Jesus, o Messias, tem origens que correspondem às profecias (2Sm 7.16; Is 9-7; Jr 23.5). Do contrário, seria um falso messias e não precisaria ser temido nem honrado como tal. Muitos desprezaram a Jesus, taxando-o de mero carpinteiro, filho de José, um simples carpinteiro (Mt 13.55).

1.2. Curiosidade numérica.
A genealogia apresentada por Mateus não era apenas importante, mas também curiosa. A primeira curiosidade reside no fato de provar que Jesus é descendente de Davi e de Abraão. Como a promessa se referia a linhagem específica de Davi, então cumpria Mateus prova-la. Ora, no sistema hebraico não havia números, mas as letras tinham a equivalência numérica, como por exemplo nos algarismos romanos. Davi era escrito dwd, apenas consoantes, então a letra d = 4e a w = 6, e o d = 4, o que dá um total de 14. Dessa maneira, Mateus faz três jogos de 14 gerações, por causa da importância também simbólica que os judeus dão.

1.3. A presença feminina.

Era uma coisa incomum constar mulheres nas genealogias judaicas. Contudo, isso não significa que matriarcas importantes como Sara, Rebeca, Raquel, Leia e outras não fossem mencionadas. É claro que elas eram lembradas nas conversações domésticas e nas sinagogas. Mas Mateus menciona cinco mulheres: Tamar (Mt 1.3); Raabe e Rute (Mt 1.5); a mulher de Urias, o heteu, cujo nome é Bate-Seba (Mt 1.6); e finalmente Maria, a mãe de Jesus. O mais extraordinário é que, além de serem mencionadas, algumas estão associadas a lembranças pecaminosas: Tamar seduziu o sogro; Raabe tinha sido prostituta em Jericó; Rute não era judia, mas uma moabita convertida. Através delas, constatamos a eloquente misericórdia de Deus.

2. A concepção e nascimento do Rei.

Há muito tempo que a descendência de Davi saíra do governo de Israel. Esse fato por si só contraria o plano da redenção. Tanto os governantes de sua linhagem quanto o próprio povo se afastaram de Deus terrivelmente. Mas tal coisa não seria um obstáculo absoluto para a concepção e nascimento do Salvador.

2.1. A concepção virginal.

Mateus faz-nos conhecer um pouco de quem era Maria e isso é muito importante. Maria era uma virgem, no grego “parthenos”, que significa alguém que nunca teve relação sexual, mas também virgem núbil. Quer dizer, virgem com idade para casar-se. Quando o Salvador foi gerado no ventre de Maria, ela era uma jovem noiva com José, mas conservava-se pura. Assim como José era um homem justo e temente a Deus, Maria também era. Foi nessa condição que ela se tornou mãe do prometido Salvador. O Messias prometido não seria gerado no ventre de uma moça e rapaz que não temessem a Deus.

2.2. O dilema de José.

Este foi um fato polêmico para José, pois sua noiva estava grávida! E agora? De alguma forma, José notou e soube que sua noiva prometida estava gestante. Isso foi embaraçoso para ele, pois ele não era o responsável, logo não queria assumir aquela paternidade. Por outro lado, gostava da moça e não queria expô-la publicamente. A saída que ele encontrou foi deixa-la de modo discreto. Quando, porém, ele chegou a essa conclusão, Deus interviu por meio de um anjo, dizendo-lhe: “Não temas receber Maria... o que nela está gerado é do Espírito Santo”. Além disso, disse-lhe ainda que seu nome seria Jesus, porque Ele salvaria o seu povo de seus pecados.

2.3. Jesus nasce em Belém.

Jesus nasce no tempo do rei Herodes, o Grande, em Belém da Judéia. Por que o menino Salvador haveria de nascer na cidade de Belém? Na verdade, a palavra Belém vem do hebraico e significa “Casa do Pão”. Belém é o mesmo lugar que morou Rute, a moabita que se casou com Boaz e gerou a Obede, que gerou a Jesse, pai do rei Davi. Deus escolheu Belém para o nascimento do menino Messias. Observe que José não residia lá, porém, por causa do censo de César Augusto, o Verbo Eterno em Belém se manifestou, vindo a nascer numa manjedoura por falta de lugar na estalagem.

3. O Rei infante achado e perseguido.

Mateus fala de magos à procura de Jesus para adorá-lo e presenteá-lo, mas quem eram aqueles magos? Os magos não devem ser confundidos com aqueles adivinhos dos tempos de Daniel ou os trapaceiros e encantadores dos Atos dos Apóstolos. Eles eram homens sábios, tementes a Deus e esperavam o Messias.

3.1. A vinda dos magos do Oriente.
Não se sabe quantos foram os magos. Certo é que eles chegaram a Jerusalém em busca do menino rei. Em Jerusalém, no palácio de Herodes, eles disseram que tinham visto no Oriente a estrela que indicava o nascimento do menino, Rei dos judeus, e, portanto, estavam ali para adorá-lo. Tal afirmativa deixou Herodes perturbado. Tanto que ele se viu obrigado a fazer alguma coisa. Ao saírem do palácio, reavistaram a estrela e, por fim, chegaram a Belém, onde o menino estava e o adoraram, presenteando-lhe. Este fato confirma uma vez mais que Deus nada faz sem antes avisar aos Seus servos.

3.2. O ciúme doentio de Herodes.

A chegada dos magos, junto com a notícia de que nascera o Rei dos judeus, agitou fortemente a Herodes e os de Jerusalém (Mt 2.4). Herodes a princípio conteve-se, mostrando interesse em saber do menino para posterior adoração. Os magos, porem, nada perceberam do doentio ciúme de Herodes da sua própria governança e de sua real intenção. Certo é que, ao perceber que os magos não lhe retornaram com as notícias, Herodes ordenou o infanticídio de todos os meninos de dois anos para baixo em Belém. Ele é um exemplo de como o ciúme pode chegar a um nível extremo. Devemos evitar este tipo de sentimento.

3.3. A fuga e o retorno.

Herodes, homem sanguinário, trazia sobre sí o sangue de muitos e até da própria família. Isso representava uma séria ameaça à vida do menino e aos planos de Deus. Mas José foi sobrenaturalmente ordenado por meio de um anjo a que fugisse para o Egito e levasse consigo a Maria e o menino. Dessa maneira, Jesus foi protegido da ira de Herodes quando ocorreu o infanticídio. José só retornou após a morte de Herodes por expressa orientação divina, indo morar em Nazaré.

Conclusão.

O Filho de Deus nasceu de uma virgem núbil. Ele foi necessitado de proteção como qualquer ser humano. Deus, para preservá-lo, guardou-o até que chegasse a cruz, cumprindo totalmente o Seu plano de redenção. Devemos saber e crer sem vacilar que Deus cumprirá tudo quanto disse e nada frustrará os Seus planos.

Questionário.

1. O que demonstra a genealogia de Jesus? 

2. Cite quatro mulheres da genealogia de Jesus.

3. Maria era uma virgem núbil. O que era isso?

4. Jesus nasceu no tempo de que rei?

5. O que fez Herodes ao perceber que os magos não voltaram?




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