Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2002
Título: Ética Cristã — Confrontando as questões
morais
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição
11: O
cristão e as finanças
Data: 15 de setembro de 2002
TEXTO ÁUREO
“Porque o amor
ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1Tm
6.10).
VERDADE PRÁTICA
O cristão, como filho de Deus, dEle recebe todas as coisas,
incluindo o dinheiro, que deve ser utilizado de maneira correta, sensata e
temente a Deus, para glória de Seu Nome.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
1Tm 6.17
A
incerteza das riquezas
Terça - Ef
4.28
Trabalho
generoso
Quarta -
1Co 10.31
Tudo para
a glória de Deus
Quinta -
Pv 6.9-11
Exortação
ao preguiçoso
Sexta -
1Tm 6.10
A raiz de
todos os males
Sábado -
1Cr 29.14
Tudo
recebemos de Deus
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
1 Crônicas
29.12,14; 1 Timóteo 6.9,10.
1 Crônicas
29
12 - E riquezas e glória vêm de diante
de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão
está o engrandecer e dar força a tudo.
14 - Porque quem sou eu, e quem é o meu
povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas?
Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.
1 Timóteo
6
9 - Mas os que querem ser ricos caem
em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que
submergem os homens na perdição e ruína.
10 - Porque o amor ao dinheiro é a raiz
de toda espécie de males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores.
PONTO DE CONTATO
Cartões de crédito, cheques pré-datados, prazos a perder de
vista... Quanta facilidade! Isto é o que podemos realmente chamar de mundo de
ilusões. Esclareça seus alunos que as supostas facilidades oferecidas pelo
mercado financeiro são, na verdade, um golpe para ludibriar o consumidor
incauto. O apelo começa com produtos de higiene pessoal, passa pela alimentação
da família, e chega ao carro do último modelo. Preste atenção nos comerciais de
televisão e veja como eles trabalham a indução.
“Vá”, “Compre”, “Faça”, “Vem”. Notou que as ações estão sempre
no imperativo? É assim que o marketing trabalha, utilizando voz de comando para
induzi-lo a gastar mesmo que você não possua recursos. Vigie! A extravagância é
tão perigosa quanto a avareza.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Descrever as várias maneiras de como o cristão deve ganhar o seu
dinheiro.
·
Conscientizar-se de que o dinheiro pode ser bênção ou maldição,
dependendo do uso que se faz dele.
·
Explicar como o cristão deve utilizar o seu dinheiro.
SÍNTESE TEXTUAL
A vida cristã deve ser pautada pelo equilíbrio. O que somos, a
forma como vivemos, o tratamento que dispensamos ao próximo e a nós mesmos,
nada escapa às regras estabelecidas por Deus em sua Palavra para nosso
bem-estar. Neste conjunto de normas, está incluída a forma como gastamos nosso
dinheiro. Devemos ganhá-lo com trabalho honesto e fugindo das práticas
ilícitas. Somos filhos de Deus e dEle recebemos todas as boas dádivas,
inclusive bens materiais. É lícito desfrutarmos dos benefícios que o dinheiro
traz. Não é lícito nos apegarmos a ele transformando-o em objeto de cobiça e
tentando consegui-lo a qualquer custo. Deus recomendou ao homem, no Éden, que
buscasse sustento, sacrificando o suor de seu rosto, não a sua dignidade.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para que servem as técnicas de grupo? Esta pergunta parece
desnecessária, entretanto, muitos professores utilizam tais técnicas sem ter
consciência de sua finalidade. Tais técnicas não têm outros objetivos senão os
de facilitar o processo de comunicação, promover a participação dos alunos e
ajudar na tomada de decisões. As técnicas são simples artifícios para o grupo
realizar seus fins. Elas não são absolutas, mas meras ferramentas que o
professor pode modificar, adaptar ou combinar quando bem entender. Aliás, o
ideal é que o mestre sempre esteja criando novas técnicas mais adequadas ao
ensino de sua própria classe e condições físicas e estruturais de sua Escola
Dominical. Existe uma infinidade de técnicas grupais, tais como: Phillips 66,
Díade, Grupos de cochicho, Grupos pequenos, Grupos de verbalização e
observação, Tempestade cerebral, Pergunta circular, Painel, Simpósio, Debate,
Estudos de casos, Seminários, Dramatização etc. Que tal realizar uma dessas
técnicas na lição desta semana?
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O dinheiro pode ser bênção ou maldição, dependendo do uso que
dele fazemos. Se o fizermos de modo judicioso e para glória de Deus e expansão
do seu reino, com gratidão pelos bens adquiridos, seremos recompensados pelo
Senhor. Que possamos utilizar nossos recursos financeiros de modo honesto, como
verdadeiros mordomos de nosso Senhor Jesus Cristo. Saiba-se que a avareza é uma
forma de idolatria (Cl 3.5).
I. TUDO O QUE
SOMOS E TEMOS VEM DE DEUS
1. Somos seus filhos. Todas as pessoas pertencem a Deus, por direito
de criação (cf. Sl 24.1). Nós cristãos, temos algo a mais, pois somos filhos de
Deus por criação, mas também por redenção e ainda por direito de, através da
nossa fé em Jesus: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).
2. Deus nos dá todas as coisas. Na condição de filhos, Deus nos concede todas
as bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17) e também
nos confere as bênçãos materiais. No Pai Nosso, lemos: “O pão nosso de cada dia
dá-nos hoje” (Mt 6.11). Nos salmos, está escrito: “quem enche a tua boca de
bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia” (Sl 103.5). Os não
crentes têm as coisas por permissão de Deus, sejam ricos ou pobres. Nós,
seus filhos, temos as coisas, incluindo o dinheiro, como dádivas de sua mão. Davi tinha essa visão,
quando disse: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1Cr 29.14).
II. COMO
DEVEMOS GANHAR O “NOSSO” DINHEIRO?
1. Com trabalho honesto. A ética bíblica nos orienta que devemos
trabalhar com afinco para fazermos jus ao que percebemos. Desde o Gênesis,
vemos que o homem deve empregar esforço para obter os bens de que necessita.
Disse Deus: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19a). O apóstolo
Paulo escreveu, dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e
fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós,
vos pregamos o evangelho de Deus” (1Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar
dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já
vô-lo temos mandado” (1Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma
também”(2Ts 3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé,
roubando e insultando os que trabalham.
2. Fugindo de práticas ilícitas. O cristão não dever recorrer a meios ou
práticas ilícitas para ganhar dinheiro, como o jogo, o bingo, a rifa, loterias,
e outras formas “fáceis” de buscar riquezas. Em Provérbios, lemos: “O homem
fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem
castigo” (Pv 28.20). O cristão também não deve frequentar casas de jogos, como
cassinos e assemelhados. Esses ambientes estão sempre associados a outros tipos
de práticas desonestas, como prostituição e drogas.
3. Fugindo da avareza. Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão
ao vil metal. Diz a Bíblia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie
de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores” (1Tm 6.9,10). Deus não condena a riqueza em si, mas a
ambição, a cobiça, a exploração, a usura e a avareza. Abraão era homem muito
rico; Jó era riquíssimo, antes e depois de sua provação (Jó 1.3,10); Davi,
Salomão e outros reis acumularem muitas riquezas, e nenhum deles foi condenado
por isso. O que Deus condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas
(cf. Pv 28.20).
4. Fugindo da preguiça. O trabalho diuturno deve ser normal para o
cristão. A preguiça não condiz com a condição de quem é nascido de novo. Jesus
deu o exemplo, dizendo: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo
5.17). O livro de Provérbios é rico em exortações contra a preguiça e o
preguiçoso (Pv 6.9-11).
III. COMO O
CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na igreja do Senhor. Um velho pastor dizia: “O dinheiro de Deus
está no bolso dos crentes”. De fato, Deus mantém sua igreja, no que tange à
parte material, através dos recursos que Ele mesmo concede a seus servos.
a) Pagando os dízimos do Senhor. Em
primeiro lugar, os crentes devem pagar os dízimos devidos para a manutenção da
Obra do Senhor (cf. Ml 3.10; Mt 23.23). A obediência a essa determinação
bíblica redunda em bênçãos abundantes da parte de Deus (Ml 3.10,11). É bom
lembrar que devemos dizimar do total bruto da nossa renda, e não do líquido;
deve ser das “primícias da renda” (Pv 3.9,10). Os dízimos devem ser levados “à
casa do tesouro”, ou seja, à tesouraria, por meio da entrega na igreja local. É
errado o próprio crente administrar o dízimo, repartindo com hospitais,
construções, campanhas, obras assistenciais, creches ou pessoas carentes. Deus
disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa...” (Ml 3.10a). Cabe à igreja sua devida e íntegra administração.
b) Contribuindo com ofertas. Em segundo lugar, o
crente fiel deve contribuir com ofertas alçadas (levantadas), de modo
voluntário, como prova de sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas. Com
esses recursos (dízimos e ofertas), a igreja mantém a evangelização, as missões,
o sustento de obreiros, o socorro aos necessitados (viúvas, órfãos, carentes,
etc), bem como o patrimônio físico da obra do Senhor, e outras necessidades que
podem surgir.
c) Os recursos da igreja local. Não provêm de governos ou
de organismos financeiros. Toda vez que algum obreiro resolveu conseguir
dinheiro para a igreja, em fontes estranhas ao que a Bíblia recomenda foi
malsucedido, acarretou problemas para seu ministério e para os irmãos. Deus nos
guarde de vermos igrejas envolvidas com práticas financeiras corruptas,
abomináveis aos olhos de Deus. É de todo detestável que algum obreiro, usando o
dinheiro dos dízimos e ofertas, se locuplete, adquirindo bens em seu próprio
nome, exceto com aquilo que a igreja lhe gratifica.
2. No lar, no trabalho e o fisco. Se existe disciplina no trabalho, que regula
os procedimentos para a aquisição do pão de cada dia, há, também, a disciplina
no gasto, no emprego da renda ou do salário:
a) Evitar dívidas fora do seu alcance. Muitos
têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de
crédito — na verdade, cartão de débito. As dívidas podem provocar muitos males,
tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda
de autoridade e independência. Devemos lembrar: “O rico domina sobre os pobres,
e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7). Outro problema é o
mau testemunho caloteiro perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.
b) Evitar extremos. De um lado, há os avarentos, que
se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares.
São os “pães-duros”. De outro lado, há os que gastam tudo o que ganham, e
compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo a insensatez
da concorrência com os vizinhos e conhecidos, à mania de esbanjar, a inveja de
outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo.
c) Comprar à vista, se possível. Faz bem
quem só compra à vista. Se comprar a prazo, é necessário, que o crente avalie
sua renda e, quanto vai se comprometer com a prestação assumida, incluindo os
juros. É importante que se faça um orçamento familiar em que se observe quanto
ganha, o que vai gastar (após pagar o dízimo do Senhor), e sempre procurar
ficar com alguma reserva para imprevistos.
d) Não ficar por fiador. Outro cuidado importante, é não
ficar por fiador. A Bíblia desaconselha isso (Pv 11.15; 17.18; 20.16; 22.26;
27.13). Outro perigo é fornecer cheque para alguém utilizar em seu nome.
Conheço casos de irmãos que ficaram em aperto por isso. É importante fugir do agiota.
É verdadeira maldição quem cai na não dessas pessoas, que cobram “usura” ou
juros extorsivos (Êx 22.25; Lv 25.36).
e) Pagar os impostos. Em Romanos 13.7, lemos:
“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto,
imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm 13.7). A sonegação de
impostos acarreta prejuízo para toda a nação. O cristão não deve ser
contrabandista pois isso não glorifica a Deus.
f) Pagar o salário do trabalhador. Se o
cristão tem pessoas a seu serviço, crentes ou não, tem o dever de pagar
corretamente e em dia o salário que lhe é devido. A Bíblia diz: “Ai daquele que
edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos sem direito; que se serve
do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário do seu trabalho”
(Jr 22.13; ver Tg 5.1-5).
CONCLUSÃO
O dinheiro é um meio de troca importante para as transações
entre pessoas e empresas. O que a Bíblia condena não é o dinheiro em si, mas o
amor ao dinheiro (avareza). Isso equivale a idolatrar o dinheiro, a riqueza.
Esta, também não é condenada por Deus, desde que obtida por meios lícitos e
trabalho honesto. Que o Senhor nos ensine a usar da melhor maneira possível os
recursos financeiros ao nosso dispor, como bênçãos de sua parte.
VOCABULÁRIO
Avareza: Excessivo e sórdido apego ao dinheiro;
esganação; falta de generosidade; mesquinhez.
Cobiça: Desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais; avidez, cupidez; ambição desmedida de riquezas.
Concupiscência: Apetite carnal exagerado e insaciável.
Detrimento: Dano, perda, prejuízo.
Ética Bíblica: Estudo sistemático dos deveres e obrigações do ser humano com base nos escritos do Antigo e do Novo Testamento. A ética bíblica influenciou toda a ética ocidental, dando a esta um caráter humanitário e beneficente.
Fiador: Aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aquele que presta fiança.
Filiação: Vínculo que a geração biológica cria entre os filhos e seus genitores. No campo espiritual, a filiação do homem em relação a Deus se dá quando o pecador arrependido recebe a Cristo Jesus como Salvador. O homem passa a desfrutar plenamente da natureza. Este é o milagre operado pelo novo nascimento.
Gratificar: Brindarem prova de reconhecimento; pagar, remunerar, premiar; mostrar reconhecimento.
Irracional: Não racional; onde a razão não intervém; que não raciocina; contrário à razão.
Sonegação: Ocultar, deixando de descrever ou de mencionar nos casos em que a lei exige a descrição ou a menção; furtar, deixar de pagar.
Submergir: Cobrir de água; inundar, alagar; afundar, desaparecer.
Cobiça: Desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais; avidez, cupidez; ambição desmedida de riquezas.
Concupiscência: Apetite carnal exagerado e insaciável.
Detrimento: Dano, perda, prejuízo.
Ética Bíblica: Estudo sistemático dos deveres e obrigações do ser humano com base nos escritos do Antigo e do Novo Testamento. A ética bíblica influenciou toda a ética ocidental, dando a esta um caráter humanitário e beneficente.
Fiador: Aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aquele que presta fiança.
Filiação: Vínculo que a geração biológica cria entre os filhos e seus genitores. No campo espiritual, a filiação do homem em relação a Deus se dá quando o pecador arrependido recebe a Cristo Jesus como Salvador. O homem passa a desfrutar plenamente da natureza. Este é o milagre operado pelo novo nascimento.
Gratificar: Brindarem prova de reconhecimento; pagar, remunerar, premiar; mostrar reconhecimento.
Irracional: Não racional; onde a razão não intervém; que não raciocina; contrário à razão.
Sonegação: Ocultar, deixando de descrever ou de mencionar nos casos em que a lei exige a descrição ou a menção; furtar, deixar de pagar.
Submergir: Cobrir de água; inundar, alagar; afundar, desaparecer.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
A Chave de
Tudo. Jack
Hayford, CPAD.
As Chaves do Sucesso Financeiro: A Prosperidade à Luz da Bíblia. Benjamin de Souza, CPAD.
...E Deus Fez a Família. Estevão Ângelo de Souza, CPAD.
As Chaves do Sucesso Financeiro: A Prosperidade à Luz da Bíblia. Benjamin de Souza, CPAD.
...E Deus Fez a Família. Estevão Ângelo de Souza, CPAD.
EXERCÍCIOS
1. Por que todas as pessoas pertencem a Deus?
R. Por direito de criação.
2. Como Deus disse que o homem ganharia o seu pão,
após a Queda?
R. “No suor do teu rosto, comerás o teu
pão...” (Gn 3.19a).
3. Que acontece com o homem que se apressa em
enriquecer?
R. “Não ficará sem castigo” (Pv 28.20).
4. Que é o amor ao dinheiro, de acordo com a
Bíblia?
R. “É a raiz de toda espécie de males”.
5. Em relação à igreja local, como o cristão deve
utilizar o dinheiro?
R. Pagando os dízimos e contribuindo com
ofertas voluntárias.
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES
Subsídio
Teológico
“Mt 23.23. A oferta financeira deve ser ligada a um compromisso
com o amor, a vida e os valores divinos; caso contrario, a vida murcha quando
se trata de doar. Quando a alegria e o amor estão ausentes no ato da entrega, o
poder se evapora.
Não são poucos os cristãos que pensam estar isentos das outras
obrigações com relação a Deus e ao próximo por darem o dízimo. Pagam o dízimo
na igreja, mas demonstram ódio em casa. É como se alguém dissesse a Deus: ‘Já
cumpri com o meu dever na igreja, e não julgo necessário andar no Espírito no
lar, no escritório ou em qualquer outro lugar’.
Formalismo desse tipo, como a desculpa ‘já dei o dízimo’, pode
sutilmente impedir Deus de continuar a purificar e a aperfeiçoar a pessoa na
prática do amor. Pode igualmente bloquear a sua disponibilidade para uma
contribuição financeira maior! Veja como isso parece ter acontecido com os
fariseus.
É interessante notar que, embora Jesus tivesse elogiado os
dízimos dos fariseus, não fez menção de suas ofertas. Existe algo a ser
aprendido aqui? Estamos olhando para pessoas que aderiram religiosamente ao
‘dever’ de dar o dízimo, mas só obedeciam por uma imposição legal. E as
ofertas, que revelam amor e generosidade ampliados, não eram praticadas?” (A
Chave de Tudo.CPAD, pp.73,74).
“A economia doméstica deve ser considerada antes do casamento e
posta em prática no seio da família, através das gerações. Os conflitos
oriundos da situação financeira, com frequência, envolvem o casamento e podem
arruiná-lo; por isso, convém que seja estudada a maneira correta de usar o
dinheiro.
Não há liberdade moral e espiritual sem responsabilidade; por
isso, a ciência das finanças é importante para os lares que desejam ter êxito e
alcançar vitória. E por falar sobre a maneira correta usar o dinheiro, diz um
sábio americano:
Um dólar gasto para adquirir feijão, batatas, pão, saladas,
queijos, maçãs, cebolas, ameixas, cereais e café maltado compra não uma refeição,
mas três — sendo ainda possível que o alimento seja mais puro que o do
restaurante. Comemos estilo, luxo ou alimento?
Trata-se, portanto, de um quadro simples que demonstra como a
refeição pode tornar-se três vezes mais cara, podendo resultar em a família
viver sempre endividada, envolta em problemas que podem quebrar a harmonia do
lar. Porém, quando a economia funciona adequadamente, além da tranquilidade
possível, resultará em os filhos adquirirem fartos sentimentos de integridade e
honestidade. Isso convém à família e agrada a Deus. Aprenda essa lição!” (...E
Fez Deus a Família. CPAD,
p.87).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.