Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 1998
Título: Escatologia — O estudo das últimas
coisas
Comentarista: Elienai Cabral
Lição
6: Israel,
o relógio escatológico de Deus
Data: 9 de Agosto de 1998
TEXTO ÁUREO
“Porei os meus
olhos sobre eles, para seu bem, e os farei voltar a esta terra; e
edificá-los-ei, e não os destruirei, e plantá-los-ei, e não os arrancarei” (Jr
24.6).
VERDADE PRÁTICA
Israel é o relógio divino na Terra pelo qual conhecemos os
desígnios de Deus para o final da história da humanidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
Lv 26.33,36,37
Predição
sobre a dispersão de Israel
Terça - Gn
12.1,2,7; 17.8
As
promessas de Deus ao pai da nação israelita, Abraão
Quarta -
Dt 7.9; 32.9-11; Sl 89.1
Deus é
fiel às suas promessas
Quinta -
Jr 24.6; Ez 36.24,28
Predição
da volta de Israel à sua terra
Sexta - Am
9.14,15; Jl 2.28-32; Ez 34.27,28; Jr 31.28
A promessa
de restauração material e espiritual de Israel
Sábado -
Ez 37.21-28; Jr 30.9; Ez 34.23; Os 3.5
A
restauração de Israel no “dia da angústia de Jacó”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel
37.1-12.
1 - Veio sobre mim a mão do Senhor; e
o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de
ossos,
2 - e me fez andar ao redor deles; e
eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos.
3 - E me disse: Filho do homem,
poderão viver estes ossos? E eu disse: Senhor Jeová, tu o sabes.
4 - Então, me disse: Profetiza sobre
estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.
5 - Assim diz o Senhor Jeová a estes
ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.
6 - E porei nervos sobre vós, e farei
crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o
espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o Senhor.
7 - Então, profetizei como se me deu
ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço,
e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.
8 - E olhei, e eis que vieram nervos
sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas
não havia neles espírito.
9 - E ele me disse: Profetiza ao
espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor
Jeová: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para
que vivam.
10 - E profetizei como ele me deu
ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um
exército grande em extremo.
11 - Então, me disse: Filho do homem,
estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se
secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.
12 - Portanto, profetiza e dize-lhes:
Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei
sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
PONTO DE CONTATO
Ajude os seus alunos a serem zelosos no estudo da Palavra de
Deus, mostrando-lhes que a profecia bíblica tem limites que precisam ser respeitados,
e que tenham muito cuidado para que não sejam enganados por vãs doutrinas ou
especulações.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Descrever com clareza, por ordem de acontecimentos, os eventos
escatológicos relacionados com Israel.
·
Identificar profecias sobre Israel que já tiveram seu
cumprimento.
·
Compreender por que Israel é um dos principais sinais da vinda
de Cristo.
SÍNTESE TEXTUAL
Tendo Israel como objeto principal de nosso estudo, veremos
algumas profecias escatológicas que já tiveram seu cumprimento e outras que
ainda hão de se cumprir. Através da situação atual de Israel iremos constatar a
proclamação da iminente vinda de Jesus.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Sugerimos para melhor compreensão desta lição que você faça uma
listagem dos eventos escatológicos numa folha de papel pardo (para que todos
vejam). Coloque-os fora da ordem de acontecimento. Distribua para sua classe
folhas de papel ofício e peça que, cada aluno, coloque-os em ordem. Dê alguns
minutos para o cumprimento da tarefa. Não precisa recolher os trabalhos, mas
faça o levantamento da ordem de acontecimentos descrita pelos alunos. O
objetivo desta tarefa é situá-los no tempo, no relógio de Deus, para que
identifiquem as profecias que tiveram seu cumprimento e as que ainda
acontecerão.
Ordem correta de acontecimentos escatológicos.
1 — Dispersão e regresso de Israel;
2 — Arrebatamento da Igreja;
3 — Grande Tribulação;
4 — Tribunal de Cristo;
5 — Bodas do Cordeiro;
6 — Batalha do Armagedom;
7 — Implantação do Reino Milenial;
8 — Juízo das Nações;
9 — O Grande Trono Branco.
COMENTÁRIO
introdução
Israel é um dos sinais mais evidentes na atualidade em relação à
volta de Cristo. Sua restauração nacional, profetizada em Ezequiel 37.1-10 e,
que, através de uma visão fala metaforicamente de “um vale cheio de ossos”,
teve início no século em que vivemos.
I. EIXO
CENTRAL DO PROGRAMA ESCATOLÓGICO DIVINO
A história do plano divino em relação à humanidade tem seu eixo
central na existência do povo de Israel. É o relógio pelo qual podemos
acompanhar todos os eventos históricos e escatológicos do mundo. Jesus
apontou-nos esse sinal de Sua vinda no sermão profético registrado em Lc
21.27-30: “E, então, verão o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande
glória. Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e
levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima. E disse-lhes uma
parábola: Olhai para a figueira e para todas as árvores. Quando já começam a brotar,
vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão”.
Encontramos respaldo para crer na Palavra de Deus através das
profecias bíblicas cumpridas e, a se cumprirem, nos fatos da vida de Israel.
1. Dispersão e regresso. Tanto as profecias sobre a dispersão do povo
de Israel entre as nações quanto as referentes ao retomo à sua terra, têm tido
o fiel cumprimento (Gn 12.1,2,7; Dt 32.9-11; Lv 26.33,36,37; Jr 24.6; Ez
36.24,28).
2. A reunião progressiva de Israel em sua terra. Há duas importantes reuniões de Israel na sua
terra que mostram a veracidade da profecia bíblica. A primeira diz respeito ao
sentimento de volta ao lar que tiveram todos os israelitas dispersos pelas
nações. Esse sentimento se tornou forte com o movimento sionista iniciado em
1897 por Teodoro Herzl. Pouco a pouco, sistemática e continuamente, o povo
começou a voltar. Não era um simples sentimento de um homem ou de um povo e,
sim, um impulso do Espírito de Deus na mente e no coração de cada judeu
disperso, em cumprimento da Palavra de Deus (Jr 24.6; Ez 36.24,28).
Em 1948, Israel já estava bem instalado na Palestina e a sua
proclamação pela ONU como Estado foi o clímax da efetivação da promessa divina
quanto ao seu retorno.
3. A segunda reunião de Israel. Esta reunião acontecerá no futuro próximo por
ocasião da “angústia de Jacó”, conhecida como a Grande Tribulação (Ap
16.12-21). Esse evento escatológico será terrível e indescritível para o povo
de Israel. Ele estará mobilizado para a grande batalha do Armagedom. Os reis da
terra, isto é, os governantes do mundo todo estarão reunidos com seus exércitos
e armas destrutivas para o maior combate já registrado na história mundial.
Talvez seja esta a terceira guerra mundial. Será no clímax dessa batalha que
Jesus, o Messias, anteriormente rejeitado pelos israelitas, virá e destruirá os
inimigos do seu povo, e implantará o Seu reino milenial (Ap 19.11-21).
A profecia de Ezequiel 37.1-11 trata da restauração nacional,
moral e espiritual de Israel. Alguns aspectos dessa profecia já tiveram o seu
cumprimento e outros estão se cumprindo. Porém, o cumprimento cabal só
acontecerá no período da Grande Tribulação e com a intervenção de Cristo, o
Messias, em Jerusalém. Nesse período, a Igreja não estará na Terra, porque foi
antes arrebatada para estar com o Senhor.
II. A
DESTRUIÇÃO PROGRESSIVA DO POVO DO NORTE
Os textos de Ez 38 — 39 e Jl 2.20 tratam a respeito da profecia
bíblica sobre um bloco de nações ao norte de Israel.
1. As nações do Norte. Por causa da etnia dos povos que habitam aquela região
vários nomes geográficos podem ser identificados. O profeta fala de Magogue,
Meseque e Tubal (Ez 38.2,3), regiões ocupadas pelos antigos citas e tártaros,
as quais hoje correspondem à Rússia. Nome como o de Meseque converteu-se em
Moscou ou Moskva. Tubal é a moderna cidade russa de Tobolsk. Em Ez 38.2 temos a
palavra “chefe”, tradução do termo rosh,
dando a idéia do nome Rússia. No bloco das nações aliadas aparecem os nomes de
Gômer, Togarma (Ez 38.6). Gômer veio a ser a Germânia (atual Alemanha) e, Togarma
corresponde à Armênia e Turquia. Em Ez 38.5 destacam-se os persas, os etíopes e
Pute. Hoje, os persas são o Irã; os etíopes, a Etiópia; e, Pute, a Líbia.
2. Queda e ressurgimento da confederação do Norte. Devemos entender que a queda da União Soviética
não significa que a profecia tenha perdido sua validade. Na verdade, essa
potência mundial está se levantando e mostrando sua força, quando se esforça
para participar das conversações de paz entre Israel e os países árabes, aos
quais ela sempre apoiou. Ela perdeu o seu poder sobre o aludido bloco de
nações, e alguns estudiosos interpretam essa queda como algo para acontecer em
plenitude no futuro. Parte dessa profecia já começou a ter o seu cumprimento
porque a Rússia caiu como potência bélica e econômica.
3. A Confederação do Norte combaterá a Besta na Grande
Tribulação. A profecia
diz que a confederação do Norte, tendo como líder Gogue, colocará seus
exércitos contra a autoridade da Besta, ou seja, o Anticristo (Ez 38.2-6). A
profecia indica que Gogue, chefe da terra de Magogue invadirá a terra de Israel
nos últimos dias (Ez 38.8,16). É possível que essa invasão venha acontecer no
período da Grande Tribulação. Os motivos principais para a invasão do “rei do
norte” estão expostos em Ez 38.11,12. A idéia de “tomar o despojo e de
arrebatar a presa” não é difícil entender pelo fato de a antiga União Soviética
ter perdido seus principais intelectuais e cientistas (na maioria judeus), os
quais retornaram para Israel. Diz a Bíblia que esse invasor será destruído pela
intervenção divina (Ez 38.20), nos montes de Israel (Ez 39.4). Então, as nações
da Terra reconhecerão o Deus de Israel (Ez 39.21,22). Devemos entender que essa
invasão nada tem a ver com a batalha do Armagedom, e a guerra decorrente que
acontecerá no início da “semana profética” de Daniel (Dn 9.27). A batalha do
Armagedom se dará no final da “semana”, pois o seu líder será o Anticristo, a
Besta (Zc 12.3; 14.2; Ap 16.14).
III. O
RESSURGIMENTO DO ANTIGO IMPÉRIO ROMANO
Os textos de Dn 2.33,34,44; 9.24-27; 7.7,8,24,25; Ap 13.3,7;
17.12,13 são relativos à profecia sobre uma confederação de nações formada na
área geográfica do antigo Império Romano.
1. O sentido duplo de interpretação. Essa profecia, numa parte refere-se
literalmente àquelas nações adjacentes ao Mediterrâneo, as quais formavam o
núcleo do Império Romano e, na outra parte, figuradamente refere-se apenas às
características daquele Império. Tal como existiu o Império Romano, também, se
levantará um da mesma forma dentro da realidade atual.
2. A União Européia, uma sombra do antigo Império Romano. Especula-se muito sobre a atual União Européia
como um retrato dessa confederação profetizada. Não temos base consistente na
Bíblia para afirmar positivamente. Mas não podemos evitar o fato de que as
características dessa confederação profetizada (Dn 2.33,34,44) conferem com a
profecia de Daniel. E perigoso estabelecer suposições como fatos. Por isso, o
aconselhável é ficarmos dentro dos limites impostos pela profecia bíblica. No
entanto, a evidência dos sinais da vinda do Senhor Jesus em nossos dias é
fortalecida pela clareza da profecia e do seu cumprimento.
CONCLUSÃO
O sinal de Israel é revelado à Igreja pelo seu esplêndido
florescimento na Terra que Deus lhe prometera — a figueira brotando — , e pela
sua influência na marcha dos acontecimentos mundiais.
VOCABULÁRIO
Aludido: Fazer alusão, referir-se.
Bélica: Relativo ou pertencente à, ou próprio da guerra.
Dispersos: Espalhados.
Etnia: Grupo biológico e culturalmente homogêneo.
Bélica: Relativo ou pertencente à, ou próprio da guerra.
Dispersos: Espalhados.
Etnia: Grupo biológico e culturalmente homogêneo.
EXERCÍCIOS
1. Qual é a primeira reunião de Israel?
R. Seu regresso à terra da Palestina
culminando com a fundação do Estado de Israel em 1948.
2. Em que período se dará a segunda reunião de
Israel?
R. Durante a Grande Tribulação.
3. Como reagirão as nações quando Deus intervir na
defesa de Israel no final da Grande Tribulação?
R. De acordo com Ez 39.21,22
reconhecerão o Deus de Israel.
4. Quando acontecerá a batalha do Armagedom?
R. No final da “semana” de Daniel.
5. Quando Jesus implantará o Seu reino milenial?
R. Após com Ele voltar à terra e
destruir os inimigos do Seu povo Israel.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio
Histórico
Trechos da Declaração de Independência de Israel, lida por David
Ben Gurion no dia 14 de maio de 1948, e reproduzida integralmente no livro Jerusalém 3000 Anos de História (CPAD):
“Declaramos que, a vigorar desde o momento do término do
Mandato, que se dará hoje à noite, véspera de Sábado, 6º dia de íar de 5708 (15
de maio de 1948), até a instalação das autoridades eleitas regulares do Estado
de acordo com a Constituição que será adotada pela Assembléia Constituinte
Eleita, o mais tardar a 1º de outubro de 1948, o Conselho do povo atuará como
Conselho de Estado Provisório, e seu órgão executivo, a Administração do Povo,
será o Governo Provisório do Estado judeu, a ser denominado Israel.
“O ESTADO DE ISRAEL estará aberto à imigração judaica e para o
Retorno dos Exilados; fomentará o desenvolvimento do país em benefício de todos
os seus habitantes; basear-se-á nos princípios de liberdade, justiça e paz,
conforme concebidos pelos profetas de Israel; assegurará completa igualdade de
direitos sociais e políticos a todos os seus habitantes sem distinção de
religião, raça ou sexo; garantirá a liberdade de culto, consciência, língua,
educação e cultura; e manter-se-á fiel aos princípios da Carta das Nações
Unidas.
“APELAMOS ao povo judeu em toda a Diáspora para que cerre
fileiras em torno dos judeus de Eretz-Israel nas tarefas de imigração e
reconstrução e para que esteja ao seu lado na grande luta pela realização do
sonho secular — a redenção de Israel.
“Confiando no Todo-Poderoso, apomos nossas assinaturas a esta
proclamação, nesta sessão do Conselho de Estado Provisório, no solo pátrio, na
cidade de Tel-Aviv, nesta véspera de sábado, 5º dia de íar, de 5708 (14 de maio
de 1948). Segue a assinatura de David Ben Gurion e dos demais fundadores do
Estado de Israel.
Terminada a leitura da Declaração de Independência do Estado de
Israel, é proferida a bênção hebraica: ‘Louvando sejas, ó Senhor, Deus nosso,
Rei do Universo, que nos mantiveste vivos, que nos preservaste e nos permitiste
ver este dia’”.
Subsídio
Teológico
“No dia 23 de maio de 1957, um tratado foi assinado em Roma, que
sem dúvida foi o primeiro passo do cumprimento da antiga profecia de Daniel
sobre a existência da futura confederação de nações, como última forma de
expressão do poder gentílico mundial. A profecia está no capítulo 2, e repetida
no capítulo 7 de Daniel. No Apocalipse ela é também vista a partir do capítulo
13. Esse tratado teve vigência a partir de 1 de abril de 1958. O seu objetivo
fundamental é a unificação da Europa mediante a formação dos Estados Unidos da
Europa. Os seis membros fundadores foram Itália, França, Alemanha Ocidental,
Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Novos membros foram mais tarde admitidos. Outros
estão aguardando admissão.
“Essa coalização de nações a ser formada, segundo a profecia, na
área geográfica do antigo Império Romano, está predita em Daniel 2.33,41-44;
7.7,8,24,25; Ap 13.3,7; 17.12,13. Não se trata de uma restauração literal e
total do antigo Império Romano, tal como ele existiu, mas de uma forma de
expressão final dele, pois, conforme a palavra profética em Daniel 2.34, a
pedra feriu a estátua nos pés, não nas pernas. As duas pernas representam o
Império Romano dividido em dois, fato que teve lugar em 395 d.C. O Império
Ocidental, com sede em Roma e o Oriental, com sede em Constantinopla. Foi nessa
condição que ele deixou de existir — como duas pernas. O Império Ocidental caiu
em 476, e Oriental, em 1453 d.C. (O Calendário da Profecia, CPAD).
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
3º Trimestre de 1998
Título: Escatologia — O estudo das últimas
coisas
Comentarista: Elienai Cabral
Lição
7: O
arrebatamento da Igreja
Data: 16 de Agosto de 1998
TEXTO ÁUREO
“Virei outra vez
e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo
14.3).
VERDADE PRÁTICA
A certeza do arrebatamento da Igreja vem da promessa do próprio
Senhor Jesus, o dono da Igreja.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
1 Ts 4.13-18
A vinda de
Jesus sobre as nuvens para os seus
Terça - Hb
9.28; Jd vv.14,15; Dn 2.44-46; Zc 14.1-7
A vinda
interventora do Messias
Quarta - 2
Ts 2.8; 1 Tm 6.14; 2 Tm 4.1,8
A
manifestação visível de Cristo em sua vinda
Quinta -
Nm 10.1-3; Mt 25.6; 1 Ts 4.16
O toque da
trombeta de Deus
Sexta - 1
Co 15.38,42-44,47-49,51,52;
A
ressurreição dos mortos
Sábado - 1
Co 15.54; 1 Ts 4.17
A
transformação dos vivos em Cristo na sua vinda
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1
Tessalonicenses 4.13-18.
13 - Não quero, porém, irmãos, que
sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como
os demais, que não têm esperança.
14 - Porque, se cremos que Jesus morreu
e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer
com ele.
15 - Dizemo-nos, pois, isto pela
palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não
precederemos os que dormem.
16 - Porque o mesmo Senhor descerá do
céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 - depois, nós, os que ficarmos
vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor
nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 - Portanto, consolai-vos uns aos
outros com estas palavras.
PONTO DE CONTATO
O dia em que Jesus arrebatar a Sua Igreja será o clímax da
esperança dos crentes fiéis. Contudo, muitos têm dúvidas com relação à sua
salvação e à vida eterna. Você, professor, poderá conduzi-los à compreensão da
Palavra e a uma vida cheia de fé dando as condições necessárias para que Deus
produza Firmeza em seus corações.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Enumerar as escolas de interpretação sobre o arrebatamento da
Igreja.
·
Distinguir as duas etapas da vinda de Jesus.
·
Identificar a escola de interpretação que se ajusta devidamente
à esperança cristã da volta do Senhor nos ares.
·
Definir as palavras parousia e epifanéia.
·
Explicar a participação do arcanjo no arrebatamento da Igreja.
SÍNTESE TEXTUAL
Apresentando uma abordagem profunda sobre o arrebatamento da
Igreja, esta lição acentua o conceito literal da palavra arrebatamento
procurando aclarar o entendimento acerca do assunto, bem como esclarecer outros
tópicos pertinentes ao acontecimento: escolas de interpretação, suas fases,
personagens e, por fim, os elementos do arrebatamento.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para introduzir esta lição, distribua folhas para que possam escrever.
Dê dois minutos para relacionarem a ordem dos acontecimentos por ocasião da
segunda vinda de Cristo, a qual se dará da seguinte maneira: 1) O mesmo Senhor
descerá do céu; 2) Os que morrerem em Cristo ressuscitarão primeiro; 3) Os que
estiverem vivos por ocasião da vinda do Senhor serão arrebatados, juntamente
com os ressurretos, irão “encontrar o Senhor nos ares”. Peça para alguns alunos
compartilharem com a classe como ficou a sua relação de acontecimentos. Reflita
também, com a classe as condições para ser arrebatado com a Igreja de Cristo.
Com esta questão você poderá observar alguns conceitos errados de vida cristã.
Ajude-os a entenderem o arrebatamento da Igreja pela visão bíblica e não por
teorias ou conceitos humanos. Conclua o assunto mostrando-lhes que a condição
certa para o arrebatamento é a comunhão com Deus através de Cristo Jesus.
COMENTÁRIO
introdução
Quando a Bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece
como um só evento. Mas no seu contexto doutrinário, ela tem duas etapas
distintas. A primeira, invisível para o mundo, é o arrebatamento da Igreja; a
segunda, visível, fala da vinda de Jesus em glória, especialmente para Israel
(Ap 1.8; Zc 14.4).
I. ESCOLAS DE
INTERPRETAÇÃO
Existem três escolas distintas de interpretação a respeito do
arrebatamento da Igreja. Elas abrem espaço para entendermos como e quando
ocorrerá esse grandioso evento.
1. Pós-tribulacionista. Essa escola interpreta que a Igreja remida por
Cristo passará pela Grande Tribulação.
2. Midi-tríbulacionista. Ensina que a Igreja entrará no período da
Grande Tribulação até a sua metade. Seus intérpretes se baseiam numa
interpretação isolada de Dn 9.27, cujo texto fala que depois do opressor firmar
um concerto com Israel por uma semana, “na metade da semana, fará cessar o
sacrifício e a oferta de manjares”.
3. Pré-tribulacionista. Podemos começar entendendo essa escola de
interpretação com as palavras de Paulo aos tessalonicenses, quando escreveu:
“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por
nosso Senhor Jesus Cristo”, 1 Ts 5.9. Ensina que o arrebatamento da Igreja
ocorrerá antes que se inicie o período da Grande Tribulação. É uma
interpretação que honra as Sagradas Escrituras e ajusta-se devidamente à esperança
cristã da volta do Senhor nos ares.
II. DUAS
PALAVRAS GREGAS RELATIVAS AO ARREBATAMENTO
Encontramos várias palavras no grego do Novo Testamento
relativas ao arrebatamento que podem aclarar nosso entendimento acerca do
arrebatamento. Destacaremos duas palavras principais:
1. Parousia. Literalmente quer dizer “presença”, “chegada
rápida”, “visita”. É a palavra mais freqüentemente usada nas Escrituras para
descrever o retorno de Cristo, pois ocorre 24 vezes. Seu sentido é abrangente
porque não define apenas a volta de Cristo até ou sobre as nuvens, mas em
outras vezes se refere à Sua volta pessoal à Terra (1 Co 15.23; 1 Ts 2.19; 1 Ts
4.15; 5.23; 2 Ts 2.1; Tg 5.7,8; 2 Pe 3.4). Portanto, o sentido é geral e não
específico. A ênfase maior é dada à vinda corporal e visível de Cristo.
2. Epiphanéia. Literalmente significa “manifestação”, “vir à
luz”, “resplandecer” ou “brilhar”. O sentido é mais específico, porque se
refere especialmente à vinda sobre as nuvens. É a volta pessoal de Cristo à
Terra que acontecerá com uma manifestação visível e gloriosa (2 Ts 2.8; 1 Tm
6.14; 2 Tm 4.6-8). Parousia é abrangente e pode referir-se tanto à vinda
de Cristo para a Igreja como para o mundo. Entretanto, epiphanéia é um termo que especifica a volta de Cristo à
Terra de modo mais direto, porque diz respeito à Sua manifestação pessoal ao
mundo.
3. A diferença entre as duas etapas. Referente ao arrebatamento, Cristo virá até ou
sobre as nuvens (1 Ts 4.17). Será de modo invisível para a Terra, porque virá
para os Seus santos nos ares. Em relação à manifestação pessoal de Cristo na
Terra, Ele virá sobre as nuvens, de modo visível e com os seus santos (Cl 3.4).
No primeiro evento, Cristo, pelo poder da Sua Palavra e com voz
de arcanjo, arrebatará, num abrir e fechar de olhos, a Igreja remida pelo Seu
sangue (1 Co 15.52). Esse arrebatamento acontecerá antes que venha o Anticristo
e instale o seu domínio sobre a terra por sete anos.
O segundo evento da volta de Cristo acontecerá no final dos sete
anos da Grande Tribulação, quando Ele irá destruir o domínio do Anticristo e
instalar seu reino de mil anos (Ap 19.11; 20.1-60).
III.
PARTICIPANTES DO ARREBATAMENTO DA IGREJA
1. O próprio Senhor Jesus Cristo. Diz a Escritura: “Porque o mesmo Senhor...
descerá do céu” (1 Ts 4.16). O apóstolo Paulo dá ênfase ao senhorio de Jesus
conquistado no Calvário quando diz : “o mesmo Senhor”. Os vivos em Cristo e os
mortos salvos receberão a ordem de comando do próprio Senhor Jesus Cristo.
2. O arcanjo. A tradução
do texto diverge na forma, mas não anula o fato, conforme está escrito: “à voz
do arcanjo” ou “com voz de arcanjo” (1 Ts 4.16). O texto de Daniel indica que o
arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo (Dn 12.1), mui
especialmente da epiphanéia, quando
Cristo, rodeado de exércitos celestiais, descerá sobre a Terra, no monte das
Oliveiras (Zc 14.3,4; Ap 1.6,7). Porém, no evento do arrebatamento da Igreja, a
participação do arcanjo será efetuada pela voz de comando e chamamento, a qual
será ouvida apenas pelos remidos.
3. Os mortos em Cristo. Naquele dia, os mortos e os vivos em Cristo
ouvirão a voz de chamamento da trombeta do Senhor pelo arcanjo, e “num abrir e
fechar de olhos” (1 Co 15.51,52), estarão na presença do Senhor nos ares, com
corpos glorificados. A palavra “mortos” diz respeito aos santos que
ressuscitarão com corpos transformados em corpo espiritual (soma
pneumatikon), enquanto que, os corpos dos ímpios permanecerão em suas
sepulturas até o dia do Juízo Final (Ap 20.12). Assim como Cristo ressuscitou
corporalmente, também, os crentes salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39;
At 7.55,56). Na lição referente à ressurreição tratamos sobre a natureza dos
corpos ressurretos.
4. Os vivos preparados. O mesmo poder transformador operado nos corpos
dos que morreram no Senhor atuará nos corpos dos crentes vivos naquele dia. Aos
tessalonicenses, Paulo declarou: “depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados” (1 Ts 4.17); e aos coríntios, também, disse: “nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados” (1 Co 15.51). Quase que
simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo naquele momento, os vivos
em Cristo também ouvirão a voz do arcanjo, e num tempo incontável, serão
transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Os corpos mortais serão
revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar na
presença de Deus. Será o poder do espírito sobre a matéria, do incorruptível
sobre o corruptível (1 Co 15.53,54). O arrebatamento dos vivos implica
livrá-los do período terrível da Grande Tribulação.
IV. ELEMENTOS
ESPECIAIS DO ARREBATAMENTO
Alguns elementos especiais e misteriosos indicam a natureza e
procedimento do arrebatamento da Igreja na vinda do Senhor.
1. Surpresa. Esse
elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois eventos
distintos: o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a
Bíblia nos ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo,
se encontrará nas nuvens com o Senhor. Se por alguns a idéia da surpresa é
rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o que declara as Escrituras que
destacam o elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36,42-44; 25.13). Esse elemento
é fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor.
2. Invisibilidade (1 Ts 4.17). Por que será um evento invisível e para quem?
Será invisível para o mundo material porque os arrebatados serão constituídos
somente dos transformados. A transformação será tão rápida, que nenhum
instrumento cronológico terá condição de perceber ou marcar o tempo. Quando o
crente conquistar esse corpo imaterial, a matéria perderá totalmente sua força
(1 Co 15.43,44,49,51,53).
3. Imaterialidade (1 Co 15.42, 52,53). Na verdade, a transformação que ocorrerá na
vinda do Senhor será extraordinária e gloriosa, pois o que é material se
revestirá do imaterial, o corruptível do incorruptível. Todas as limitações da
matéria em nossos corpos serão anuladas completamente, pois, literalmente,
nossos corpos serão revestidos de espiritualidade.
4. Velocidade (1 Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento,
Paulo usou o termo grego átomos, que
aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal é
indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar “algo impossível de ser
cortado ou dividido”. Também encontramos outras expressões bíblicas para
denotar velocidade, tais como “abrir e fechar de olhos”, ou “o piscar de
olhos”. Mesmo em época avançada e de velocidade da cibernética e da tecnologia,
nada poderá contar e detectar o momento do milagre do arrebatamento da Igreja.
CONCLUSÃO
Estudar e meditar sobre o arrebatamento da Igreja promove nos
remidos a fé e a esperança na vinda do Senhor. Não nos preocupemos
demasiadamente com as várias teorias de interpretação sobre o arrebatamento (se
ocorrerá antes, no meio ou depois da Grande Tribulação), permaneçamos, sim,
atentos ao fato de que Jesus virá. Devemos estar preparados para encontrar com
o Senhor.
VOCABULÁRIO
Cibernética: Ciência que estuda as comunicações e o sistema
de controle não só nos organismos vivos, mas também nas máquinas.
Cronológico: Relativo a cronologia: tratado das datas históricas.
Divisar: Avistar, distinguir.
Pertinentes: Relativo, referente, concernente.
Cronológico: Relativo a cronologia: tratado das datas históricas.
Divisar: Avistar, distinguir.
Pertinentes: Relativo, referente, concernente.
EXERCÍCIOS
1. Quais as escolas de interpretação sobre o
arrebatamento?
R. Pós-tribulacionista,
midi-tribulacionista e pré-tribulacionista.
2. Qual a linha de interpretação que mais honra as
Escrituras?
R. Pré-tribulacionista.
3. Quais as duas palavras gregas para o arrebatamento?
R. Epifanéia e Parouxia.
4. Qual a diferença entre as duas etapas do
arrebatamento?
R. A primeira será invisível para a
Terra e a segunda será de forma visível e virá com os seus santos.
5. Quais serão os participantes do arrebatamento, na
Terra e no céu?
R. O próprio Senhor Jesus, o arcanjo
Miguel, os mortos em Cristo e os vivos preparados.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio
Teológico
Os pós-tribulacionistas argumentam que os sofrimentos e
tribulações são inevitáveis na vida dos cristãos, mas esses intérpretes erram
em não separar os fatos relativos à palavra tribulação. Quando a palavra
tribulação aparece em outros textos das Escrituras referindo-se à aflição,
angústia, doenças, perseguição, está, na verdade, aludindo àquelas experiências
cotidianas que todos os cristãos passam em suas vidas. São experiências que
fortalecem a fé e nos tornam aptos para o arrebatamento da Igreja (2 Co 4.17).
Os juízos da Grande Tribulação não são para a Igreja de Cristo.
O que acontecerá na metade da semana? O “desolador” (Anticristo)
entrará em Jerusalém para destruir o templo e a cidade. Os
midi-tribulacionistas tomam ainda o texto de Mt 24.1-14 para afirmarem que a
Igreja estará na primeira metade da semana de Daniel e, do meio da Tribulação,
a Igreja será arrebatada. Interpretam, ainda, que o arrebatamento ocorrerá
depois de soada a sétima trombeta de Ap 11.15, pois confundem esta trombeta com
a última trombeta de 1 Co 15.52. Ora, a sétima trombeta de Ap 11.15 é mais uma
figura da manifestação da ira divina durante todo o período de sete anos da
Grande Tribulação. Portanto, o arrebatamento da Igreja no meio da Grande
Tribulação é raciocínio humano, sem apoio bíblico.
Os pré-tribulacionistas entendem que a Igreja não é advertida a
aguardar a Grande Tribulação, mas sim, orientada a esperar a vinda do Senhor
antes que o Anticristo apareça (1 Ts 4.17; 1 Co 15.51,52). A Igreja não
conhecerá o Anticristo. Sua esperança se baseia no fato de que não precisará
submeter-se ao domínio do Anticristo, mas que, antes será arrebatada. De fato,
o sinal maior para o mundo do aparecimento do Anticristo será o desaparecimento
da Igreja de Cristo da face da terra.
Subsídio
Bibliológico
Em relação ao participantes do arrebatamento da Igreja, dois
personagens são claramente citados em 1 Ts 4.16:
Jesus mesmo, pessoalmente, dará ordem aos seus anjos para que
reúnam os remidos de toda a Terra para o encontro com Ele sobre as nuvens. A
ênfase está na expressão “o mesmo”, porque se refere Àquele que passará a ter
todo o poder e glória, isto é, o mesmo que morreu e ressuscitou. “O mesmo” em
quem a Igreja tem confiado se encontrará com ela naquele dia especial.
Alguns intérpretes divergem sobre o sentido de 1 Ts 4.16, quanto
ao papel do arcanjo. Os intérpretes conservadores, no entanto, são acordes. A
Bíblia reconhece apenas um arcanjo, Miguel, destacado como “um dos primeiros
príncipes de Deus” (Dn 10.13.21).
Subsídio
Doutrinário
Quando morre, o ser humano se despe do corpo, sua roupagem
material, e o ensino bíblico é que o crente em Cristo na vinda do Senhor, será
vestido de uma nova roupagem espiritual. Primeiro, é despido da roupagem
material; depois, a alma e o espírito são revestidos pelo espiritual. Não
teremos um outro corpo, mas o mesmo corpo inglório e corruptível, porém,
glorificado.
Nosso corpo material se caracteriza pela dissolução, pela
velhice, pelo declínio, inerentes à natureza decaída pelo pecado. Quando alguém
morre, seu corpo vira pó, não importa que tipo de morte ou forma de
sepultamento.
A Bíblia usa a figura da vestimenta quando emprega a palavra
“revestir” provando que o corpo é o vestido da parte espiritual do ser humano.
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