ULTIMA PAGINA POSTADA DA ESCOLA DOMINICAL TODOS ASSUNTOS DO BLOG

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

TEMPERANÇA (3)







Thomás Edison levado uma vez a um evento, e ao ser apresentado por seus anfitriões que mencionaram suas muitas invenções, entre elas "a máquina que fala". O célebre inventor se pôs de pé, e sorrindo, respondeu: "Agradeço pelas frases amáveis de apresentação, porém permitam-me fazer uma correção. Deus foi quem inventou a máquina que fala, eu só inventei a primeira que se pode fazer parar de falar: "o fonógrafo".
Deus nos deu o Dom da fala porém nos deu também a responsabilidade de seu uso. Em Mateus 12:36 somos avisados de que "de toda palavra ociosa que os homens falarem, dela darão conta no dia do juízo".
A LÍNGUA DOMANDO ESTA FERA
"O maior dos pecados de um homem está em suas palavras". (Thomas Manton)
Três jovens foram orar em um monte. Em determinado momento, pararam de orar e resolveram confessar um ao outro "o seu ponto fraco". O primeiro disse: — O meu ponto fraco, é que não posso olhar para as meninas da igreja que eu logo penso bobagem. O segundo disse: — O meu ponto fraco é pior do que o seu, não posso olhar para os rapazes da igreja, porque tenho tendência para o homossexualismo. O terceiro disse: — O meu ponto fraco eu não vou contar, porque é pior do que o de vocês. Mas de tanto insistirem, ele contou. — O meu ponto fraco está na língua. Eu estou com uma vontade incontrolável de descer lá na igreja, e contar para toda a comunidade o Que vocês acabaram de contar para mim. Os rapazes então disseram: — Vamos orar primeiro por ele, caso contrário estaremos perdidos... Não seria este o ponto mais fraco de algumas pessoas? Vamos refletir sobre o assunto.
"...a língua porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero". (Tg3:8)
GONÇALVES. Josué. A Língua - Domando Esta Fera!. Editora Mensagem Para Todos, 2002.
LÍNGUA
1. Órgão muscular alongado, móvel, situado na cavidade bucal que serve para a degustação, para a deglutição e para a articulação dos sons da voz (Lm 4.4; Jó 29.10; Jó 20.12). "Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte" (Jz 7.5).
2. E também utilizada por sinédoque para pessoa como na frase "minha língua exultou" (At 2.26; cf SI 52.2; Pv 26.28; Is 45.23; Tg 1.26). Às vezes, a expressão "toda língua" significa "toda pessoa", independente do idioma que fale (Is 45.23; Fp 2.11).
Ela é, também, objeto de discurso, tanto para o bem como para o mal. Amor e bondade podem estar na língua, isto é, no discurso (1 Jo 3.18; Pv 31.26) tanto quanto a insolência, a falsidade, e a calúnia (Js 10.21; SI 78.36; 15.3). Ela pode ser lenta (Êx 4.10) ou tão rápida quanto a pena de um escritor habilidoso (SI 45.1). Imperfeições morais são atribuídas a ela, como arrogância (SI 12.3), engano (SI 52.4) e mentira (Pv 6.17). Ela também é um instrumento de louvor (SI 51.14; 126.2; Is 35.6).
É uma palavra usada também como sinônimo para idioma ou dialeto (Dt 28.49; At 1.19). Também é usada em referências a animais, incluindo o cão (Êx 11.7; SI 68.23), a víbora (Jó 20.16), e o crocodilo (Jó 41.1). A palavra designa também o que, por seu formato, lembra uma língua. Assim, "uma barra [língua] de ouro" (Js 7.21,24) e "a baía [língua] do mar" (Js 15.2,5; 18.19; cf. Is 11.15). Alguns usos metafóricos da palavra também são importantes: A "insolência da língua", ou "a violência da língua", significa abuso verbal (Os 7.16), enquanto a "contenda das línguas" e o "açoite da língua" significam amaldiçoar e irar-se (SI 31.20; Jó 5.21). "Curvar a língua" ou "estender a língua" significa proferir falsidades maliciosas (Jr 9.3) e, "aguçar a língua" denota uma fala cortante (SI 140.3). "Usar a língua" significa lisonjear (Jr 23.31), e "ferir com a língua" significa caluniar (Jr 18.18). "Esconder debaixo da língua" significa esconder-se na maldade (Jó 20.12), e a palavra de Deus na língua é um sinal de inspiração (2 Sm 23.2). "Deitar para fora a língua" significa zombar (Is 57.4) e, "dividir" a língua dos ímpios é levantar dissensão entre eles (SI 55.9). "Morder a língua" é um sinal de fúria, desespero e tormento (Ap 16.10).
A passagem bíblica mais importante com relação ao uso certo ou errado da boca e da língua é Tiago 3.1-12. Tiago compara o poder ou a influência da língua com o leme de um navio, com uma fagulha que coloca uma floresta em chamas e com uma serpente indomável cheia de veneno mortífero. Veja Línguas, Confusão de; Línguas, Dom de; Línguas de Fogo; Idiomas; Boca.
E. C. J.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1163-1164.
I - O PODER DAS PALAVRAS
1. Palavras que matam.
A Grande Influência deste Pequeno Membro
"Palavras... são boas apenas quando são melhores do que o silêncio". (Richardn Sibbes)
Encontramos na Bíblia várias figuras usadas pelos escritores para mostrar o poder de influência das nossas palavras.
1. O leme do navio
"E como um leme de navio", (Poder para governar, Tg. 3:4). O leme é um dispositivo instalado em embarcações e aeronaves para controlar a direção. Pode ser de madeira ou de metal e fica instalado na popa. Nas aeronaves é parte de um aeromotor que orienta a turbina na direção do vento.
Tiago se refere ao poder deste pequeno membro para controlar, dirigir e governar. Nenhum líder será eficiente na sua liderança, se não souber se comunicar bem com o grupo. A comunicação é um fator imprescindível para quem pretende dirigir, governar, conduzir. A facilidade que Paulo tinha para articular seus pensamentos através de palavras fez dele um dos maiores lideres espirituais que a história conheceu.
2. Uma pequena fagulha
"E como uma pequena fagulha" (Poder de destruição, Tg 3:5). Uma coisa diminuta como uma fagulha, pode ser a origem de tremenda conflagração de resultados desastrosos. Uma faísca na parte elétrica de fábricas, edifícios e residências, tem sido a causa de grandes incêndios que deixam prejuízos irreparáveis. "O homem ímpio cava o mal, e nos seus lábios há como que uma fogueira". (Pv 16:27) A língua descontrolada é posta em chamas pelo diabo e o fogo propaga-se a todas as paixões inferiores da natureza humana.
Assim são as fofocas que tiveram a duração de segundos, mas o suficiente para gerar crises com perdas incontáveis, morais, espirituais, sociais e financeiras.
Prejuízo de milhões...
Um boato causa estragos na vida pessoal. Quando envolve uma instituição financeira, pode acarretar prejuízo de milhões. Entre o mês de maio e junho de 1998, o quarto maior banco privado do Brasil, passou por momentos de grande tensão. Informações sobre problemas financeiros na instituição tomaram conta do país e provocaram pânico entre seus correntistas. Num único dia, 2 de junho, os clientes sacaram o valor equivalente a 59 milhões de dólares das contas correntes, volume três vezes e meia superior ao de um dia normal. O prejuízo só não foi maior porque o Banco Central divulgou um comunicado negando que o Banco estivesse passando por dificuldade. O diretor-geral do banco, atribuiu a boataria à movimentação criada em seus escritórios pela chegada de um pelotão de auditores do Banco Central. Esse procedimento chamou a atenção das pessoas e fez soar o alarme falso.
Os boatos e fofocas fazem parte do jogo do mercado financeiro em todo país. Nas bolsas, eles são responsáveis pela alta exagerada ou pela derrubada do preço de ações. Só neste ano (1998) três bancos sofreram com mexericos. Na maioria dos casos não se consegue identificar a fonte da boataria. Maior do que o prejuízo dos bancos e instituições financeiras é a perda da moral, da integridade, do caráter, do bom nome, da boa fama, etc.
Muitos boatos têm sido os responsáveis pela desestabilização de relacionamentos conjugai, até então sadio. As vezes nos esquecemos que, enquanto não falamos, a palavra é nossa escrava. Depois de proferida, nós nos tornamos escravos dela. "O hipócrita com a boca destrói o seu próximo, mas os justos se libertam pelo conhecimento". (Pv 11:9)
3. Um membro venenoso
“É como um membro venenoso" (Poder de contaminação e morte, Tg 3:8). Veneno é uma substância natural ou sintética que causa danos a tecidos vivos e tem efeito nocivo ou fatal se ingerido, inalado ou injetado através da pele. Sua ação pode ser local ou sistêmica, classificada de acordo com sua atuação.
Alguém disse: "Serpentes venenosas não oferecem maior perigo à vida do que tais pessoas à paz e à reputação alheia". Tiago usa uma figura forte: "veneno mortal" para tentar advertir-nos do poder que há em nossas palavras. Talvez seja por esta razão que alguém escreveu:
"Senhor, torna minhas palavras graciosas eternas, pois quem sabe amanhã eu precise engoli-las".
O que o veneno de uma serpente pode fazer? Pode agir de forma violenta, mormente sobre o sistema nervoso, com paralisia e perturbação visual. Uma única picada, pode em pouco tempo contaminar todo o corpo. Davi também usou esta ilustração, quando diz: "Aguçaram as línguas como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios". (Salmo 140:3) E simples entender o que Tiago e Davi querem dizer.
O efeito das nossas palavras, pode ser tão nocivo como uma picada de cobra.
Jesus disse: "O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem". (Mt 15:11) "Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. No Verso 19 está escrito : "Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem- mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem". (Mt 15:18-20; Jó 20:16).
"A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos..." (Pv 11:11) "A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada..." (Pv 10:31)
4. Um chicote
"É como um chicote" (Poder de tortura emocionai, psicológica, Jó 5:21). "Do açoite da língua estarás encoberto;..." Muitas vezes, palavras doem mais do que uma agressão física. Sem dúvida, o chicote sempre foi um instrumento usado nas sessões de tortura, castigo, etc. Na época de Paulo, o chicote usado pelos algozes, tinha pedaços de ossos, para que a dor fosse maior.
Palavras podem ser a pior forma de torturar uma pessoa impiedosamente.
Gosto do que disse: J. Sidlow Baxter: "Uma das primeiras coisas que acontece quando alguém está realmente cheio do Espírito não é falar em línguas, mas, sim, aprender a dominar a língua que já tem". Nunca podemos esquecer que de todos os membros do corpo, não há nenhum tão útil a Satanás como a língua.
5. Uma pena
"E como uma pena" (Poder para marcar no coração, SI 45:1; 57:4). "O meu coração ferve com um nobre tema, enquanto recito os meus versos ao rei; a minha língua é a pena de um destro escritor".
A comunicação é a mais básica e vital de todas as necessidades, depois da sobrevivência física. O que uma pessoa pensa, a sua conversa consigo mesma (inteligência intrapessoal) é muito importante, mas não é o bastante para uma boa comunicação. O que importa, para que o conhecimento não fique no fundo do oceano da mente é a capacidade de falar, transmitir as nossas mensagens, os nossos pensamentos e sentimentos.
Aquilo que Jesus falou ficou marcado no coração de muitas pessoas, que depois passaram para pergaminhos e que chegou até nós em forma de Bíblia. A língua, como uma pena, tem este poder de marcar para sempre.
Thomas Fuller disse que, "se eu falar o que é falso, preciso responder por aquilo; se falar a verdade, ela responderá por mim". Que possamos marcar vidas com palavras cheias e verdade e graça.
6. Uma navalha
"E como uma navalha afiada" (Poder de cortar relações , amizades, etc.- Salmo 52:2-4). "A tua língua urde planos de destruição; é qual navalha afiada, ó praticadora de enganos! Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente. Amas todas as palavras devoradoras, ó língua fraudulenta!”
Disse Washington Jenkyn:
"Uma língua afiada é a única ferramenta de corte que fica mais afiada à medida que é usada".
7. Uma espada afiada
"É como uma espada afiada" (SL 57:4). Funciona como um instrumento de guerra a curta distância. "A minha alma está entre leões, e eu estou entre aqueles que estão abrasados, filhos dos homens, cujos dentes são lanças e flechas, e a sua língua espada afiada'".
".. .vinde e firamo-lo com a língua, e não atendamos a nenhuma das suas palavras". (Jr 18:18)
8. Uma flecha
"E como uma flecha" (Arma de guerra à longa distância, Jr. 9:8). "Uma flecha mortífera é a língua deles; fala engano; com a sua boca fala cada um de paz com o seu próximo mas no seu coração arma-lhe ciladas". Sempre que um arqueiro atira uma flecha, ele tem um alvo específico para atingir. Quando o mesmo não acerta o alvo, corre-se o risco de atingir quem não tem nada a ver com o que está acontecendo.
"O coração do sábio instrui a sua boca, e os seus lábios promovem a instrução". (Pv 16:23)
GONÇALVES. Josué. A Língua - Domando Esta Fera!. Editora Mensagem Para Todos, 2002.
O PODER DA MORTE
            Um casal muito simpático, com seus três lindos filhos, estudava em um seminário preparando-se para servir a Deus no ministério. Todos que os viam juntos concordavam que formavam um belo casal e, além do mais, eram muito talentosos, com personalidades carismáticas.
            A esposa amava tanto o seu marido que repetidas vezes ouviram-na dizer a seguinte frase: "Se for para perder meu marido para outra mulher, prefiro morrer antes".
            Os anos passaram, e já estavam exercendo um ministério pastoral, em determinada cidade. Infelizmente o marido começou a perder sua intimidade com Deus e estava se tornando frio espiritualmente. Com esse clima, ele se abriu à tentação e começou um caso com outra mulher.
            A sua traição à esposa foi descoberta, mas antes que ele tomasse a decisão se terminaria o casamento ou não, foi diagnosticado nela um tumor no cérebro, e a previsão dos médicos foi que teria pouco tempo de vida. Dito e feito! As palavras que tinha pronunciado tantas vezes tornaram-se realidade na sua vida.
            Literalmente ela não perdeu o marido para a outra mulher, pois morreu antes disso acontecer, exatamente do jeito que sempre tinha falado que desejaria que acontecesse. Ela descobriu, da forma errada, o tremendo poder que nossas palavras contêm. E o triste fato é que, quando pronunciava tais palavras de morte sobre si mesma, pensava que estava fazendo uma mera exclamação de apego ou afeto, sem efeitos reais.
            Milhões de pessoas ao redor do mundo cometem o mesmo erro todos os dias. Algumas vezes, a ponto de trazer a sua própria morte, como nessa história, enquanto em outras, trazem calamidade e desgraça, porém em um grau menor. Elas desconhecem o extraordinário poder que está nas suas próprias línguas e a força sobrenatural que liberamos pelas nossas palavras!
            Eu passei grande parte da minha vida sem descobrir essa verdade. Recém-ingressado no ministério, e ainda bastante jovem, comecei a fazer muitas viagens para lugares perigosos. Um dia, após o retorno da minha última viagem, encontrei meu pai, pastor desde antes do meu nascimento, e lhe disse: "Acho que vou morrer numa rajada de balas de metralhadora, em uma das minhas viagens". Eu já tinha feito essa mesma declaração a outras pessoas, pois angariava uma reação emocional que fazia com que eu me sentisse mais valorizado.
            Na minha inocência e ignorância desse princípio bíblico, estava abrindo a porta no mundo sobrenatural para que o inimigo me matasse exatamente assim. Tenho certeza absoluta que minha vida foi salva pela reação do meu pai. Ele me disse: "Filho, Deus lhe revelou isso ou você está falando da boca para fora? Se forem palavras meramente displicentes, então precisa quebrá-las, antes que abra uma porta para que se tornem realidade".
            Ainda não entendia bem esse princípio, mas aceitei a sua advertência, e logo quebrei o poder das minhas palavras - graças a Deus a tempo - antes que viessem a se cumprir. Eu disse: "Quebro o poder das minhas palavras sobre minha morte por uma rajada de balas de metralhadora. Vou viver até Jesus voltar, ou até a velhice, cumprindo o ministério que Deus me chamou a fazer, em nome de Jesus".
            Tenho certeza que estou vivo hoje e produzindo fruto no Reino de Deus por ter quebrado o poder das minhas palavras de morte sobre mim mesmo. Já estive diversas vezes, nas minhas viagens, na frente da mira de metralhadoras, e tive livramentos sobrenaturais nessas horas, pois fechei a brecha que um dia tinha aberto contra mim mesmo com aquelas palavras mortíferas.
PALAVRAS QUE DESTROEM
            Gordon Lindsay e sua esposa Freda (fundadores do Christ For The Nations), contam sobre um incidente que ocorreu no início do ministério enquanto estavam pastoreando uma igreja na Costa Oeste dos Estados Unidos. Havia uma mulher na igreja, esposa de um dos diáconos, que começou a causar-lhes problemas por ser maldizente. Ela fofocava, ia até a casa dos membros para criticar a liderança e dizer que a igreja iria acabar. Após fazer isso durante algum tempo, começou a causar sérias dificuldades ao ministério, com grande risco de a igreja ser fechada. Até o marido dela estava esfriando na fé por causa do seu comportamento. Gordon e Freda tentaram conversar com a mulher diversas vezes sobre a situação tensa que estava criando, mas ela não ouvia o que diziam. Ignorando-os, continuou na sua tentativa de destruir a igreja.
            A situação chegou a um ponto crítico. Sabendo que se não agissem com dedicação e firmeza a língua afiada daquela senhora iria literalmente arruinar a congregação, Gordon e Freda concordaram que era hora de colocá-la sobre a disciplina divina. Orando juntos, entregaram-na à correção de Deus para que pudesse entender a seriedade de atacar a obra do Senhor. Agiram semelhantemente a um caso no Novo Testamento, onde o apóstolo Paulo dá a seguinte instrução: "Entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído, e seu espírito seja salvo no dia do Senhor" (1 Co 5.5 - NVI).
            O resultado dessa decisão veio rapidamente. Dentro de alguns dias, o marido da mulher maldizente ligou para o pastor Gordon pedindo que ele e Freda viessem à sua casa. A mulher, que dias antes intentava destruir a igreja, agora estava prostrada na sua cama, cheia de um terror que a imobilizava. Ela acreditava que um demônio a atacara, e que estava prestes a ficar insana. Viram através de seu pavor que estava de fato desolada e sem esperança.
            O casal disse que estava pronto a ajudar, que orariam por ela, mas somente se fizesse um ato importantíssimo primeiro: o de arrepender-se. Porém, vendo que ainda estava vacilante, foram embora.
            No dia seguinte ela mandou chamá-los, e assim que entraram em seu quarto começou a chorar. Confessou com genuíno arrependimento o seu pecado de rebelião e fofoca. Admitiu ser a causadora de todos os problemas que a igreja experimentava.
            Durante o mês seguinte, chamou um a um todos os membros e pediu perdão dos seus atos de insurreição. À medida que os pedidos eram feitos foi recuperando a força física e a estabilidade mental e emocional. Depois da visita da última pessoa, levantou-se da cama totalmente restaurada. Daquela hora em diante tornou-se uma bênção para todos na igreja - nunca mais usando sua boca para amaldiçoar a obra de Deus - sendo sempre cuidadosa em falar apenas palavras de encorajamento e edificação.
            Pode parecer que Gordon e Freda foram severos demais na forma que lidaram com essa senhora, mas agiram assim motivados por compaixão, sabendo que era a única chance dela evitar uma tragédia pessoal ainda maior, por causa do seu pecado.
HAYNES. Gary,. O Poder da Língua.
Pv 18.21 A morte e a vida estão no poder da língua. As questões da vida e da morte estão na língua; ela pode abençoar e pode amaldiçoar. Pode dar vida e pode matar. Pode curar ou pode ser como uma serpente que pica e fere. Existem palavras que são como espadas e palavras que são como dardos, mas também existem palavras que curam. O falar demais envolve a transgressão (ver Pro. 10.19); o falar precipitado causa o dano (ver Pro. 17.28); o silêncio é elogiável, especialmente o silêncio de um homem insensato, que se torna temporariamente sábio por manter a boca fechada (ver Pro. 17.28); o engano pode ganhar vantagens, mas acaba sendo maléfico (ver Pro. 20.17); a maledicência é uma arma temível (ver Pro. 11.13); uma resposta branda pode aquietar águas agitadas (ver Pro. 15.1). Ver sobre Pro. 11.9 e 13 quanto a notas de sumário sobre o assunto, e ver também, no Dicionário, o verbete intitulado Linguagem, Uso Apropriado da. No livro de Provérbios há cerca de cem provérbios que tratam desse assunto.
Sinônimo. Considere o leitor estes dois pontos:
1. Um bom discurso é como uma fruta (vs. 20), e aqueles que o apreciam comerão com satisfação.
2. Mas essa porção do versículo pode significar que as pessoas que falam muito amam o seu muito falar, mas sofrerão as consequências de seu excesso de palavras. Ver Pro. 10.19; 18.2; 20.19.
Se a primeira dessas duas interpretações é a correta, então é um paralelo à vida referida na primeira linha métrica. Mas se a segunda é que está correta, então ela é paralela à morte referida na primeira linha. Cf. Tia. 1.19,25; 3.6,8. Ver também Pro. 12.13 e 4.23, onde se diz o mesmo tipo de coisa sobre o coração que é dito sobre a língua. Pense o leitor nos oradores eloquentes, cheios de vigor, e o bem ou o mal que eles projetam contra os homens cuja mente é conduzida por causas boas ou más.
‘“Falar é barato’. 'Palavras, palavras, nada senão palavras’. ‘Ele é apenas um falador’. Essas declarações ilustram uma comum depreciação da importância da fala. Porém, haverá alguma coisa no mundo mais potente para o bem ou para o mal do que as palavras? A fala é a faculdade que diferencia os homens dos animais. A fala é sinal de personalidade. A autoconsciência se manifesta somente na fala. O pensamento é impossível sem as palavras, as quais representam ideias. As ações são precedidas por pensamentos, conforme Hence colocou a questão: ‘O pensamento antecede as ações como os relâmpagos antecedem os trovões'. Mas o pensamento é impelido por sugestões verbais. Toda a cooperação entre os seres humanos depende das comunicações verbais para haver sucesso. A solidariedade cultural de um grupo se baseia em uma linguagem comum. O caráter se revela pela linguagem de cada indivíduo. ‘O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração’ (Luc. 6.45). Assim sendo, Tiago (capítulo terceiro) não está equivocado quando dá tanta ênfase à língua” (Easton, comentando sobre Tia. 3.2).
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2631.
Do fruto da boca o coração se fada o do que produzem os lábios se satisfaz (v. 20). Refere-se à palavra boa, dita a seu tempo, do conselho sábio oferecido ao amigo. É certo que tanto Provérbios como Tiago apresentam palavras causticantes para os lábios e para a língua; este verso, porém, é um bálsamo na aridez da maledicência e ignomínia. Quanta coisa boa manipulam os lábios sadios! Quantos louvores, uma língua santificada! Graças a Deus que nem tudo é derrota de língua e de lábios. Bem diz o verso 21: A morte o a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto. Quantas almas abatidas são levantadas pela língua, e quantas são afundadas no lodo da maledicência! A língua é o instrumento que Deus colocou no corpo humano para o louvor e bendizer. Quando desviada de sua função, é praga, uma calamidade. Com isto vem o outro ensino muito nosso conhecido: O que acha uma esposa, acha o bem o alcançou benevolência do Senhor (v. 22). Não apenas uma mulher, mas uma esposa boa e verdadeira. Isso é realmente uma benevolência do Senhor, pois uma esposa rabugenta, queixosa, é uma goteira no quarto de dormir. A mulher foi dada ao homem para ajudá-lo; mas quantas se apercebem dessa função? Nem sempre a mulher é culpada, digamos, porque o homem deve levar a sua parte da culpa por ter uma esposa má. São fenômenos da vida conjugal, difíceis de ajuizar.
Antônio Neves de Mesquita. Provérbios.
Pv 15.1 A resposta branda desvia o furor. Mais de cem provérbios referem-se ao uso próprio e impróprio da linguagem. Ver Pro. 4.24, cujas notas expositivas incluem referências extraídas do livro de Salmos, onde a questão também é um tema importante. Ver no Dicionário o verbete denominado Linguagem, Uso Apropriado da. Em Pro. 11.9,13 apresento notas de sumário que incluem ilustrações sobre esse assunto.
O uso apropriado da linguagem deve, necessariamente, incluir a resposta branda, que mostra a moderação de quem fala, e apaga as chamas da ira do seu oponente. Cf. o vs. 23 deste mesmo capítulo; e ver também Pro. 24.26 e 25.15. “Falando de modo geral, podem-se discernir cinco orientações principais no tratamento da linguagem correta: gentileza; cortesia na resposta; sabedoria nos princípios e instruções orientadores; ou, conforme o caso possa exigir, o simples silêncio, que é a melhor resposta em alguns casos; e cautela (que recebe a maior parte da atenção)” (Oesterley, in loc., com adaptações). A resposta branda é uma demonstração de bondade e sabedoria. E também é cautelosa.
Antítese. O homem precipitado, que não se mostra moderado em sua fala, que não é bondoso, que não é sábio, que não é cauteloso, despertará ira com as suas palavras, e isso terminará em conflitos prejudiciais, lutas e até violência. Cf. Tia. 3.2 ss. Ele falará palavras duras (no hebraico, ‘eçebh, literalmente, palavras de dor). Onde palavras que ferem foram pronunciadas, só pode haver perdedores. Ver os exemplos do Antigo Testamento quanto a isso, bem como a ruína que essas palavras precipitadas trazem, em Juí. 12.1-4; I Sam. 25.10,11,21,22; I Reis 12.13,14.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2611.
Não há campo que escape a esta observação divina. Por isso, aconselha o sábio: A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (v. 1). Em nossos contatos individuais, se esta norma fosse seguida, teríamos evitado muitos contratempos. A dureza de palavras nasce, muitas vezes, de uma disfunção do fígado, mas também de mau costume ao tratar com os outros. A língua serena é árvore da vida (v. 4). Outra vez vem a referência já estudada tantas vezes a respeito da "árvore da vida", e aqui aparece ela como um resultado da língua serena, tranquila e sossegada. Talvez isso, em parte pelo menos, seja um resultado da educação doméstica, porque o verso 5 fala do (filho) insensato, que despreza a instrução do pai, talvez para seguir a instrução da rua. Os pais modernos são vítimas das influências da rua, pois os seus filhos são influenciados pela má conduta de tantos filhos desviados. Isso é ainda reforçado pelo verso 7, que diz: A língua dos sábios derrama alimento, mas o coração do insensato não procede assim. Isso tudo junto ao fato de que na casa do justo há fartura, mas a renda dos perversos é perturbação (v. 6). Todos estes ensinos se entrelaçam para destacar a verdade central da moderação da língua.
Antônio Neves de Mesquita. Provérbios.
2. Palavras que vivificam.
A Língua sob o Controle do Espírito Santo
"Um coração santificado é melhor do que uma língua de prata". (Thomas Brooks)
O único que pode transformar este pequeno membro em um "instrumento" a serviço do reino e para glória de Deus é o Espírito Santo. O apóstolo Paulo foi muito objetivo quando disse que a única maneira de nos submetermos à palavra de Deus é através da ação poderosa do Espírito em nós. A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus... (Rm 8:7). Os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8:8) vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós... (Rm 8:9a).
Quando nos submetemos ao Espírito, para que Ele desenvolva em nós o caráter de Cristo, o resultado desta obra é um viver que glorifica ao Senhor.
Se a boca fala do que esta cheio o coração, o que pode sair de uma vida cheia do Espírito Santo? (Ef 5:18)
Depois de falar sobre vida cheia do Espírito, Paulo contínua o texto de Efésios 5.: "Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;"(Ef. 5:19,20)
As virtudes do Espírito Santo se manifestando no uso disciplinado da língua.
Assim como os pecados sociais da língua são manifestação das obras da carne, o uso disciplinado da língua, é a manifestação do fruto do Espírito. (Gl 5:22)
Mas o fruto do Espírito é:
1."...amor...,"
Ao escrever sobre o "Ágape", Willian Barclay disse: "o alvo necessário de todos os escritores sobre a ética da vida é pintar o retrato do homem bom . Em outras palavras: a tarefa contínua do mestre da ética é expor os vários ingredientes na receita da bondade". Esta é a intenção de Paulo, quando em (Gal. 5:22) lista as qualidades ou virtudes do fruto do Espírito.
É impossível haver saúde em nossas conversas, se não houver a produção do fruto do Espírito em nossas vidas.
Como poderíamos definir o significado do "Ágape"? Podemos definir com base na maneira como o próprio Jesus fala dele em (Mt. 5:43-48). Aqui Jesus insiste que o amor humano deve seguir o padrão do amor de Deus. Qual é a grande marca do amor de Deus? Deus faz vir chuva sobre justos e injustos, e faz nascer o sol sobre maus e bons. Logo, o significado do "ágape" é benevolência invencível, a boa vontade que nunca é derrotada. Ágape é o espírito no coração que nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu próximo. Não se importa com o tratamento que recebe do seu próximo, nem com a natureza dele; não se importa com a atitude do próximo para com ele, nunca procurará outra coisa a não ser o sumo bem do próximo, o melhor para ele.
Davi pergunta e responde. "Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?" a resposta é: 'Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra 3 seu próximo" (SI 15:1,3). Esta atitude nobre só pode ser quem está sob o domínio do Espírito do "ágape". Quais são algumas das qualidades do Amor-Ágape:
a. O amor é o solo onde são cultivadas todas as demais virtudes espirituais. É neste solo que os dons são plantados e se desenvolvem (1 Co 13).
b. O amor é a prova da espiritualidade, e tem seu inicio na regeneração (1 Jo 4:7,8).
c. O amor é a principal característica da família divina. (Jo 14:21; 15:10).
d. O amor consiste em querer para os outros aquilo que desejamos para nós.
e. O amor inspira e vitaliza a fé (Gl. 5:6).
Se aplicarmos o que Jesus disse sobre o amor no Sermão da Montanha, teremos alcançado o equilíbrio necessário no uso disciplinado da língua. "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?" A maior virtude do "ágape" é a capacidade de amar quem não nos ama... isto só pode ser obra do Espírito Santo agindo soberanamente em nós.
f. O amor é sincero (Rm. 1:29;2 Co 6:6; 8:8; 1 Pd 2.1.22) Não tem segundas intenções ; não é interesseiro. Não é uma gentileza superficial que serve de máscara para a amargura interior. É o amor que ama com os olhos e coração abertos.
g. O amor é inocente (Rm. 13:10).
h. O amor é generoso (2 Co. 8:24).
i. O amor é prático (Hb 6:10; 1 Jo 3:16).
j. O amor é longânimo (Ef. 4:2).
Nas cartas paulinas, a expressão "ágape" ocorre mais de sessenta vezes. Qual era a compreensão de Paulo sobre o "ágape"? Podemos avaliar através das suas cartas.
1.1 Tudo começa com o amor de Deus, porque Deus é o Deus de Amor (2 Co 13:11). "Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco".
O amor de Deus é a dinâmica transformadora da vida cristã.
O padrão para amar é o grande amor de Deus, que é grande por três razões, segundo Paulo em (Ef. 2:4-7). a) Ele nos amou enquanto estávamos mortos em nossos içados; b) vivificou-nos para a novidade de vida; c) ultrapassa o tempo e vai além da vida para os lugares celestiais.
1.2. É um amor que excede todo entendimento (Ef. 3::19). O amor é sempre um mistério.
1.3. O amor é atmosfera da vida cristã. (Ef. 5:2) "E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave".
1.4. O amor é motivo universal da vida cristã. "Todas as vossas coisas sejam feitas com amor".(l Co 16:14)
1.5. O amor é a vestimenta da vida cristã. (Cl. 3:14) "E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição".
1.6. O amor é o segredo da unidade cristã. (Cl. 2:2) "Para que os seus corações sejam consolados, estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai e de Cristo".
1.7. O amor é o controlador da liberdade cristã. (Gl.5-.13)
"A liberdade deve ser usada não como desculpa para a licenciosidade, mas como dever de servirmos uns aos outros".
"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor". Se o amor é a base da vida, a responsabilidade é a sua tônica. Este amor não é nenhuma emoção fácil e sentimentalista. O amor tem olhos abertos.(Fl. 1:10). "Ágape" tem a ver com a mente: não é simplesmente emoção que surge em nosso coração sem ser convidada; é um princípio segundo o qual vivemos deliberadamente. "Ágape" tem a ver de modo supremo com a vontade. É uma conquista, uma vitória e uma realização.
Amar é conhecer a Deus, porque Deus é amor. Quem ama sempre submeterá o seu falar ao controle do Espírito Santo, para não pecar contra o próximo.
2. "...gozo,..." (ou alegria)
No Novo Testamento o verbo charein, que significa alegrar-se, aparece setenta e duas vezes, e a palavra chara, que significa alegria, aparece sessenta vezes.
A saudação grega normal, tanto na conversa quanto nas cartas, é a palavra chairein, e é geralmente traduzida simplesmente por "saudações!" (Atos 23:6). Se fôssemos dar a chairein sua tradução integral e literal teríamos: "A alegria seja contigo!", e há certas ocasiões no Novo Testamento em que somente a tradução integral é correta.
Chairein no Novo Testamento
2.1. No Novo Testamento a alegria é a atmosfera distintiva da vida cristã. "Alegrai-vos no Senhor", escreve Paulo aos seus amigos filipenses, e passa a repetir a sua ordem: "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos" (Fl. 3:1; 4:4). Uma vida cristã sem alegria, não é vida cristã.
 Esferas em que a alegria cristã deve ser descoberta de modo especial.
A) A alegria da comunhão cristã. (Fm 7). Esta alegria pode ser traduzida em "fraternidade". É o encontro sadio entre irmãos e amigos, para desfrutar desta alegria, onde não há lugar para "conversas vís".(Fp 4:10; 2 Co. 7:7,13; 2 Jo 12). No Novo Testamento não existe vestígios da religião que isola o homem do seu próximo. O Novo Testamento mostra vividamente a alegria de fazer amigos, conservá-los e reencontrá-los, porque a amizade e a reconciliação que há entre um homem e outro refletem a comunhão e a reconciliação entre o homem e Deus.
B)    A alegria do Evangelho. A alegria da nova descoberta. (Mt 2:10).
C) A alegria de crer (Rm 15:13; Fl 1:25). E bom lembrar que no Novo Testamento a alegria e a aflição andam lado a lado. A despeito da perseguição, os cristãos de Antioquia ficam cheios do Espírito Santo e de gozo (Atos 13:52). "E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo". O Evangelho trouxe tribulação à Tessalônica mas também trouxe alegria.
D) A alegria da obra e do testemunho cristão. A alegria ao ver Deus em ação. (Lc. 10:17) Os setenta voltaram com alegria, porque os demônios foram vencidos no nome de Cristo. As palavras de Jesus em (Jo 15:11), deixa claro que o grande propósito do Evangelho é trazer alegria ao coração do homem. "Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo”. Certo vez, alguém perguntou para Moseley se achava que Jesus sorriu alguma vez: "Não sei," disse ele, "mas certamente consertou a minha vida de modo que possa eu sorrir". E bem possível que, no final, a maior alegria será a alegria nas pessoas que trouxemos para Jesus Cristo. ( Fp 4.1; lTs 2.19,20).
Se fosse possível tirar uma radiografia das pessoas que usam a língua de forma indisciplinada, com certeza iríamos detectar nelas muita tristeza. Os que estão com o coração transbordando de alegria no viver, manifestarão isso no seu falar.
3. "...paz..."
A palavra paz entrou no Novo Testamento com uma história grandiosa. E a tradução da palavra hebraica shalom. E como paz é traduzida na maior parte das referências em nossos Bíblias, embora existam outras possibilidades tais como: (BV), saúde (SI 38:3) " Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado", bem-estar (Como vai ele?) (Gn. 43:27) " E ele lhes perguntou como estavam, e disse: Vosso pai, o ancião de quem falastes, está bem? Ainda vive?", prosperidade (riquezas e fama). Shalom realmente significa tudo quanto contribui para o bem estar do homem, tudo que faz com que a vida seja verdadeiramente vida.
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PAZ DO SENHOR

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.