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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O falso testemunho (1)





Nas últimas eleições presidenciais, assistimos a uma onda de boatos entre os políticos que objetivavam fazer a própria manutenção do poder. A busca pelo poder temporal faz as pessoas inventarem casos contra outras sem o menor pudor de que isso não seja verdade. 
O método é simples: levantar o dolo contra a pessoa, e que esta se vire para dar maiores explicações. Nada mais desumano quanto usarmos subterfúgios contra o nosso próximo!
Na obra "Manual do Pentateuco", de Victor P. Hamilton, sobre a aplicação do nono mandamento, deparamo-nos com o seguinte comentário "A aplicação original desse mandamento dizia respeito a testemunhos falsos em juízo ou em transações oficiais e negócios em geral" (p.224). Levantar acusações contra pessoas sem ter provas legítimas contra elas seria um ato pecaminoso e monstruoso. Não por acaso Tiago afirma que a língua é um membro capaz de incendiar uma floresta (Tg 3.7). Com a má língua pode-se destruir reputações que levaram anos para serem construídas.
"Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Jesus de Nazaré tinha o compromisso com a verdade. Os fariseus e os doutores da lei não amavam a verdade e, por isso, não podiam aceitar o ensinamento de Jesus, embora reconhecessem a honestidade do nazareno (Mt 22.16). Já imaginou? Saber que alguém é da verdade e não assumir tal verdade porque o sistema religioso de outrora não o permitia? Ora, quem era do Templo na época de Jesus tinha uma alta reputação social. Passar para o lado de Jesus significava se colocar contra o Sumo-Sacerdote e perder automaticamente os privilégios da religião oficial. Não podemos perder a nossa condição de sujeito em Jesus por causa do poder temporal. O crente deve sempre escolher andar pela e na verdade em quaisquer lugares. Na família, na escola, no trabalho, nas amizades ou em todo ambiente onde os seres humanos se relacionam entre iguais. "E conhecereis a verdade, e a verdade te libertará" (Jo 8.32). A verdade de Jesus não nos deixa aprisionados, mas livres para sempre! Portanto, quem é de Jesus não tem outro compromisso que não seja a verdade. A verdade de quem é, do que fala e faz. Não empreste a sua língua para levantar falso testemunho contra alguém. O nosso Senhor foi condenado pelos homens através do falso testemunho de outrem. A vida de Jesus nos ensina o lado que devemos escolher: o melhor é sempre o da verdade.
Revista ensinador. Editora CPAD Ano 16 - N° 61. pag. 41.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O nono mandamento tem conexão com o terceiro, visto que ambos enfocam o falar a verdade. A proibição primária aqui diz respeito a uma declaração falsa num processo legal. Isso pode ser visto tanto na linguagem e de maneira mais enfática em alguns dispositivos legais do sistema mosaico, como veremos no presente estudo. A construção "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" é exatamente a mesma nos textos de Êxodo e Deuteronômio (êx 20.16; Dt 5.20); no entanto, essas palavras no texto hebraico apresentam diferença, mas nada que mude o sentido da mensagem que o mandamento transmite.
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 121.
“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo (20,16). O mandamento inclui testemunho dado em tribunal, mas vai além disso. Falso testemunho é qualquer declaração maliciosa intencionada a degradar ou ferir outra pessoa, A reputação dos outros, assim como suas propriedades, devem ser resguardadas por todos.
RICHARDS. Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Editora CPAD. pag. 64.
Parecido com o abuso de um irmão por meio do roubo é desonrá-lo dando falso testemunho contra ele (Êx 20.16). Embora a proibição possa ser legitimamente aplicada à mentira em geral, a linguagem técnica (“falso testemunho”; hebraico, 'edsãqer) sugere um cenário legal ou de corte no qual um caso concernente a um crime ou contravenção está sendo julgado. As testemunhas eram (e são) essenciais na determinação da culpa ou da inocência (cf. Dt 17.6,7; 19.15), mas pessoas chamadas para testemunhar devem dizer a verdade sobre o que viram ou ouviram. Fazer menos que isso e, assim, incriminar uma parte inocente e sujeitá-la ao malogro da justiça infringiria gravemente a liberdade, as posses e possivelmente até mesmo a vida dela. Mais uma vez, a repercussão na estrutura bem ordenada de administração do Reino é óbvia e prejudicial.
Eugene H. Merrill. Teologia do Antigo Testamento. Editora Shedd Publicações. pag. 337.
I. O NONO MANDAMENTO
1. ABRANGÊNCIA.
O mandamento não se restringe apenas aos tribunais. O contexto mostra que ele se refere também às palavras que usamos. Trata-se da responsabilidade pessoal de cada um falar a verdade. Disse John Stott: Este mandamento não é somente válido nas cortes de justiça. Se bem que inclui o perjúrio, também estão implícitas todas as formas de escândalo e maledicência, toda a conversação ociosa e charlatanice, todas as mentiras e os exageros deliberados e as meias verdades que distorcem a verdade. Estamos proferindo falso testemunho quando aceitamos certos rumores maliciosos e logo os transmitimos, ou quando os usamos para outra pessoa para a prejudicar criando impressões falsas, ou quando não corrigimos afirmações falsas, tanto por nosso silêncio como por nosso discurso (Basic Christianity, p. 69; apud NYENHUIS, Gerald & ECKMAN, James P., 2002, p. 448).
O mandamento condena pelo menos quatro aspectos na vida humana: o falso testemunho no tribunal, a calúnia pessoal, o falar da vida alheia e a bajulação. Israel era um estado teocrático e, por não haver separação entre estado e religião, a ordem "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" envolvia todo o aspecto da vida do israelita. Trata-se da necessidade de cada um falar a verdade (Lv 19.11), pois o Senhor Jesus disse que o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44).
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 122-123.
Lev 19.16 Este versículo apresenta ramificações do nono mandamento, que exige veracidade.
O próximo, contra quem não devemos iniciar nenhuma campanha de mexericos, é aqui um compatriota hebreu. Jesus, entretanto, ampliou a aplicação disso a todos os nossos semelhantes (ver Luc. 10.29 ss.). Cf. Êxo. 23.4,5. Nos vss. 33 e 34 deste capítulo, o conceito de “próximo” inclui os forasteiros.
“Não deve haver campanhas de maledicência (vss. 16-18). Não devemos tentar fazer o próximo cair em dificuldades. Devemos tratar com ele face a face, em espírito de boa-vontade. Nunca deveríamos dizer: ‘Sou o guardador de meu irmão?' conforme fez Caim. Deveríamos estar genuinamente interessados pelo bem-estar temporal e espiritual de outras pessoas, como se fosse nosso mesmo. Por quê? Eu sou o Senhor. Essa é, de fato, a ordem sagrada, física e moral, que deve haver neste mundo” (Nathaniel Micklem, in loc.).
A maledicência geralmente termina em calúnia. Isso torna-se um hábito extremamente perigoso no caso de certas pessoas, e as mulheres, especialmente, deleitam-se nesse vício. E assim, vidas inocentes são destruídas. Ver I Sam. 22.9,18; Eze. 22.9. A versão caldaica, de acordo com o Targum de Jonathan, diz aqui: “Não seguirás a língua três vezes amaldiçoada, pois ela é mais fatal do que a espada devoradora de dois fios”.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 552.
Lv 19.16 Nós somos proibidos de fazer qualquer coisa ofensiva ao bom nome do nosso próximo (v. 16), seja: 1. Nas conversas comuns: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo”. É uma má posição aquela em que o homem se coloca ao divulgar os erros de seus semelhantes, dando a conhecer aquilo que era segredo, agravando crimes e usando da pior maneira aquilo que estava errado, com o desejo de destruir a reputação dos homens e semear a discórdia entre vizinhos. A palavra usada para “mexeriqueiro” significa vendedor ambulante, ou pequeno vendedor. Os mexeriqueiros são aqueles que se intrometem nos negócios. Pois eles apanham histórias perversas em uma casa e as divulgam em outra, e normalmente trocam calúnias. Veja este pecado condenado, Provérbios 11.13; 20.19; Jeremias 9.4,5; Ezequiel 22.9. 2. Ao dar testemunho: “Não te porás contra o sangue do teu próximo”, se o seu sangue foi’ inocente, nem te aliarás com homens sanguinários como os descritos em Provérbios 1.11,12. Os doutores judeus dão este sentido adicional: Não deverás ficar assistindo o teu irmão em perigo, mas deverás vir em seu socorro, embora isto possa representar perigo à sua própria vida, ou a algum membro do seu corpo. E acrescentam: Aquele que pode, com o seu testemunho, inocentar alguém que é acusado, é obrigado, por esta lei, a fazê-lo. Veja Provérbios 24.11,12.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 411.
Lv 19.16 — O mexeriqueiro não era apenas um fofoqueiro, mas um caluniador, aquele que almejava destruir a reputação de outrem. Em relação ao mandamento não te porás contra o sangue do teu próximo, muitos casos podem ser incluídos aqui. No contexto do julgamento, citado nesta seção, possivelmente estava em maior evidência o falso juramento, que ocasionaria a morte do acusado, ou o testemunho que exoneraria o réu.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 241.
2. OBJETIVO.
Em linhas gerais, temos aqui a defesa da honra. Falar a verdade é para todos os povos e em todas as épocas. Mas, no sistema mosaico, o mandamento se distingue por ser revelação e por isso mesmo se reveste de autoridade divina. O mandamento é citado no Novo Testamento e foi resgatado pela graça e adaptado à graça. A fé cristã leva o tema para além dos tribunais, pois pertence à esfera espiritual, envolvendo a salvação, ao passo que na lei o seu aspecto é mais jurídico visando manter o equilíbrio na sociedade.
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 122.
Dt 19.20 ... O ouçam e temam. Aqueles que sobrevivessem ao incidente (como a familia do homem que tinha cometido perjúrio), bem como a população em geral, que ouvisse falar sobre o caso, temeriam, desencorajando o crime de perjúrio. E embora isso não eliminasse o mal das testemunhas falsas, essa prática odiosa ficaria grandemente reduzida.
Dt 17.13 Neste versículo vemos a severidade da lei. Não se hesitava em executar até mesmo um juiz local, que não cumprisse o que se tinha considerado reto. Essa execução agiria como uma medida preventiva, capaz de fazer todo o povo de Israel temer. Em Israel, a justiça era imediata e terrível. Isso pode ser contrastado com nossos sistemas modernos, que podem envolver anos para que um simples caso de homicídio seja julgado. “Isso fazia o império da justiça tornar-se dotado de máxima importância na Terra Prometida, ajudando a impedir a anarquia” (Jack S. Deere, in Ioc.).
E jamais se ensoberbeça. No hebraico, essa palavra é zadown, que significa “de maneira arrogante”, “de maneira orgulhosa”. A medida disciplinar humilharia os homens e fá-los-ia temer.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 830; 822.
Deveria haver grande cuidado no julgamento, v. 18. Deveria ser feita uma investigação diligente quanto ao caráter das pessoas, e todas as circunstâncias do caso. Tudo isto devia sei' comparado, para que a verdade pudesse ser descoberta. Quando a investigação fosse realizada de um modo fiel e imparcial, eles poderiam esperar que a Providência os auxiliasse.
(5) Se ficasse evidente que um homem tinha, conscientemente e perversamente, dado falso testemunho contra seu próximo, embora o mal que lhe desejava não tivesse sido realizado, este deveria sofrer a mesma penalidade à qual seu próximo estaria sujeito, devido à sua evidência, v. 19. Nec lex estjustior idla - Nenhuma lei poderia ser ma is justa. Se o crime do qual ele acusasse seu próximo devesse ser punido com a morte, também o homem que deu falso testemunho deveria ser condenado à morte. Se a punição fosse açoitamento, ele deveria ser açoitado. Se fosse uma multa financeira, ele deveria ser multado também. E, como para aqueles que não levassem em consideração a atrocidade do crime e a necessidade de impedi-lo, pareceria ser uma punição muito dura, por ter dito algumas palavras, especialmente quando nenhum mal tinha, realmente, sido feito, aqui está acrescentado: “O teu olho não poupará”, v. 21. Nenhum homem precisa ser mais misericordioso do que Deus. O benefício que resultará, para o público, desta severidade, a recompensará com abundância: “Para que os que ficarem o ouçam, e temam”, v. 20. Tais punições exemplares seriam advertências a outros, para que não empreendessem nenhuma maldade deste tipo, quando vissem como aquele que fez a cova e a escavou havia caído nela.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 619.
Dt 19.16-20. O caso da testemunha maliciosa (lit. “testemunha de violência”, i.e. seu testemunho levaria a um ato de violência) é agora discutido. Quando tal testemunha declarava que o acusado era culpado de um ato errado (lit. “desvio”, i.e. deserção, apostasia ou má conduta moral ou religiosa), as duas partes em litígio tinham que comparecer perante Javé para responder aos sacerdotes e juízes que estivessem oficiando na ocasião. o tribunal localizado no santuário central parece ser o que se tem em vista nesta passagem (cf. 17: 8-13). Depois de cuidadoso exame os juízes (provavelmente todo o grupo de sacerdotes e juízes) dariam o veredito. Se a testemunha fosse falsa receberia o castigo que se tencionava dar ao acusado. Desta maneira o mal seria “queimado” (exterminado) de Israel e o perjúrio desestimulado.
I. A. Thompson. Deuteronômio Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag.208-209.
3. CONTEXTO.
JUIZ, O Um juiz ou magistrado civil é mencionado pela primeira vez em Israel sob a liderança de Moisés, quando Jetro sugeriu que juízes fossem designados para aliviar Moisés em suas responsabilidades administrativas (Êx 18.13-26). Mais tarde, Israel se organizou em unidades dentro de cada tribo com um homem qualificado como juiz. Estes homens deveriam julgar corretamente, destemidamente e imparcialmente (Dt 1.16ss.). Somente os casos mais importantes eram trazidos diante de Moisés (Dt 1.12-18; 21.2). Observe também a organização de Israel em Números 1-10. Sob a liderança de Josué um plano similar foi seguido (Dt 16.18-20; 17.2-13; 19.15-20; Js 8.33; 23.2; 24.1; 1 Sm 8.1). A era que se seguiu à morte de Josué retrata uma situação modificada como é descrito no livro de Juízes. Aqui os líderes principais, ou juízes do povo, eram aqueles que tinham primeiramente a missão de livrar os israelitas das nações opressoras (Jz 2.16). Carismaticamente dotados pelo Espírito de Deus, eles eram "libertadores" (Jz 3.9), capacitados a livrar e preservar Israel (Jz 6.34-36).
A palavra heb. shopet traduzida como "juiz" parece ter sido um termo emprestado dos cananeus. Ela aparece na literatura ugarítica como spt com o sentido de "governante" ou "juiz" e um sinônimo para "rei". Posteriormente, os principais magistrados de Cartago, descendentes dos fenícios ou cananeus, possuíram este título por séculos, e eram conhecidos dos romanos como sufetes. Assim, o termo heb. corretamente inclui o conceito de líder bem como o de árbitro. Durante a era entre a conquista e a monarquia em Israel, os invasores opressores foram sucessivamente mesopotâmios, moabi-tas, cananeus, midianitas, amonitas e filisteus. Os notáveis juízes que foram usados para agir contra estes foram Otniel, Eúde, Débora e Baraque, Gideão e Sansão, conforme narrado no livro de Juízes. Outros juízes a respeito dos quais pouca informação está disponível foram Sangar, Abimeleque, Tola, Jair, Ibsã, Elom e Abdom. Veja mais informações sobre cada um deles nos tópicos que trazem os seus nomes, individualmente. Alguns dos juízes desta era são mencionados no livro de Hebreus (cap. 11) como heróis da fé. Os capítulos iniciais de 1 Samuel (cf. 4.18) indicam que Eli serviu como juiz de Israel por 40 anos. Samuel não só guiou os israelitas em uma resistência bem sucedida à opressão dos filisteus, mas também estabeleceu um organizado
tribunal itinerante. Embora ele tenha designado seus filhos como juízes, as condições em mudança marcaram uma transição para um reino organizado que trazia a necessidade da unção de um rei (1 Sm 7.15-8.5). Durante a monarquia, o rei se tornou o supremo juiz em assuntos civis (2 Sm 15.2; 1 Rs 3.9,28). Os casos eram julgados pelo rei no portão do palácio (1 Rs 7.7), mas os tribunais locais estavam da mesma forma em funcionamento. Davi atribuiu aos levitas o ofício judicial e designou 6.000 homens como oficiais e juízes (1 Cr 23.4; 26.29). Josafá ampliou o sistema judicial em Judá, designando sacerdotes e juízes em cidades fortificadas com uma suprema corte em Jerusalém, onde as questões religiosas estavam sujeitas aos sacerdotes e as questões civis sujeitas ao príncipe de Judá (2 Cr 19.5-8). Os profetas frequentemente afirmavam que a justiça estava corrompida pelo suborno e pelos falsos testemunhos (Is 1.23; 5.23; 10.1; Am 5.12; 6.12; Mq 3.11; 7.3). Os reis eram frequentemente injustos em seu modo de tratar os profetas que falavam da parte de Deus (1 Rs 22.26,27; 2 Rs 21.16; Jr 36.26). Veja também 1 Reis 21.1-13, onde a lei era desconsiderada por Acabe e Jezabel e falsas testemunhas eram usadas para trazer vantagens ao rei.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1112-1113,
JUIZ
1. As Palavras Originais e seus Significados. A palavra hebraica para «juiz» é shaphat. Ocorre por cento e dezoito vezes no Antigo Testamento, desde Gên. 16 até Miq. 4:3. O termo grego é kritês. Esse substantivo ocorre por dezoito vezes no Novo Testamento: Mat. 5:25; 12:27; Luc. 11:19; 12:14,58; 18:2,6; Atos 10:42; 13:20; 18:15; 24:10; II Tim. 4:8; Heb. 12:23; Tia. 2:4; 4:11,12 e 5:9.
Além de designar os indivíduos que tomam decisões sobre questões civis e religiosas, as palavras envolvidas falam sobre a tentativa de determinar causas (ver Êxo. 18:13). Entre os povos, as decisões judaicas são anunciadas de várias maneiras. Os juízes de Israel faziam-no verbalmente: «Tu és culpado!» ou «Tu és inocente!» Entre os romanos, marcava-se alguma espécie de material, como um tablete de argila ou um pedaço de papel, com um A (absolvido) ou com um C (condenado). Entre os gregos havia o costume de apresentar uma pedra branca ao acusado, para indicar sua inocência, ou uma pedra negra, para indicar sua culpa.
Outros Significados. Considerar (Atos 16:15); governar (Sal. 58:11); punir, em conseqüência de julgamento condenatório (Heb. 13:4; Eze. 7:3-8; 22:2); censurar acerbamente (Mat. 7:1).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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