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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Firmes do carater moral (3)




(1.17) Neste versículo a poderosa mão de Deus dirigiu todo o curso dos acontecimentos (vv.2, 9) , bem como, a saúde física, o vigor intelectual e a capacidade de superar inteligências comuns. O texto diz que “Deus lhes deu” tudo aquilo que os outros príncipes do palácio não tinham. Deus era a fonte de todo o conhecimento concedido aos jovens hebreus, além da capacidade de discernir o certo do errado. Mais que a cultura babilônica era a cultura geral que os jovens hebreus receberam para saber se conduzir no palácio e gozar da confiança do Rei Nabucodonosor.
(1.18-20) Havia um grau de exagero retórico de Nabucodonosor quando referiu-se aos jovens hebreus como demonstrando habilidades “dez vezes mais doutos que os demais” (v.20). Na realidade, essa constatação do Rei demonstrou a sua admiração por esses jovens. Mas havia em tudo isso, o dedo de Deus dirigindo a vida desses hebreus, de modo a que seu nome fosse glorificado diante da glória efêmera de Nabucodonosor.
“E Daniel permaneceu até ao primeiro ano do rei Ciro” (1.21). É interessante notar que esse capítulo tem um caráter histórico no qual o autor relata os aspectos principais dessa história. O reinado do
rei Ciro, da Pérsia, conhecido como “o Grande”, é um vislumbre do futuro de 70 anos depois de Nabucodonosor. Ciro conquistou a Babilônia em 539 a. C. De sua juventude quando foi exilado para a Babilônia por Nabucodonosor haviam se passado 70 anos e já tinha aproximadamente 85 anos quando os persas conquistaram a Babilônia. Os capítulos 5 e 6 do livro retratam esse tempo.
“e Daniel permaneceu até...” (1.21). Por um desígnio de Deus, Daniel permaneceu como oficial do império de Nabucodonosor até Ciro da Pérsia durante todos esses anos do cativeiro de 70 anos dos judeus em terra estrangeira, porque estava predito em profecias, especialmente, de Jeremias. Nestes 70 anos de cativeiro, Jerusalém foi invadida e saqueada da sua riqueza. Houve deportação em massa dos judeus e tudo isso porque “Joaquim, rei de Judá,fez o que era mau aos olhos do Senhor” (2 Rs 24.8,9).
Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 34-36.
A inda há homens íntegros ?
Será que ainda existe alguém confiável?
Warren Wiersbe diz que durante vinte séculos a igreja vem dizendo ao mundo que reconheça seus pecados, que se arrependa e que creia no evangelho. Hoje, no início do século 21, o mundo diz à igreja que enfrente seus próprios pecados. A igreja evangélica cresce em número, mas não em vida; toma de assalto a nação, mas não produz transformação moral; tem os meios de comunicação nas mãos, mas tem pouca mensagem de Deus para pregar ao povo; parece que está mais interessada em granjear as riquezas do mundo que em oferecer ao mundo as riquezas do céu. Estamos no fragor de uma crise avassaladora, a crise de integridade.
A crise de integridade está presente na família, nas instituições públicas, na educação, no comércio, na política e na igreja. Falta integridade nos palácios, nas casas de leis, nos tribunais e até nas igrejas. Os problemas que atingem a sociedade contemporânea não são periféricos, eles afetam as questões cruciais. Não apenas os absolutos morais são questionados, mas também os critérios da própria verdade. Gene Edward Veith diz: “O que nós temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas uma perda de critérios morais”. Davi expressa essa angústia, quando pergunta: “Quando os fundamentos são destruídos, que pode fazer o justo?” (SI 11.3). A mensagem do livro de Daniel pode não ser popular e palatável, mas é desesperadamente necessária. Ela faz uma radiografia da própria alma, investiga os recessos do coração e lança luz nos corredores sombrios da vida. Daniel viveu num tempo em que a verdade estava sendo pisada, os valores morais estavam sendo escarnecidos e a religião tinha perdido sua integridade.
LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 13-14.
Daniel, um jovem fiel a Deus apesar de um presente de oportunidades e de grandes riscos
Viver exige discernimento. Os tolos naufragam, quer pelas oportunidades quer pelos riscos. Aquele adolescente arrancado do seio de sua família como escravo, teve oportunidades e riscos. A vida ofereceu-lhe muitas propostas sedutoras. Vejamos quais foram suas oportunidades:
Em primeiro lugar, ele foi escolhido para estudar na Universidade da Babilônia. Nabucodonozor era estadista e estrategista. Ao mesmo tempo em que seus exércitos eram devastadores, queimando casas, cidades, demolindo palácios e templos; ao mesmo tempo em que assassinavam, saqueavam e carregavam manadas para a Babilônia; também cria uma universidade para formar jovens cativos que pudessem amar a Babilônia e se tornar divulgadores de sua cultura. O método de Nabucodonozor era deportar a nobreza de cada nação conquistada e integrá-la no serviço público da Babilônia. Eles mesmos governariam sobre os demais súditos conquistados. Assim, aqueles que se rebelassem teriam de fazê-lo contra seu próprio povo, talvez contra seus próprios filhos.
O vestibular era composto de três exames: 1) Qualidades sociais: linhagem real e dos nobres; 2) Qualidades físicas e morais: jovens sem nenhum defeito e de boa aparência; 3) Qualidades intelectuais: instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistir no palácio. Os aprovados deveriam andar pelos corredores do poder.
Em segundo lugar, ele recebeu promessa de emprego e de sucesso profissional. Daniel 1.5 nos informa que o curso da Universidade de Babilônia era intensivo, pois durava apenas três anos. Depois disso, eles assistiriam no palácio, com garantia de emprego no primeiro escalão do governo mais poderoso do mundo. Era uma chance de ouro. Era tudo que um jovem queria na vida. Era tudo que um pai podia sonhar para seus filhos. Mas, cuidado! O que adianta você ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? O que adianta você ficar rico, vendendo a sua alma ao diabo? O que adianta você ter sucesso, mas perder sua fé? O que adianta você ser famoso, mas não ter uma vida limpa? Muitas pessoas mentem, corrompem-se, roubam, matam e morrem para alcançar o sucesso. Muitos destroem a honra e a família para chegar ao topo da pirâmide social. Mas esse sucesso é pura perda. Ele tem sabor de derrota. Ele é o mais consumado fracasso. É o discernimento que nos dá percepção para saber quando uma aparente oportunidade esconde atrás de sua sedução um grande risco. Daniel viu com clareza alguns riscos:
O maior de todos os perigos era o risco da aculturação.
Daniel teve de se acautelar acerca de quatro perigos. O primeiro perigo foram as iguarias do mundo. Os jovens, além de ter a melhor universidade do mundo de graça, ainda teriam comida de graça, e da melhor qualidade. Eles só teriam de pensar em seus estudos. Deveriam até mesmo esquecer que eram judeus, a fim de tornarem-se babilônios. Deveriam esquecer que eram servos de Deus, e tornarem-se servos de um rei terrestre. Mas as iguarias da mesa do rei eram comidas sacrificadas aos ídolos. Cada refeição, no palácio real de Babilônia, se iniciava com um ato de adoração pagã. Comer aqueles alimentos era tornar-se participante de Um culto pagão. Há um ditado que diz que todas as maçãs do diabo são bonitas, mas elas têm bicho. Os banquetes do mundo são atraentes, mas o mundo jaz no maligno. Ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus. Aquele que ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Não entre na fôrma do mundo. Fuja dos banquetes que o mundo lhe oferece! Os prazeres imediatos do pecado produzem tormentos eternos. As alegrias que o pecado oferece, convertem-se em choro e ranger de dentes. Fuja das boates, das noitadas, dos lugares que podem ser um laço para sua vida. Muitos diriam hoje: “Daniel, você está sendo muito radical, muito puritano, muito intransigente. Por que criar um caso com uma coisa tão pequena como comer alimento oferecido aos ídolos? Por que não colocar esses escrúpulos de lado? Pense na influência que você poderá exercer, encontrando-se no serviço público da Babilônia.
Você vai salgar aquele ambiente. Você vai ser uma luz lá no palácio. Deixe de lado esse radicalismo seu”. Mas Daniel prefere a prisão ou mesmo a morte à infidelidade. Daniel disse: “Prefiro a morte do que pecar, ainda que um pouco”.
O segundo perigo foi a mudança dos valores! Seus nomes foram trocados. Com isso a Babilônia queria que eles esquecessem o passado. A Babilônia quer remover os marcos e arrancar as raízes deles. Entre os hebreus, o nome era resultado de uma experiência com Deus. Todos os quatro jovens judeus tinham nomes ligados a Deus. Daniel significa: Deus é meu juiz. Deram-lhe o nome de Beltessazar, cujo significado é: bel proteja o rei. Hananias significa: Jeová é misericordioso. Passou a ser chamado de Sadraque, que significa: iluminado pela deusa do sol. Misael significa: quem é como Deus? Deram-lhe o nome de Mesaque, que significa: quem é como Vênus?
Azarias significa: Jeová ajuda. Trocaram-lhe o nome para Abednego, cujo significado é: servo de Nego.9 Assim, seus nomes foram trocados e vinculados às divindades pagãs de Bel, Marduque, Vênus e Nego. Os caldeus queriam varrer o nome de Deus do coração de Daniel. A universidade da Babilônia queria tirar a convicção de Deus da mente de Daniel e de seus amigos e plantar neles novas convicções, novas crenças, novos valores, por isso mudaram seus nomes. Muitos jovens têm caído nessa teia do mundo. Muitos se envolvem de tal maneira que perdem o referencial, mudam os marcos, abandonam suas convicções, transigem com os absolutos e naufragam na fé.
A Babilônia mudou os nomes deles, porém, não o coração. Eles discerniram que a maior batalha que estavam travando era a batalha da mente. Não era uma luta para a preservação da vida, mas uma guerra para a firmeza na fé. Daniel e seus amigos não permitiram que o ambiente, as circunstâncias e as pressões externas ditassem sua conduta. Eles se firmaram na verdade, batalharam pela defesa da fé e mantiveram a consciência pura. O terceiro perigo foram as ofertas vantajosas! Muitos  judeus se dispuseram a aceitar as ofertas generosas da Babilônia. Pensaram: é melhor esquecer Sião. E melhor esquecer os absolutos da Palavra de Deus. Isso não tem nada a ver. A Bíblia já não serve mais para nós. Agora estamos num estágio mais avançado: estamos estudando as ciências. Além do mais, a Babilônia oferecia riquezas, prazeres e Jerusalém era muito repressora. A lei de Deus, pensavam, é muito rígida, tem muitos preceitos. E assim, muitos se libertaram de seus escrúpulos e se esqueceram de Deus e de Sua Palavra. Para eles, tudo havia se tornado relativo. Os tempos estavam mudando depressa e eles precisavam se adaptar às mudanças.
O quarto perigo estava escondido atrás das vantagens do mundo. Daniel e seus companheiros eram jovens comprometidos com a verdade. Os caldeus mudaram seus nomes, mas não seus corações. Eles compreenderam que a babilonização era uma porta aberta para a apostasia. Sentiram que o paternalismo da Babilônia era pior que aespada da Babilônia. A guerra das idéias, a lavagem cerebral, a relativização da moral, a filosofia de que “nada tem nada a ver” é procedente do maligno. Daniel não negociou seus valores. Ele não se corrompeu. Não se mundanizou. Ele teve coragem para ser diferente mesmo quando foi pressionado a se contaminar, mesmo quando não era vigiado e mesmo quando estava correndo risco de vida.
Daniel estava no mundo, mas não era do mundo. Deus não livrou Daniel do perigo, mas lhe deu livramento no perigo. Ele não satanizou a cultura, dizendo que tudo era do diabo, mas ele percorreu os corredores da universidade e do palácio sem se corromper. Daniel e seus amigos não anatematizaram a vida pública como pecado. Contudo, jamais se corromperam. Eles tinham consciência que pertenciam e serviam a outro Reino. Mesmo cercados por uma babel de outras vozes, sempre se orientaram pela voz de Deus. Resistiram sempre aos interesses da Babilônia, quando esses se chocavam com os interesses do Reino de Deus.
Daniel demonstrou refinada perspicácia e sabedoria em sua determinação. Em primeiro lugar, ele foi corajoso em sua decisão. Ele podia perder a vida, o emprego e, a oportunidade da sua vida. Ele podia pensar: vou fazer só essa concessão. Deus sabe que m eu coração é dEle. Vou ceder só nesse ponto. Mas não, Daniel era um homem de absolutos. Ele não transigia com o pecado. Seu grande projeto de vida era honrar a Deus. Muitos jovens hoje estão caídos, confusos, com o coração gelado, com a vida contaminada, porque cederam, transigiram e não resolveram desde o início viver uma vida pura. O mundo está mudando todos os dias. Os valores morais estão sendo tripudiados. Vivemos numa Babilônia de permissividades, num reino de hedonismo, numa terra da infidelidade, no cativeiro do pecado. Para a geração contemporânea não existem mais absolutos, tudo é relativo; nada mais é pecado, tudo é normal; nada tem nada a ver.
Em segundo lugar, Daniel foi sábio em sua decisão. Ele teve tato para lidar com as dificuldades. O versículo 8 nos informa que ele resolveu e pediu. Ele foi firme e gentil. Ele foi firme e perseverante. Ele não disse: “Eu não como carne”. Mas, embora seja ordem do Rei. “Azar do rei”.
Se tivesse feito isso, certamente seria um jovem morto e, se morresse, não seria por fidelidade, mas por tolice. Daniel era sábio, discreto, gentil e sensível. Mas também firme.
Em terceiro lugar, Daniel foi coerente durante todas as suas decisões. Porque disse não nas provas mais simples, pôde dizer não nas provas mais difíceis. Mais tarde, enfrentou a cova dos leões com a mesma firmeza. Meu caro leitor, não transija. Não venda sua consciência. Seja como Daniel e seus amigos. Nosso mundo está mudando todo dia. As pessoas dizem para você: “Que nada! Os tempos mudaram, sexo antes do casamento não tem problema. Dançar nas boates não tem problema. Ficar com um rapaz ou moça hoje e com outro ou outra amanhã não tem problema. Visitar os sites pornográficos na Internet não tem problema. Jesus disse: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti...” (Mt 5.29).
Daniel era radical em sua posição. Não estava aberto a mudanças, se essas mudanças interferissem em sua fidelidade a Deus. Fidelidade a Deus era inegociável para ele. Mas hoje muitos jovens estão se contaminando. Há namoros permissivos, há roupas indecorosas, há pessoas viciadas em pornografia, há moços usando adornos peculiares às mulheres, há pessoas agredindo o próprio corpo com tatuagens e piercings. Muitos jovens entram na onda, e se conformam com o mundo, e são tragados por ele.
LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 32-38.
Um modelo para hoje?
É significativo que Daniel, por sua atitude quanto a esta questão, tomou-se o modelo de comportamento para muitos judeus fiéis no tempo em que estavam sendo perseguidos sob o reinado de Antíoco Epifânio no século II a.C. O próprio Antíoco reconheceu que, para ter sucesso em destruir o testemunho distintivo da comunidade judaica e absorvê-la na sua cultura helenística, teria que levá-la a abrir mão, dentre outras coisas, dos costumes distintivos referentes à alimentação que tanto a caracterizavam. Na tentativa de quebrar a resistência judaica nesse ponto, decretou leis que condenavam os regulamentos cerimoniais judaicos em questões de alimentação, exigindo conformidade às práticas seculares a respeito. O assunto tornou-se uma questão confessional, um teste que determinava se a pessoa era leal à totalidade da tradição judaica, e disposta a lutar e morrer por ela. Os escritos daquela época nos dizem que muitos judeus recusaram-se a contaminar-se, e preferiram morrer ao invés de ceder nesta questão. Muitos estudiosos acreditam que o livro de Daniel foi recomposto e novamente lançado ao público então, por alguém pertencente ao círculo dos fiés, para ajudar na inspiração e na sustentação do movimento de resistência a Antíoco.
Hoje em dia está surgindo em muitas partes do mundo ocidental uma situação semelhante àquela que então era confrontada por Daniel. Como cristãos, somos forçados a sentir freqüentemente a mesma tensão que ele sentia ao enfrentarmos, ao nosso redor, um mundo que se transforma rapidamente quanto ao ponto de vista ético e religioso, e quanto aos costumes aceitos. A correnteza é tão poderosa que tende a levar consigo qualquer coisa, a menos, que esteja fortemente ligada a um outro ponto de vista. Sem dúvida, devemos fazer algumas concessões à mudança. Não podemos permanecer exatamente onde estávamos há uma geração atrás. No entanto, muitas das mudanças com freqüência são tão radicalmente estranhas ao nosso enfoque cristão que não podemos, de modo algum, segui-las na íntegra sem perdermos o nosso poder para testemunharmos com clareza o que, cremos, é a natureza de Deus e do evangelho, e o significado da vida na terra.
Assim, numa situação em que alguma mudança é inevitável, devemos perguntar até que ponto podemos ir, quando vamos dizer não! tomando uma posição firme. Ainda que as questões do comer e do beber não sejam agora, em nossa tradição cristã, questões básicas de nossa fé e prática como eram para Daniel, há, mesmo assim, certas coisas que também nos contaminam, da mesma forma como aquelas coisas nos dias do exílio. O propósito da vida, da morte e do ensino de Cristo foi purificar a raça humana e libertá-la dos costumes e dos caminhos que corrompem os homens e as mulheres moral e espiritualmente, e que contaminam a vida comunitária. Ele mesmo pleiteou com os seus seguidores no sentido de tirarem de suas vidas as atitudes e os hábitos que contaminam o coração e a mente: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros e não vá todo o teu corpo para o inferno”.
O Novo Testamento, vez após outra, nos leva de volta à questão levantada por Jesus com estas palavras, advertindo-nos a não nos esquecermos da nossa purificação, e de “odiarmos o mal”. Para encorajar-nos e para advertir-nos, a cruz é demonstrada como sendo o preço que ele pagou a fim de que ficássemos limpos e íntegros, e assim permanecêssemos.
A obra de Jesus, porém, é negada e seus rogos desatendidos se nos conformarmos descuidadosamente com qualquer coisa do tipo “todo o mundo faz” dentro da permissividade que arrasta a nossa sociedade em direção a mudanças morais e espirituais. O novo espírito dos tempos nem sempre é o de Cristo. Forçosamente chegaremos à conclusão de que Cristo morreu para nos purificar deste modo de vida que nos apresentam e que, portanto, não poderemos avançar mais nesta direção e ainda sermos fiéis ao nosso Deus. Não há dúvida de que, entendendo as coisas desta maneira, há “sujeira” em certas formas de atividade política, em certos aspectos do mundo das diversões e das publicações, em certos meios de propaganda, que não devemos tocar, a fim de não nos contaminarmos. Além disso, muitas coisas na vida têm sido está de nós - no casamento e na vida do lar, por exemplo — as quais somente podem ser conservadas se traçarmos os limites em algum ponto e soubermos dizer, quando necessário, aquele não! Não devemos subestimar a importância desta tomada de posição que talvez estejamos sendo conclamados a adotar. Quando Daniel tranquilamente tomou a decisão de dizer não!, ele não sabia que estava desempenhando um papel de tão grande relevância na reorientação da vida da sua nação no sentido de ela descobrir de novo o seu verdadeiro lugar no serviço de Deus.Ronald S. Wallace. A Mensagem de Daniel. Editora ABU. pag. 34-37.
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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