Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 56, p.38.
Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Você sabe lidar com o dinheiro de forma correta? Tem sua vida financeira equilibrada? Não é errado o crente possuir bens materiais e ter uma conta bancária abençoada. Deus é bom e deseja que temer é o amor ao dinheiro. Jesus nos adverte para que tenhamos cautela quanto à avareza, "porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui" (Lc 12.15).
Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal "a palavra traduzida por 'avareza' (pleonexia) literalmente significa a sede de possuir mais". A ganância, o desejo excessivo de possuir mais e mais tem levado muitos a se envolverem em negócios ilícitos, como por exemplo, a prática da agiotagem, suborno, corrupção. A agiotagem é uma prática perversa e bem antiga. A Palavra de Deus proíbe tal prática desumana (Dt 23.19,20). Segundo o Código Penal Brasileiro, agiotagem é crime.
O amor ao dinheiro também tem levado muitos a caírem em outra prática pecaminosa: o suborno. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe "a palavra grega shohad significa um presente, mas no sentido corrupto". A corrupção é como um vírus maligno, ela tem se espalhado em nossa nação trazendo dor, destruição, falência... A corrupção e o suborno são resultados do amor ao dinheiro. Certa vez, João Batista exortou alguns soldados para que eles se contentassem com seus soldos (Lc 3.14). Como profeta de Deus, João estava alertando-os quanto ao perigo da cobiça e do suborno.
Rocha ou areia, você pode escolher
Adquirir fortuna de modo ilícito (agiotagem, suborno) é como construir a casa sobre a areia; cedo ou tarde ela vai ruir (Mt 7.24-27). É bom lembrar que a areia não é o solo ideal para se estabelecer nenhum tipo de fundamento; a rocha sim é segura, capaz de sustentar uma construção. Porém, atualmente encontramos muita gente escolhendo o caminho mais fácil, mais curto, a areia. Estas visam apenas os bens materiais, o lucro fácil. A ganância cega. Trabalhar duro e no final do mês só ter dinheiro para pagar as contas, viver contando os trocados é muito difícil. Mas, você já viu alguém cavando na rocha? Não é fácil não! Exige muito esforço e tempo. É preciso suar a camisa. Mas vale a pena, pois o alicerce será sólido, firme, e principalmente, abençoado por Deus.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O Amor ao Dinheiro!
Em sua poesia: A Escrava do Dinheiro, Patativa do Assaré, disse com acerto:
“Dinheiro transforma tudo, Dinheiro é quem leva e traz, Eu nem quero nem dizer Tudo o que o dinheiro faz. Apenas aqui eu conto Que ele pra tudo tá pronto, Ele é cabreiro e traidor, E carrasco e é vingativo, Só presta pra ser cativo, Não presta pra ser senhor.”
GONÇALVES. José,. Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Editora CPAD. pag. 43-44.
Não é vontade de Deus que você sobreviva de forma miserável, sempre preocupado com o pagamento de suas contas ou imaginando de que forma chegará ao próximo compromisso.
A maioria dos crentes passa horas e horas, dia após dia, ano após ano, se preocupando com finanças, imaginando como irão pagar contas, aluguel, etc.
Problemas financeiros - uma significativa parte da população brasileira vive nesse jugo, endividada e derrotada. Os demônios Devoradores de Finanças investem contra a vida das pessoas em forma de desemprego, dívidas, falências de empresas e envolvimento com agiotas, trazendo verdadeira pobreza e miséria.
Segundo os institutos de pesquisas é comprovada uma elevada onda de falências e inadimplências, principalmente em virtude do alto índice de desemprego que se instalou no país.
Temos a fama de querer tudo usando o tradicional “jeitinho brasileiro”, de encurtar caminhos, de corromper as pessoas, para alcançarmos os nossos objetivos financeiros com mais rapidez e maiores facilidades. Não é assim? O povo brasileiro tem essa cultura, mas com Deus não tem isso, pois ele é incorruptível. Quem quiser conquistar aquilo que Ele prometeu terá de sacrificar, terá de lutar. E preciso fazer a sua parte e não ficar esperando que outro venha fazer por você.
A Bíblia mostra que Deus está pronto para derramar bênçãos sem medida na vida financeira de cada pessoa, assim como para abençoar a vida espiritual. O Conceito tradicional, de que pobreza é sinônimo de humildade, tornou-se ultrapassado diante da convicção de que o crente tem direito às bênçãos; afinal, ele possui um Pai rico, que tem prazer em dar todas as coisas aos seus filhos.
As bênçãos decorrentes dos dízimos e ofertas são ilimitadas, isto é; não tem fim. O dizimista e o ofertante fiel está sempre recebendo bênçãos não somente financeiras, mas também físicas e espirituais.
Aqui no Brasil existem centenas de milhares de pessoas (isto inclui milhares delas nas Igrejas Pentecostais especialmente) que nunca experimentaram o que é ter dinheiro sobrando, o que é ter fartura, o que é viver sem dívida; o que é ter o nome limpo, o que é ter uma casa (não barraco; não moradia de 2 cômodos), nunca puderam fazer compras de víveres no supermercado para o mês todo. São pessoas que não sabem o que é pagar em dia (ou antes do dia) suas contas. Vivem na maldição de ficar pedindo dinheiro emprestado ou comprando fiado.
Uma pesquisa mostrou que 70% do povo vive no passado, 25% no futuro e só 5% no presente, quando viver é concentrar toda a inteligência e toda a vontade no momento presente.
O medo de sofrer no futuro, faz a pessoa postergar o viver presente trazendo danos irreparáveis para a vida.
Dizem que pelo menos 50% do povo brasileiro, se não foram despejados por falta de pagamento do aluguel, em dia, já sofreram ameaça de despejos.
Milhares de brasileiros (muitos deles, em nossas igrejas) são a cada dia envergonhados e humilhados pelo diabo. Choram pelos cantos de suas casas sofrendo a “dor da falta”. Falta-lhe tudo: dinheiro, roupa, comida, casa, saúde, emprego e moral. Sua situação financeira é uma contínua bancarrota, um problema humanamente falado, insolúvel.
Passado amarrado - negócios embaraçados
Presente vazio - escravos das dívidas
Futuro congelado - sem perspectiva
O sofrer já virou cultura em muitas famílias. A dor da falta, as privações e as “dificuldades financeiras” já se tornaram uma cultura em nosso país. Esta situação é tão séria que quando uma pessoa vê a outra prosperar, bem de vida, logo pensa que tem “algo errado”, pois se todos sofrem a dor da falta, como pode essa pessoa viver em fartura?
Por causa desse “estado de coisas”, os devoradores de finanças, demônios a serviço de Satanás têm trocado o nome próprio das pessoas por apelidos malignos tais como. crente enrolado, safado, ladrão, mau caráter, irresponsável, cretino, mau pagador e tantos outros. Por que esses apelidos diabólicos? Porque as pessoas não conseguem cumprir com seus compromissos na data acertada, e os credores, ao sentirem-se lesados e enganados começam a ameaçá-los com esses nomes depravados, e até mesmo com ameaças de morte.
Esta situação vivida pelas pessoas é o resultado de não serem dizimistas e ofertantes fieis, na obra de Deus.
Durante muitos anos, Satanás o chefe do inferno, da miséria e da derrota tem comandado as legiões de demônios chamados: cortador, migrador, devorador e destruidor, a imporem sobre pessoas, famílias, empresas e países em todo o mundo, maldições de fracasso, de fome, desemprego, dívidas, prejuízos, miséria e falências.
Milhares de pessoas em nossas igrejas por todo o Brasil, reverteram esse quadro, foram libertadas dessa “crise permanente”, dessa “falta de tudo”, dessa “falência financeira”. Foram definitivamente libertadas da maldição dos gafanhotos do inferno.
Essa maldição de “faltar tudo” pode ser quebrada da sua vida pelo Senhor dos Exércitos o grande Jeová-Jiré, o Deus provedor que promete em sua palavra dizendo: “Eu repreenderei o devorador para que não vos consuma...” (Malaquias 3:11). Como será isso possível?
Pode acontecer comigo também? Perguntará você. Claro que pode!
Neste livro você conhecerá verdades profundas da palavra de Deus que se obedecidas, colocadas em prática diária, mudarão por completo, toda sua vida financeira, familiar, profissional, espiritual e social.
Definitivamente. Em nome de Jesus!
Você vencerá e vai prosperar financeiramente.
R. E. Goldberg Como ter Vitória em suas Finanças Bens, Riquezas e Salários. Editora Casa do Pão. pag. 11-14.
Duas coisas certamente têm contribuído para o enfraquecimento de muitos casamentos: sexo e dinheiro. A falta de qualquer um deles poderá causar sérios transtornos para a vida do casai. É provável, porém, que a falta de dinheiro venha a causar mais males e angustia mais casais nos dias de hoje do que qualquer outro componente da vida a dois. São poucos os casais que tem tido a capacidade para administrar bem as crises que o dinheiro provoca.
Creio, baseado nos princípios das Escrituras, que Deus quer dar a vitória ao marido e a mulher nesta área para que, livres das amarras proporcionadas por uma vida financeira difícil, possam servir a Deus com alegria em seus corações. Não é nada fácil concentrar-se em fazer alguma coisa para o Reino de Deus quando a mente e o coração estão constantemente preocupados com as promissórias, cheque especial, cartão de crédito e tantos outros débitos.
A palavra "dinheiro" é definida no Dicionário Aurélio como: "Mercadoria (geralmente representada por cédulas e moedas) que tem curso oficial e cujo valor é estabelecido como o equivalente que permite a troca por outra (s) mercadoria(s), de cujo valor comparativo é a de medida". Aprendemos nesta definição algo interessante: o dinheiro é uma mercadoria e esta mercadoria pode ser trocada por outras que porventura estejamos em falta. Assim podemos entender que a principal finalidade do dinheiro é suprir o que nos falta.
Impressiona ver como a Bíblia é cuidadosa no ensino sobre o dinheiro. Muitas são as histórias que têm como pano de fundo o bom ou o mau uso do dinheiro. Talvez a mais famosa destas é a do próprio Cristo que foi traído por um de seus discípulos por apenas 30 moedas de prata. Ainda que não houvesse dinheiro envolvido na transação, Esaú vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó por um suculento prato de lentilhas. Uma pobre viúva foi elogiada por Jesus por causa do seu desprendimento em ofertar as únicas duas moedas que possuía. Quem não se lembra das famosas palavras de Zaqueu quando afirma ao Mestre que restituiria quatro vezes se porventura houvesse roubado de alguém? Como podemos ver, mesmo a vida das pessoas registradas nas páginas das escrituras, está rodeada por valores que podem ser simbolizados pelo dinheiro.
BARRO, Antônio Carlos. Até Que O Dinheiro Nos Separe. Editora Verbum.
1 Tm 6. 10 A expressão «...amor ao dinheiro. . .» é tradução de um único vocábulo grego, isto é, «philaguria», cuja tradução mais literal seria «simpatia pela prata»; porém, «prata», nesse caso, representa «dinheiro», pois, naquele tempo, muitas moedas de valor eram feitas desse metal.
«...raiz de todos os males...» Isso traduz literalmente o grego. Alguns eruditos interpretam essa expressão como «a raiz de todas as espécies de males», como se houvesse alguns males que não se originassem do amor às riquezas. Naturalmente, isso expressa uma verdade; mas esta declaração é mais enfática do que isso. Simplesmente declara que todos os males procedem desse desejo, sem qualquer qualificação sua visadora. Naturalmente isso exagera a realidade, mas fá-lo para efeito de ênfase; contudo, permanece de pé a verdade que o amor ao dinheiro é uma das mais poderosas forças destruidoras, ficando assim justificado o autor sagrado em seu exagero; pois, após mais detido exame, fica evidente que ele não exagerou muito. Também é verdade que não existe mal a que não possamos ser conduzidos pelo dinheiro, ainda que não possamos, em todos os casos, ser levados a todos os males através do dinheiro. Seja como for, o dinheiro abre caminho para bom número de males, mergulhando os homens na ruína.
Notemos a ausência do artigo definido antes da palavra «...raiz...» Assim sendo, a frase poderia ser traduzida por « .. .o amor ao dinheiro é uma raiz de todos os males...» Portanto, tal cobiça poderia ser reconhecida como uma dentre várias raízes do mal. Mas não deveríamos pressionar demais o ponto, pois isso enfraqueceria a declaração bíblica. A despeito da ausência do artigo definido, no original grego, é melhor traduzirmos por «a raiz», porquanto isso preserva a força tencionada pelo autor sagrado, em nosso idioma português.
Essa declaração é proverbial, embora seja impossível descobrir sua fonte originária. É provável que tenha surgido, simultaneamente, em vários lugares, de uma forma ou de outra, sem ter havido uma única fonte. Há um provérbio grego, que alguns atribuem a Biom e outros a Demócrito, que diz: «O amor ao dinheiro é a cidade-mãe (ou origem) de todos os males», citado em Diog. Laert. vi.50. Sêneca (em «de Ciem.», ii.I) diz: «...desejos estranhos, dos quais procedem todos os males da alma». E Filo, «de Judice», cap. 3, nos adverte: «O amor ao dinheiro é incentivo para grandes transgressões».
Policarpo (adPhil., cap. 4) evidentemente tem uma alusão a este versículo, o que, incidentalmente, mostra a data relativamente antiga das «epístolas pastorais».
«Certamente que, hoje em dia, ninguém precisa de provas para o fato que homens e mulheres cometerão qualquer pecado ou crime por causa do dinheiro». (Robertson, in loc.).
«.. .raiz...» N o grego é «riza», palavra usada metaforicamente para indicar
«origem», «ponto inicial», a «motivação» do que qualquer ato se origina. (Comparar isso com Rom. 11:16-18).
« . . .cobiça. . .» No grego é «orego», que significa «aspirar», «esforçar-se por», «estender», que neste texto é usado no particípio presente, no grego original. Aqueles que «vivem se esforçando » atrás das riquezas, «exercitando-se» cobiçosamente atrás delas, desviam-se finalmente da fé e caem em uma armadilha onde muitas projeções pontiagudas os despedaçam.
«...se desviaram da fé...» No grego é usado o termo «apoplanao», que significa «desviar-se de». O anelo desordenado pelas riquezas é um desejo contrário à fé. Tal anelo nos desvia da fé e nos lança em ações anticristãs, que finalmente são prejudiciais à alma.
« . . . f é . . . » Primariamente, temos aqui a «fé objetiva» . Tais homens «apostatam» da «fé cristã». Mas a fé «subjetiva» também está envolvida. Tais indivíduos perdem sua «outorga de alma» a Cristo. (Quanto à «fé objetiva», ver I Tim. 1:2. Quanto à «fé subjetiva», ver Heb. 11:1). A palavra «fé» também é usada, nas «epístolas pastorais», para indicar a «virtude» da fé; mas essa virtude é apenas a expressão da fé subjetiva na vida diária.
O viver pela fé é o viver na virtude da confiança em Cristo, em que o crente entrega a alma a ele. Os cobiçosos, entretanto, desviar-se-ão da «fé cristã», perdendo sua dependência a Cristo e a sua lealdade a ele; e, dessa maneira, perderão até mesmo a virtude da fé diária.
«...se atormentaram...» No g rego é «peripeiro », que quer dizer «traspassar». Talvez esteja em foco a figura simbólica de uma armadilha, em que um animal cai, estando a mesma equipa da de projeções pontiagudas, que o traspassam e matam. Isso está de acordo com a ideia da «cilada», apresentada no nono versículo. As riquezas levam-nos a uma armadilha assim, e é inevitável que sejamos traspassados. A busca pelas riquezas materiais meramente leva os homens a serem traspassados por setas agudas, sofrendo eles a agonia de uma vida arruinada e de uma alma perdida.
«...muitas dores...» No grego é «odune», que significa «ais», «dores», «lamentos». Na ruína e destruição que sofrem, tanto temporal como eterna, há dor e sofrimento, há também lamentação e remorso, tal como um animal traspassado em uma lança sabe o que é agonizar. A advertência dada aqui é ao mesmo tempo pitoresca e patética.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 350.
1 Tm 6.10 — O dinheiro em si não é um problema, mas o amor do dinheiro é. O amor ao dinheiro é a raiz dos males. O amor ao dinheiro pode levar uma pessoa a todo tipo de males. A cobiça pode levar um cristão até a desviar-se da fé. A ganância e o materialismo podem cegar o cristão a ponto de ele se distanciar de sua fé. Muitas dores. Uma vida centrada em coisas materiais produz somente dor.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 601.
A fim de advertir Timóteo - e de nos advertir - sobre os perigos da ganância, Paulo apresenta quatro fatos:
A riqueza não traz contentamento (v. 6).
O termo "contentamento" significa "uma suficiência interior que nos mantém em paz apesar das circunstâncias exteriores". Paulo usa a mesma palavra quando diz: "Porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação" (Fp 4:11). O verdadeiro contentamento vem da piedade no coração, não do dinheiro na mão. A pessoa que depende de bens materiais para ter paz e segurança nunca ficará satisfeita, pois as coisas sempre acabam perdendo seu atrativo. São os ricos, não os pobres, que consultam os psiquiatras e que se mostram mais propensos a cometer suicídio.
A riqueza não é duradoura (v. 7). Gosto de traduzir esse versículo com as palavras de Jó: "Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele" (ver Jó 1:21). Quando uma pessoa morre e o espírito deixa o corpo, não pode levar coisa alguma consigo, pois ao vir ao mundo não trouxe coisa alguma. Todos os seus bens vão para o governo, para seus herdeiros ou, talvez, para organizações filantrópicas e para a igreja. A resposta à pergunta: "quanto ele deixou?" é de conhecimento geral: tudo!
Nossas necessidades físicas podem ser supridas com facilidade (v. 8). O alimento e a "cobertura" (roupas e abrigo) são necessidades básicas; se as perdemos, ficamos desprovidos da capacidade de obter outras coisas. Um avarento sem comida pode morrer de fome contando seu dinheiro. Isso me lembra a história de um quacre que levava uma vida muito simples observando seu vizinho novo se mudar com todos os apetrechos e "brinquedos" que as "pessoas de sucesso" acumulam. Por fim, o quacre foi até a casa do vizinho e disse: - Senhor, se precisares de alguma coisa, avisa-me, e eu te direi como poderás viver sem ela.
Henry David Thoreau, naturalista do século XIX, dizia que a riqueza de um homem é diretamente proporcional ao número de coisas sem as quais ele é capaz de viver.
As crises que o mundo enfrenta na economia e energia provavelmente serão usadas por Deus para estimular as pessoas a simplificar seu modo de viver. Muita gente "sabe o preço de tudo, mas não sabe o valor de coisa alguma". Estamos tão saturados de luxos que nos esquecemos de como desfrutar as coisas mais essenciais.
O desejo de riqueza conduz ao pecado (w. 9, 10). A tradução exata é: "os que ficarão ricos" e descreve pessoas que precisam de cada vez mais coisas para ser felizes e se sentirem bem-sucedidas. Mas as riquezas são uma armadilha; conduzem à escravidão, não à liberdade. Em vez de saciar, as riquezas criam outras concupiscências (desejos) a serem satisfeitas. Paulo dá uma descrição vívida dos resultados: "muitas concupiscências insensatas e perniciosas [...] afogam os homens na ruína e perdição" (1 Tm 6:9). Vemos aqui a imagem de um homem se afogando!
Ele confiava em suas riquezas e navegava tranquilamente pela vida, quando veio a tempestade e o afundou.
É perigoso usar a religião como fachada para obter riquezas. Por certo, o obreiro de Deus é digno de seu salário (1 Tm 5:1 7, 18), mas sua motivação para trabalhar não é o dinheiro. Se fosse, ele seria apenas um "mercenário", não um verdadeiro pastor (Jo 10:11-14). Não devemos perguntar: "Quanto vou ganhar com isso?", mas sim: "Quanto posso dar?"
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. II. Editora Central Gospel. pag. 305-306.
I - O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS
1. O Fiador.
O livro de Provérbios adverte “Quem fica por fiador de outrem sofrerá males, mas o que foge de o ser estará seguro” (Pv 11.15).
Cuidado ao se tornar fiador ou avalista de alguém! Já vi gente se tornar fiador de empréstimos de terceiros e perder tudo o que tinha para as financeiras porque o avalizado não honrou seu compromisso! A propósito, certa vez fui procurado por um amigo que queria que eu lhe emprestasse algumas folhas de cheques. Explicou que havia montado um negócio e precisava desses cheques para negociar com os credores. Emprestei-lhe então algumas folhas. No mês seguinte, ele procurou-me novamente pedindo mais folhas de cheques.
Como das outras vezes, emprestei-lhe. O processo se repetiu por uns seis meses sem problema, mas certo dia após conferir o meu extrato bancário observei que uns dos cheques emprestados àquele amigo foram descontados antes do prazo previsto. O cheque foi apresentado ao Banco e este efetuou o pagamento, mesmo antes da data prevista: “bom para o dia...”. Liguei para ele para informar do incidente e ouvi a explicação que isso não iria mais ocorrer. Todavia, pouco tempo depois o processo voltou a se repetir. Desta vez informei-lhe que iria sustar os cheques porque não dispunha de fundos para cobri-los e se outros cheques fossem apresentados, seria posto no cadastro do SERASA. Foi o que fiz. Essa minha decisão foi suficiente para deixá-lo furioso e romper nossa amizade.
Depois desse incidente resolvi não emprestar mais folhas de cheques a ninguém. Não quero perder mais os amigos!
GONÇALVES. José,. Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Editora CPAD. pag. 44-45.
FIANÇA, FIADOR
No hebraico temos a considerar duas palavras e, no grego, uma, a saber:
1. Arubbah, «fiança», «garantia». Esse vocábulo ocorre apenas uma vez, em Pro. 17:18.
2. Arab, «garantia•. Palavra empregada por vinte e uma vezes, conforme se vê, por exemplo, em Gên. 43:9; 44:32; Jó 17:3; Sal. 119:122; Pro. 6:1; 11:15 e 20:16.
3. Égguos, «garantia», «fiança». Termo grego usado somente por uma vez, em Heb. 7:22.
No Antigo Testamento, em todas as ocorrências das duas palavras hebraicas envolvidas, há alusão a alguma pessoa que se toma fiadora ou responsável por outra. De acordo com a legislação mosaica, um fiador era a pessoa que «intervinha» (no hebraico, arab) em favor do devedor insolvente e que assumia a responsabilidade pelo pagamento da divida. Isso o fiador fazia conseguindo o pagamento por parte do devedor, ou desembolsando do próprio bolso a quantia devida.
O ato de intervenção era simbolizado pelo ato de «dar as mãos», conforme se vê, por exemplo, em Jó 17:3; Pro. 6:1, etc., embora a expressão nunca apareça em nossa versão portuguesa, talvez porque não seria entendida pelo leitor comum. De acordo com as passagens envolvidas, ninguém deveria tornar-se fiador de outrem, precipitadamente, isto é, sem antes considerar cuidadosamente se poderia ou não assumir a responsabilidade pela divida da outra pessoa. O livro de Provérbios por várias vezes mostra a insensatez de quem se responsabilizava pela divida de outrem.
No Novo Testamento (Heb. 8:22), Jesus intervém como o «garantidor» ou «fiador» das promessas de Deus que nos foram feitas como parte integrante do novo pacto. Em virtude de sua vida, morte expiatória, ressurreição e ascensão â glória celeste, Jesus Cristo tornou-se a garantia divina de que a salvação que foi iniciada em nossas almas, mediante a morte expiatória de Cristo, será necessariamente completada, até a salvação plena, ou seja, até a redenção do corpo. Ver Rom. 8:11: «Se habita em vós o Espirito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito, que em vós habita... Ver também o artigo intitulado Divida, Devedor.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 723.
JEAN EALLEN tiveram que encarar uma situação desconfortável quando o irmão dela e sua esposa acabaram de se mudar de Chicago para a Flórida. Como haviam passado por dificuldades financeiras em Chicago, o banco não lhes emprestaria dinheiro para comprarem uma casa, a não ser que houvesse um avalista. Pediram para Allen avalizar, mas ele ficou relutante. Quando o casal veio me pedir conselho para resolverem esse problema, pedi que lessem os versículos bíblicos que tratavam da fiança. Ao ler as passagens, Jean reagiu dizendo, "Quem sou eu para argumentar com Deus?
Não devemos avalizar!" Allen ficou aliviado.
Dois anos mais tarde, o irmão de Jean e sua esposa se divorciaram e ele foi à falência. Imagine o estresse na vida de Jean e Allen, caso tivessem avalizado aquele documento. Não conseguiriam sobreviver financeiramente.
Felizmente, eles buscaram conselho. Isso constitui um grande contraste com a prática de nossa cultura, que incita a pessoa a ser um individualista severo que toma decisões sozinha e sem medo, capaz de aguentar a pressão financeira num silêncio estoico.
O Rei Salomão dominou o cenário mundial em seu tempo.
Conhecido como "o primeiro grande rei comercial de Israel," foi um diplomata habilidoso e dirigiu enormes construções, expedições mercantes e processos de mineração arriscados. No entanto, na maioria das vezes, Salomão é lembrado como o rei mais sábio da terra. De fato, ele fez da sabedoria um objeto de estudo. Escreveu, em Provérbios, "Porque melhor é a sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela" (8:11). As recomendações práticas para se abraçar a sabedoria encontram-se também em Provérbios: "Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio" (NVI)."
HOWARD DAYTON. O Seu Dinheiro. Editora Bless Gráfica. pag. 57-58.
Pv 11.15 Quem fica por fiador de outrem sofrerá males. Cf. Pro. 6.1,2 quanto ao problema de ser um fiador. Naquele texto está em foco ser fiador de alguém desconhecido, a quem a dívida é devida. Naturalmente, um homem pode tornar- se fiador de um desconhecido, como eu mesmo já fiz por estudantes que não conhecia de maneira alguma, ou conhecia muito pouco. Mas sem importar se nos tornamos fiadores de um vizinho, de um conhecido ou de uma pessoa desconhecida, a atitude do(s) autor(es) sagrado(s) do livro de Provérbios é essencialmente contra esse tipo de negócio. O fiador geralmente sofre males, no hebraico, ra’a, “mal”, “ruim”. Tornar-se fiador é um mau negócio, e há prejuízos financeiros a serem sofridos. O(s) autor(es), definitivamente, não adota(m) a atitude de generosidade de Jesus, refletida em Mat. 5.42:
Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.
Naquele texto, os versículos sobre o amor ao próximo são dados imediatamente a seguir. Ver no Dicionário sobre o artigo chamado Generosidade.
Quanto a outras declarações semelhantes a este versículo, no livro de Provérbios, ver 17.18 e 22.26,27.
Antítese. O homem que odeia ser fiador do próximo permanecerá em segurança financeira e evitará muita dor de cabeça. O autor sacro estava sendo pragmático sobre a questão, e não estava pensando como um cristão. Devemos lembrar que Jesus é a nossa segurança. Ver Heb. 7.22. A medida de um homem é a sua generosidade, que é apenas outro nome para o amor. Ver no Dicionário o verbete denominado Amor.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2593.
Se ficaste por fiador. Os costumes referentes ao empréstimo de dinheiro entre os judeus na antiguidade não são de todo conhecidos. Toy imagina que não havia o emprego da fiança na vida pré-exílica "comercialmente simples". Contudo poderia parecer que os extensos empreendimentos de Salomão, atualmente comprovados pela arqueologia, e o desenvolvimento da vida econômica descrito por Amós e outros deveria conceder ampla oportunidade para fazer empréstimos com fiança; embora não tenhamos exemplos disso em outras passagens. As atitudes rabínicas são discutidas por Greenstone, que observa que a palavra hebraica para "fiança" nesta passagem era usada pelos comerciantes fenícios e passou para o latim como arrabo. Ele deveria acrescentar que no grego é arrabon (Ef. 1:14; cons. Zellig S. Harris, Grammar of the Phoenician Language, "American Oriental Series", Vol. VIII; Glossário).
Charles F. Pfeiffer. Comentário Bíblico Moody. Editora Batista Regular. Provérbios. pag. 22.
2. Empréstimo.
LIÇÃO DO VAI-E-VEM!
Meu pai costumava contar uma historinha engraçada sobre empréstimos. Contava que dois fazendeiros eram muito amigos e com frequência emprestavam um ao outro suas ferramentas. Certo dia um deles mandou o filho a casa do amigo pegar um serrote emprestado. Naquela região essa ferramenta também era conhecida com o nome de Vai-e-Vem. O amigo procurado, já sabendo que suas ferramentas demoravam em ser devolvidas, resolveu mandar um recado para o amigo:
“Jovem, diga ao seu pai que se o Vai-e-Vem fosse e viesse, o Vai-e-Vem iria. Mas como o Vai-e-Vem vai, mas não vem, o Vai-e-Vem não vai”!
Aqui cabe uma palavra sobre as compras a crédito, antigamente denominadas de “fiado”. O texto é bem claro: “se não tens com que pagar porque arriscar”? (Pv 22.27) Comprou? Pague! Tomou emprestado? Devolva! Quem compra e não paga, toma emprestado e não devolve é caloteiro e desonesto! E simples assim.
Baseado em Romanos 13.8, lancei numa igreja pastoreada por mim, a campanha: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma”. Ministrei um estudo bíblico sobre o assunto: “Cinco grandes pecados cometidos por quem compra e não paga”. Segui o seguinte esboço:
1) Peca contra Deus — escandalizando o evangelho (2 Co 6.3); 2) Peca contra o próximo — dando calote; 3) Peca contra si mesmo — formando um mau caráter; 4) Peca contra o Estado — impedindo a arrecadação de impostos; 5) Peca contra a igreja — trazendo um mau testemunho. Fiquei surpreso com a repercussão que essa campanha provocou! Vi que a mensagem trouxe desconforto em muitos crentes. Quando a notícia saiu dos portões da igreja, os próprios empresários que se sentiram lesados por haver confiado vender a crédito para os crentes começaram a me procurar. Chegaram às minhas mãos boletos vencidos, notas promissórias, etc. Alguns desses documentos já vencidos a cerca de seis anos! Esse fato deixou-me perplexo! Eu não sabia que a coisa ali era tão grave. Como o evangelho iria repercutir na sociedade com um problema desses? Passei a exigir dos devedores o pagamento de suas dívidas!
GONÇALVES. José,. Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Editora CPAD. pag. 45-46.
EMPRESTAR, TOMAR EMPRESTADO
Seis palavras hebraicas sio usadas para indicar o ato de emprestar, ou tomar emprestado. Essas palavras são: Nashah, «emprestar com usura» (Deu. 24:11; Jer, 15:10); shaal, «pedir» (Êxo.12:36; I Sam. 1:28); lavah, «emprestar» (Êxo. 22:25; Deu. 28~12,44; Sal. 37:26, etc.): nathan, «dar» (Lev, 25:37), abato «entretecer» (Deu. 15:6); maat; «pouco» (II Reis 4:3). No grego temos duas palavras: Daneizo, «emprestar» ou «pedir emprestado» (Mat. 5:42; Luc, 6:34,35); e klchremi, «negociar» (Luc, 11:5).
A prática de emprestar e tomar emprestado era regulada pela lei mosaica. Israel podia emprestar aos pagãos e cobrar juros (Deu. 15:6); mas outro tanto era proibido no caso de compatriotas israelitas (Deu. 23:19,20). Aqueles que não devolviam o que tomavam emprestado, sem importar se dinheiro ou objetos, eram considerados ímpios (Sal. 37:21). No entanto, no êxodo, quando os israelitas pediram emprestado dos egípcios, e não devolveram a eles o emprestado, não foram considerados errados (Êxo, 3:22; ver também 1ui. 5:25; 8:24). Talvez fosse uma compensação pelos muitos prejuízos e danos sofridos pelos israelitas, no Egito, naquela geração. Mas. apesar da legislação mosaica a respeito, havia quem exigisse penhor e oprimisse aqueles que não devolviam o empréstimo, por absoluta falta de condições (Deu. 24:10-13,17; 15:1-6; Pro. 6:1; 22:7; Mat. 18:28).
Nos dias do Novo Testamento já se haviam desenvolvido costumes similares àqueles que encontramos nos nossos dias. Havia cambistas, banqueiros, e lucros comerciais cobrados sobre os empréstimos, conforme se vê em passagens como Mat. 25:14-30; Luc. 19:11-27; João 2:13-17. Não há nenhum mandamento neotestamentário que condene a usura, embora o Novo Testamento ensine que se deve usar de misericórdia para com nossos devedores (Mat. 18:23-35). Ver também sobre Divida e Devedor. (DEIS LAN)
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 360.
Pv 22.26 Não estejas entre os que se comprometem. O vs. 26 é duplo, ou seja, uma declaração em duas linhas. O autor era contrário a alguém tornar-se fiador, um tema muito repetido no livro de Provérbios.
Ficam por fiadores de dívidas. Por trás dessa tradução portuguesa há uma expressão hebraica, “bater as mãos”, que era acompanhada por gestos como o nosso apertar as mãos moderno. Ver Pro. 6.1 quanto a isso. O homem teve misericórdia de um amigo em dívida e fez uma barganha em três direções, comprometendo-se com o seu dinheiro. O credor, sendo homem de coração endurecido, era a terceira parte nesse acordo dúbio. O livro de Provérbios apresenta uma visão pragmática, e não um ponto de vista cristão e generoso sobre a questão. Quanto a fiadores, ver Pro. 6.1; 11.15; 17.18; 20.10; 22.26,27 e 27.13. Ver no Dicionário o artigo chamado Fiança, Fiador. Quanto à cristianização do conceito, ver Fiador, Jesus como.
Sinônimo. O Fiador toma a responsabilidade pelas dívidas de outrem e, quase certamente, termina tendo de pagá-las. Aquele que assinasse a fiança teria de pagar a dívida que não fosse paga pelo que pedira o dinheiro emprestado, embora nada tivesse que ver com a criação da dívida, pela qual se tornara o fiador. Essas dívidas, literalmente falando, eram cargas que o homem extremamente generoso acabaria tendo de carregar, para sua tristeza.
Terceira Declaração
O vs. 26 constitui a terceira declaração paralela às Instruções de Amen-em-Ope, capítulo 9, e Pro. 13.8,9. Ver a introdução ao vs. 22 quanto àquela antiga obra egípcia, onde também dou outras referências. Ver o gráfico acompanhante, que ilustra os paralelos.
Pv 22.27 Pois se não tens com que pagar... Este versículo é um comentário dos hebreus sobre a declaração do vs. 26. O pobre fiador, que assumira as dívidas de outrem, em sua má barganha, podia perder até mesmo a cama em que dormia. Antes disso, perderá praticamente tudo o que possuía. O autor não favorecia a generosidade em tais casos. Ver no Dicionário o verbete intitulado Liberalidade, Generosidade, quanto à ideia oposta. O fiador potencial deveria ser sábio o bastante para prever o desastre em que se estava envolvendo, mediante a participação impensada no acordo de empréstimo feito. A lei proibia que se tomasse o leito de um homem (ver Êxo. 22.26,27), mas nas negociações comerciais os homens com frequência ignoravam a lei, conforme continuam fazendo até hoje. Mas as cobertas e os demais tecidos da cama podiam ser tomados! (ver II Reis 4.1; Mat. 8.25). Um homem bom podia acabar nu e destituído, se permitisse que a sua generosidade fugisse de seu controle.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2653.
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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