João
13.34-35 = 34"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos
outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos
saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros".
13.34
AMEIS UNS AOS OUTROS. O cristão é exortado a amar de um modo especial a todos
os outros cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua
persuasão teológica, quer não. (1) Isso significa que o crente deve saber
distinguir os cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa,
observando a sua obediência a Jesus Cristo e sua lealdade às Sagradas
Escrituras (5.24; 8.31; 10.27; Mt 7.21; Gl 1.9 nota). (2) Isso significa que
quem possui uma fé viva em Jesus Cristo e é leal à Palavra inspirada e
inerrante de Deus, conforme tal pessoa a compreende, e que resiste ao espírito
modernista e mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em Cristo e
merece meu amor, consideração e apoio especiais. (3) Amar a todos os cristãos verdadeiros,
inclusive os que não pertencem à minha igreja, não significa transigir ou
acomodar minhas crenças bíblicas específicas nos casos de diferenças
doutrinárias. Também não significa querer promover união denominacional. (4) O
cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de Deus. É essencial que o
amor a Deus e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e
orientem nosso amor ao próximo. O amor a Deus deve sempre ocupar o primeiro
lugar em nossa vida (ver a próxima nota; Mt 22.37,39).
13.35
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. ágape) deve ser a marca
distintiva dos seguidores de Cristo (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma,
um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por
isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma
solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem
uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar
ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para
promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts
1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
Lucas
6.27-35 = 27 "Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus
inimigos, façam o bem aos que os odeiam, 28 abençoem os que os amaldiçoam, orem
por aqueles que os maltratam. 29 Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe
também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica.
30 Dê a todo aquele que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não
lhe exija que o devolva. 31 Como vocês querem que os outros lhes façam, façam
também vocês a eles. 32 "Que mérito vocês terão, se amarem aos que os
amam? Até os 'pecadores' amam aos que os amam. 33 E que mérito terão, se
fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os 'pecadores' agem
assim. 34 E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam
devolução? Até os 'pecadores' emprestam a 'pecadores', esperando receber
devolução integral. 35 Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e
emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que
terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para
com os ingratos e maus.
6.27 AMAI
A VOSSOS INIMIGOS. Nos versículos 27-42, Jesus nos ensina como devemos conviver
com outras pessoas. Como membros da nova aliança, temos a obrigação de cumprir
as exigências que Ele expõe aqui. (1) Amar os nossos inimigos não significa um
amor emotivo, i.e., de ter afeto por eles, mas, sim, uma genuína solicitude
pelo seu bem e pela sua salvação eterna. Uma vez que sabemos da terrível ruína
que aguarda os que são hostis a Deus e ao seu povo, devemos orar por eles e
procurar pagar-lhes o mal com o bem, levá-los a Cristo e à fé do evangelho (ver
Pv 20.22; 24.29; Mt 5.39-45; Rm 12.17; 1 Ts 5.15; 1 Pe 3.9). (2) Amar nossos
inimigos não quer dizer ficarmos indiferentes enquanto os malfeitores continuam
nas suas atividades iníquas. Quando necessário for, pela honra de Deus, pelo
bem ou segurança do próximo, ou proveito maior dos pecadores, deve-se tomar
providências rigorosas para deter a iniqüidade (ver Mc 11.15; Jo 2.13-17).
Introdução:
DINÂMICA:
Eu utilizo uma rosa fechada, quase botão. Chamo a rosa de Fruto do Espírito
Amor, aí vou abrindo cada pétala que sai do amor de DEUS, e vou nomeando cada
pétala, como qualidades ou resultados deste amor. ***Para ensinar sobre o Fruto
do Espírito utilizo uma laranja com nove gomos, se não achar com nove abra-a em
gomos e depois de contar nove gomos retire os gomos que estão sobrando e dê
para algum aluno chupar. Chame a laranja de Fruto do Espírito e os gomos de
qualidades do Fruto. Depois diga aos alunos que se cada um aproveitar de cada
gomo como o aluno chupou aquele gomo que você lhe deu, será perfeito discípulo de
CRISTO. Se o aluno não chupar de algum gomo ficará com deficiência em seu
caráter cristão, se chupar um mais do que o outro também ficará com deficiência
, o importante é que durante nossa peregrinação por aqui (na Terra), estejamos
todo o tempo, chupando a laranja o mais possível, afinal, vitamina
"C" é ótimo!!!!!! "C" de Caráter e "C" de CRISTO.
Quatro
termos que estruturam os quatro tipos de Amor:
GREGO
DESCRIÇÃO
CONTEXTO
FONTE
Ágape
Amor
abnegado
Divino
DEUS
Philia
Amor
Fraterno
Amizade
Homem
Eros
Amor
Físico
Erótico
Sentidos
Storge
Amor
Familiar
Familiar
Família
Tópico I
- Os Três Tipos De Amor: (incluindo o quarto, O Storge)
Amor:- A
palavra 'amor' neste trecho das Escrituras é a tradução da palavra grega
'agape'. Este é amor que flui diretamente de Deus. 'O amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado'(Rm 5.5). É
um amor de tamanha profundidade que levou Deus a dar seu único Filho como
sacrifício pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de Jesus por nós: 'conhecemos
o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa pelos
irmãos (leia Jo 3.16; 15.2-13). É muito fácil amar os seus entes queridos, como
os pais, filhos esposos, parentes, amigos, esposas, etc. Mas, somente pelo
Espírito Santo, você é capaz de dedicar o amor aos seus inimigos, de tal forma
que lhes deseje o bem e perdoe as suas ofensas, de todo o coração, para jamais
se lembrar delas.
1- O Amor
Divino:
O amor é
a essência da natureza de Deus.
DEUS age
sempre , em tudo, com Amor e conosco não é diferente, DEUS nos ama de uma tal
forma que foi capaz de nos dar o que ELE tinha de maior valor para que
reconhecêssemos esse imenso amor, seu único amado Filho, JESUS CRISTO.
Ágape Ou
Agapê (Amor De Deus, O Importante E Necessário, O Principal)
DEUS ME
AMA, e a prova que ele deu deste amor, foi enviando o seu Filho para morrer por
mim quando eu era ainda seu inimigo (Rm. 5.8-10). Estava morto espiritualmente,
mas Ele bondosamente me deu vida. Achava-me perdido, sem a menor chance de escapar
da condenação eterna, porém, Ele graciosamente me salvou. Jesus veio para me
dar vida, e vida com abundância
O ágape
cristão, sentimento que nos liga mesmo aos que nos são indiferentes, mesmo aos
nossos inimigos, e tem como horizonte virtual a humanidade inteira.
2- O Amor
Fraterno:
Phileo
(Fraternal, De Irmãos, Necessário Mas Não O Principal)
“Aquele
que ama a Deus [ ou que julga amá-lo], ame também seu irmão” (4:21).
Mas,
seria o amor um atributo exclusivo daqueles que são da luz e da justiça? Uma
análise sincera do texto somada a outras passagens parece indicar-nos que
“não”.Enquanto sentimento inerente ao ser humano, o amor pode pertencer a todos
os homens, quer sejam aliados do Cristo ou do Anticristo. Notemos que a
teologia joanina possibilita a este amor-sentimento objetos que não coadunam
com a permanência em Deus: pode-se amar ao mundo (2:15), as trevas (João 3:19)
ou até mesmo as glórias mundanas (João 12:43). E confiando na historicidade do
relato de Mateus 5:47, podemos imaginar João entre aqueles que ouviram Jesus
dizer: “Se amais apenas os que vos amam, que fazeis de extraordinário? Não
fazem os pagãos a mesma coisa?”. Em outras palavras, até mesmo os falsos
profetas e os anticristos poderiam amar aos seus irmãos ou adeptos. A busca joanina
pela diferença básica entre os de Deus e os do mundo não se vê, pois,
satisfeita num único discurso sobre o “amar ao irmão”. Não que ele abandone o
tema ou passe a considerá-lo de somenos importância, mas que desligado dos
outros temas da justiça e da fé ele se torna incompleto. Embora nem todos os
que amam procedam da luz, todos os que procedem da luz necessariamente amam. E
não somente isto, mas praticam a justiça e mantêm a fé.
O amor ao
próximo se demonstra com ações.
De que
valeria a nosso semelhante um amor de indicações? Será que estamos encaminhando
aos serviços sociais todos aqueles que vêem a nós em busca do amor de DEUS?
Como DEUS poderia operar os dons do ESPÍRITO SANTO para ajudar às pessoas se
todas as oportunidades que temos de servir a DEUS, enviamos a outrem o
necessitado e o aflito?
Is 56.6
Acaso não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que
desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces
todo jugo?7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e
recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te
escondas da tua carne?8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura
apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor
será a tua retaguarda.9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e
ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o
falar iniquamente;10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito;
então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia.11 O
Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e
fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial,
cujas águas nunca falham.
3- O Amor
Físico
Eros
(Atração Física, Necessário Mas Não O Principal)
As
múltiplas faces de Eros
A
concepção do erótico abrange um espectro extremamente amplo de experiências,
práticas culturais e relações. Embora não se identifique com os impulsos
sexuais e libidinais, eros os contém indiscutivelmente.
O amor
humano para com Deus é da natureza de eros, pois inclui 'elevação do inferior
para o superior, dos bens inferiores para o summum bonum'[5]. Além disso, o
amor governa o ciclo de separação e reunião que estrutura todas as dimensões da
realidade humana e cósmica. Nesse ciclo, sempre está presente uma dimensão de
eros. Eros não é apenas a energia que impulsiona todas as realizações culturais
e todas as formas de experiência mística, mas é simplesmente a força que anima
cada movimento no mundo. Está presente nos 'poderes originários da existência',
nas forças elementares da origem que são o sangue, o solo, o grupo social[6],
energias que estão na base da sexualidade, da economia, da política e da
religião e não podem ser controladas pela racionalidade analítica. Eros aparece
assim como essencialmente ambíguo e demônico, criador e destruidor ao mesmo
tempo.
4- O Amor
Familiar
Storge
(Afetivo, Amor Romântico, Necessário Mas Não O Principal)
A família
moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma
família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos
sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento. A relação
familiar é algo extremamente complexa e dinâmica. Daí o amor se constituir em
um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e
do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo. Você
pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à
graça de Deus torna-se possível. Porque família é projeto de Deus em primeiro
lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de
homens e mulheres; ou seja, é preciso implicação de cada membro familiar.
Tópico II
- Amor a DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a
DEUS acima de tudo
EU AMO A
DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu
serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer,
esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente,
fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, Jesus Cristo.
2- O
Exemplo de JESUS
À esta
altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira
epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a
dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da
graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser
de Deus. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia
joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que
os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o
próprio Deus. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos
interpretar João com os olhos de Santo Agostinho que entendia o Ágape joanino
como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é
comum para João personificar em Deus, os títulos que lhe atribuímos. E assim
como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de
Jesus Cristo, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra
“figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o
dizer que o Amor procede de Deus (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma
explícita referência à procedência de Cristo do Pai(para tou Patera [ João
6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “Deus é amor”(o Qeos
agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era Deus”(kai
Qeos hn o logos).
O
amor/ágape é, enfim, o Filho de Deus vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor
equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça,
obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto,
trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de
ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.
3-
O Teste do Amor ágape
Como
sabermos se amamos com o amor de DEUS?
Se somos
capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de
nós.
Jo 3.16
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que
todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos
capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor
aos outros?
Rm 5.8
Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda
éramos pecadores.
Veja que
DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por
eles darmos nossas vidas?
Mt 5.44
Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos
capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35
A marca distintiva do crente
35 Nisto
todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO
QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos
seguidores de Cristo (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor
abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento
entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme,
que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos
devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a
reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar
(cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
Tópico
III - Amor Ao Próximo - A Dimensão Horizontal
A questão
do relacionamento humano, se torna ajustada, encaminhada e equilibrada quando
há o diferencial Deus, que nos tornou, pela salvação em Cristo Jesus, Seus
filhos, e criou a família de fé na qual somos irmãos que devem aprender a se
amar. Afinal, "Aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas
trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos" e,
"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: quem não
pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão" (1Jo
2.11; 3.10).Entendamos: para o Antigo Testamento, para a cultura hebréia, o
próximo, o semelhante era o igual. Os termos de Levítico 19.18 deixam claro
esse fato: "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu
povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (cf. Pv 3.28;
Jr 22.13). Amar o próximo tinha como contrapartida odiar o inimigo. Assim o
refletem Êxodo 15.6 e Levítico 26.8: "A tua destra, ó Senhor, é gloriosa
em poder; a tua destra, ó Senhor, despedaça o inimigo"; "Cinco de vós
perseguirão a cem, e cem de vós perseguirão a dez mil, e os vossos inimigos
cairão à espada diante de vós". Jesus e os apóstolos, porém, estendem o
significado: "Amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os
holocaustos e sacrifícios", disse um escriba ao Mestre, que aprovou a sua
exclamação (cf. Mc 12.33). "Cada um de nós agrade ao seu próximo no que é
bom para edificação", enunciou Paulo (Rm 15.2), precisamente na linha de
João que deixou a exortação, "Aquele que não ama a seu irmão a quem viu,
como pode amar a Deus a quem não viu?" (1Jo 4.20b).
4.7
AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do Espírito
(Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também
algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos
exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o
bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas
em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades
(3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões:
(1) O amor é a própria natureza de Deus (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar
seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque
nascemos dEle (v. 7). (2) Porque Deus nos amou, nós, que temos experimentado o
seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com
grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, Deus continua a habitar em
nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).
Tópico IV
- Amor A Si Mesmo - A Dimensão Interior
1- O Amor
a si mesmo reflete o amor de DEUS por nós
É
importante ser ensinável, se submeter à sã doutrina. Mas há algumas coisas que
nenhum ser humano pode ensinar. Há algumas crises que só o Espírito Santo pode
levar à uma saída. Às vezes inexistem respostas em lugar algum da mente humana,
e então o Espírito Santo precisa nos ensinar como sair da crise! Necessitamos
voltar-nos para o nosso interior, e bloquear todas as vozes e as falas
exteriores. Eis a prova:
·
“...a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de
que alguém vos ensine...” (I João 2:27).
·
“...a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é
mais forte do que os homens” (I Coríntios 1:25).
As coisas
que Deus deseja fazer por nós ainda nem sequer chegaram à mente dos
conselheiros sábios do mundo.
·
“...nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano
o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Coríntios 2:9).
Elas são
reveladas pelo Espírito em nós!
·
“...Deus no-lo revelou pelo Espírito...”
Se aquilo
que Deus preparou para nós ainda “nem penetrou na mente humana”, como alguém
poderá me dizer algo que não sabe?
·
“Porque qual dos homens sabe as cousas do homem, senão
o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as cousas de Deus, ninguém
as conhece, senão o Espírito de Deus” (I Coríntios 2:11).
Não estou
contra o cristão buscar bom aconselhamento. Não estou contra a psicologia
cristã. Mas nenhuma delas vale sequer mencionar, a menos que leve a pessoa à
esta verdade absoluta: nenhum outro ser humano pode ser a sua fonte de felicidade
e paz!
Os que se
apóiam nos braços da carne cavam poços que não agüentam um teste. Estão sempre
precisando de alguém para lhes derramar um conselho, mas não o retém. São
cisternas rotas.
·
“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”
(I Coríntios 3:16).
·
“Mas
o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gal. 5:22).
·
“é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe (em nós)
e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).
·
“em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da
vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da
promessa, o qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua
propriedade...” (Efésios 1:13,14).
Você está
pronto para receber essa verdade e agir baseado nela? O que foi que acabamos de
ler? Ele está em você: para consolar, para guiar, para guiar à toda a verdade;
para lhe mostrar as coisas que virão; para lhe vivificar; para lhe ajudar em
suas enfermidades; para lhe ajudar a entender todas as coisas que Deus
graciosamente lhe concedeu; para lhe trazer alegria, amor, paz, paciência,
bondade, domínio próprio; para lhe dar tudo que foi prometido a um filho de
Deus; para lhe recompensar por sua diligência; para lhe assegurar liberdade;
para lhe prover acesso ao Pai; para lhe levar a um lugar de repouso suave e de
verdade.
2- O
Pecado impede que a pessoa ame a si mesma
O pecado
faz divisão entre nós e DEUS, causa o efeito "Falta de confiança para
falar com DEUS ou ouvir DEUS falando conosco". A fé fraqueja no momento
mais difícil e de precisão da alma que anseia pela comunhão, mas sucumbe na
dúvida.
3-
Relação entre as três dimensões do amor ágape
Há uma
distinção entre ágape e as outras qualidades do amor, sempre integradas uma à
outra e presentes em toda experiência do amor. Pelo seu caráter transcendente,
ágape não pode ser experimentada como força vital, senão através das outras e
especialmente do eros. Contudo, em todas as decisões morais, ágape deve ser o
elemento determinante, pois é ligado à justiça e transcende a finitude do amor
humano. Sozinha, ágape se tornaria moralista e legalista. Mas sem ágape, o amor
perderia a sua seriedade. Contudo, não vimos uma ordem hierárquica entre as
qualidades do amor, a não ser em relação à ágape.
O fruto
do Espírito é como uma linda flor que se abre com uma chave chamada AMOR; é só
apartir do Amor que conhecemos as outras qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós
implantado, no instante em que aceitamos a CRISTO como nosso Senhor e Salvador.(lições CPAD).
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PAZ DO SENHOR
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