TEXTO DO DIA
"Cada dia te bendirei e
louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos." (Sl 145.2)
SÍNTESE
Se tudo tem uma razão de ser,
somente o Criador poderia dar sentido a cada detalhe do universo Alegre-se,
você é a realização do mais lindo projeto de Deus. Por isso, você nasceu para
adorar.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Sl 30.12 - O desejo do
salmista
TERÇA - Sl 111.10 - O louvor a Deus
é o que permanece para sempre
QUARTA - Ap 7.12 - O cântico dos
anjos
QUINTA - Fp 4.20 - O único digno de
todo louvor
SEXTA - Jd 25 - Um cântico da Igreja
Primitiva
SÁBADO - Sl 79.13 - O povo de Deus o
louvará para sempre
OBJETIVOS
• DEMONSTRAR que a adoração é um
privilégio da humanidade.
• REFLETIR a respeito do privilégio
de louvar a Deus eternamente.
• RESSALTAR a verdade de que
nascemos para uma vida de adoração.
INTERAÇÃO
Carol (a) educador(a), como diz o
pregador, ‘melhor é o fim das coisas do que o princípio delas (Ec 7.8).
Sinceramente espero que sua jornada de estudo e ensino tenha sido uma
experiência tão gratificante quanto foi desenvolver esta lição bíblica. Torço
para que seu ministério seja mais e mais abençoado. São poucas as pessoas que
se dedicam ao ensino da Palavra muito menos aquelas que se especializam em
comunicar as verdades profundas do Evangelho na linguagem dos jovens. Se
ninguém jamais reconheceu sua chamada, vocação e dedicação, como um mensageiro
de Deus, para sua vida desejo declarar, seu trabalho não é inútil, pois é feito
para o Senhor!
Aproveite esse final de trimestre
para, em particular, fazer uma análise sobre o desenvolvimento das aulas e
crescimento de seus alunos. Coletivamente, celebre, louve a Deus,
confraternize-se com sua classe, afinal de contas você e eles merecem PARABÉNS.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Você vai precisar de uma caixa com
objetos variados, papel e lápis. Entregue as folhas e lápis aos alunos. Em
seguida informe-os que a medida que você for retirando os objetos de dentro da
caixa eles terão 30 segundos para escrever qual a finalidade deles. Use a
quantidade de objetos que quiser, quanto mais diferentes forem as finalidades
dos mesmos melhor. Depois de apresentar os objetos que você selecionou, faça
suspense para a última pergunta que você fará, e então os indague: ‘Você,
enquanto pessoa, nasceu para quê?’ Seus alunos terão mais dificuldade para
responder essa pergunta, lembre-os dos 30 segundos. Concluindo solicite a
participação de alguns educandos, especialmente para falarem a respeito de suas
respostas a última pergunta. Finalize esse momento afirmando enfaticamente para
cada aluno que eles nasceram para adorar ao Pai celeste.
TEXTO BÍBLICO
Apocalipse 4.6-9
6 E havia diante do trono como que
um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do
trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás.
7 E o primeiro animal era semelhante
a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro
animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia
voando.
8 E os quatro animais tinham, cada
um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e
não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor
Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
9 E, quando os animais davam glória,
e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive
para todo o sempre.
INTRODUÇÃO
É a respeito da vida eterna, e o que
faremos no céu diante do trono de Deus, que falaremos nesta última lição do
trimestre. Fomos criados para a adoração, salvos para o louvor, e seremos
glorificados para ETERNAMENTE venerar o Criador.
I - O FIM DO COMEÇO
1. Deus requer adoração de seus
filhos.
Depois de termos estudado todo um
trimestre a respeito da relação entre Deus e a adoração que a Ele oferecemos,
devemos ter bastante claro que adoração não é uma necessidade do Senhor, mas um
privilégio de toda a criação. Lembremo-nos de que o Criador não tem carência
alguma (Rm 11.35 36).
O Deus do cristianismo não é como as
divindades do panteão grego. Segundo a mitologia grega Zeus. Apoio. Baco.
Atenas, etc., eram imortais - não eternos e precisavam das orações dos humanos
para manter a sua vitalidade. Nosso Deus. ao contrário, é Criador, livre e
independente. A adoração do universo a Ele é pura gratidão (Sl 69.34).
2. Tudo que tem fôlego, louve ao
Senhor.
A finalidade de toda criação é
louvar ao Senhor (Sl 19.1). Se a simples existência de algo ou alguém no
universo, ou alguma de suas ações, não exaltam ao nome do Criador, este ser, ou
suas ações, estão fora do propósito eterno criado por Deus para eles (Is
45.9-12).
A redenção oferecida por Jesus tem
como finalidade religar todas as conexões que um dia foram quebradas, mas que
clamam por restauração. A criação, desta forma, deve ser vista como um ato
soberano e gracioso de Deus. O louvor e a adoração por nós oferecidos ao Senhor
dota de sentido nossa existência, diante do caos cósmico originado pela Queda.
3. Os efeitos da Queda sobre a
totalidade das coisas.
Como bem sabemos, não foi apenas a
humanidade que herdou consequências tristes depois da Queda (Gn 3.16.17.19).
Também a natureza sofreu uma série de revezes que tinham como principal
objetivo atingir a relação daquela com o Criador (Gn 3.18).
O projeto satânico era impedir que
cada ser do universo, especialmente a humanidade, se tornasse pleno por meio da
adoração. Já que o Inimigo havia caído de seu estado originário e negado-se a
reconhecer ao Senhor como único merecedor de louvor e adoração, este também
desejava conduzir o homem e o restante da natureza ao mesmo estado sombrio,
solitário e decadente (Gn 3.7; 1 Tm 117). Foi por isso que ainda no início de
tudo, Deus anunciou qual seria o fim (Gn 3.15). Deste ponto em diante da
história, iniciou-se uma contagem regressiva de dois momentos: o primeiro,
registrando no tempo o sacrifício de restauração de todas as coisas; e o
segundo momento, ainda em contagem, marcando o reencontro de todas as coisas
com o Criador para. eternamente assim permanecer.
II - O COMEÇO DO FIM
1. Nosso encontro com o Senhor.
A imagem predileta que a Bíblia
utiliza para falar do futuro encontro do povo de Deus com seu Criador/Salvador
é de um momento extremamente feliz: um casamento (Mt 25; Ap 19.7.9) Na cultura
do Oriente Antigo esta é uma das celebrações de maior importância social
efusivamente comemorada tanto pelos noivos como pela comunidade convidada. Não
pode ser um tempo de tristeza, antes é de completa alegria. Se nossa separação
originária foi trágica, mais especificamente. uma expulsão (Gn 3.22-24), nossa
reconciliação plena será prazenteira (Is 62.5). A concepção de um tempo de
exclusiva celebração deve ser algo para nos alegrar de modo extraordinário. As
promessas bíblicas falam sobre o fim de todo tipo de sofrimento (Ap 21.3.4;
23-27). Não será um tempo de desocupação, e sim, um ativo período de adoração e
continuo conhecimento do Senhor.
2.O que faremos no céu.
Lembremo-nos de que no céu não
seremos anjos, continuaremos sendo nós mesmos com corpos glorificados (1 Co
15.54). Os santos anjos são mensageiros que adoram a Deus com sua obediência e
serviço aos que creem em Jesus.
Há até os serafins, que dizem
'Santo. Santo. Santo, é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua
glória" (Is 6.3). As descrições que o livro do Apocalipse traz, ainda que
em grande parte alegóricas, servem para ilustrar que existe uma arquitetura
celeste, uma nova Jerusalém que possui áreas diferentes, cada uma destas com
propósitos e componentes específicos. Em resumo, a vida no céu não será
monótona e cheia de repetições.
3. A perfeita adoração.
É Paulo quem nos assegura que o
melhor que apresentamos para Deus hoje ainda está longe de ser tudo o que
viveremos enquanto adoradores (1 Co 13.9-12). Creia, então, que todas as
maravilhosas experiências com Deus, seus mais íntimos momentos de comunhão, são
apenas vislumbres, percepções indiretas, da grande verdade que encontraremos no
céu. Se hoje, em sua vivência cristã, já há alegria e contentamento por tudo
aquilo que Cristo concedeu a você, tente imaginar como será a vida eterna com o
Rei do universo (Is 62.8-12; Mt 19.28-30).
III - UMA ETERNIDADE INTEIRA SÓ PARA
ADORAR
1. Qual o sentido da vida?
Essa talvez seja uma das grandes
perguntas que vez por outra, nos interpela De um modo geral as pessoas buscam
respostas em várias fontes: dinheiro, relacionamentos, poder Para nós. a
resposta para essa pergunta deve ser simples: Nascemos para adorar (Jr 1714).
Tudo em nossa vida. literalmente, passará: nossa comunhão com Cristo
permanecerá para todo sempre. É possível sofrermos decepções em várias áreas de
nossas vidas. Jesus, todavia, sempre nos receberá de braços abertos (Is 40.11).
Talvez não sejamos bons em muitas coisas que desejamos ser, entretanto, adorar
é algo que fazemos naturalmente, por um impulso originário semeado por Deus em
nosso ser. Quanto mais próximo de Deus ficamos, mais evidente torna-se quem o
Pai é, e quem somos nós (Tg 4.8).
2. Diga não ao efémero, a eternidade
aguarda-te.
Nós devemos deixar-nos afetar muito
mais pelo futuro do que pelo passado (Fp 3.13.34). O horizonte de uma vida
celeste deve influenciar-nos a tomar decisões corretas e dignas de alguém que
passará a eternidade diante de Deus (2 Ts 1.5-12). Diante da certeza do céu, e
de uma vida eternamente adorando, diga não, cotidianamente, a tudo o que possa
afastar você de sua comunhão com o Senhor. Não permita que pequenas coisas,
prazeres fugazes, instantes de ilusão, roubem as certezas imperecíveis que
Jesus garantiu por seu ato de amor na cruz. Como a Bíblia declara: não sejamos
profanos como Esaú (Hb 12.16); maldosos como Caim (1 Jo 3.12): avarentos como
Ananias e Safira. E sim, excelentes como Daniel (Dn 5.12); cheios do Espirito
como José (Gn 41.38): dedicados como Paulo (2 Co 11.26).
3. Ser, adorar e amar.
A restauração que Deus tem a fazer
em todo o universo, reestabelecerá todas as coisas ao seu devido lugar. Por
isso, esperemos com grande expectativa o cumprimento das promessas de Cristo,
sabendo que o advento integral do Reino de Deus também nos atingirá de forma
especial. Nossa interioridade, que hoje passa por aflições, crises, medos e
receios, será eternamente sarada (Ef 3.16). Nossas dores, serão finalmente
aniquiladas, e tendo nosso homem interior renovado a semelhança de Cristo,
poderemos adorar a Deus como nunca fizemos antes, para experimentarmos assim
todo o amor que o Pai, desde a fundação do mundo, tem reservado para seus
filhos amados (1 Pe 1.19-23). Lancemos fora todo medo, não fomos feitos para a
condenação ou para o inferno, por isso, aproximemo-nos com confiança daquele que
nos fez para sermos plenos adoradores de seu Filho Amado (2 Pe 1.17).
SUBSÍDIO 1
Deus não é egoísta a ponto de criar
bajuladores para sentarem-se ao seu lado e entoar-lhe louvores. Se assim fosse,
teria feito esses seres fracos e dependentes. No entanto, temos a impressão de
que Deus criou esses quatro seres tão poderosos e ferozes quanto possível.
Apesar disso, estão tão perto do trono de Deus, que se sentem completamente
envolvidos por sua presença Gozando eternamente de sua glória, nada lhes resta
a não ser adorá-Lo. Mas o que existe em Deus capaz de envolvê-los ou
dominá-los? É a sua santidade e não a sua sabedoria, poder ou glória.
A santidade de sua presença é tão
poderosa que aniquila os impuros que se aproximam (Êx 28.35.43: 30.20.21) e o
homem que tocou a arca e morreu li Cr 13.9.10). Talvez C.S. Lewis tenha
expressado melhor essa ideia quando disse que nosso corpo mortal é
demasiadamente fraco para suportar uma simples fração da presença de Deus.
Certamente nos desfaríamos caso
experimentássemos um pouco mais dessa presença. Os nossos corpos não serão
glorificados para que estejam protegidos do sofrimento, mas para que sejamos
fortalecidos e assim possamos estar na presença de Deus’ (Comentário Bíblico
Pentecostal; Novo Testamento. 4 ed . Rio de Janeiro: CPAD. 2006. p. 1859).
SUBSÍDIO 2
Apocalipse 21.6 - Assim como Deus
terminou o trabalho da criação (Gn 2.1-3), e Jesus concluiu a obra de redenção
(Jo 19.30), eles também irão terminar todo o plano de salvação, convidando os
redimidos a uma nova criação e proclamando: Está cumprido. Deus disse: 'Eu sou
o Alfa e o Ômega, o Principio e o Fim'. Isto repete 1.8 (veja também 1.17;
2.8), onde Cristo tinha dito isto a João. Alfa e ômega são a primeira e a
última letra do alfabeto grego, Deus é soberano sobre a história e está no
controle de tudo. Deus prometeu que, a quem quer que tiver sede, de graça Ele
lhe dará da fonte da água da vida. Esta água também é descrita em 22.1 e
simboliza a vida eterna.
Jesus tinha falado com a mulher
samaritana a respeito desta água (Jo 4.13.14), assim como a todos os que
cressem nele (Jo 7 37.38). A água retrata a recompensa daqueles que Venceram'
(217). Estes já não terão mais necessidades, pois as suas necessidades serão
completamente satisfeitas por Deus. por toda a eternidade Apocalipse 21.7.8 -
Os versículos 7 e 8 formam um intervalo: eles destinam-se aos leitores que
precisam fazer uma escolha sobre se farão parte dos vencedores, que herdarão
todas as coisas (21.7)’ (Comentário do Novo Testamento Aplicação pessoal. Vol 2
Rio de Janeiro: CPAD. 2010. p 914).
CONCLUSÃO
Vivemos para adorar ao Pai, tendo
sido libertos do domínio do pecado por Jesus e seu sacrifício salvífico, e por
meio do Espirito Santo que nos ensina cotidianamente a como apresentar o melhor
de nós para Deus.
HORA DA REVISÃO
1. Deus precisa de nossa adoração?
Justifique sua resposta.
Não, adoração é um privilégio que
Deus concede aos seres criados, nunca uma necessidade sua.
2. Qual era o plano eterno de Deus
ao criar todas as coisas no inicie de tudo?
Criá-los para um intimo e amoroso
relacionamento com Ele por meio da adoração.
3. Qual a finalidade de tudo o que
existe no universo?
Exaltar, louvar e adorar ao Deus
Criador.
4. Que certeza podemos ter acerca do
futuro que Deus tem preparado para nós?
Haverá uma restauração de todos os
seres e coisas existentes de tal modo que tudo que existirá será exclusivamente
para a glória de Deus.
5. Qual o sentido de nossas vidas?
Adorar ao único Deus, criador de
todas as coisas.
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PAZ DO SENHOR
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