Revista Betel
vida 01 de Janeiro de 2017
Texto Áureo
“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor,
escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que
estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém
eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24.15
Verdade Aplicada
Servir ao Senhor é responder positivamente ao Seu favor e
reflete em bênçãos às futuras gerações.
Textos de Referência.
2 Timóteo 1.3, 5-7
3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados,
sirvo com uma consciência pura, de quem sem cessar faço memória de ti nas
minhas orações, noite e dia;
5 Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual
habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que
também habita em ti.
6 Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus que
existe em ti pela imposição das minhas mãos.
7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de
fortaleza, e de amor, e de moderação.
Introdução
Nas mais simples e nas mais complexas situações de nossas
vidas, seja o nosso exemplo de vida com Deus o mais poderoso e valioso legado
para as futuras gerações.
1. A importância de uma geração.
Neste trimestre, estudaremos acerca da importância das
gerações. Este assunto é de vital seriedade, porque quando uma geração não
deixa um bom legado, os prejuízos futuros são incalculáveis (Jz 2.10).
1.1. A responsabilidade de uma geração.
Cada nova geração deve empenhar-se em sua própria
experiência com Deus; não pode continuar vivendo às custas das experiências
espirituais dos heróis do passado. É bem claro que o paganismo nunca esteve
longe do povo de Deus durante toda a história de Israel. Quando Josué e seus
companheiros morreram, a nova geração não vivenciou suas experiências de fé,
nem tinha lembrança dos grandes livramentos que Deus lhe trouxera. “E foi
também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após eles se
levantou, que não conhecia ao Senhor, tampouco a obra que fizera a Israel” (Jz
2.10).
1.2. Uma geração deve ensinar à outra geração.
É dever de cada geração fazer com que as gerações futuras
conheçam os atos portentosos de nosso Deus (Sl 145.4). Cada geração de
discípulos de Jesus Cristo precisa tornar conhecido o plano de salvação do
Senhor em seu tempo. E, assim, estará preparando o caminho para que a seguinte
cumpra o seu objetivo e se aproxime de Deus com sabedoria, reverência e
dignidade. Que O conheça como Deus e Senhor e que saiba como chegar-se a Ele,
confiar em Sua administração e obedecê-Lo de todo o coração. Ensinar isso não é
tarefa fácil, pois só ensina quem vivenciou experiências genuínas com Deus (Jo
3.10).
1.3. De geração em geração.
A Palavra de Deus é bastante clara: a responsabilidade de
educar os filhos é dos pais (Sl 78.5). É o pai que deve ensinar ao filho o
caminho em que ele deve andar (Pv 22.6). Aqui está um grande alerta, porque se
fracassamos em nossos lares não teremos sucesso na Igreja (1Tm 3.5). Antes de
entregarmos nossos filhos para a escola, devemos ensinar-lhes em nossas casas
tudo o que aprendemos de Deus (Dt 5.7-23). Nossos filhos precisam observar
nossa conduta e serem atraídos por ela para viver um relacionamento com Deus.
Isso não se aprende na escola. Se todos assumirem suas responsabilidades, o
Reino de Deus avançará de forma sólida e inabalável.
2. Um legado para outra geração.
A influência de uma geração pode ser tanto positiva quanto
negativa. Neste ponto, analisemos alguns tipos de influência, inclusive a que
se estende por gerações (1Tm 3.4-5).
2.1. Um lar alicerçado é um lar influente.
No terceiro capítulo da primeira epístola de Paulo a
Timóteo, encontramos muitos ensinamentos para uma boa conduta, principalmente
na família. O apóstolo Paulo ensina que nossa conduta tem como finalidade
alcançar uma esfera maior de influência (1Tm 3.11-13). Ele diz que aquele que
administra bem sua casa receberá de Deus uma graduação mais alta de confiança e
de honra. Sua influência não somente crescerá porque as pessoas veem seu
exemplo. Crescerá porque sua casa está alicerçada e essa casa produzirá uma
segunda geração com influência, os filhos. Uma pessoa que educa bem sua família
transmite para a próxima geração o mesmo legado de honra no qual viveu (2Tm
1.13; 2Ts 3.9).
2.2. A fé verdadeira começa em casa.
Muitos pensam que uma forma de dedicar-se à família é
limitar-se a realizar cultos nos lares. Isso é ótimo e recomendável, todavia, o
ideal é compartilhar esse tempo através de diálogos e assim transmitir o
Evangelho, que já vivemos como conduta. As famílias necessitam de pais (ou um
parente próximo) que sejam uma boa influência para as gerações seguintes.
Precisamos dar nossos filhos a Deus. Devemos motivá-los a amar a Deus e
chegar-se a Ele. Devemos trabalhar de tal maneira que as gerações seguintes
recebam a influência correta do Evangelho de Cristo. Timóteo herdou isso de sua
mãe Eunice, a qual também havia herdado de sua mãe Lóide (2Tm 1.5; Tg 4.8).
2.3. Uma geração edifica a outra.
O apóstolo Paulo observou em Timóteo uma fé não fingida, a
mesma que demonstraram sua avó e sua mãe. Todavia, Paulo tinha receio que
Timóteo oscilasse na fé, por esse motivo, o anima para que lance fora o
espírito de covardia, pois, do contrário, não seria capaz de transmitir essa
mesma fé para a seguinte geração (2Tm 1.6-7). A covardia pode parar um
avivamento. A pressão, a crítica e o medo do sistema podem tentar nos parar.
Devemos ter cuidado com influências negativas. Nossa missão é sempre formar uma
geração que conheça o Senhor e levá-la a ter experiências com Ele. Devemos
velar para que nossos filhos, netos e bisnetos herdem nossa fé e desejo de
servir ao Senhor.
3. A Influência familiar.
Uma das coisas que o coração humano mais deseja é formar uma
família. A Palavra de Deus diz que o que encontra uma esposa acha o bem e
alcança a benevolência do Senhor (Pv 18.22). Devemos aprender a viver em
família, ser boa influência para esta e para as futuras gerações.
3.1. Referenciais dentro e fora de casa.
“Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou sua mãe”
(Pv 31.1). A influência dos pais é determinante sobre a conduta de uma família.
Observe o que o provérbio diz: “a profecia que lhe ensinou sua mãe”. Pais
sábios deixam um bom legado para seus filhos, deixam uma fé forte e genuína,
pois têm bastante cuidado com a herança que o Senhor lhes confiou. Que nossos
filhos não precisem buscar em outros aquilo que compete anos, pais, oferecer.
Que sejamos referencias para suas, dando-lhes não somente o conhecimento da
Palavra, mas a prática da mesma em ações e palavras, dentro e fora de casa.
3.2. O poder da influência dos pais.
Maria e José foram exemplos de bons pais, pois tinham
experiências com Deus (Mt 1.18-25); eram guiados pelo Senhor (Mt
2.13-14,20-22); levaram o menino Jesus a Jerusalém, cumprindo assim a lei de
Moisés (Lc 2.21-24); conduziram Jesus à festa da Páscoa, quando este completou
doze anos (Lc 2.39-42); e, ainda, ensinaram a Jesus uma profissão (Mc 6.3).
3.3. Lâmpada e luz.
“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a
lei de tua mãe” (Pv 6.20). Os mandamentos e ensinamentos (leis) estão
associados aos pais. Para que um lar cresça sadio, deve ter mandamentos e
ensinamentos (leis). Os pais não alcançam recompensas imediatas, mas, se
semearem corretamente e corrigirem seus filhos para que trilhem no caminho da
luz, mais tarde, eles se lembrarão o que disseram seus pais e não se desviarão
dos caminhos do Senhor (Pv 6.22-23).
Conclusão.
É bem verdade que o ensino da
Palavra de Deus deve começar dentro do lar. O trabalho de uma família prospera
quando feito no temor do Senhor, o Eterno Deus (Sl 128). Pais devem semear
corretamente e filhos devem fazer boas escolhas, para que a colheita seja
abundante (Sl 102.18).
Questionário.
1. Qual é o dever de cada geração?
2. Quem é que pode ensinar de modo
eficaz sobre Deus?
3. De quem é a responsabilidade de
educar os filhos?
4. O que a Palavra de Deus diz sobre
quem encontra uma esposa?
5. O que é necessário para que um
lar cresça sadio?
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