Lições Bíblicas CPAD 4º Trimestre de 2009
Título: Davi - As vitórias
e as derrotas de um homem de Deus
Comentarista: José Gonçalves
Lição 1: Davi e a sua
vocação
Data: 04 de
Outubro de 2009
TEXTO ÁUREO
"Porém, agora, não subsistirá o teu
reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe
tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste
o que o SENHOR te ordenou" (1 Sm 13.14).
VERDADE PRÁTICA
A
vocação de Davi atendeu ao propósito divino de preservar o povo escolhido e a
linhagem real do Messias.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 3.1
A vocação celestial
e os filhos de Deus
Terça - 2 Tm 1.9
A vocação cristã é
santa
Quarta - Tg 1.17
As vocações divinas
procedem de Deus
Quinta - 1 Co 7.20-24
Diferentes
vocações, um chamado
Sexta - Ef 1.18
A esperança da
nossa vocação
Sábado - Fp 3.14
A soberana vocação
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel
16.1,3,10-13.
1 - Então, disse o SENHOR a Samuel: Até quando
terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?
Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque
dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.
3 - E convidarás Jessé ao sacrifício; e eu te
farei saber o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te disser.
10 - Assim, fez passar Jessé os seus sete
filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O SENHOR não tem escolhido
estes.
11 - Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os
jovens? E disse: Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas. Disse,
pois, Samuel a Jessé: Envia e manda-o chamar, porquanto não nos assentaremos em
roda da mesa até que ele venha aqui.
12 - Então, mandou em busca dele e o trouxe (e
era ruivo, e formoso de semblante, e de boa presença). E disse o SENHOR:
Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é.
13 - Então, Samuel tomou o vaso do azeite e
ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do
SENHOR se apoderou de Davi. Então, Samuel se levantou e se tornou a Ramá.
INTERAÇÃO
Prezado professor, inicie a primeira
aula deste trimestre apresentando o tema geral das Lições Bíblicas e comente que as treze lições analisam a
chamada e os principais desafios enfrentados por um homem que foi pastor,
poeta, matador de gigantes, rei e participante da linhagem do Messias. Fale
também sobre o comentarista, pastor José Gonçalves - escritor, teólogo,
graduado em Filosofia; presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual
da Assembleia de Deus no Piauí (CEADEP) e vice presidente da Comissão de
Apologia da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). O
enriquecimento espiritual que lhe advirá do estudo de cada lição será sentido
em todas as áreas de sua vida, e seus alunos participarão dele.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Compreender o que significou a
vocação de Davi.
·
Explicar como se deu a chamada do
filho de Jessé.
·
Conscientizar-se de que a chamada
divina é uma concessão do Eterno.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
explique aos alunos que não era errado Israel desejar um rei, pois Deus já
havia mencionado esta possibilidade (Dt 17.14-10). O problema residia no fato
de que o povo estava rejeitando o Senhor como seu líder, porque queria ser como
as “outras nações”. Deus, em sua misericórdia, ordenou que Samuel
cuidadosamente explicasse ao povo os “prós” e “contras” de se ter um rei. Nesta
lição, sugerimos que você reproduza a tabela abaixo (onde constam os problemas
e as realizações da monarquia), e discuta com os alunos o que significou para
Israel ter um rei.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Vocação: Escolha, chamamento, inclinação.
Não
há dúvida de que a história de Davi é uma das mais belas e instrutivas da
Bíblia. Somente ele é denominado nas Escrituras de o homem segundo o coração de
Deus (1 Sm 13.14). O motivo dessa consideração deve-se ao fato de que Davi
sempre estava disposto a cumprir a vontade do Todo-Poderoso (At 13.22). Para
nós, que conhecemos a providência divina, sabemos que Davi surge como um homem
escolhido pelo Senhor para cumprimento de seus propósitos.
I. AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE DAVI FOI
CHAMADO
1. Em meio a uma crise espiritual. De
certa forma, a vocação ou o chamado de Davi por parte de Deus externou-se a
partir da rejeição de Saul pelo Senhor (1 Sm 13.13,14; 15.26-28). É preciso
lembrar-se que, antes de ter um rei, o povo de Israel possuía uma liderança
teocrática, formada por juízes escolhidos por Deus, os quais defendiam suas
causas (Jz 2.16-19). Não obstante, a vontade de Israel manifestada publicamente
naqueles dias (cf. 1 Sm 8.1-22), foi esquivar-se do sistema político da
teocracia para se tornar uma monarquia como as nações incrédulas vizinhas (1 Sm
8.1-7, 19-22). A vontade do povo não era apenas a de ter um rei, mas de se
tornar "como as outras nações" (v.20). Não era, portanto, apenas por
uma simples mudança de regime que o povo estava ansiando, mas por uma troca de
governante. Aquela má escolha deixou o profeta Samuel alarmado e triste (1 Sm
8.6).
É
nesse contexto que vemos, na história bíblica, surgir Saul (1 Sm 9.1-27),
alguém que preenchia os requisitos e as expectativas do povo (1 Sm 8.4-6).
Muito cedo em seu governo Saul demonstra não ser um homem disposto a buscar a
direção de Deus para dirigir Israel (1 Sm 13). Samuel logo observou ser Saul um
rei carnal, fraco, desobediente e sem espiritualidade, e, portanto,
desqualificado como líder do povo eleito de Deus (1 Sm 13.14; 15.26-28). O
maior problema era que um fracasso iminente do rei significava a derrocada de
toda a nação. E isso, infelizmente, não tardou acontecer. Saul assemelhava-se a
uma árvore, cujas raízes foram cortadas, permanecendo com sua folhagem verde
por algum tempo. E é neste contexto que o Senhor buscou "para si um
homem" que lhe agradasse e que se tornaria príncipe sobre o seu povo (1 Sm
13.14). E Davi era esse homem escolhido (1 Sm 16.12,13).
Hoje,
assim como naquela época, a obra de Deus sofre, em certos lugares, por
desobediência de alguns que chegam a "ensinar" somente por obrigação
e vontade humana sem, contudo, ter a aprovação de Deus. Entretanto, não é
possível alguém permanecer à frente da obra Deus e ir muito longe se os seus
fundamentos espirituais foram derrubados.
2. A gravidade da crise. Diante
de uma crise de tal gravidade que se abateu sobre a liderança do povo de Deus,
Samuel chorava não somente a queda de Saul, mas também se preocupava com a
lacuna gerada por sua rejeição definitiva. Deus, que controla as situações,
declarou a Samuel que já havia se provido de um rei (1 Sm 16.1).
Em
toda a história bíblica, é possível verificar esta forma de Deus tratar com o
seu povo. Durante a peregrinação no deserto, vemos como o Senhor não aceitou a
desobediência de Moisés, impedindo sua entrada na Terra Prometida (Nm 20.11,12;
Dt 32.51,52). Mesmo não permitindo que Moisés em sua rebeldia continuasse a
governar o seu povo e entrasse em Canaã, o Todo-Poderoso não desamparou a sua Tribo
Nômade, pois já havia provido outro líder para finalmente introduzi-la na Terra
Prometida (Dt 1.37,38).
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
A
vocação ou o chamado de Davi, por parte de Deus, externou-se a partir da
rejeição de Saul pelo Senhor.
II. A NATUREZA DA VOCAÇÃO DE DAVI
1. Um desígnio divino. No
ensino revelado na Palavra de Deus, a vocação divina é um fato declarado e
demonstrado entre o povo de Deus. Ele chama a quem quer, quando quer e capacita
como quer e para o que quer. Essa verdade é demonstrada na vida do sucessor de
Saul. Quando lemos o Salmo 89.20: "Achei a Davi, meu servo; com o meu
santo óleo o ungi", vemos claramente que Davi foi escolhido por Deus. Ele
foi chamado ou "recebeu uma vocação" da parte do Senhor.
Em
um contexto maior, é importante entender que o Messias prometido ao povo de
Deus seria um descendente da tribo de Judá e, portanto, Davi é parte direta do
cumprimento das promessas divinas a Israel (Is 11.1,2; Jr 23.5,6; At 2.29,30;
Rm 1.3). O primeiro versículo do Novo Testamento (Mt 1.1) enuncia o cumprimento
desta profecia messiânica. No último livro da Bíblia, o próprio Senhor Jesus, o
Messias prometido declara: "[...] Eu sou a Raiz e a Geração de Davi"
(Ap 22.16). Tais textos são uma evidência do cumprimento da Aliança Davídica: "Porém
a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono
será firme para sempre" (2 Sm 7.16).
2. A resposta humana. Um
dos princípios da vocação divina é a soberania de Deus (1 Cr 28.4,5). Todavia,
isso não significa que o Eterno não leve em conta a responsabilidade humana na
realização de seus propósitos (1 Cr 28.6,7).
Saul
subiu ao trono em resposta à pretensão do povo (1 Sm 8.4-6), que, após ouvir a
"descrição" divina do perfil do rei (1 Sm 8.9-18), respondeu
categoricamente: "Não, mas haverá sobre nós um rei. E nós também seremos
como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós,
e fará as nossas guerras" (vv.19b,20). Assim, de acordo com o discurso do
apóstolo Paulo na sinagoga de Antioquia, o Eterno deu Saul em resposta ao
injusto clamor do povo e segundo o que eles idealizaram (At 13.21). Em seguida,
Paulo declara que Deus "levantou como rei a Davi" (At 13.22).
Enquanto Davi foi levantado em decorrência da vontade divina (1 Sm 13.13; 15.26-28;
16.1), Saul foi dado por Deus segundo o desejo de Israel de ter alguém com o
perfil desse rei (1 Sm 9.14-20; 10.17-27).
Isso
mostra que a escolha divina de homens para o seu serviço leva também em conta a
liberdade humana e não a invalida. Saul não estava predestinado ao fracasso (1
Sm 13.13), tampouco Davi estava destinado ao sucesso continuamente (1 Rs
11.38). Contrastando a vida de ambos, observamos que os dois foram ungidos da
parte de Deus por Samuel sob iguais condições de conduzirem o reino de Israel. Mas
a forma como cada um procedeu ante a esse chamado foi muito diferente.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Um
dos princípios da vocação divina é a soberania de Deus. Todavia, isso não
significa que o Eterno não leve em conta a responsabilidade humana na
realização de seus propósitos.
III. O PROPÓSITO DA VOCAÇÃO DE DAVI
1. Abençoar a nação judaica. Para
entendermos o contexto da chamada de Davi, devemos levar em conta o caráter
profético da nação hebraica: "Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a
minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade
peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha" (Êx 19.5).
Apesar de estar atualmente sob provação divina e temporária por causa de sua
incredulidade, Israel continua a ser uma nação profética (Rm 11.15-26). Deus
escolheu Israel dentre os demais povos para que, através desta nação, tivesse
lugar o seu maravilhoso plano de salvação para a humanidade inteira. Davi
estava consciente disso ao exclamar: "E quem há como o teu povo, como
Israel, gente única na terra, a quem Deus foi resgatar para seu povo?" (2
Sm 7.23a). Sob a Nova Aliança feita pelo sangue precioso do Filho de Deus (Lc
22.20), o Pai também tem um propósito especial com a sua Igreja, chamada de
"Israel de Deus" (Gl 6.16; 1 Pe 2.9,10).
2. Abençoar a humanidade. Davi
foi uma bênção para o seu povo porque estabeleceu um poderoso reino firmado em
Deus e também deixou uma imensa riqueza espiritual e cultural, contida nos seus
muitos maravilhosos Salmos (2 Sm 23.1,2). Além de rei de Israel, Davi foi
também profeta de Deus (At 2.29,30; 2 Sm 23.2). Cristo Jesus, o legítimo
herdeiro de Davi, abençoaria a humanidade com o seu reinado e domínio em todos
os sentidos (Lc 1.32). Ele é Rei e brevemente reinará em dimensões nunca
conhecidas entre os homens (Jr 23.5,6).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A
vocação de Davi abrangia não somente a nação judaica, mas também a humanidade
inteira, uma vez que Deus escolheu Israel dentre os demais povos, a fim de que
por meio dele realizasse o seu maravilhoso plano de salvação.
CONCLUSÃO
Vimos,
pois, que a vocação de Davi fez parte da vontade de Deus, que na sua soberania
e presciência escolhe a quem quer para a realização dos seus desígnios. Nada
está fora do seu controle e nada acontece sem a sua permissão. Mesmo em meio às
crises e reveses da vida, Ele continua sendo Senhor da história.
REFLEXÃO
"A Igreja é beneficiária das
recompensas espirituais da Nova Aliança".Thomas Ice
VOCABULÁRIO
Nova Aliança: Ou
Novo Testamento é o pacto que Deus estabeleceu com a humanidade mediante o
sangue de Cristo vertido no Calvário (1 Co 11.25).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PURKISER, W. T. Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2: Josué a Ester. RJ: CPAD, 2005.
LAHAYE, T. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. RJ: CPAD, 2008.
EXERCÍCIOS
1. Qual
foi a verdadeira intenção dos israelitas ao pedirem um rei ao Senhor?
R. A
vontade do povo de Israel era esquivar-se de ser uma teocracia para se tornar
uma monarquia como as nações incrédulas vizinhas. A vontade do povo não era
apenas a de ter um rei, mas de se tornar "como as outras nações".
2. Qual
a causa primária da rejeição de Saul?
R. A
causa primária da rejeição de Saul foi a sua desobediência (1 Sm 13.15).
3. Qual
a natureza da vocação de Davi?
R. A
natureza da vocação de Davi é divina, uma vez que o Messias prometido ao povo
de Deus seria um descendente da tribo de Judá e, portanto, de Davi.
4. Qual
é o princípio da vocação divina?
R. É
a soberania de Deus.
5. De
que modo a vocação de Davi foi uma bênção para toda a humanidade?
R. Porque
Cristo Jesus, o legítimo herdeiro de Davi, abençoaria a humanidade com o seu
reinado e domínio em todos os sentidos.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Escatológico
"A Aliança Davídica
A
segunda aliança incondicional entre Deus e Israel foi mais especificamente
firmada com Davi. Ela está registrada em 2 Samuel 7.1-16. Esta aliança
pormenoriza a questão da 'semente' na aliança abraâmica. O Senhor prometeu
estabelecer o reinado, o lar e o trono de Davi para sempre (2 Sm 7.12-16).
Estas três palavras ('reino', 'casa' e 'trono') dizem respeito ao futuro
político de Israel. Nesta aliança, Deus promete de forma clara tornar Israel
politicamente independente para sempre. Ela garante a proteção de Israel como
um povo e, com o tempo, como uma nação. Deus haverá de cumprir essa promessa no
reinado do Messias, quando o Senhor Jesus Cristo, como o grande Filho de Davi,
governar no trono de Davi. Isso ainda não aconteceu, mas indica o futuro de
Israel como uma nação (Ez 36.1-12; Mq 4.1-5; Zc 14.1-21). Deixar de enxergar o
futuro de Israel como algo especial e exclusivo que Deus preparou para seu
próprio povo equivaleria a chamar o Criador de mentiroso e seria o mesmo que
considerá-Lo infiel em suas palavras. Estas promessas e profecias claramente
mostram que: (1) Israel jamais possuiu toda a terra prometida por Deus; (2)
Deus prometeu não mudar o seu propósito; (3) Deus admitiu que Israel seria
disperso por entre as nações; (4) Deus traria o seu povo de volta para sua
terra e os reuniria como uma nação; e (5) Israel, no futuro, servirá ao Senhor
sob o domínio do Messias na Terra Prometida".
(LAHAYE, T. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. RJ: CPAD, 2008,
p.34).
APLICAÇÃO PESSOAL
"Quando Jessé chamou o seu filho
mais velho, Eliabe, Samuel pensou que certamente o jovem alto de postura nobre
fosse o ungido do Senhor. Mas a ele foi recordado que o Senhor não vê como vê o
homem. [...] Esta é uma observação importante que devemos recordar, porque somos
rápidos para julgar pelas aparências, quando elas podem ser muito esmagadoras.
Depois que a mesma coisa já havia acontecido com sete dos filhos de Jessé,
Samuel perguntou: Acabaram-se os jovens? (11). Ainda havia o menor, e eis que
apascenta as ovelhas - uma tarefa servil designada ao filho menos importante ou
aos empregados do dono da casa. Davi foi chamado, e quando chegou, viu-se que
era ruivo, e formoso de semblante (em hebraico "bonito aos olhos").
'O que Deus observa' é visto tanto
negativa como positivamente em 1 Samuel 16.6-13. [...] O Senhor não procura:
(1) semblantes formosos, 7; (2) estatura física, 7; (3) idade ou maturidade,
11; (4) condição ou posição, 11. O Senhor olha para o coração, 7; e derrama o
seu Espírito sobre aqueles que Ele aceita, 13".
(Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2: Josué a Ester. RJ:
CPAD, 2005, p.208).
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