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terça-feira, 4 de julho de 2017

Subsidio pre-adolescentes n.2 LUCAS 2.39-52





Prezado(a) professor(a),

Na lição de hoje seus alunos terão a oportunidade de conhecer um pouco mais a respeito da adolescência de Jesus. Embora a Bíblia não revele detalhes da adolescência do Filho de Deus, — a forma como Ele se relacionava com outros da sua idade, seus gostos, costumes, etc. — é possível perceber que Jesus era um menino normal como outro qualquer. Seu grande diferencial era que Ele tinha um forte interesse pelos ensinamentos da Lei judaica e o compromisso em obedecê-los completamente.

Lucas, o escritor que havia se informado minuciosamente de tudo sobre a vida de Jesus desde o princípio (cf. Lc 1.1-4), revela algumas informações a respeito do desenvolvimento físico, espiritual e psicossocial do Salvador durante a sua adolescência. “Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele” (cf. Lc 2.52). Note que Jesus não somente apresentava crescimento físico, como também se desenvolvia de acordo com a vontade de Deus a fim de cumprir o seu propósito.

“Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?

Aos 13 anos de idade, um menino judeu tornava-se um ‘filho do mandamento’, e lhe era exigido que viajasse até Jerusalém para participar das principais festas religiosas anuais. No entanto, os doutores da lei daquela época requeriam que se levasse um menino a Jerusalém dois anos antes para observar os direitos festivos. Portanto, é muito provável que Jesus tivesse onze anos de idade quando ocorreram estes eventos aqui descritos.

Também sabemos a partir de escritos rabínicos, que o retrato de Lucas do menino Jesus discutindo a Lei com famosos mestres adultos, reflete exatamente o costume da época. Nos dias de festa e sábados, os sábios não ensinavam publicamente, mas pessoas comuns ocupavam-se livremente em fazer perguntas e debater com os palestrantes. Qualquer um que conhecesse as escrituras em hebraico poderia engajar-se nestas discussões — como fez o menino Jesus.

A razão de Lucas contar esta história, porém, é que o menino Jesus identificou o templo como a casa de ‘meu Pai’. Esta não era a maneira como o judeu mediano pensava a respeito de Deus, embora ele fosse o ‘Pai’ — a fonte — da raça hebraica. Lucas quer que entendamos que, mesmo nesta tenra idade, Jesus estava ciente de seu relacionamento especial com o Pai — uma reivindicação que seus pais ‘não compreendiam’ (Lc 2.50).” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.136).

Converse com seus alunos a respeito do interesse que sentem pelas questões de ordem espiritual. Seus alunos sentem prazer em orar e ler a Palavra de Deus? Numa época em que a maioria está distraída com as redes sociais é primordial que seus alunos tenham apreço pela Palavra de Deus. Explique que, assim como Jesus cresceu e desenvolveu-se como qualquer pré-adolescente, eles também estão crescendo e precisam atentar para as coisas concernentes ao Reino de Deus. Ensine que eles podem ter uma vida normal como qualquer pré-adolescente da idade deles, entretanto, devem se lembrar que ter um relacionamento com Deus é essencial por toda a vida. Ao final, peça que leiam a referência bíblica e expliquem o que entenderam: “Alguém vai dizer: ‘Eu posso fazer tudo o que quero’. Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: ‘Posso fazer qualquer coisa’. Mas não vou deixar que nada me escravize” (1 Coríntios 6.12)
CPAD

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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