SUBSIDIO ADOLESCENTES MANTENDO-SE PURO NA SOCIEDADE AS MENTIRAS DA MÍDIA QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
“Um relacionamento sexual não está confinado a apenas duas pessoas. Envolve também Deus, Criador e Senhor de todos nós, que pelos propósitos que tinha em mente, fez-nos criaturas sexuais. O Cristianismo não está só quando coloca implicações religiosas no sexo. No mundo antigo, a prostituição religiosa celebrava a fertilidade da natureza. No outro extremo, o celibato ainda é adotado como vocação religiosa. Mais pertinente ao sexo é o rito da circuncisão no Antigo Testamento, adotado como sinal de que a aliança de Deus estava sobre os filhos de Abraão, de geração em geração. Os próprios órgãos genitais deviam ser uma lembrança permanente de que a sexualidade é concedida pelo Senhor, e que somos responsáveis perante Ele pelo uso do sexo.
A união sexual e a reprodução fazem parte da criação e foi ordenada por Deus desde o princípio, pela instituição do casamento. O sexo não pode ser retirado desse contexto e tratado de forma meramente biológica ou psicológica, como ocorre na sociedade contemporânea. Seu principal significado não deve ser encontrado em si mesmo, no ato, na experiência ou mesmo em suas consequências sociais. Como em qualquer coisa vista teisticamente, seu significado principal deve ser encontrado em relação a Deus e seus propósitos” (Ética: As Decisões Morais à Luz da Bíblia. CPAD, p.129).
1. Um mundo dominado pelo erotismo. Vivemos numa sociedade marcada por um erotismo tão maligno e ímpio, que não poupa sequer as crianças. Nossas famílias, principalmente as crianças, estão sendo expostas à exploração do sexo de modo intenso e irresponsável. O sexo em si não é pecaminoso, pois foi Deus quem o criou. O Diabo, porém, encarregou-se de transformá-lo em algo vergonhoso e vil. Eis porque temos de educar nossas crianças e jovens segundo os princípios da Palavra de Deus, para que não sejam destruídos. Infelizmente há cristãos, inclusive obreiros, que, utilizando-se indevidamente da internet tornam-se vítimas da pornografia. O fácil acesso a esse tipo de material vem roubando a alegria da salvação de muita gente. Portanto, tomemos cuidado com o que vemos no computador (leia Sl 101.3).
2. Fornicação é pecado. Não querendo Deus que o homem vivesse só, deu-lhe uma esposa (Gn 2.18). Por isso, o Cântico dos Cânticos de Salomão exalta o relacionamento sexual não entre solteiros, mas entre um homem e uma mulher devidamente casados (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Isso significa que o sexo antes ou fora do casamento desagrada a Deus. E quem vive na prática do pecado não herdará o Reino de Deus (Ef 5.5).
3. Prazer no casamento. Muita gente acha que o relacionamento sexual entre marido e mulher tem como único objetivo a procriação. Isso é um erro. Na Bíblia, encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais. Em Provérbios 5.18-23, os cônjuges são exortados a usufruírem da intimidade matrimonial. Por outro lado, o homem é advertido contra “a mulher estranha”, a adúltera. Em seguida, é incentivado a valorizar a união matrimonial e santa, exaltando sempre a monogamia, a fidelidade e o amor (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).
Nos dias de hoje, o sexo vem sendo banalizado pelo ser humano. Há verdadeiros absurdos ocorrendo no mundo, e Deus tem julgado e continuará punindo a humanidade conforme os seus pecados (Gn 19.24- 26; Rm 1.18-32).Mas em contraposição, os valores morais têm sido tão deturpados que atitudes legítimas, contrárias à imoralidade, também têm sido consideradas extremistas.
Quem hoje é contra as revistas pornográficas, os filmes eróticos, as danças lascivas e as músicas erotizantes é considerado "careta", retrógrado. Isso denota quanto o sexo vem sendo banalizado em todo o MUNDO.A MÍDIA incentiva , com seus apelos sensacionalista a prática do sexo fora do casamento,Deus não criou o sexo para ser usado sem qualquer regra. É preciso entender que o Senhor o fez para propiciar prazer a pessoas casadas que se amam, com a possibilidade de receber dádivas que completem essa relação de amor: os filhos.
Sexo com qualquer pessoa e sem nenhum limite é tudo o que a natureza carnal deseja (Gl 5.19-21) Contudo, veja qual é a vontade de Deus: "... a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição... Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação" (1 Ts 4.3-7) .
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele honrados.
(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).
(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).
(4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de CRISTO, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
(5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal:
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, prémaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).
(c) Enganar, aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28).
IDEIAS ERRADAS A RESPEITO DO CASAMENTO (Mt 19.8,9; Lc 18.18)
1. Morar juntos e união estável. Essa prática, embora errada segundo os padrões bíblicos, tem sido comum nos nossos dias. Um casal vai viver junto na mesma casa, tendo uma vida conjugal, sem ter o compromisso do casamento. Em alguns casos, chegam até mesmo a ter filhos. A desculpa dada para essa prática é que o casal precisa conviver como marido e mulher antes de se casarem, para ver se realmente se adaptarão à vida de casados. Se não der certo, cada um vai para o seu lado.
A união estável é uma consequência do ato de duas pessoas morarem juntas. De acordo com a lei civil brasileira, existe quando duas pessoas se unem, dividindo seus trabalhos e despesas. Por mais que o mundo incentive essa prática e a lei civil a reconheça, aos olhos de Deus é fornicação, e reprovável pela Bíblia.
2. O divórcio. O divórcio é a cessação do casamento. A Bíblia diz que o divórcio já acontecia em Israel e nas nações vizinhas, e que Deus abomina tal prática. Deus via na instituição matrimonial, na união entre um homem e uma mulher, uma representação de sua própria união com Israel. Infelizmente, nos tempos bíblicos, o povo de Deus buscava o divórcio por qualquer motivo (Mt 5.32; 19.3), e até tentaram justificar esse fato diante de Jesus. Não raro, as pessoas se divorciavam por diversos motivos, e havia homens israelitas que se divorciavam de suas esposas para se casarem com mulheres estrangeiras mais novas (Ml 2.14).
Em se tratando de divórcio, Jesus deixou duas questões importantes: ele só foi permitido por causa da dureza do coração humano, e só poderia ser realizado em caso de impureza sexual, ou seja, por causa de uma traição. Nenhum outro motivo Jesus apresentou para que as pessoas se divorciassem, e ainda reforçou: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6). Atualmente muitos estão se divorciando por qualquer motivo, tornando banal uma prática que Deus reprova.
3. A união entre pessoas do mesmo sexo. Este tem sido um dos assuntos mais polêmicos dos nossos dias. Influenciada pela mídia, a nossa sociedade vem aceitando a união entre duas pessoas do mesmo sexo, inclusive com efeitos civis (possibilidade de adoção de filhos, de partilha de herança, de aquisição de bens de forma conjunta). Apesar de a nossa sociedade não enxergar nada demais nesse tipo de relacionamento e as leis quererem organizar uma situação que na prática já existe, a Bíblia deixa claro que o casamento que Deus abençoa é entre um homem e uma mulher. Jesus disse: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” (Mt 19.4b,5), e esse mandamento foi reiterado pelo apóstolo Paulo aos efésios (Ef 5.31).Os padrões de Deus para a família não mudaram com o passar do tempo, pois aos seus olhos a família é formada por homem e mulher no casamento.
Deus constituiu o casamento entre um homem e uma mulher.
III. DEUS SE IMPORTA COM QUEM VOCÊ SE CASARÁ (Gn 24.1-67; Jz 14.1-20).
1. Busque a Deus em oração. Deus se importa com o casamento e tem prazer em nos orientar no tocante às escolhas que influenciarão nossa vida. Em tudo devemos buscar a direção do Pai Celeste, e isso inclui o casamento. Um exemplo bíblico de buscar a orientação de Deus é o caso de Eliezer, servo de Abraão. Quando foi trazer uma esposa para Isaque, ele buscou a Deus em oração, e o Senhor o ouviu e respondeu. É evidente que Eliezer pediu um sinal a Deus sobre a moça que iria se casar com Isaque, e esse sinal foi suficiente para responder àquela oração. O importante é que procuremos a Deus em oração e estejamos atentos às indicações divinas. Se uma moça trata mal seu pai, certamente tratará mal futuramente seu futuro esposo, e da mesma forma, um moço que trata mal sua mãe fará o mesmo com sua futura esposa. Antes de se casar, verifique se o seu futuro marido ou esposa gosta de trabalhar e tem condições financeiras para o casamento. Isso é muito importante para que depois de casados vocês não fiquem dependendo dos seus pais para se manter financeiramente. É preciso também verificar questões relacionadas à idade, que podem trazer divergências a longo prazo. Pessoas mais maduras tenderão com o tempo a ter outras prioridades de vida, geralmente muito diferentes das prioridades de pessoas mais jovens.
2. Tenha uma vida produtiva e casta. Os jovens dos tempos bíblicos se casavam muito cedo. Em nossos dias, tem sido comum os jovens esperarem um pouco mais para que se casem, a fim de se dedicarem aos estudos e se aperfeiçoarem para a vida profissional. De qualquer forma, é importante saber que devemos buscar a Deus em todas as decisões que tomamos, e não esquecer de que retardar o casamento implica igualmente buscar a Deus a fim de que possamos nos preservar das tentações sexuais, pois mesmo que decidamos estudar e nos profissionalizar, não estamos imunes aos ataques do Diabo.
3. Seja uma pessoa realizada. Um dos maiores equívocos em relação ao casamento é o fato de que muitos acreditam que somente seremos felizes se estivermos casados. Na verdade, é preciso que estejamos satisfeitos com a nossa vida de solteiro para que não busquemos equivocadamente em outra pessoa a nossa felicidade. Se uma pessoa é infeliz solteira, tenderá a ser infeliz no casamento também.Deus se importa com a nossa felicidade, e antes de buscarmos a alegria e a satisfação na chamada “pessoa certa”, nós mesmos devemos ser a pessoa certa.
“Os jovens geralmente não decidiam com quem iam casar-se. Era casar primeiro e amar depois. Embora houvesse, portanto, mais ‘vontade’ do que ‘romance’, esse costume tendia a produzir um padrão estável de casamento (Gn 24.67). Esaú teve problemas por se casar contra o desejo dos pais (Gn 26.34,35). A prática dos casamentos arranjados não significa que os pais não consideravam os sentimento dos filhos (Gn 24.58), ou que o amor não acontecia algumas vezes antes do casamento (Gn 29.10,20).
Um ‘amigo do esposo, que lhe assiste’ (Jo 3.29) negociava a favor do noivo em perspectiva a seu pai com um representante do pai da noiva. Arranjos tinham de ser feitos para a compensação do trabalho a ser paga à família da mulher, e para um dote ao pai da noiva. Ele podia usar os juros do dote, mas não podia gastá-lo (Gn 31.15) porque devia ser guardado para a mulher no caso de ela vir a enviuvar-se ou divorciar-se. Quando tais somas em dinheiro não podiam ser pagas por causa da pobreza do pretendente, outros meios eram encontrados, tais como serviço (Gn 29.18) ou eliminação de inimigos (1Sm 18.25).
Os casamentos eram arranjados, se possível, com membros da mesma parentela. Abraão enviou um servo para encontrar uma noiva para Isaque entre seu povo (Gn 24.3,4), e Jacó foi enviado ao mesmo lugar para achar esposa (Gn 28.2; 29.19). Os pais de Sansão ficaram desgostosos porque ele não escolheu uma esposa do seu próprio clã (Jz 14.3)” (GOWER, Ralph. Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, p.64).
Caro professor, na lição de hoje teremos a oportunidade ímpar de estudar a respeito da castidade e da pureza sexual. Como jovens cristãos, nossos alunos não podem seguir os padrões deste mundo que é regido pelo mal, contudo devem ser “sal” e “luz” fora do saleiro, em todas as áreas. Ore por seus alunos, ensine a Palavra a fim de que eles nunca tenham vergonha de declarar e assumir, publicamente, que estão esperando até o casamento para ter um relacionamento sexual. Ser casto não é ser retrógrado, mas é fazer a diferença. Assim, aproveite esta aula para conscientizá-los de que ser puro é uma escolha pessoal, destacando a importância de tal atitude para o Reino de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para desenvolver o primeiro tópico da lição, escreva no quadro a palavra castidade. Em seguida, pergunte aos alunos o que vem à mente deles quando ouvem essa palavra. À medida que forem falando, vá relacionando as palavras no quadro. Em seguida, faça a seguinte indagação: “Pode uma pessoa que não é mais virgem se tornar casta?”. Ouça os alunos com atenção. Depois, escreva no quadro o conceito de castidade. Explique que mesmo um jovem ou uma jovem que antes de se converter a Jesus Cristo tenha perdido a sua virgindade pode tomar a decisão de ser casto, puro até o casamento. Errar é humano, mas persistir no erro é falta de inteligência e de temor a Deus. Logo após peça que leiam Apocalipse 21.8. Diga que os “fornicadores” são aqueles que mantêm um relacionamento sexual ainda solteiros. Mostre que a falta de pureza antes do casamento é algo muito sério, pois pode levar uma pessoa ao inferno.
Nesta lição estudaremos a respeito da pureza e da castidade. Analisaremos a importância de nos guardarmos sexualmente para o casamento. Veremos também que a prática sexual só é abençoada por Deus quando realizada dentro dos propósitos divinos, ou seja, no casamento. Na sociedade atual, tratar a respeito deste assunto pode parecer algo ultrapassado, porém como cristãos não podemos negar a nossa crença de que Deus deseja a pureza sexual até o casamento. Santidade é para os crentes de todos os tempos. Não se deixe enganar pelas filosofias malignas da nossa sociedade (Rm 12.2). Não tenha medo de dizer: “Eu creio na castidade”.
I. E POSSÍVEL SER CASTO EM MEIO A UMA GERAÇÃO CORROMPIDA
1. O que é a castidade? Castidade é um estado de pureza. É uma atitude que a pessoa toma em relação à preservação do seu corpo no tocante a uma prática sexual indevida. É uma virtude que está associada à sexualidade, e não apenas ao ato sexual. É a abstenção de prazeres carnais, sexuais, e de tudo que a eles se refere.
Você pode estranhar, mas a castidade aos olhos de Deus é tão importante que é recomendada até para as pessoas casadas. Para os casais? Sim! Castidade para os cônjuges não significa abstinência sexual, como é para os solteiros, e sim fidelidade, temor, respeito e pureza no relacionamento conjugal. Os casados não estão autorizados por Deus a ter uma vida desregrada sexualmente (infidelidade), pois atrairão para si o juízo divino (Hb 13.4). Observe que a castidade, então, é uma forma de viver, preservando-se de atos sexuais condenados por Deus e demonstrando amor para com o próprio corpo e mente.
Castidade é diferente de virgindade, pois mesmo uma pessoa que tenha tido uma vida sexual ativa antes de conhecer a Jesus como seu Salvador, depois da conversão pode se tornar casta. Muitos jovens chegam à igreja e se convertem depois de terem vários tipos de relacionamentos, mas se esse jovem, pela fé, entendeu que o melhor caminho é a abstinência sexual até que se case, ele será um jovem casto. Muitos jovens se tornam castos depois da conversão, pois como nova criatura, estão buscando guardar seu corpo e mente para um compromisso futuro, segundo os padrões divinos.
2. Um mundo dominado pela sensualidade. Nossa sociedade está impregnada de mensagens voltadas para o sexo. Na mídia, vemos um forte apelo sexual. Não é raro ver mulheres expondo o corpo em novelas, filmes e comerciais de TV. Existe um clamor da sociedade, corrompida pelo pecado, para que os jovens e adolescentes pratiquem sexo antes do casamento. Muitos erradamente afirmam que tal prática pode evidenciar se o casal vai se adaptar ou não sexualmente depois de se casarem. Em todos esses artifícios vemos a falta de temor a Deus e a desobediência aos ensinos divinos.
3. O que move as pessoas à prática do sexo fora do casamento? Existem diversos fatores que podem explicar o motivo de alguns jovens buscarem a satisfação sexual a todo custo. Vejamos alguns:
a) Baixa autoestima. A pessoa se envolve em vários relacionamentos sexuais na tentativa de sentir-se bem consigo mesma. Tomemos como exemplo a mulher samaritana. Ela buscava preencher o vazio de sua alma tendo relacionamentos com homens, inclusive um casado (Jo 4.17,18).
b) Falta de aceitação dos pais. Muitos pais não demonstram amor e aceitação por seus filhos. Os filhos crescem e passam a buscar na prática sexual fora do casamento a aceitação e o afeto que não recebem no lar. Talvez seus pais não tenham demonstrado seu amor da forma que você gostaria, mas saiba que temos um Pai Celeste que nos ama e deseja curar as nossas carências e feridas emocionais.
c) A pressão exercida pelas amizades. Muitos jovens caem na prática pecaminosa do sexo antes do casamento, apenas por que todos os seus amigos e amigas o fazem também. Muitos são conduzidos ao pecado por medo de perder a pessoa que tanto amam. Em geral, isso tende a acontecer com as moças, que por receio de perderem um “grande amor”, acabam cedendo à pressão de fazer sexo. Não se deixe enganar. Quem ama sabe esperar. O verdadeiro amor não busca somente os seus interesses.Até que ponto a castidade e a pureza são importantes aos olhos de Deus, e o quanto são desnecessárias aos olhos do mundo?
Em Cantares de Salomão, o amor conjugal é descrito de forma pura e maravilhosa, pois o ato sexual é para o casamento.
II. POR QUE ESPERAR ATÉ O CASAMENTO (1Ts 4.3; 2Tm 2.22)
1. Deus condena a prostituição. O autor da Carta aos Hebreus diz: “Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem mácula, mas aos adúlteros e aos que se dão à prostituição, Deus os julgará” (Hb 13.4). Muitos, erroneamente, acreditam que prostituição ocorre somente quando uma pessoa paga ou recebe dinheiro para fazer sexo. Porém, aos olhos de Deus, quando um jovem solteiro mantém um relacionamento sexual, está se prostituindo e seu relacionamento está manchado. O sexo entre pessoas solteiras é chamado fornicação. Na Bíblia, tal prática é tida como uma impureza sexual. Quem se entrega a tal prática não herdará a vida eterna (Ap 21.8).
2. Deus valoriza a castidade. Quando Deus nos diz que devemos nos resguardar sexualmente até o casamento não planeja nos punir ou castigar. Na verdade, Ele está nos poupando de problemas físicos e emocionais advindos de uma sexualidade precoce. A ordem divina não apenas nos poupa desses problemas, mas igualmente de doenças sexualmente transmissíveis e de planos frustrados, como deixar de concluir os estudos por força de uma gravidez fora de hora e as responsabilidades da maternidade e paternidade não planejados. Portanto, vale a pena esperar em Deus e ter uma vida casta.
A castidade não é apenas a abstinência do ato sexual, mas sim uma forma de agir, pensar e de conviver com outras pessoas. Uma pessoa casta policia seus pensamentos, a forma como se veste, como fala e como se relaciona com o próximo, para não despertar desejos sexuais indevidos em outras pessoas. O jovem e a jovem que temem a Deus não devem despertar desejos sexuais que não poderão ser satisfeitos fora do casamento. Castidade é mais que abstinência do sexo; é um estilo de vida que demonstra respeito não apenas a Deus, mas também por si mesmo, para que seu corpo não seja visto como um objeto a ser descartado depois de ter dado prazer a alguém.
3. Não precisamos ceder à cultura do mundo. A cultura de nossos dias ensina que a vida sexual antes do casamento é benéfica, e que se uma pessoa não está satisfeita com seu namorado, pode buscar o prazer com outra pessoa. Esse é um pensamento satânico e fere o princípio dado por Deus sobre o homem e a mulher serem um por meio do casamento. Paulo diz que se um homem se junta com uma prostituta, faz-se um só corpo com ela (1Co 6.16). Seja solteiro(a), seja casado(a), se um homem ou mulher busca o prazer sexual fora dos limites ordenados por Deus, não pode esperar ser abençoado(a) por Ele nessa área.
A Bíblia diz que Deus juLga aqueLes que abusam do sexo. Essa advertência não é um indício de que Deus valoriza o sexo dentro dos limites que Ele mesmo prescreveu?
O jovem cristão deve ser puro para que tenha a bênção de Deus.
III. O QUE FAZER QUANDO SE TOMAM DECISÕES PRECIPITADAS (Mt 5.28; 1Jo 1.9; 1Jo 1.7).
1. Arrependa-se. O pecado sexual traz graves consequências, mesmo que não sejam sentidas de imediato. Alguém sempre sai ferido quando há uma relação sexual ilícita ou fora do casamento.
2. Afaste-se do pecado. Seja vigilante, resista à tentação sexual. Deus perdoa os nossos pecados por causa de sua fidelidade, mas o pecado sexual tem a tendência de perseguir aqueles que uma vez já cederam aos seus desejos (1Jo 1.9). Por isso é tão importante que você corte os vínculos com qualquer situação que o exponha a essa prática, ou certamente entraremos em um círculo vicioso de pecado, arrependimento e busca pelo perdão divino. Não se esqueça que é importante, na busca do perdão de Deus, confessar o pecado e abandoná-lo: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
3. Obedeça a Deus. Quando nos guardamos sexualmente até o casamento, estamos obedecendo a Deus no tocante à pureza do nosso corpo. O que recebemos em troca por manter nosso corpo e mente puros? Somos honrados por Deus. O Senhor tem um compromisso com aqueles que o honram e obedecem aos seus mandamentos. Mais que apenas conhecer a Deus, Ele valoriza a obediência aos seus preceitos.
Não adianta conhecer a Deus e desprezar suas orientações. Os dois filhos de Eli eram sacerdotes, mas desprezaram seu ministério e pecaram gravemente contra Deus, inclusive tendo relações sexuais com diversas mulheres (1Sm 2.22), e Deus disse a Eli que os julgaria, pois “aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos” (1Sm 2.30). Portanto, não tenha dúvidas de que Deus honra aqueles que o honram e obedecem aos seus mandamentos.
Há pessoas que já tiveram relações sexuais antes de conhecerem a Jesus. O que essas pessoas devem fazer? Elas devem se guardar da prática sexual até o casamento. Todos estão sujeitos a errar, mas persistir no erro é tolice.Se uma pessoa já experimentou o sexo de forma indevida e busca em Deus o perdão e a restauração, que garantia tem de que será restaurada e que requisitos são exigidos dela?
Um sacerdote só poderia se casar com uma jovem pura (Lv 21.13).
O sexo é uma bênção de Deus, a fim de que o homem e a mulher tenham satisfação e possam procriar. Entretanto, o sexo exige responsabilidade e compromisso que apenas o casamento proporciona. Qualquer prática sexual fora do matrimônio, seja para solteiros, seja para casados, corrompe o que o sexo tem de bom e atrai o julgamento de Deus. Portanto, guarde-se dessa prática e espere que Deus conduza você a um casamento abençoado e a uma vida sexual dentro dos padrões divinos.
“Virgem é quem não teve relação sexual. Essa palavra corresponde à tradução de duas palavras hebraicas do AT e uma grega no NT: (1) A palavra hebraica btula, ‘virgem’, também é usada figuradamente para nações e nomes de lugares. (2) A palavra hebraica alma, ‘mulher jovem, virgem’ é a forma feminina de elem, ‘homem jovem’. Quanto à questão muito discutida se a palavra sempre significa apenas virgem, a etimologia nada oferece que possa ajudar, e mesmo seu uso não é totalmente determinante neste caso. Entretanto, podemos dizer corretamente que ela se aplica somente a mulheres solteiras, (3) A palavra grega parthenos, ‘virgem’, foi empregada na tradução da LXX de Isaias 7.14 e está na citação de Mateus 1.23. Ela também foi usada para descrever Maria em Lucas 1.27, as filhas de Filipe (At 21.9) e aqueles que formam a noiva de Cristo (2Co 11.2).
A virgindade da noiva era especialmente importante para os israelitas antes do casamento (Lv 21.13; Dt 22.13-21). Portanto, o noivo podia exigir uma prova da virgindade antes da consumação do casamento. Os pais da noiva teriam, então, que exibir provas dessa ‘virgindade’ (em hebraico btulim), provavelmente alguma de suas vestes manchadas com sangue menstrual para provar que não estava grávida. O crime seria ter tido uma relação sexual com um terceiro quando já estava comprometida, porém ainda vivendo com seus pais. Por outro lado, a infecundidade era considerada tamanha desgraça, que poderia ser comparável à morte antes do casamento (Jz 11.37,38)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, pp.2022-23).
Caro professor, “o que são estilos de aprendizagem? Estilo de aprendizagem é o meio pelo qual a pessoa vê ou percebe melhor as ideias e, então, transforma-as e leva a efeito o que observou.A educadora Bernice McCarthy identifica quatro estilos básicos: Interativo, Analítico, Pragmático e Dinâmico. Nenhum destes se encaixará perfeitamente em um aluno. (Assim como Deus não usou somente quatro tipos de narizes em nossos rostos, Ele não criou somente quatro padrões mentais). Todos nós somos mistura dos quatro estilos, mas a maioria sentirá que há um em que se enquadra melhor. Para alguns alunos, um estilo será tão predominante que eles não aprenderão se este for deixado de fora dos nossos planos de ensino” (LEFEVER, Marlene. Estilos de Aprendizagem: Como Alcançar cada um que Deus lhe Confiou para Ensinar. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2005, pp.14,17).
O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO
1. No Antigo Testamento. A Bíblia exalta a pureza na vida de um jovem (Sl 119.9-11). Aliás, esse texto é indispensável a todo servo de Deus. As leis sobre a castidade eram rigorosas. Se uma jovem, por exemplo, tivesse relações sexuais antes do casamento era apedrejada até à morte (Dt 22.20,21), e o sacerdote só poderia se casar com uma virgem (Lv 21.13,14), demostrando que em Israel, a virgindade era necessária e valorizada por todos (Gn 34.7).
2. Em o Novo Testamento. Doutrinando os coríntios sobre a fidelidade a Cristo, Paulo faz alusão ao valor da virgindade: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2Co 11.2). Por conseguinte, a pureza sexual em o Novo testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento.No Antigo e em o Novo Testamento, a pureza sexual de um jovem é exaltada e valorizada.
III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1. A prática do homossexualismo. De acordo com o Dicionário Houaiss, homossexualismo é a prática amorosa ou sexual entre indivíduos do mesmo sexo. O que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto?
No princípio, o Criador não uniu dois “machos” nem duas “fêmeas”. A Bíblia é clara: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Mais adiante, acrescenta o texto bíblico: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Tais passagens mostram que Deus criou apenas dois gêneros bem distintos: homem e mulher. Isto significa que o homossexualismo é pecado. Não resta dúvida! É um pecado de tal forma abominável que até mesmo o dinheiro proveniente de tal prática não deve ser introduzido na Casa de Deus: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18 — ARA).
Cumpre ressaltar, aqui, que não admitimos qualquer tipo de violência contra os homossexuais. Mesmo porque, cumpre-nos ganhá-los para Jesus. E, graças a Deus, há muitos ex-homossexuais que, hoje, servem fielmente ao Senhor (1Co 6.11).
2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio. O sexo fora ou antes do casamento é pecado e contrário ao plano de Deus na vida de um casal crente. Enquanto isso, prontifiquemo-nos a orar pelas autoridades constituídas, para que não instituam leis cujo único objetivo é promover o pecado e destruir a família tradicional.
A união heterossexual é o único modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o homossexualismo.O casamento, de acordo com a Palavra de Deus, é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não podemos fugir a esse padrão. Quanto ao ato sexual, só é lícito se praticado no casamento; antes e fora do matrimônio é pecado. Que sejamos, como servos do Senhor, exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade e pureza em todos os aspectos de nossa vida.
JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996.HEGSTROM, P. Homens violentos e as mulheres que os amam: Quebrando o ciclo do abuso físico e emocional. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.MILLER, M. A. Meu marido tem um segredo: Encontrando a libertação para o vício sexual. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
Pensamos ser possível que haja tal renascimento antes das crianças deixarem o lar. Na verdade você precisa disto! Quando chegar o dia em que as crianças tiverem partido, e você acordar, olhar espantado para a pessoa com quem não está encorajado a passar o resto da sua vida... Pode não ter o desejo de reacender a chama do casamento.
Qual porta do Renascimento Você Deseja Abrir?
A maioria dos homens com quem conversamos enquanto pesquisávamos para este livro, admitiam pensar que um Renascimento seria fazer amor quatro vezes por semana [...]. Após conscientizarem-se quão ridículo isto era, muitos apontaram a amizade que desejavam restabelecer com sua esposa.O Renascimento desejado pelas mulheres não divergia muito do dos homens: um marido atencioso às necessidades emocionais, alguém para conversar e valorizá-la por quem ela é — e não por seus dotes domésticos como: quão bem ela limpa casa, a cozinha ou dá conta do ‘serviço’ [...]” (JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996, p.23).
“O relato da criação ensina que homens e mulheres foram criados para viver em relação com o Criador e uns com os outros. O fato de a humanidade rejeitar uma relação com o Criador resulta na perversão de todas as outras relações. O que Deus declarou bom, isto é, que homem e mulher vivessem juntos numa relação como uma só carne (Gn 2.18-25), é trocado por relações nas quais os homens se engajam em relações sexuais com outros homens, e mulheres com outras mulheres [Romanos 1] (vv.26,27). Estes atos são ‘contrário[s] à natureza’, ou seja, eles infringem a ordem criada. A frase no versículo 27, ‘cometendo torpeza’, mostra que o que é condenado é o ato homossexual ou lésbico, não a tentação em si. O contexto também deixa claro que a razão de a homossexualidade ser abordada aqui não é porque seja mais perversa que os outros tipos de pecados sexuais. Antes, Paulo a usa para mostrar como o pecado perverte a ordem criada de macho e fêmea.
O versículo 28 segue o mesmo padrão que já vimos acima: O ato de a humanidade rejeitar o conhecimento de Deus que lhes está disponível conduz à punição divina. Há um jogo de palavras no original grego que reforça o argumento de Paulo de que a punição se ajusta ao pecado. Porque ‘eles se não importam’ (dokimazo) em reter o verdadeiro conhecimento de Deus, ‘Deus os entregou a um sentimento perverso’ [adokimos].
A lista de vícios que se segue denota os tristes efeitos da perda da capacidade de a humanidade ver a verdade. A linha introdutória da lista de maus comportamentos: ‘Estando cheios de toda iniquidade’ (v.29), indica que o apóstolo quer que a lista seja considerada como um todo. O ponto dos versículos 29 a 31 não deve ser achado examinando cada ação mencionada. A ênfase está em como o vasto alcance da depravação humana pode ser remontado à rejeição voluntariosa de Deus. Listas de vício como esta eram comuns em escritos do período, tanto em escritos judaicos quanto helenistas” [ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, pp.823-24].
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família e a Sexualidade
Tratar do assunto “sexo” tem sido um tabu para muitas pessoas, inclusive na igreja. Vivemos em um mundo dominado pela exposição corporal, sem pudores e com oferta abundante de pornografia, e isso tem influenciado profundamente pessoas dentro e fora da igreja, despertando o pior sentimento em relação a essa grande bênção que é o sexo.
O sexo foi criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações. E por meio também do sexo, Deus traz o prazer ao casal. Temos ciência de que aqueles que experimentam o sexo fora dos padrões de Deus obtém prazer e também têm filhos, pois essas duas manifestações da bênção de Deus para o sexo não são revogadas. Entretanto, o sexo irresponsável traz consequências para o homem e a mulher, como filhos não planejados e não reconhecidos, mães assumindo lares sozinhas, doenças sexualmente transmissíveis, memórias contaminadas pelo desprezo e pelo abandono, etc.
Uma das coisas que devemos relembrar neste assunto da sexualidade é a seriedade com que Deus trata a infidelidade conjugal e o sexo pré-cojugal. O sexo é mais que um ato de prazer: é um ato de responsabilidade.
O papel dos pais para com os filhos. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. É melhor que nossos filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica, do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável. Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante.
A Bíblia e o homossexualismo — A Palavra descreve o homossexualismo como sendo um pecado contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Bíblia. Nunca fomos e nunca seremos favoráveis a atos criminosos contra homossexuais, pois devemos tratar a todas as pessoas com a devida dignidade, orar por elas e apresentar-lhes a Jesus.
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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PAZ DO SENHOR
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