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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Lição adultos Betel evangelização urbana n.3 3 trim-2017



ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 3 A evangelização urbana
16 de julho de 2017

Texto Áureo

“E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. Mt 9.35
Verdade Aplicada

Um cristão jamais deve cometer o erro de guardar para si a salvação que recebeu.
Textos de Referência.

Lucas 8.1-3

1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele,
2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
3 Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
Hinos sugeridos. 15, 171, 172
Introdução

Vivemos uma realidade urbana. A cidade é o grande desafio para a igreja. A região urbana é o habitat natural de cerca de 80% da população mundial, e os demais vivem em função das cidades (At 17.16, 23).


1. Necessidade da evangelização urbana.

Grandes são os desafios da evangelização urbana. No entanto, devemos aproveitar esta maravilhosa oportunidade de conduzir almas para o Reino de Deus (Cl 1.13).


1.1. As boas novas de salvação.

Todos precisam ouvir a Palavra de Deus e serem tocados pelo poder do Evangelho. Assim, podemos afirmar que é da vontade de Deus que os centros urbanos sejam evangelizados. Apesar de tratar-se de um ambiente caracterizado pela diversidade étnica, cultural, religiosa e econômica, o Evangelho de Cristo é único e nos apresenta um único Deus e um único Salvador, chamando todos ao arrependimento. É de se destacar que o apóstolo Paulo utilizava como estratégia missionária a evangelização de cidades. O campo urbano é um verdadeiro lugar de batalha espiritual. Agostinho declarou que em cada cidade há duas cidades: a cidade de Deus e a cidade de Satanás. Há um conflito. É necessário, pois, que a oração pelas cidades faça parte da estratégia de evangelização urbana.


1.2. A vida urbana e suas carências.

Muitas pessoas buscam as grandes metrópoles porque enxergam melhores oportunidades tanto para o mercado de trabalho quanto para a qualidade de vida. Todavia. Ao chegarem aos grandes centros, se deparam com uma série de dificuldades, como problemas de moradia, alimentação, segurança, etc. Esses fatores negativos influenciam o indivíduo a que se torne solitário e, até mesmo, abandone suas convicções religiosas (Ec 4.1). É nesse ambiente de necessidade e desilusão que muitos se perdem. Devemos aproveitar a oportunidade que temos de alcançar e acolher tais pessoas em Cristo. Por isso, o tempo de evangelizar é já (2Tm 4.2).


1.3. Dificuldades da evangelização.

Há dois tipos de dificuldades que envolvem a evangelização. A primeira diz respeito à falta de iniciativa das igrejas para evangelizar. Muitas igrejas não buscam entender o que está ocorrendo no seu bairro e não aproveitam dessa oportunidade para pregar o Evangelho. A falta de iniciativa e planejamento de evangelização urbana também pode ser reflexo de problemas internos (competição, excesso de atividades internas ou indiferença). A segunda dificuldade diz respeito à vida pecaminosa mais intensa da própria cidade, como violência, uso de drogas, promiscuidade, roubo, etc. Tendo noção dessas coisas, pode-se, com certeza, fazer um trabalho mais efetivo de evangelização.


2. Estratégias da evangelização urbana.

Cabe a nós, cristãos, na direção do Espírito Santo e oração, a criação e o desenvolvimento de estratégias para alcançar vidas para Cristo. Vejamos algumas alternativas que podem nos conduzir a grandes resultados.


2.1. Através dos templos.

Evangelizar através dos templos é uma excelente estratégia. Até o Senhor Jesus fazia isso. Em diversos textos dos evangelhos, encontramos Jesus ensinando, pregando e curando nas sinagogas. O apóstolo Paulo também utilizava das sinagogas para anunciar a Cristo (Jo 8.32; At 18.4). A igreja local pode ser mobilizada a convidar os vizinhos, parentes e amigos não cristãos ou afastados do Evangelho. Pode-se realizar um culto especial, onde a igreja será mobilizada somente para buscar as pessoas que se afastaram (Mt 15.24). Essa estratégia facilita bastante na integração do novos decididos, porque essas pessoas chegaram ao templo indicadas ou acompanhadas por alguém. Assim, tal convidado, decidindo aceitar a Cristo, não se sentirá só ou terá dificuldade para se entrosar na igreja local.


2.2. Através dos lares.

A tática de evangelização através dos lares é sempre muito eficaz. Foi uma das principais formas de evangelizar nos primórdios da Igreja (Mt 10.12; At 5.42; 18.7-8). Mas, para isso, algumas providências devem ser tomadas, começando, por exemplo, pela autorização do líder da igreja. É necessário um ambiente preparado em oração, organizado para receber e acomodar os convidados. Para esse tipo de trabalho, requer horário previsto para começar e terminar. Não se deve usar tom de pregação, mas, sim, de conversa no culto. Não se deve cantar muitos hinos, para que se tenha tempo para a Palavra. Nada de lanches caros, mas tudo regado à oração e gentileza, para que as pessoas possam voltar no próximo culto doméstico (1Co 10.31).


2.3. Na evangelização pessoal.

A evangelização pessoal segue passos bem simples no contato com as pessoas. Para isso, deve-se marcar encontros pessoais; praticar a visitação de casa em casa; ou ainda, distribuir folhetos ou qualquer outra literatura de natureza evangelística. O lugar e o tempo disponível determinarão que palavras usar ou que maneira poderemos nos dirigir à pessoa a ser evangelizada. É preciso estar atento às oportunidades, esforço e orientação do Espírito Santo. Duas classes sempre são abordadas: os que ainda não se decidiram e os desviados. Para cada grupo, existe um tipo de mensagem. Por esse motivo, é preciso manusear bem a Palavra e deixar que o Espírito Santo use nossa instrumentalidade (Mc 16.20).


3. Outros modos de evangelização.

As cidades são os campos brancos para a colheita evangelística (Jo 4.35). Vejamos alguns mecanismos bem eficazes na proclamação do Evangelho.


3.1. A distribuição de folhetos.

O folheto nos aproxima do pecador para iniciar uma conversa. Ele é nosso ponto de contato. Embora muitos o achem ultrapassado, o folheto ainda é de grande eficácia em nossos dias. Existem pessoas que jamais entrariam em uma igreja e o folheto é a ponte para que possamos falar acerca da salvação. Todo bom pescador sabe que é preciso ter uma boa isca para atrair o peixe. O folheto é a isca perfeita para que a rede seja lançada e o pecador seja regenerado por Cristo (Lc 5.4-5).


3.2. O culto ao ar livre.

Mesmo havendo emissoras de rádio, televisão e redes sociais, o contato humano é poderoso e insubstituível. O culto ao ar livre jamais saíra de moda. Precisamos de pessoas treinadas para atuar fora das quatro paredes da igreja. É possível reunir as pessoas e em determinado ponto anunciar a salvação. Na rua, tudo é mais rápido e dinâmico, não se usa a mesma liturgia do culto. As pessoas que vão testemunhar, cantar ou pregar não precisam de apresentação, pois já sabem o que fazer e o tempo que devem usar. A mensagem é curta, o apelo é rápido e o culto não deve durar mais que uma hora.


3.3. A integração e os cuidados com o novo cristão.

A integração é tão importante quanto a evangelização, porque ela é quem vai consolidar o novo cristão (1Pe 2.2). A integração providência os meios para que os novos convertidos sejam integrados nesse novo grupo social. Convencer o pecador e trazê-lo à presença de Cristo é o primeiro passo. Mas, após isso, o novo cristão precisa de instrução, de apoio e de pais espirituais que os instruam e o conduzam a uma fé madura, preparando-o para mais adiante batizar-se em águas (Gl 4.19; Mt 28.18-20). A integração também deve promover o acompanhamento pós-batismo. Temos perdido muitos por não vigiar nesse serviço.


Conclusão.

Concluímos que as cidades são para a Igreja um campo missionário vasto e desafiador. A Igreja, em cada cidade, deve proclamar e advertir sobre o reino dos céus (Mt 4.17), em nome de Jesus e no poder do Espírito Santo.


Questionário.


1. Qual é o tempo de evangelizar?


2. Qual foi uma das principais formas de evangelizar nos primórdios da Igreja?

3. O que são as cidades?

4. O que é folheto?

5. Por que a integração é tão importante quanto a evangelização?
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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