SUBSIDIO
JUVENIS ETICA NO NAMORO N.8
Escritor Mauricio Berwald
Quando Deus formou o primeiro casal, dotou-o de estrutura físico-emocional e instinto sexual que o capacitam para a reprodução e preservação da espécie humana. O propósito de Deus é que os filhos procedam do casamento e não de outra maneira. A quebra dessa lei resulta em frutos amargos para a família. Deus assim dotou o homem para propósitos específicos, puros e elevados. Portanto, a sexualidade é parte natural e integrante do ser humano. No casamento, a sexualidade exerce papel fundamental e indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges e, como já foi dito, para a perpetuação do gênero humano, circunscrita ao plano de Deus para o matrimônio. Vamos refletir um pouco nesta lição sobre esse importante assunto.
Quando Deus formou o primeiro casal, dotou-o de estrutura físico-emocional e instinto sexual que o capacitam para a reprodução e preservação da espécie humana. O propósito de Deus é que os filhos procedam do casamento e não de outra maneira. A quebra dessa lei resulta em frutos amargos para a família. Deus assim dotou o homem para propósitos específicos, puros e elevados. Portanto, a sexualidade é parte natural e integrante do ser humano. No casamento, a sexualidade exerce papel fundamental e indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges e, como já foi dito, para a perpetuação do gênero humano, circunscrita ao plano de Deus para o matrimônio. Vamos refletir um pouco nesta lição sobre esse importante assunto.
I.
VISÃO BÍBLICA DO SEXO
1.
O sexo foi feito por Deus. Deus fez o homem, incluindo o sexo e “viu que tudo
era bom” (Gn 1.31). As mãos que fizeram os olhos, o cérebro, também fizeram os
órgãos sexuais. Aquele que criou a mente, criou também o instinto sexual. No
princípio, ao ser criado, o sexo era puro e sem pecado. Mas, com a transgressão
de Adão no Éden, todas as faculdades do homem foram afetadas pelo pecado,
inclusive o sexo.
2.
O homem participando da criação. Deus quis em sua soberania que o homem desse
continuidade à espécie, macho e fêmea, indicando a clara e inequívoca
diferenciação entre os sexos (ver Gn 1.27).
3.
A intimidade e interação sexual é privativa dos casados. A ordem de crescer e
multiplicar não foi dada a solteiros, mas a casados (Gn 1.27,28). Deus não quis
que o homem vivesse só e lhe deu uma esposa, já formada, preparada para a união
conjugal. O ensino bíblico é que o homem deve desfrutar o sexo com a esposa de
modo normal, racional, sadio e amoroso não com a namorada ou noiva. Em Cantares
de Salomão, tem-se a exaltação do amor conjugal. Este, não ocorre entre
solteiros (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Pesquisas indicam que 50% dos jovens
evangélicos já praticaram sexo antes do casamento. Isso é pecado grave contra o
próprio corpo, contra o Criador, contra a Palavra de Deus, contra o próximo,
contra a Igreja e contra a família.
II.
O SEXO E A VIVÊNCIA CRISTÃ
1.
Sua natureza. Quando terminou de criar todas as coisas (incluindo o homem),
“viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom e foi a tarde e a
manhã: o dia sexto” (Gn 1.31). O sexo, como já afirmamos, fez e faz parte da
constituição físico-emocional do ser humano, desde a criação. Logo, não é
correto concebê-lo como algo imoral, feio, vulgar e pecaminoso. Deus não faria
nada ruim. Ele planejou e formou o homem, a “coroa da criação”, numa
totalidade, incluindo o sexo. O que tem arruinado o sexo e o tornado repulsivo
por muitos é o seu uso ilícito, antibíblico, antinatural, anticristão,
antissocial e sub-humano. Demônios podem atuar no ser humano na área do sexo
(Os 4.12; 5.4).
2.
Suas finalidades. A união conjugal pautada nas Sagradas Escrituras propicia:
a)
A procriação (Gn 1.27,28; Sl 139.13-16). A procriação é o ato criador do Eterno
através do homem. Ele dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituiu o matrimônio
e a família, visando a legitimação desse maravilhoso e sublime processo que a
mente dos mortais jamais poderá explicar. “Frutificai e multiplicai-vos”, foi a
ordem do Criador (Gn 1.27,28).
b)
O ajustamento do casal. Em 1 Coríntios 7.1-7, vemos uma orientação bíblica
muito importante do apóstolo Paulo no que diz respeito à intimidade conjugal. O
apóstolo, nesta passagem, considera os seguintes princípios:
•
Prevenção (v.2): “mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua
própria mulher e cada uma tenha o seu próprio marido”. Com isso, evita-se o
adultério e a prostituição.
•
Mútuo dever (v.3): “O marido pague à mulher a devida benevolência e, da
mesma sorte, a mulher ao marido”. É o dever do amor conjugal, no que tange ao
atendimento das necessidades sexuais, a que tem direito cada cônjuge.
•
Autoridade mútua (v.4): “A mulher não tem poder sobre seu próprio corpo,
mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre
seu próprio corpo, mas tem-no a mulher”. Não se trata aqui, da autoridade por
imposição, pela força, mas sim pelo amor conjugal. Diga-se também que o marido
não pode abusar da esposa, praticando atos ilícitos, carnais, abusivos e
sub-humanos, ou vice-versa.
•
Abstinência consentida (v.5): Isto é importante no relacionamento do
casal. Os cônjuges podem abster-se, por algum tempo, da prática sexual,
mediante o consentimento mútuo. Não pode haver imposição de um sobre o outro.
Caso decidam separar-se no leito conjugal, devem fazê-lo sob as seguintes
condições: que haja concordância entre ambos, e que haja sabedoria quanto ao
tempo determinado para dedicarem-se à oração e à disciplina da vontade (de
ambos).
c)
A satisfação amorosa do casal. Existem seitas ou religiões e, até evangélicos,
que proíbem o prazer do sexo alegando que a finalidade deste é somente a
procriação. Isso não tem base na Bíblia. Vários textos nos mostram que Deus
reconhece o direito de o casal usufruir desse prazer. Em Provérbios 5.18-23, o
sábio recomenda aos cônjuges que desfrutem do sexo, sem referir-se, neste caso,
ao ato procriativo. Nesta passagem, porém, o homem é advertido quanto à “mulher
estranha”, a adúltera; e é incentivado a valorizar a união conjugal honesta e
santa, exaltando a monogamia, a fidelidade (ver Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9). No
Antigo Testamento, a “lua de mel” durava um ano! (Dt 24.5).
3.
Ante a lei divina. A vida sexual do casal, na ótica bíblica:
a)
Deve ser exclusiva ou monogâmica. Deus condena de forma veemente a poligamia
(Gn 2.24; Pv 5.17).
b)
Deve ser alegre. O casal tem direito de usufruir do contentamento propiciado
pela intimidade matrimonial (Pv 5.18).
c)
Deve ser santa (1 Pe 1.15 e 1 Ts 4.4-8). A santidade se aplica também ao nosso
corpo, uma vez que o Espírito Santo habita em nós (1 Co 6.19,20), razão pela
qual toda e qualquer prática sexual ilícita (aberrações, bestialidade etc.) não
devem ser permitidas; além de pecaminosas, não contribuem para o ajustamento
espiritual do casal.
d)
Deve ser natural (Ct 2.6; 8.3). As relações sexuais anal e oral são
antinaturais e sub-humanas, portanto, reprováveis. Os pecados do sexo são
responsáveis por muitas doenças, inclusive as denominadas “sexualmente
transmissíveis (DST) que vêm ceifando milhões de vidas no mundo inteiro,
principalmente a AIDS”. Essas práticas sexuais reprováveis estão sujeitas a
juízo (Hb 13.4).
III.
O SEXO FORA DO CASAMENTO É PECADO
Sexo
premarital é pecado e, igualmente o extramarital.
1.
Fornicação. Prática do sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro. O
fornicário não entra no céu (Ap 21.8; Gl 5.19 e 1 Co 6.18).
2.
Adultério. Relação sexual de casados com pessoas que não são seus cônjuges (Mt
5.27; Mc 10.9 e Rm 13.9). É grave e desastroso pecado (Pv 5.1-5).
3.
Prostituição. Em sentido geral, envolve todas as práticas sexuais pecaminosas.
Em sentido estrito, é a intimidade sexual com prostitutas e a infidelidade
conjugal. Deus a proíbe com veemência (Dt 23.17); é grave pecado (1 Co 6.16); é
insanidade, loucura, estupidez e torpeza (Pv 7.4-10; 1 Co 6.15-18).
4.
Homossexualismo. É a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Contrariando a
opinião de muitos, a Bíblia condena, pois é abominação ao Senhor (Lv 20.13;
18.22; Dt 23.17,18), perversão sexual de Sodoma — sodomia (Gn 19.5). Deus
destruiu cidades por causa disso (Dt 23.17). Não entram no Reino de Deus os que
praticam tais atos (1 Co 6.9,10).
5.
A masturbação. Há ensinadores que não a consideram pecado de forma alguma.
Outros, dizem que é totalmente errado. Outros, ainda, dizem que, se não for por
vício, mas por necessidade, torna-se moralmente justificável. De qualquer
forma, é pecado, por contrariar o plano de Deus, pois o sexo não deve ser
egoísta, mas partilhado com outra pessoa, no âmbito do casamento. A masturbação
está sempre associada a fantasias sexuais.
Os
preceitos bíblicos que dão conta da sexualidade se identificam com o que Jesus
chamou de “caminho estreito”, o qual poucos se dispõem a palmilhar. No mundo
hodierno, onde os meios de comunicação em massa aprovam, promovem, incentivam e
exaltam o erotismo, sensualidade, a prostituição e o sexo fora do casamento, de
modo irresponsável e pecaminoso é necessário que o cristão tome posição firme e
consciente. Ele deve orientar-se pelos princípios morais e éticos, para a
sexualidade, à luz da Palavra de Deus.
Um
relacionamento sexual não está confinado a apenas duas pessoas. Envolve também
Deus, Criador e Senhor de todos nós, que pelos propósitos que tinha em mente,
fez-nos criaturas sexuais. O Cristianismo não está só quando coloca implicações
religiosas no sexo. No mundo antigo, a prostituição religiosa celebrava a
fertilidade da natureza. No outro extremo, o celibato ainda é adotado como
vocação religiosa. Mais pertinente ao sexo é o rito da circuncisão no Antigo
Testamento, adotado como sinal de que a aliança de Deus estava sobre os filhos
de Abraão, de geração em geração. Os próprios órgãos genitais deviam ser uma
lembrança permanente de que a sexualidade é concedida pelo Senhor, e que somos
responsáveis perante Ele pelo uso do sexo.
A
união sexual e a reprodução fazem parte da criação e foi ordenada por Deus
desde o princípio, pela instituição do casamento. O sexo não pode ser retirado
desse contexto e tratado de forma meramente biológica ou psicológica, como
ocorre na sociedade contemporânea. Seu principal significado não deve ser
encontrado em si mesmo, no ato, na experiência ou mesmo em suas consequências
sociais. Como em qualquer coisa vista teisticamente, seu significado principal
deve ser encontrado em relação a Deus e seus propósitos” (Ética: As Decisões
Morais à Luz da Bíblia. CPAD, p.129).
fonte WWW.MAURICIOBERWALDOFICIAL.BLOGSPOT.COM
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