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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Lição BETEL as bem aventurança n.6




ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 6 - Revista Betel 



As bem-aventuranças do Reino de Deus

7 de agosto de 2016


Texto Áureo
“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos.” Mateus 5.1


Verdade Aplicada
Os pertencentes ao Reino dos céus são conhecidos pelo seu caráter, convicção e grande alegria.


Textos de Referência.
Mateus 5.3-9

3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Introdução

Bem-aventuranças são o estado permanente da perfeita satisfação e plenitude apenas alcançada pelos súditos do Reino. Isso significa que os Seus discípulos precisam aprender dEle como serem felizes desde já.

1. A descrição das bem-aventuranças.

Jesus enunciou aos Seus discípulos uma série de bem-aventuranças. Será que elas têm importância para nós hoje? Sim, elas são um modo de expressarmos um caráter que glorifique ao Pai e de nos realizarmos como súditos do Reino e discípulos de Jesus.

1.1. A primeira tríade das bem aventuranças.

Bem-aventurado no grego é “macários”, que significa “estado de felicidade profunda”, cujo sinônimo perfeito no português é beatitude. Da mesma raiz latina “beatus”, que significa “feliz”. Deus nos preparou um caminho de felicidade ligado à ética. Felizes são os humildes de espírito em relação a Deus e ao próximo e não os soberbos desse mundo. Afortunados são os que choram, não por tristeza comum, mas por sofrerem pelo Reino dos céus. Felizes são os mansos, capazes de manterem a força da paciência quando sofrem oposição e são insultados.

1.2. A segunda tríade das bem-aventuranças.

Prósperos são “os que têm fome e sede de justiça” e não os que folgam com a injustiça e a causam. O sentimento da busca pela justiça que vem dos céus deve ser tão forte como a fome, em que a pessoa sinta dor e não seja capaz de pensar facilmente noutras coisas. Os súditos do Reino devem ser cheios de misericórdia e não insensíveis à miséria alheia. Devemos demonstrar a prática da bondade em favor dos miseráveis e aflitos. “Os limpos de coração” são aqueles que cultivam internamente o temor a Deus e se santificam. Os tais terão uma visão beatífica, que é o próprio Deus!

1.3. A terceira tríade das bem-aventuranças.

Os pacificadores são aqueles que não apenas amam a paz, ou aqueles que preferem a paz do que a uma “boa demanda”, mas são aqueles que promovem pacificação de fato. São os que têm maturidade suficiente para reconciliar inimigos. Os tais tornam-se participantes da natureza divina, ou seja, filhos de Deus. A seguir, “os que sofrem perseguição por causa da justiça” são agentes de transformação de um sistema corrupto e injusto que não se renderão, seja no âmbito religioso, político ou os dois simultaneamente. Na mesma categoria estão os que sofrem perseguição por amor a Cristo. São vítimas de calúnias, perseguição e toda sorte de mentiras. A estes pertencem não só o Reino, mas também o galardão.

2. De que são as bem-aventuranças?

A felicidade é um estado pertencente aos que nasceram de novo, tornando-se assim filhos de Deus (Jo 1.12). É tanto um estado quanto um direito assegurado aos herdeiros de Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor.

2.1. Dos que pertencem ao Reino dos Céus.

Há dois aspectos em relação ao reino dos Céus referindo-se ao indivíduo: situação e tempo. Em relação à situação, é estar dentro ou fora do Reino. Para os que estão dentro pelo novo nascimento há o aspecto presente e porvir do Reino de Deus. Portanto, esse estado de felicidade pertence aos discípulos de Cristo, aos que ouvem e atendem a Sua Palavra. Ou seja, aos que estão dentro do Reino pelo novo nascimento e obediência. Qual a sua situação em relação ao Reino de Deus? Você já experimentou o novo nascimento?

2.2. Dos que cultivam as virtudes do Reino.

As virtudes arroladas pelo Senhor Jesus Cristo nas bem-aventuranças são: humildade, choro, mansidão, sede e fome de justiça, misericórdia, santificação a partir do coração e o ser perseguido por causa da justiça e por amor a Cristo. Para alguns, nem todas deveriam ser consideradas virtudes, pois o choro e a mansidão poderiam ser consideradas como fraquezas. Não devemos nos preocupar com isso, pois Jesus determinou como virtude. A mentalidade natural nunca entenderá as coisas do Espírito (1Co 2.14). Paulo também discorre sobre a maioria das bem-aventuranças, porém ele as chama de fruto do Espírito.

2.3. Dos que sofrem pela justiça e por Cristo.

A felicidade que Jesus fala não abre mão do sofrimento. Se observarmos, o sofrimento se faz presente desde a primeira bem-aventurança até a última. Vivemos num mundo que idolatra a soberba e a autossuficiência. Dessa maneira, a humildade não é bem-vinda e ainda merece desprezo, oposição velada ou até mesmo escárnio. Ser fiel a Deus é suportar essas coisas com paciência e resignação até a morte. Ninguém gostaria de sofrer ou sentir alguma dor por coisas boas, mas o mundo se afastou de tal maneira de Deus que não tem como ser diferente. Há lugares em que cristãos são presos, torturados, confiscados os seus bens, entre outros. Entretanto, eles não devem ser considerados desafortunados, mas venturosos.

3. Os porquês das bem-aventuranças.

As bem-aventuranças são seguidas de oito porquês. Isso indica uma ênfase de Jesus Cristo em mostrar a razão delas. Significando também que a fé cristã não é “um tiro no escuro” e nem há surpresas totais, posto que Jesus é absolutamente transparente e a felicidade profunda do Reino é garantida.

3.1. As promessas aos felizes.

A vida cristã é feliz por ser resultado da comunhão, da presença de Deus e da perseverança dos santos. Mas a verdade é que nem sempre isso pode ser constatado. A explicação está na ausência de alguma das coisas supracitadas, ou de todas elas, tornando essa pessoa um cristão nominal, mas de fé morta. Porém, ao nos voltarmos para as bem-aventuranças, elas estão cheias de ditosas promessas: “serão consolados”, “herdarão a terra” etc. Assim, o fiel Deus tem um constante sentimento auspicioso.

3.2. A alegria da esperança dos felizes.

A alegria do cristão não é um sentimento que este passivamente torna-se recebedor. É antes o resultado de uma escolha, de um cultivo e de obediência. Note que o Senhor Jesus diz: “Exultai e alegrai-vos, porque grande é o vosso galardão nos céus” (Mt 5.12). Paulo também fala sobre a alegria sob a mesma perspectiva (Rm 12.12; 2Co 13.11; Fp 4.4). Pela comunhão que cultivamos, já temos o fruto do Espírito denominado gozo, mas ante a expectativa de tais promessas devemos nos exultar e alegrar. Infelizmente, nem todos compreendem e obedecem esta palavra Jesus. Ao contrário, são manhosos, murmuradores e cheios de autopiedade, passando uma impressão muito negativa. Porém, haverá sempre os fiéis que exultam na esperança.

3.3. O resultado da identidade dos felizes.

As bem-aventuranças são atitudes e sentimentos que geram uma identidade de filhos de Deus. Os filhos de Deus têm uma maneira própria de pensar, de agir e de sentir que os tornam parecidos com o Pai celestial. É dessa maneira que eles são sal e luz do mundo, ou seja, toda uma vida que agrada a Deus e gera a glorificação do Seu Santo Nome. Somos desafiados a brilharmos diante dos infiéis com boas obras e dessa maneira glorificarmos ao Pai celestial. O apóstolo Pedro mais tarde também escreve sobre o assunto (1Pe 2.12). Este é um alvo que devemos perseguir.

Conclusão.
As bem-aventuranças são tanto um estado de felicidade quanto um compromisso ético daqueles que são filhos de Deus, cujo objetivo final é, através do novo pensar, ter um estilo de vida que glorifique a Deus.

Questionário.
1. O que significa bem-aventurança? 
2. O que a mentalidade natural nunca entenderá? 
3. De quem são as bem-aventuranças? 
4. Quantos são os porquês das bem-aventuranças? 

5. A alegria de Cristo em nós é resultado de quê?


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