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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Subsidio CPAD jovens ministério igreja n.4 2017


          

                      O CHAMADO PARA O MINISTÉRIO

                              Escritor Professor Mauricio Berwald

TEXTO: Hebreus 5:4 - “Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão.”
4. E nenhum homem, etc. Não é para ser notado neste verso, em parte, uma semelhança e em parte a diferença. O que torna um ofício lícito é o chamado de Deus; Para que ninguém possa corretamente e ordenadamente executá-lo sem ser feito apto para ele por Deus. Cristo e Arão tinham isto em comum, que Deus os chamou a ambos; Mas diferiram nisto, que Cristo sucedeu por um caminho novo e diferente e foi feito um sacerdote perpétuo. É, portanto, evidente que o sacerdócio de Aarão era temporário, pois era para cessar. Vemos o objeto do Apóstolo; Era defender o direito do sacerdócio de Cristo; E ele fez isso mostrando que Deus era seu autor. Mas isso não teria sido suficiente, a não ser que se tornasse evidente que um fim deveria ser posto no antigo, a fim de que uma sala pudesse ser obtida para isso. E este ponto ele prova, dirigindo a nossa atenção para os termos em que Arão foi nomeado, pois não estamos a estendê-los mais do que o decreto de Deus; E ele vai agora tornar evidente quanto tempo Deus tinha projetado esta ordem para continuar. Cristo, então, é um sacerdote legítimo, pois foi nomeado pela autoridade de Deus. O que deve ser dito de Arão e seus sucessores? Que eles tinham tanto direito como foi concedido pelo Senhor, mas não tanto como os homens de acordo com sua própria fantasia conceder-lhes.

Mas, embora isto tenha sido dito com referência ao que aqui é tratado, contudo podemos, portanto, extrair uma verdade geral - que nenhum governo deve ser estabelecido na Igreja pela vontade dos homens, mas que devemos esperar pelo comando De Deus, e também que devemos seguir uma certa regra na eleição de ministros, para que ninguém possa interferir de acordo com seu próprio humor. Ambas estas coisas devem ser claramente notadas, pois o Apóstolo não fala aqui apenas de pessoas, mas também do próprio ofício; Ele nega que o ofício que os homens nomeiam sem o mandamento de Deus é lícito e divino. Pois, como pertence a Deus somente governar sua Igreja, ele reivindica este direito como seu próprio, isto é, para prescrever o caminho e modo de administração. Por isso considero indiscutível que o sacerdócio papal é espúrio; Pois foi enquadrado na oficina dos homens. Deus em nenhum lugar comanda um sacrifício que lhe seja oferecido agora para a expiação dos pecados; Em lugar algum, ele ordena que os sacerdotes sejam nomeados para tal propósito. Enquanto então o Papa ordena seus sacerdotes com o propósito de sacrificar, o Apóstolo nega que sejam contados sacerdotes legítimos; Não podem, portanto, ser tais, exceto por algum novo privilégio que se exaltam acima de Cristo, pois ele não se atreveu a tomar sobre si esta honra, mas esperou o comando do Pai.

Isso também deve ser considerado bom quanto às pessoas, que nenhum indivíduo é de si mesmo para aproveitar esta honra sem autoridade pública. Falo agora de escritórios divinamente nomeados. Ao mesmo tempo, às vezes pode ser que um, não chamado por Deus, ainda não seja tolerado, por pouco que seja aprovado, desde que o próprio ofício seja divino e aprovado por Deus; Pois muitas vezes se arrastam pela ambição ou por alguns motivos ruins, cujo chamado não tem provas; E ainda assim eles não devem ser rejeitados imediatamente, especialmente quando isso não pode ser feito pela decisão pública da Igreja. Pois, durante duzentos anos antes da vinda de Cristo, prevaleceram as corrupções mais impiedosas com respeito ao sacerdócio, mas o direito de honra, procedente da vocação de Deus, continuou até o cargo; E os próprios homens foram tolerados, porque a liberdade da Igreja foi subvertida. Parece, portanto, que o maior defeito é o caráter do próprio ofício, isto é, quando os homens inventam aquilo que Deus nunca ordenou. Quanto menos suportáveis ​​são os sacrificadores romanos, que só falam de seus próprios títulos, para que possam ser considerados sagrados, ainda que se tenham escolhido sem qualquer autoridade de Deus.

 Verso 4 (2)

E ninguém toma esta honra para si mesmo, ... Isto é, a honra do sacerdócio: o cargo do sumo sacerdote era muito honrado; Era uma honra peculiar a Arão e seus filhos, se separar dele; Sua prestação para ele era muito grande e solene; Naquele tempo foram ungidos com óleo, e vestidos com roupas gloriosas, e oferecidos sacrifícios para eles; Eles tinham uma honrosa manutenção atribuída a eles, e um grande séquito de sacerdotes e levitas para atendê-los; Grande respeito e reverência lhes eram mostrados; mas a principal honra deles estava no trabalho que realizavam; Em representar todo o corpo do povo; Oferecendo presentes e sacrifícios para eles; Em abençoá-los; E na resolução de casos difíceis trazidos a eles; Em tudo o que eram tipos de Cristo, o sumo sacerdote. Ora, nenhum homem pode tomar sobre si este cargo honroso, ou se intrometer nele, ou obtê-lo por qualquer método injusto, ou de qualquer outro modo que por um chamado de Deus; Nem ninguém se atreveu a fazê-lo, até que, tarde, quando alguns entraram em si mesmos, e foram colocados pelos governadores romanos, e até mesmo comprou deles  assim Josué ben Gamla tornou-se um sumo sacerdote  E alguns têm pensado que o apóstolo tem algum respeito a estas práticas perversas, e tácitamente os repreende, como o que não deveria ser: pois ninguém deveria estar neste ofício,

Mas aquele que é chamado de Deus, como foi Arão; Cujo chamado foi imediatamente do Senhor, e foi inquestionável: Moisés foi ordenado a separá-lo, e seus filhos, dos filhos de Israel, e instalá-los neste escritório; Eles foram destruídos pelo fogo, ou engolidos pela terra, que contestaram seu chamado; E isso foi confirmado por um milagre, pela sua haste seca brotando, florescendo e produzindo amêndoas; eo apóstolo apresentou-se nele, porque seu chamado era tão notável e autêntico; E porque era o primeiro sumo sacerdote dos judeus, e de onde desceram os demais, que eram legítimos.

TESE:

Todo cristão capaz de pregar e disseminar o evangelho deve fazê-lo;
Pregar o evangelho é tanto um direito como um dever para todo verdadeiro cristão;
Há, porém um chamado específico para o ministério de ensinar, pastorear e liderar a igreja de Deus, e esta honra ninguém toma para si mesmo, senão quando é chamado.

INTRODUÇÃO:

As palavras usadas na Bíblia para chamada: No V.T. a palavra hebraica, arq [qara] e no N.T. a palavra grega kalew [Kaleo], tinham os seguintes significados:
Dar nome a uma coisa ou a uma pessoa (Gn 48:16; At 11:26)
O ato de convidar ou solicitar (Ex 2:7)
Nomear para algum ofício (Ex 31:2)
Criar, produzir coisas mediante o poder da palavra, ou por um ato da vontade (Rm 4:17; Ez 36:29)
Convidar alguém a assumir um dever, mediante a palavra, ou através do poder impulsionador do Espirito Santo (Is 22:12; Pv 1:24; Mt 22;14)
Convite feito aos pecadores para o estado de graça, por meio da pregação do evangelho. (Rm 8:28; II Tm 1:9)
Primeira questão sobre o ministério: Você foi realmente chamado para pregar o evangelho em tempo integral?
Os que não são chamados por Deus para o exercício do pastorado ou ministério missionário farão grande males se quiserem entrar no ministério apenas por vaidade.

I – A NATUREZA DISTINTIVA DO MINISTÉRIO DE TEMPO INTEGRAL

Todo cristão verdadeiro é chamado a pregar o evangelho (I Pe 2:9), pois todo crente é batizado no Espírito Santo e dele recebeu capacidade para testemunhar (At 1:8)
Cristo é o Senhor da Seara e da obra, ele coloca cada um em sua função especifica, dando o dom certo para cumprir cada função na sua igreja (Mt 9:38; Ef 4:11-16)
Mt 9:38 – “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”

Homens e mulheres recebem um chamado a servir no ministério em uma área específica e cada um procure ser fiel naquilo em que foi chamado.As mulheres foram proibidas expressamente de ensinarem publicamente na igreja (I Tm 2:12; I Co 14:34) à Seu ministério de ensino é com crianças e outras senhoras (Pv 31:26; Tt 3:3-5)Os homens que têm capacidade para pregar, devem pregar sempre que lhe surgir oportunidade. – Porém, este é um chamado para pregar ocasionalmente, diferente do chamado do ministro que deve viver da pregação, sendo esta a sua obra máxima, exclusiva e prioritária.
1 Co 9:14 – “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho;”Este é um estudo para aqueles que pregam e vivem do Evangelho, tendo sido chamados e separadosde todas as obras secularespara se consagrarem exclusivamente ao ministério da Palavra.
à O ministro do evangelho (Pastor ou missionário) têm o dever de dar tempo integral e exclusivo para o ministério da Palavra, para poder desempenhar bem o seu ministério, e é isso que Deus exige dele.
II Tm 2:4 “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.”
At 6:2 – “Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas.”
Por isso Deus também exige das igrejas que cumpram com o seu papel de suprir amorosa e corretamente as necessidade do ministro, aquele a quem Deus chamou para servi-los de modo exclusivo e abnegado.
I Co 9:11 – “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?”
I Tm 5:17-18 – “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário. “
São a estes homem que Deus coloca um do mais pesados encargo que existem na terra, e diz através de Pedro:
I Pe 5:2 – “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele “
Spurgeon, um dos maiores pregadores e pastores Batista, se referindo a obra do ministério disse:
“Ora, nem todos de uma igreja podem superintender ou governar; alguns têm que ser dirigidos ou governados. E cremos que o Espírito Santo designa na igreja de Deus alguns para agirem como superintendentes, e outros para se submeterem á vigilância de outros, para o seu próprio bem. Nem todos são chamados para trabalhar na palavra e na doutrina, ou para serem presbíteros, ou para exercerem o cargo de bispo. Tampouco devem todos aspirar a essas obras, uma vez que em parte nenhuma os dons necessários são prometidos a todos. Mas aqueles que como o apostolo (Paulo), crêem que receberam “este ministério” [II Co 4:1], devem dedicar-se a essa importantes ocupações. “
Sobre a insensatez de querer ser um pastor ou missionário sem ser chamado ou ter a certeza do chamado divino, Spurgeon diz:
“Homem nenhum deve intrometer-se no rebanho como pastor; deve Ter os olhos postos no Sumo Pastor, e esperar Seu sinal e Sua ordem. Antes que um assuma a posição de embaixador de Deus, deve esperar pelo chamamento do alto. Se não o fizer, mas se se lançar às pressas ao cargo sagrado, o Senhor dirá dele e de outros semelhantes: “Eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito nenhum a este povo, diz o Senhor” ( Jr.23:32)

II – O QUE O V.T. DIZ SOBRE A CHAMADA DIVINA

- Os profetas [ministros do V.T.] todos baseavam seu ministério na especifica chamada divina:
A chamada de Isaías: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós...Eis-me aqui, envia-me a mim “ (Is 6:8).A chamada de Jeremias: “Assim veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei...Então disse eu: Ah Senhor Jeová! Eis que não falar; porque sou uma criança. Mas o Senhor me disse: Não digas: eu sou uma criança; porque aonde quer que eu te enviar, irás, e tudo o quanto de mandar dirás...“ (Jr 1:4-10).A chamada de Ezequiel: “E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo... em te enviou aos filhos de Israel, ás nações rebeldes que se rebelaram contra mim, até este mesmo dia... Filho do homem dizei-lhe a minhas palavras“ (Ez 2:1-3; 3:1-4)
Os pregadores do N.T. devem está tão certos de sua vocação e chamada celestial assim como estavam os profetas do V.T.

           III – O QUE O N.T. DIZ SOBRE A CHAMADA DIVINA

Ninguém pense que a chamada dos ministros atuais são pura ilusão ou imaginação deles para a peculiar obra de ensino e direção da igreja.

NOMES DADOS AOS MINISTROS QUE REQUEREM UMA VOCAÇÃO ANTERIOR
Embaixadores em nome de Cristo – Um embaixador só passa a existir depois do chamado do governo que ele representa, e se tentar fazer isto sem o devido chamado ficará no ridículo (II Co 5:18-19).Dispenseiros dos mistérios de Cristo – Um dispenseiro é alguém que toma conta da propriedade de alguém, e se quiser tomar conta da propriedade de alguém sem a devida chamada desagradará a dono da mesma (I Co 4:1).à Por isso deve haver chamada [autorização] antes de alguém poder tornar-se legítimo bispo, “dispenseiro da casa de Deus”(Tt. 1:7)

Anjo que significa mensageiro – E como os homens poderão ser arautos de Cristo, senão por sua eleição e ordenação?

ERA REQUERIDO DO MINISTRO QUE DESSE PROVA DE QUE ERA UM CHAMADO
- Não se dizer ministro (pastor ou missionário) tem de provar isto:

Titorecebeu a exigência de só reconhecer como ministros aqueles que dessem provas de seu chamado
Tt 1:5 - “...constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível..”
A Timóteo foi exigido que não se precipitasse a reconhecer alguém como ministro sem que antes houvesse provas de sua chamada
I Tm 5:22 – “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem.”
Deus é soberano e decide o vaso que quer utilizar. à não escolhe qualquer vaso, ele mesmo descreve o tipo de vaso escolhido por ele:
II Tm 2:21 - “vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra”

O chamado de Paulo é um exemplo de como Deus escolhe os vaso que usa.
At. 9:15 - “Este é para mim uma vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios.”
A escolha é de Deus, é Ele quem determina o papel de cada um na sua obra ou Seara,
Ef 4:11 – “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,”
Ninguém determina para si mesmo se vai ou não ser um pastor à Deus é quem chama e constitui pastores dando-os a suas igrejas.
At 20:28 - “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos [pastores], para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.”
O verdadeiro ministério deve vir de deus e não da parte dos homens – Cada pastor ou missionário deve poder dizer como Paulo:
Gl 1:1 – “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos,”
Que cada pastor ou missionário possa ver a si mesmo como uma dádiva de Deus para a sua igreja:
Jr 3:15 – "Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência . ”

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IV – SINAIS QUE AJUDAM A IDENTIFICAR A CHAMADA DIVINA

à Multidões tem errado quanto a chamada para o ministério, isso pode ser observado no número de pessoas que entram para o ministério pastoral ou missionário e fracassam e também do número de igrejas que tem sofrido a ação danosas de falsos pastores ou de pastores que se enganaram quanto a chamada e trouxeram grandes prejuízos a obra de Deus. É preciso ter certeza da chamada de Deus, antes de se aventurar em tão importante e exigente obra. De fato, a bíblia a tem como a obra mais excelente, porém a que exigirá a maior responsabilidade, e que atrairá os maiores perigos.

UM DESEJO INTENSO E ABSORVENTE DE REALIZAR A OBRA.

à “Para se constatar um verdadeiro chamamento para o ministério é preciso que haja:

Uma irresistível, incomtrolável, ardente e violenta sede de contar aos outros o que Deus fez por nossas almas.
ALLEINE – Grande conquistador de almas, alguém disse dele:
“ele tinha infinita e insaciável avidez pela conversão de almas”.
c) Spurgeon disse: “Não entre no ministério se puder passar sem ele “ – “...A Palavra de Deus deve se um fogo em nossos ossos, do contrário, se nos aventurarmos ao ministério, seremos infelizes nisso, seremos incapazes de suportar as diversas formas de abnegação que lhe são próprias, e prestaremos pouco serviço àqueles aos quais ministramos”Este desejo deve ser resultado de reflexão. à Não deve ser um impulso repentino e irrefletido;Este deve ser continuo, incondicional – que resista as tentadoras ofertas de riquezas e vida fácil, as provações e mil armadilhas que o inimigo é capaz de armar.Deve ser um desejo totalmente desinteressado – Visando só a glória de Deus;Deve ser um desejo imorredouro e crescente– Deve ser de natureza tal que permaneça conosco apesar de qualquer coisa.

DEVE HAVER APTIDÃO PARA ENSINAR E CERTA MEDIDA DE OUTRAS QUALIDADES NECESSÁRIAS AO OFÍCIO PÚBLICO.

- O ministro só pode segurar-se e fortificar-se na graça (força) que lhe foi dada na sua chamada e se não tem essa chamada do alto, não tem em que segurar-se (II Tm 2:1; II Ts 1:7-8)
Ninguém deve considerar-se chamado para pregar enquanto não provar que pode falar em público
Algumas pessoas simplesmente não têm o dom de ensinar e de pregar. Pode-se se melhorar muito estudando homilética para ser um pregador ocasional, mas se tornar um pregador sem –tem o dom de ensinar e pregar é querer desafiar o bom senso.
Há várias coisas que desabilitam alguém para pregar em público: Falta de voz, gagueira, voz fina e fanhosa, medo e pavor do público, mente que não consegue racionar de modo organizado, falta de coragem para dizer a verdade, etc...
Sua personalidade deve ter algumas características indispensáveis:
Inteligência e Piedade;
Maneiras gentis e qualidade amáveis;
Coragem e firmeza;
Dons para administrar a obra;
Deve ser um conselheiro e pai
Deve ter todas as características de I Tm 3:2-7; Tt 1:6-9)
É preciso que o aspirante veja realizar-se certo número de conversões sob seus esforços
à Ou poderá concluir que cometeu um engano -

- Daí poderá retornar pelo melhor caminho que encontrar.

Como um obreiro cristão comum pode continuar trabalhando em seu ministério que esteja tendo sucesso ou não;
Como ministro não poderá Ter certeza de sua chamada enquanto não puder ver os frutos de seu trabalho não puder ver os frutos de seu trabalho.
É necessário que a sua pregação seja aceitável pelo povo de deus que segue a sã doutrina.


O Pregador Bíblico Vocacionado é :

É alguém que tem o chamado interior da parte do Espírito Santo e o chamadoou reconhecimento exterior da igreja, e que foi devidamente consagrado para proclamar o evangelho; (At 13:2-4);
Como Pastor (Administra, Edifica e Equipa o Rebanho):
Ele é constituído Bispo (administrador), Presbítero(conselheiro), Pastor (mestre) pelo Espírito Santo para pastorear a igreja de Deus. (At 20:28; I Pe 5:1-4; Ef 4:11))
Ele tem uma comissão sublime e de alta responsabilidade: Pastorear o rebanho de Deus (I Pe 5:2)
Ele é o guia do rebanho, e o guia basicamente através da pregação da Palavra (Hb 13:7)
Ele vela pelas almasorientando-as e alertando-as pela pregaçãoda Palavra (Hb 13:17)
Em tem um alvo: Uma igreja plenamente madura servindo de todo coração ao Senhor. Como pastor ele é um dom de Cristo à igreja, cuja missão é equipar (preparar) os santos para o pleno amadurecimento espiritual e para estarem plenamente capacitados (equipados) para exercerem o ministério cristão. Ele faz isto sendo um pastor-mestre, ou seja, um mestre na pregação da Palavra de Deus. (Ef 4:11-13)
Como Missionário (fundador de igrejas) e Evangelista (pregador do evangelho de tempo integral).
Ele é um enviado (não é um autônomo, que se envia a si mesmo)
Tem um campo permanente, o "mundo", ou mais especificamente, "cada criatura"
Primeiramente enviado por Cristo (Jo 20:21) - "vos envio"Em segundo lugar pelo Espírito Santo - "enviados..."(At 13:2,3)Em terceiro lugar pela igreja (At 13:2) - "separai-me ..."Tem um plano do qual não pode fugir - "Ser testemunha"- At 1:8Deve começar onde está e ir continuamente avançando a medida que Deus abre as portas.Tem um alvo: Fundar um igreja missionária que amadureça o suficiente para se tornar autônoma que cuide de si mesma e que continue por si mesma a obra missionária de implantar novas igrejas.(NOTAS PR. JOSÉ LAÉRTON  (IBR EMANUEL – 30/abril/99).


            Neemias 13.1-8. CHAMADA NO LIVRO DE NEMIAS

1 - Naquele dia, leu-se no livro de Moisés aos ouvidos do povo; e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação de Deus,
2 - porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água; antes, assalariaram contra eles a Balaão para os amaldiçoar, ainda que o nosso Deus converteu a maldição em bênção.
3 - Sucedeu, pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda mistura.
4 - Ora, antes disso, Eliasibe, sacerdote, que presidia sobre a câmara da Casa do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias;
5 - e fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se metiam as ofertas de manjares, o incenso, os utensílios e os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, e cantores, e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes.
6 - Mas, durante tudo isso, não estava eu em Jerusalém, porque, no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, vim eu ter com o rei; mas, ao cabo de alguns dias, tornei a alcançar licença do rei.
7 - E vim a Jerusalém e compreendi o mal que Eliasibe fizera para beneficiar a Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da Casa de Deus,
8 - o que muito me desagradou; de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara.


Professor, você terá a oportunidade ímpar de conscientizar seus alunos de que devemos agir com temor e tremor quando estamos tratando da obra do Senhor e da administração da sua Casa. Estamos vivendo tempos trabalhosos, onde muitos já perderam o temor e a reverência ao Todo-Poderoso. Esses acabam por macular e prejudicam o Corpo de Cristo. Enfatize o fato de que nosso serviço para Deus deve ser feito com muito amor, alegria, temor e santidade.


Palavra Chave
Ministro: [Do lat. Ministrum] servidor, servo.

Nosso caráter é trabalhado pelo Espírito Santo que nos vai tornando, dia a dia, mais útil a Deus, à sua Igreja e ao próximo (Cl 5.22). Infelizmente, há obreiros que, resistindo à voz do Espírito, agem como aqueles líderes judaicos que, apesar de haverem participado do avivamento em Jerusalém, não reverenciavam nem a Deus nem a sua casa. Haja vista o que fez o sumo sacerdote Eliasibe. Na ausência de Neemias, ele deixou-se levar por interesses familiares. E, abusando de suas prerrogativas, abriu guarida para que Tobias, o amonita, fizesse do Santo Templo a sua morada (Ne 13.5).
No trato com as coisas divinas, devemos agir com muito temor e tremor, porque Deus não se deixa escarnecer.

I. A CONTAMINAÇÃO DO MINISTÉRIO

1. O sacerdote aparentado com o ímpio. Após o grande avivamento ocorrido em Jerusalém, coisas estranhas passaram a acontecer no Santo Templo. Eliasibe, o sumo sacerdote (Ne 13.28), ignorando as demandas da lei divina, começou a agir permissivamente em relação à administração da Casa de Deus. Tudo começou quando ele aparentou-se com a família de Tobias (13.4). Portanto, se nos associarmos ao mundo, em breve estaremos descartando a ética cristã como algo de somenos importância em nossa vida. Assim, perderemos nossas propriedades de luz do mundo e sal da terra.
2. Privilégios abusivos (Ne 13.5). Eliasibe, usando sua influência de maneira profana, veio a beneficiar justamente o arqui-inimigo do povo de Deus. Alojou Tobias nas dependências do Santo Templo, onde eram guardados os dízimos, ofertas de manjares, o incenso e os utensílios do culto divino.
O que leva um homem de Deus a agir dessa forma? Muito cuidado e vigilância. Fomos constituídos por Cristo para sermos o exemplo dos santos, conforme recomenda Paulo a Timóteo: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1 Tm 4.12 — ARA). O apóstolo, nessa passagem, deixa bem claro ao jovem pastor, que o homem de Deus deve ser, em todas as coisas, incorruptível.




II. A JUSTA INDIGNAÇÃO DO HOMEM DE DEUS

1. A firmeza de um líder. Quando Neemias retornou a Jerusalém e compreendeu “o mal que Eliasibe fizera [ao povo de Deus] para beneficiar a Tobias” (13.7), reagiu àquela situação com zelo e coragem. Fazendo uso de sua autoridade, lançou “todos os móveis de Tobias fora da câmara” do Templo (Ne 13.7,8). Não fez o mesmo Jesus com os vendilhões e cambistas que haviam transformado a Casa de Deus num covil de ladrões?
2. A resposta do povo. Essa medida ousada e enérgica de Neemias fez que o povo recobrasse o ânimo e voltasse a contribuir com mais amor e liberalidade: “Então, todo o Judá trouxe os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite aos celeiros” (Ne 13.12). O povo de Deus espera que os seus líderes sejam realmente íntegros, transparentes e comprometidos com os negócios do Reino.
3. O procedimento do líder cristão. O que nos ensina Neemias? Em primeiro lugar, que amemos a Deus e sejamos zelosos por suas coisas. Agindo assim, jamais toleraremos a corrupção e a desonestidade em nosso meio, pois fomos chamados por Deus para ser a luz do mundo e o sal da terra. Que todos nos reconheçam, pois, por nossa elevada ética e pela irrepreensibilidade de nossa postura. Menos do que isso é inaceitável. À semelhança de Neemias, jamais abusemos da autoridade que nos confiou o Senhor Jesus, mas ajamos com toda sabedoria e prudência (Rm 12.8; 1 Pe 5.1-4).





III. HONESTIDADE E TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO

1. A razão da necessidade dos recursos financeiros na igreja. Do Senhor é a terra e a sua plenitude, bem como o mundo e todos os seus habitantes (Sl 24.1; At 17.25). Mas não podemos ignorar que a expansão de seu Reino demanda investimentos humanos e materiais. Ou seja: na expansão do Evangelho até aos confins da Terra, precisamos de recursos financeiros. O próprio Jesus e os apóstolos deles necessitaram. Todavia, não podemos nos esquecer que, na administração de tais recursos, temos de agir com total fidelidade e transparência (Tt 1.7).
2. A procedência dos recursos da igreja. Nossos recursos financeiros não são provenientes do Estado nem de organismos internacionais. Eles provêm dos dízimos e das ofertas dos santos. Todavia, a ética cristã não é ferida se fundações e centros sociais pertencentes à igreja, e que beneficiam toda a comunidade, receberem dotações do poder público. Isso está previsto em lei. Nesse caso, redobremos nossa vigilância e cuidado, para que nenhum escândalo venha manchar o nosso bom nome.
Apesar dos recursos extras, não deve a igreja local abster-se de usar os próprios meios na evangelização, na obra missionária e no cuidado com os mais necessitados (Tg 1.27).
3. Zelo pelos recursos da igreja. As finanças da igreja local devem ser empregadas com fidelidade, sabedoria e transparência na expansão do Reino de Deus e no socorro aos mais necessitados. Tomando o exemplo de Neemias, administremos os bens que os santos consagram a Deus com lisura e temor (Pv 1.7). Menos do que isso, repito, é inaceitável..



                              AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

             “A Correção dos Abusos nos Serviços do Templo

Outro abuso, cometido quando Neemias se ausentou de Jerusalém, está relacionado com os serviços do Templo e uma adequada manutenção dos levitas e outros funcionários. Não só havia acontecido uma utilização errada das câmaras do santuário — caso da ocupação de Tobias — como em muitas ocasiões as ofertas não haviam sido recebidas. Consequentemente, os levitas e até os cantores tinham sido obrigados a voltar ao campo e ganhar a vida na agricultura. Isso significa que, apesar das cuidadosas providências que haviam sido tomadas por Neemias há muito pouco tempo (12.44-47), os serviços do Templo haviam sido negligenciados. Os diversos deveres que eram de responsabilidade dos levitas não eram executados. Neemias discutiu esse assunto com os principais líderes da cidade. Por que se desamparou a casa de Deus? ele perguntou. Por causa de sua insistência esses abusos foram rapidamente remediados, o povo voltou a trazer seus dízimos e ofertas, homens de confiança foram colocados como responsáveis pelo tesouro do Templo, e foi feita uma adequada provisão para atender às necessidades daqueles que tomavam parte dos serviços” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. II. Josué a Ester. 1.ed. RJ: CPAD, 2006, p.534).



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